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terça-feira, dezembro 16, 2025

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São Paulo para Crianças chega a um milhão de usuários/mês

Daniela Rocha e Priscilla Negrão, recebendo o prêmio da ONU

Criada pelas jornalistas e mães Priscilla Negrão e Daniela Rocha em 2016, a startup de conteúdo geolocalizado São Paulo para Crianças tem hoje um milhão de usuários por mês e atinge mais de dez milhões de pessoas. Com o objetivo de manter uma vida socialmente ativa com crianças pequenas, elas decidiram mapear as principais atrações para pais com filhos na cidade de São Paulo e criar uma plataforma inédita que tornasse o lazer nas grandes cidades mais acessível para quem tem crianças.

O aplicativo tem filtros e geolocalizacão para que o usuário encontre exatamente o que precisa. São parques, shows, teatros, oficinas, exposições, musicais, concertos, restaurantes e eventos esportivos ou gastronômicos que possam ser desfrutados em família, ou seja, que sejam feitos para ou recebam bem bebês, crianças e adolescentes. Todas as informações são checadas por profissionais. Em 2018, a plataforma foi premiada pela ONU como a mais inovadora em conteúdo digital, ficando entre os TOP 50 apps do mundo.

Veículos repudiam ataques frequentes de Bolsonaro à imprensa

Em editorial publicado nesta sexta-feira (28/2), o Estado de S.Paulo repudiou os ataques frequentes que o presidente Jair Bolsonaro vem direcionando à imprensa como um todo, vistos como uma afronta à democracia do País. O jornal relembrou ainda que ele, como chefe de Estado, é um poderoso influenciador político, e acaba propagando seu “ódio” à imprensa aos seus seguidores, que trilham o mesmo caminho e direcionam ataques aos jornalistas.

O Estadão afirmou que, “quando jornalistas são sistematicamente vilipendiados pelo presidente da República e por parlamentares que lhe são fiéis, como tem acontecido com frequência preocupante, já não se pode falar em simples antipatia; o que se tem é uma violência que excede, e muito, os limites estabelecidos para a convivência democrática. É agressão pura e simples, própria de ambientes incivilizados, em que os maus modos e a truculência são considerados um valor”.

O artigo relembra os recentes ataques à jornalista do Estadão Vera Magalhães, que revelou que Bolsonaro havia compartilhado um vídeo em seu WhatsApp convocando seus seguidores para uma manifestação contra o Congresso no dia 15 de março. Bolsonaro não desmentiu a informação, e seus seguidores a atacaram de diversas formas, com direito a ameaças, dados pessoais divulgados e invasão de privacidade. Segundo o Estadão, “a jornalista não foi criticada por ter dado uma informação errada; ela foi enxovalhada justamente por ter feito bem o seu trabalho”.

O jornal finaliza o editorial reiterando que “a intimidação e o constrangimento de jornalistas é passo fundamental para a degradação da democracia. (…) Afinal, se o jornalismo já é importante numa democracia sólida e estável, mais ainda o é numa democracia que está sob ataque de ‘liberticidas’”.

Em sua coluna no UOL, Jamil Chade comparou a postura de Bolsonaro para com a imprensa à que o ditador alemão Adolf Hitler tinha com a imprensa alemã durante o nazismo. Segundo o colunista, o termo “a imprensa que mente”, utilizado com frequência por Bolsonaro, era também usado por Hitler quando os jornais alemães o criticavam, justificando que a imprensa nacional “estava toda dominada por judeus. A explicação era simples: tudo aquilo não passava de uma manobra dos judeus”.

Inscrições para prêmios de jornalismo científico vão até 15/3

A União Geofísica Americana (AGU, em inglês) recebe até 15/3 inscrições para dois prêmios de jornalismo científico: o Prêmio David Perlman de Excelência em Jornalismo Científico – Notícias, que valoriza matérias relacionadas a ciência, feitas no prazo de até uma semana; e o Prêmio Walter Sullivan de Excelência em Jornalismo Científico – Reportagens, para produções mais longas, com prazos de mais de uma semana.

Para fazer a inscrição é preciso enviar o trabalho em inglês ou contendo uma tradução. É importante que ele tenha sido publicado em 2019. Se forem trabalhos inéditos, devem abordar temas cobertos pela AGU.. Os vencedores receberão aproximadamente R$ 20 mil.

