Foram anunciados os vencedores do 36º Troféu HQMIX, que reconhece a produção de histórias em quadrinhos, cartuns, charges e as artes gráficas no Brasil. Foram mais de 1.700 trabalhos inscritos. A cerimônia de premiação será realizada em 11/12, às 19h, no Teatro Raul Cortez, do Sesc 14 Bis, em São Paulo, com a apresentação de Serginho Groisman.
Os vencedores receberão o troféu Muriel, inspirado na personagem da cartunista Laerte, que foi convidada a criar a arte do prêmio. O troféu simboliza a transição de gênero tanto da criadora quanto de sua personagem. A estatueta foi produzida pelo artista Bruno Braga, fundador do Instituto Impressão 3D.
Neste ano, serão homenageados dois pioneiros dos quadrinhos com personagens LGBTQIAPN+ no Brasil: Henrique Magalhães, criador da personagem Maria, lançada há quase 50 anos e atual patrimônio cultural imaterial da Paraíba, conhecida por abordar causas libertárias e questões de gênero; e Anita Costa Prado, roteirista criadora da personagem Katita em 1995, defensora dos direitos e da igualdade de gêneros, desenhada por diversos artistas.
Confira lista completa dos vencedores de 2024 no site do prêmio.
Vera Lucia Rodrigues, da Vervi Assessoria, está estreando nas principais plataformas de streaming de música e nas redes sociais com o podcast Comunicação é tudo, que tem por objetivo abordar os desafios da assessoria de imprensa e a importância dela como formadora de especialistas e porta-vozes na imprensa. Leva consigo a experiência de 6 anos da Vervi com seu próprio canal no YouTube, com mais de 10 mil seguidores, e os 43 anos de experiência profissional.
No primeiro episódio, ela conversa com o fisioterapeuta e especialista em osteopatia Luís Zafalon, sobre o impacto da assessoria de imprensa na sua carreira. Na sequência, entrevistará Leandro Sobral, da Press Manager, e José Velloso Dias Cardoso, da Abimaq.
Ana Clara Brant, editora de Cultura e Entretenimento do portal O Tempo, lançou o documentário Casa Fraterna. O projeto conta a história da casa da rua Grão Pará, 1.092, no bairro Funcionários, em Belo Horizonte, que foi residência do casal Yolanda e Moacyr Brant e de seus filhos, netos e bisnetos durante seis décadas.
A casa também abrigou e recebeu artistas importantes da música popular brasileira, como o tio, Fernando Brant, Milton Nascimento, Ronaldo Bastos, Naná Vasconcelos e Gonzaguinha. No imóvel nasceram algumas grandes canções do Clube da Esquina, como Travessia, Diana e Paisagem da Janela.
O filme, com produção da Vellozia Filmes, teve lançamento em Diamantina e Belo Horizonte para convidados e, agora, está disponível no YouTube.
A estreia da Times Brasil | CNBC vem causando uma intensa movimentação pelas redações – em especial as paulistanas –, onde está instalada sua sede. Ao longo das últimas semanas, quando ainda se chamava CNBC Brasil, a emissora divulgou diversos detalhes e nomes para suas equipes de âncoras e comentaristas, enquanto paralelamente seguia montando o time de redação.
O Portal dos Jornalistas apurou pelo menos 20 nomes já acertados com a emissora apenas na capital paulista. Entre eles estão os editores-chefes Aline Rocha Soares (ex-Bandeirantes, Record TV, SBT e TV Cultura), Cadu Velloso (ex-Rede Globo), Nilson Braz (ex-Jovem Pan, Grupo Paranaíba e TV Vitoriosa) e Tiago Abech (ex-Canal Rural, CNN Brasil, Bandeirantes e TV Globo); o coordenador Gustavo Roque (ex-CNN Brasil, Fox Sports e Bandeirantes); os editores de texto Daniel Duran (ex-TV Globo, GloboNews, RecordTV, SBT, Band, RedeTV e TV Cultura), Leonardo Romano Coutinho Santos (Ex-Bandeirantes, Record TV e TV Globo), Natalia de Mitri (ex-BandNews TV, Jovem Pan e Record TV), Rafael Bruno (ex-Agro Estadão, Canal Rural e TV Terraviva), Raphael Florêncio (ex-CNN Brasil, ESPN e Bandeirantes), Salles Jr. (ex-SBT, TV Globo e TV TEM) e Thiago Mantovani (ex-ESPN, TV Globo e TV Gazeta); os produtores Carol Rangel (ex-CNN, WEBN TV Boston e The Emerson Channel), Marcos Pera (ex-Jovem Pan e Rádio Globo) e Mellina Braga (ex-R7 e Jovem Pan); o repórter especial e comentarista de Economia, Negócios e Finanças Rodrigo Loureiro (ex-NeoFeed, Exame, IstoÉ Dinheiro e Olhar Digital); o repórter Diego Mendes (ex-CNN Brasil e Record TV); e os redatores Giovanni Porfírio Jacomino (ex-Suno, TC Mover e Finsiders) e Maria Eduarda Gomes (ex-Focas/Estadão).