Rádio Cultura FM ganha dois novos programas nesta segunda-feira (2/3)

Sergei Cobra e Teca Lima. Fotos: Bruna Frasson

Dois novos programas irão ao ar nesta segunda-feira (2/3) na Rádio Cultura FM (103,3): o Oito em Ponto e o Estação Cultura. Eles serão transmitidos de segunda a sexta-feira.

A partir das 8h, será apresentado o Oito em Ponto, jornalístico que destaca as principais notícias do dia com análises e comentários do advogado e professor Sergei Cobra. Em formato leve e com interação dos ouvintes, o matinal tem como pilares Direito, Política e Economia. O programa trará ainda entrevistas com especialistas nos assuntos mais variados, além de boa música.

Na sequência, das 9 às 12h, estreia Estação Cultura, com Teca Lima. Ao vivo, tem uma proposta mais ampla do que a de um simples guia cultural. Abordará temas como gastronomia, meio ambiente, sustentabilidade, cidadania, comportamento e diversidade, além de temas específicos da agenda cultural, como música, artes visuais, dança, teatro, cinema e literatura. O Estação Cultura conta também com colunistas e reportagens especiais.

Tarcísio Holanda (1937-2020)

Tarcísio Holanda

Por Eduardo Brito

O já experiente repórter Tarcísio Holanda recebeu uma difícil missão do diretor de Redação do Jornal do Brasil, Alberto Dines, nos tensos dias que se seguiram ao sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, no período mais sombrio da ditadura militar.  Cabia a Tarcísio comunicar ao comando das Forças Armadas que o Jornal do Brasil esperava que seu repórter Fernando Gabeira, participante da operação, não fosse assassinado na prisão. Tarcísio foi o escolhido por uma razão essencialmente profissional: vinculado à Editoria de Política, não cultivava apenas as fontes parlamentares de sempre, mas costurara informações nos poderosos meios militares. Tarcísio cumpriu a missão acionando o coronel José Lopes, assessor direto do ministro do Exército, Lyra Tavares. Preso pela Marinha, Gabeira sobreviveu, como sabemos.

Foi esse trabalho intenso, permanente, industrioso de repórter que deu nome a Tarcísio Holanda. Nos anos de chumbo isso lhe valeu informações preciosas, embora nem sempre publicáveis. Foi o primeiro jornalista a saber como foi a morte do ex-deputado Rubens Paiva, preso no DOI-Codi e torturado para que revelasse como se conseguia contrabandear perseguidos políticos para o exterior. Um dos interrogadores deu um soco na cara de Rubens Paiva. Homem fortíssimo, o deputado revidou com um soco ainda mais forte. Foi agredido e espancado, a socos e pontapés por sete ou oito torturadores. Até morrer. No mesmo dia, o ministro do Exército, Orlando Geisel, foi esperar o presidente Emílio Médici na Base Aérea de Brasília. Quando Médici desceu do jatinho da FAB, Orlando estava ao pé da escada. Disse ao presidente: tenho má notícia. Contou o ocorrido. Médici acendeu um cigarro e disse apenas: “Morte em combate, né, Orlando?”. A partir daí, sempre que se referia ao general Orlando Geisel, Tarcísio fazia um gesto de gatilho com o indicador e completava: “Ele é que liberava para executar”.

Essa informação foi obtida por Tarcísio, a duras penas, do único parlamentar que conversava com os irmãos Geisel, o truculento senador Vitorino Freire, do Maranhão. Foi assim que Tarcísio se tornou um dos mais bem-informados jornalistas do País: cultivava dia e noite suas fontes. Era comum que ligasse tarde da noite para o idoso general Cordeiro de Farias e, se atendesse imediatamente, brincava: “Acordado! Só pode estar conspirando”.

Essa foi a marca de Tarcísio desde o início da carreira, no Ceará natal. Trabalhou em vários jornais, inclusive como chefe de Reportagem da Gazeta de Notícias. Filiado ao pequeno PSB, mas próximo ao clandestino PCB, foi perseguido até receber do supervisor do seu último emprego em Fortaleza, um pequeno jornal ligado à Igreja, a informação de que não tinha mais espaço por lá. Culpou sempre dois caciques políticos locais, Armando Falcão, do PSD, e Virgílio Távora, da UDN. Isso não impediu que duas décadas depois, ambos se transformassem em fontes suas.

Seguindo uma rota comum aos jornalistas do Nordeste, o chamado ciclo da jangada, Tarcísio seguiu para o Rio. Amigos do Partidão arranjaram-lhe um emprego na Última Hora. Em pouco tempo, porém, ele já trabalhava também em outro jornal, depois em um mais, acúmulo comum nessas épocas de grande demanda e magros salários. Finalmente chegou ao Jornal do Brasil, sonho de todo jornalista na época.

Era amigo de todo jornalista do Rio e, com sua mulher Dayse, costumava abrir a casa aos sábados para uma feijoada frequentadíssima. Também teve sua primeira experiência na televisão, no Jornal de Vanguarda. Apaixonou-se pelo novo veículo. Mas tinha a percepção acentuada de que não era mais por lá que se fazia jornalismo político.

O ciclo da jangada era inevitável para todo bom jornalista e, na sua vertente política, Tarcísio seguiu para Brasília, sempre pelo Jornal do Brasil e sempre como uma referência no setor. Passou também a ser uma das principais estrelas de um programa televisivo ousado, o Abertura, que ia ao ar na Rede Tupi, aos domingos. Por aproveitar com competência o fim da censura, o programa tornou-se um marco. Tarcísio virou uma espécie de algoz de parlamentares e autoridades. Suas entrevistas com o senador e depois ministro Petrônio Portela eram atrações à parte. Infelizmente – e previsivelmente –, Abertura durou pouco.

Tarcísio deixou o Jornal do Brasil, foi para o Correio Braziliense e colaborou com outros jornais. Na TV Brasília, vinculada ao Correio Braziliense, mas integrada à Rede Manchete, criou o Telemanhã. Era conhecido como o Bom Dia Brasil da Manchete. Estive ao lado dele nos oito anos de duração do programa, frequentadíssimo por personagens de todos os matizes. Leonel Brizola exigia, quando ia a Brasília, participar do “programa do Tarcísio”. O mesmo fazia D. Helder Câmara. Quando a Rede Manchete se esgotou, Tarcísio passou a fazer um programa semelhante, de entrevistas, na TV Câmara, da Câmara dos Deputados.

No meio jornalístico era conhecido pelo ritmo alucinante de trabalho e pela atenção que dava aos colegas. Com os focas, era de uma generosidade comovente. Ajudava os mais novos no que podia. Poucos sabiam de sua cultura, Tarcísio tinha lido tudo, do Capital a Proust. Tinha os seus preferidos, como Stendhal, mas raramente mostrava esse seu lado livresco, escondido na sua eterna correria atrás da notícia.

Não trabalhou até o último dia de sua vida, mas quase. Ainda fazia suas entrevistas na TV Câmara quando teve o diagnóstico de Alzheimer. Foi preciso Dayse interferir para que enfim se aposentasse, já chegando aos 80 anos.

José Tarcísio Saboia de Holanda morreu tranquilo, dormindo, na manhã de 21 de fevereiro de 2020.

Eduardo Brito

Eduardo Brito, ex-Estadão, Jornal do Brasil, Correio Braziliense e Jornal de Brasília, manda um texto em homenagem a Tarcísio Holanda, falecido em 21/2 (veja na capa)

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Tem alguma história de redação interessante para contar? Mande para [email protected].

XP promove workshop sobre o Covid-19 para a imprensa

A XP Investimentos realiza na sexta-feira (28/2) um workshop sobre o Covid-19, popularmente conhecido como Coronavírus, com debates e discussões sobre os impactos do vírus na economia brasileira e nos mercados mundiais.

Voltado para a imprensa, o evento deve levantar também questões sobre a cobertura do Covid-19.  Estarão presentes Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, Debora Santos, analista política, Marcos Ross, economista sênior e Betina Roxo, analista de ações.

Para participar, é preciso entrar em contato pelo e-mail [email protected].