Além deles, para coordenar a integração das redações digitais de São Paulo e Brasília, foi contratada Juliana Colombo (ex-CNN Brasil, Rede Globo, Exame e Folha de S.Paulo).
Ainda em Brasília, outro nome confirmado na última semana foi o do repórter especial Eduardo Gayer, que estava desde 2018 no Estadão, onde começou como trainee, e que em 2023 foi transferido para a Capital Federal, onde ultimamente era repórter e subeditor na Coluna do Estadão.
A Cappuccino, a Capp, que integra o Coletivo Weber Shandwick, anunciou recentemente um reposicionamento estratégico e nova identidade visual da marca, de modo a refletir o compromisso com a criatividade nas quatro frentes em que atua: Criatividade Nerd (focada em pesquisas, workshops e IA), Criatividade Real (hub cultural e de creators para desenvolvimento de conteúdos mais reais e humanos), Criatividade do Bem (conectando ONGs a marcas e especialistas, para transformar causas em oportunidades de negócios) e Criatividade Futurista (laboratório de inovação tecnológica e comportamento humano).
Rodrigo Martinez
Segundo Vitor Elman, copresidente da Cappuccino e líder criativo para América Latina do Coletivo Weber Shandwick, o reposicionamento não só resgata, mas também potencializa os diferenciais que a fizeram a agência chegar até aqui: “Nossa promessa é clara: encontrar novos ângulos criativos para os desafios de negócios dos nossos clientes”.
“As oportunidades que surgem nessa nova fase nos permitem explorar novas fronteiras criativas e entregar resultados ainda mais expressivos, tanto no Brasil quanto no exterior”, complementa Rodrigo Martinez, copresidente da Cappuccino.
O jornalista gaúcho Tiago Guedes está de mudança para São Paulo, onde assume como coordenador de Jornalismo dos telejornais do Canal Rural. Ele entra na vaga que era ocupada pelo também gaúcho Leonardo Caldas Vagas, falecido precocemente em setembro, aos 40 anos.
“É com grande entusiasmo que assumo este novo desafio no Canal Rural, contribuindo para a relevância desta emissora nos assuntos que impactam o agronegócio brasileiro”, destacou o profissional, que esteve por quase 18 anos no Grupo RBS, tendo atuado nesse período em diversas sucursais, entre elas Alegrete, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Uruguaiana. Em Porto Alegre, era há um ano e meio chefe de Reportagem da RBS TV.
O Salão Havana do Renaissance Hotel em São Paulo receberá na próxima segunda-feira (25/11) pouco mais de cem convidados para a cerimônia de entrega do Prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, que homenageará os profissionais eleitos em dois turnos de votação pelos próprios jornalistas e colegas da comunicação corporativa e áreas afins.
Entre os TOP 50 (este ano 51, em decorrência de um empate), as mulheres lideram com 27 nomes, contra 24 dos homens. A renovação é a marca desta nona edição, que contará com as estreias de 14 colegas e o retorno de outros dez, que não estavam entre os eleitos em 2023. Desse grupo sairão os TOP 10 mais votados, que receberão, além dos certificados, o troféu alusivo à conquista.
Também serão homenageados os veículos TOP 3 em seis categorias (Agência de Notícia, Revista, Jornal, Site/Portal, Áudio – Programa de Rádio/Podcast, Programa de TV e Canal de Vídeo) e anunciados os mais votados em cada uma delas, que também levarão para as respectivas redações o novo troféu da premiação.