O valor de uma indústria de mídia sólida para a importância global

O Brasil ficou em 29º no ranking geral, mas deixou a desejar em mídia e comunicação

Por Luciana Gurgel, especial para o J&Cia

Luciana Gurgel

Além de fundamental para a democracia, a solidez da mídia de um país é um dos pilares que asseguram sua influência sobre outras nações, colaborando para a relevância econômica e geopolítica. Esse é o entendimento da consultoria britânica Brand Finance, que reuniu em Londres em 25/2 mais de 200 diplomatas, jornalistas e autoridades para apresentar seu Global Soft Power Index.

Soft power é um conceito cunhado em 1990 pelo cientista político americano Joseph Nye, que descreveu o processo de empregar valores culturais e sociais como arma de influência em substituição ao poderio militar ou econômico. Os Estados Unidos lideram o ranking, seguidos por Alemanha e Reino Unido, praticamente empatados. O Brasil ficou em 29º, destacado como o mais influente da América Latina.

Pesquisa global – Há vários rankings de soft power. Para elaborar o dela, a consultoria fez uma pesquisa com mais de 55 mil pessoas em 100 países, combinando a opinião do público com a de líderes políticos, empresários, jornalistas e acadêmicos. Os países foram avaliados em três métricas – familiaridade, reputação e influência – e em sete pilares complementares: comércio e negócios, governança, relações internacionais, cultura, educação e ciência, pessoas e valores, e mídia e comunicação.

Nesse quesito, a pontuação ponderou a influência externa dos meios do país, a confiabilidade da mídia, a capacidade de comunicação da nação e o interesse em acompanhar assuntos a ela relativos. Foram concedidas “medalhas” aos campeões em cada um. Os Estados Unidos levaram ouro como país com a mídia mais influente, seguidos por Alemanha e Reino Unido.

O valor de uma indústria de mídia sólida para a importância global de uma nação emerge em vários pontos do relatório. No Reino Unido, o império da BBC, que atinge 426 milhões de pessoas por semana no planeta, figura como um dos atributos que valeram a posição no ranking, ao lado da mística da Família Real.

O resultado veio a calhar para a emissora, que sofre com o risco de perder a taxa obrigatória a ela paga por todas as residências britânicas. Entre os planos do Governo já sinalizados para a BBC está justamente concentrar esforços na programação voltada para o mercado externo. Outras nações tentam emular sua história de sucesso investindo em redes globais, como Russia Today, Al Jazeera, Press TV e CGTV.

O estudo mostra como fenômenos culturais e valores sociais contribuem para o soft power. Caso da Coreia do Sul, que com uma boa ajuda do K-Pop conquistou o 14º lugar em influência global, superando nações maiores e mais ricas.

Ou da Suécia, que ficou em nono lugar, à frente de gigantes territoriais e econômicos, alavancada pela alta pontuação em respeito ao meio ambiente graças à ativista Greta Thumberg. O que uma menina de tranças fazendo greve na porta da escola pode valer a um país… E ainda ajudou outros nórdicos, igualmente bem-vistos no contexto da mudança climática.

A influência do Brasil – O Brasil foi mais bem avaliado em familiaridade e reputação do que em influência. E levou medalhas – de bronze – apenas em esportes e alegria. Nossa maior pontuação foi em “grande lugar para visitar”, com 6.8, não tão longe dos 8.2 da Austrália. Nos critérios ligados à mídia os números ficam mais distantes dos líderes.

A influência da imprensa marcou 2.6, contra 7.3 dos Estados Unidos, o que certamente tem a ver também com o idioma. E a confiança na mídia mereceu 2.0, enquanto o Canadá ficou com 4.3. De qualquer forma, vale observar que globalmente a credibilidade da mídia anda frágil, pois o mais alto índice ainda é baixo.

Um dos participantes do painel que discutiu os resultados, Peter Fisk, da IE Business School de Madrid, chamou a atenção para o papel da Inteligência Artificial no futuro da mídia e em seu potencial de criar e manipular conteúdo capaz de influenciar audiências. No entanto, ele defende que o poder não estará nas mãos de quem manipula, mas sim dos mais confiáveis.