A edição deste ano do Prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças tem oferecimento de BTG e Febraban; patrocínio de APqC, CNseg, Deloitte, Grupo Nexcom e Vivo; apoio de Gerdau, Latam, Portal dos Jornalistas e Press Manager; e apoio institucional do Ibri. Mais informações com Vinicius Ribeiro (vinicius@jornalistasecia.com.br).
Zileide Silva é a vencedora da primeira edição do Prêmio Glória Maria de Jornalismo, criado em 2023 pela Câmara dos Deputados. Em uma lista de profissionais indicados pelas lideranças partidárias, ela foi escolhida por unanimidade. A entrega do prêmio foi realizada em 13/11, no plenário Ulysses Guimarães da Câmara. O objetivo do prêmio, como define a entidade, é enaltecer a profissão e o profissional que vai além das informações superficiais, revelando histórias significativas para a sociedade, com empatia, sensibilidade e responsabilidade. Concedido anualmente, ele presta homenagem à jornalista Glória Maria, que faleceu em 2 de fevereiro de 2023.
Zileide iniciou a carreira na Rádio Jornal de São Paulo. Trabalhou na Rádio Cultura Brasil, na Rede Bandeirantes, na TV Cultura e no SBT. Desde 1997 atua na TV Globo como repórter de política e economia, e como apresentadora de telejornais da emissora. De 2000 a 2003, foi correspondente em Nova York, quando participou da cobertura histórica dos ataques de 11 de setembro de 2001.
Vale lembrar que ela conquistou, em 2023, o Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira, organizado por este J&Cia, em parceria com 1 Papo Reto, Neo Mondo e Rede JP pela Diversidade da Comunicação; e que esse prêmio também conta com uma categoria que homenageia Glória Maria, o Troféu Gloria Maria, para distinguir a Personalidade Negra do Ano, neste ano entregue ao jogador Vini Jr.
Enquanto os EUA rumam para uma era em que as decisões políticas sobre clima e saúde podem deixar de ser tomadas apenas com base na ciência, e representantes de quase 200 nações estão em Baku para chegar a um acordo sobre medidas de combate às mudanças climáticas comprovadas por acadêmicos, uma nova pesquisa feita pelo Pew Research Center chama a atenção para a confiança do público nos cientistas − e em seu valor como fontes para a imprensa.
O estudo mostrou que 76% dos americanos expressam um alto ou moderado nível de confiança na atuação dos cientistas em prol do interesse público. Embora represente uma recuperação em relação à queda observada durante a pandemia, a taxa ainda está abaixo dos 87% registrados em abril de 2020.
O negacionismo e a desinformação associados à segurança das vacinas e medidas de isolamento social podem ter uma parcela de culpa na deterioração da confiança naquele momento.
De qualquer forma, ela é mais alta do que a credibilidade de líderes empresariais, autoridades religiosas, políticos eleitos e jornalistas.
A pesquisa mostra que os americanos associam os cientistas a características como inteligência (89%), foco na solução de problemas reais (65%) e honestidade (65%).
Em uma era marcada pela desinformação e pela polarização, eles podem ser um trunfo para a imprensa apresentar informações precisas e confiáveis ao público − e de quebra melhorar a percepção de credibilidade em si própria.
Os pontos fracos: habilidade de comunicação, traquejo social e “superioridade”
No entanto, os cientistas precisam fazer o “dever de casa”. O estudo do Pew revelou que são vistos como bons comunicadores por apenas 45% dos entrevistados. A comunidade científica precisa aprimorar suas habilidades de comunicação para se conectar de forma mais eficaz com a sociedade.
Os pesquisadores − com a ajuda de seus assessores de comunicação − devem também observar as fraquezas em sua imagem e trabalhar para neutralizá-las.
Cerca de metade dos americanos (49%) os considera “sem traquejo social”, enquanto 47% dos entrevistados disseram ter a impressão de que “se sentem superiores”.
Outros sentimentos negativos mencionados foram a imagem de que são frios, de mente fechada ou desatentos aos valores morais da sociedade.
Superar essas barreiras pode fortalecer o papel dos cientistas e contribuir para um debate público mais informado e produtivo.
Ainda assim, nos EUA a batalha da credibilidade na ciência não será simples com Donald Trump na presidência. A nomeação do controvertido Robert F. Kennedy Jr. para liderar a saúde é uma pequena amostra.
A pesquisa do Pew revela uma diferença partidária significativa na confiança nos cientistas, com 88% dos democratas e apenas 66% dos republicanos expressando confiar neles.
Essa disparidade reflete-se também na visão sobre o papel de pesquisadores na formulação de políticas públicas, com os democratas sendo mais favoráveis à sua participação ativa. Mas os democratas perderam a eleição.
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Analisando o processo de divulgação das duas campanhas nas eleições norte-americanas podemos entender melhor o uso dos influenciadores e transpor esses aprendizados para o mercado de informações e de rádio brasileiro. Por isso, dividimos o texto em duas partes; a primeira você acompanha a seguir.
A eleição presidencial de 2024 nos Estados Unidos trouxe à tona uma transformação significativa no consumo e na disseminação de notícias. Influenciadores digitais desempenharam papéis cruciais no cenário político, reconfigurando a maneira como informações foram veiculadas e recebidas. Republicanos e democratas integraram esses criadores de conteúdo às suas estratégias, concedendo-lhes credenciais para cobrir convenções e incentivando-os a disseminar mensagens políticas. Mais do que meros divulgadores, influenciadores realizaram entrevistas com candidatos, organizaram arrecadações de fundos e participaram de discussões sobre temas cívicos.
Influenciadores de notícias, como definidos em um estudo recente, são indivíduos com no mínimo 100 mil seguidores em plataformas como TikTok, Instagram, YouTube, Facebook e X, que publicam regularmente sobre eventos atuais e questões cívicas. Dados mostram que cerca de 21% dos norte-americanos adultos consomem regularmente informações fornecidas por esses criadores, número que sobe para 37% entre jovens de 18 a 29 anos. Esse fenômeno revela uma mudança geracional no consumo de notícias, que tradicionalmente era dominado por veículos tradicionais.
A composição demográfica desses influenciadores também chama atenção. A maioria é formada por homens (63%) e 27% identificam-se explicitamente como republicanos, conservadores ou pró-Trump, enquanto 21% são democratas, liberais ou pró-Kamala Harris. Ainda assim, mais da metade não apresenta qualquer inclinação política clara em suas postagens, o que reflete a complexidade de suas audiências. Muitos desses criadores monetizam suas atividades por meio de assinaturas, doações ou vendas de mercadorias, demonstrando como a produção de conteúdo informativo tornou-se um empreendimento economicamente viável.
(Crédito: Freepik)
Outro aspecto relevante é a presença desses influenciadores em múltiplas plataformas. O X lidera como a rede mais utilizada, abrigando 85% dos influenciadores estudados, seguido por Instagram (50%) e YouTube (44%). A diversificação é estratégica: aproximadamente dois terços dos influenciadores estão ativos em mais de um site, com 27% presentes em cinco ou mais plataformas. Essa abordagem garante maior alcance e engajamento, ampliando sua influência sobre o público.
Para o público, esses criadores de conteúdo oferecem algo único. Sete em cada dez americanos que consomem notícias de influenciadores afirmam que as informações recebidas são diferentes das encontradas em veículos tradicionais. Além disso, 65% relatam que influenciadores os ajudaram a compreender melhor eventos atuais e questões cívicas. Mesmo com essas vantagens, apenas 31% dizem sentir uma conexão pessoal com os influenciadores que seguem, o que sugere que o impacto está mais relacionado ao conteúdo do que à figura do criador.
Essa experiência norte-americana destaca o potencial dos influenciadores como um elo entre os cidadãos e a informação. Eles democratizam o acesso a notícias e introduzem perspectivas diversas, especialmente em temas polarizados, como direitos LGBTQ+ e questões internacionais. No entanto, também levantam preocupações, como a ausência de vínculos jornalísticos tradicionais em 77% desses criadores, o que pode comprometer a qualidade e a imparcialidade das informações.
O estudo sobre a atuação de influenciadores nos EUA é um marco para entender as dinâmicas contemporâneas de mídia e comunicação. Ele aponta como vozes individuais, aliadas a plataformas digitais, podem moldar debates públicos e influenciar decisões eleitorais, indicando caminhos para a evolução do jornalismo global. (Continua na próxima edição)
Álvaro Bufarah
Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.
(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.