Além dos aspectos ligados à mídia, o estudo é valioso para entender a visão do mundo sobre os países à luz de questões contemporâneas, como democracia e respeito ao meio ambiente. Ele mostra como o alinhamento a valores universalmente aceitos pode legitimar liderança global. Segundo a Brand Finance, a razão é simples: os Estados, assim como as pessoas, tendem a confiar mais nos que compartilham os mesmos ideais.

Após 10 dias internado, morre Luís Felipe Figueiredo, da Volkswagen

Luís Felipe Figueiredo

Faleceu nesta quarta-feira (26/2), aos 43 anos, o assessor de imprensa da Volkswagen Luís Felipe Figueiredo. Ele estava internado havia dez dias após sofrer um mal súbito em casa, na madrugada de sábado (15/2) para domingo (16), e bater com a cabeça no chão, causando um hematoma do lado direito do cérebro. Ele chegou a ser operado em caráter de urgência para realizar a drenagem desse hematoma, porém não resistiu aos ferimentos.

Em nota, a Volkswagen do Brasil informou: “Lamentamos profundamente informar o falecimento de nosso colega Luís Felipe Figueiredo, assessor de Imprensa da Volkswagen do Brasil, ocorrido em razão de um traumatismo craniano decorrente de queda. O velório ocorrerá a partir das 8h desta quinta-feira, 27 de fevereiro, e a cremação será realizada ao meio-dia, ambos em São Caetano do Sul. O Serviço Social da Volkswagen está prestando o auxílio necessário à família”.

Formado em Direito e Jornalismo, com pós-graduação em Gestão Automotiva, Luís Felipe começou a carreira em 2002, no site WebMotors. Passou ainda pelo Estadão até ser contratado em janeiro de 2013 pela Volkswagen.

Band anuncia novidades no jornalismo

Fernando Mitre e Rodolfo Schneider, diretores de Jornalismo da Bandeirantes, anunciaram uma série de mudanças nos telejornais da emissora. As informações são de Flávio Ricco (UOL). Entre o que já está feito, o Jornal da Band terá um novo projeto gráfico e a participação fixa de Paloma Tocci e Joana Treptow. Além disso, um novo cenário será estabelecido até abril.

Em março, o Café com Jornal mudará de nome e passará a se chamar Primeiro Jornal. Luiz Megale deixará a apresentação do programa, mas continuará na emissora. Seu substituto ainda não foi definido, mas segundo a reportagem, será um “prata da casa”. O telejornal passará por transformações, tornando-o mais ágil, com um púlpito no lugar da bancada.

O matutino Bora SP irá ao ar das 6h às 8h, seguido pelo Bora Brasil, das 8h às 9h. Entre outras novidades, a Band também negocia um novo contrato com a Somar Meteorologia.

Artigo que desobrigava o registro de jornalistas foi retirado da MP 905

Christino Aureo. Foto: Jane de Araújo/Agência Senado

O deputado Christino Aureo (PP-RJ), relator da medida provisória 905/2019, responsável pelo Programa Verde Amarelo, retirou do texto original o artigo que acabava com a exigência de registro profissional para jornalistas, publicitários, radialistas, químicos, arquivistas, guardador e lavador de veículo, entre outros.

Durante sessão da Comissão Mista na Câmara dos Deputados, Aureo relatou que, “tratando da extinção de registro profissional no Ministério do Trabalho, eu rejeitei a redação do artigo 51 da MP e acatei o conjunto de todas as emendas que estabeleciam os registros profissionais. O Ministério (Secretaria do Trabalho) permanece com todas as suas atribuições e as profissões com o mesmo padrão de registro que tinham antes da publicação da Medida Provisória, em novembro de 2019. Então, as categorias que estavam abrangidas pelo artigo 51 estão com seus registros restabelecidos no Ministério do Trabalho”.

A retirada do artigo foi vista como uma vitória para as entidades que lutaram por meses pela derrubada da desobrigação do registro profissional dos jornalistas. Para a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a vitória foi importante para a categoria, mas outras questões ainda devem ser analisadas: “O relatório, mesmo com modificações, mantém muitas medidas que precarizam as relações de trabalho. Ainda consideramos que a melhor alternativa é a MP ser derrubada”, disse Maria José Braga, presidente da Fenaj.

Com informações da Fenaj.

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