25.9 C
Nova Iorque
quarta-feira, julho 9, 2025

Buy now

Início Site Página 571

Adriana Teixeira participa de encontro sobre vinhos

Adriana Teixeira

A sommelière Adriana Teixeira, diretora da Advino Escola de Vinhos, editora do Anuário de Comunicação Corporativa da Mega Brasil e colaboradora deste Portal dos Jornalistas, participará nesta quarta-feira (4/12), em São Paulo, no Eagle Golf Point (rua Dep. João Bravo Caldeira, 273 – Planalto Paulista), do evento Mentes Exigentes (MEx), realizado pelo grupo Printer.

O tema será Vinhos do Brasil: cores e sabores. Adriana comandará uma conversa descontraída sobre vinhos, com direito a degustação gratuita.

O valor da inscrição é de R$ 100. O comprovante deve ser enviado para o Instagram @mentesexigentes. Mais informações aqui.

Jeduca abre inscrições para o Edital de Jornalismo de Educação em TCCs

Estão abertas as inscrições para o Edital de Jornalismo de Educação, iniciativa da Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca) e do Itaú Social. O projeto incentiva e premia TCCs de estudantes de Jornalismo que abordem temas relacionados a educação. 

Serão aceitos trabalhos em diferentes formatos, como livros-reportagem, documentários, podcasts, multimídia, entre outros. O primeiro colocado receberá R$ 3 mil, enquanto que o segundo e terceiro colocados receberão, respectivamente, R$ 2 mil e R$ 1 mil. Os trabalhos podem ser individuais ou em grupo. Estudantes que concluíram o curso em 2018 ou 2017 também podem se inscrever.

Os critérios de avaliação serão a originalidade do tema, a relevância e a qualidade do trabalho. As inscrições vão até 15/12 e o resultado será anunciado em março de 2020. Inscreva-se aqui.

TV Cultura negocia locação de estúdios e dependências para 2020

A Fundação Padre Anchieta anunciou em 28/11 que em 2020 a TV Cultura alugará seus estúdios e outras dependências em São Paulo para artistas, produtoras e empresas.

Em comunicado à imprensa, a emissora disponibilizou contatos aos interessados: o telefone 11-2182-3100 e o e-mail locacao@tvcultura.com.br.

Revista Exame vai a leilão na quinta-feira (5/12)

Exame

A editora Abril colocará a revista Exame em leilão nesta quinta-feira (5/12). A ação faz parte do Plano de Recuperação judicial da empresa, aprovado em agosto deste ano.

Segundo o Meio&Mensagem, a ideia é usar o valor que for arrecadado para ajudar a quitar a dívida de aproximadamente R$ 1,7 bilhão da editora. Alguns imóveis, como a sede da empresa na Marginal Tietê, em São Paulo, também serão vendidos.

O lance mínimo pela Exame é de R$ 72,37 milhões. Existe a possibilidade de o BTG Pactual, que assumiu a dívida ao adquirir os ativos da Abril, comprar o título e transformá-lo em uma plataforma de conteúdo financeiro.

Morre Ronald Capita, símbolo de inclusão no jornalismo

Ronald Capita

O jornalista esportivo Ronald Santos Trindade, o Ronald Capita, morreu na em 29/11, aos 20 anos, vítima de pneumonia e infecção urinária. Ele estava internado desde 27/10.

Ronald foi um símbolo de inclusão no jornalismo. Criou campanhas de inclusão e acessibilidade em estádios e no universo do futebol como um todo. Em 2015 escreveu um texto sobre o assunto: “Faço este questionamento por passar na pele quando vou aos estádios de futebol. Não só no Ninho do Corvo, mas também em Pacaembu e Nicolau Alayon. Sou deficiente físico, como podem ver necessito de cadeiras de rodas. A deficiência impede que eu possa fazer muitas das coisas que gosto – inclusive já perdi o prazer de ir aos estádios, como tinha antes −, mas não me impede de escrever e, acima de tudo, questionar. Afinal, acessibilidade nos estádios de futebol, por que não ter?”. Ronald possuía a síndrome de Marfam, doença rara que afeta os sistemas esquelético e cardiovascular, além de olhos e pele. A doença também provoca escoliose.

Ele criou o blog Futebol na Rede e o site Esporte na web. Também era colaborador no Torcedores.com.br. Seu último projeto foi o Eficientes, criado em 2018, que busca incentivar e encorajar pessoas com necessidades especiais.

Era muito querido por jogadores. Diversas homenagens em memória dele foram feitas nas redes sociais. Times de futebol e jornalistas esportivos também prestaram suas homenagens.

Com lotação máxima, Jatobá PR será entregue na segunda-feira (2/12)

Logo Prêmio Jatobá

O Gecom anunciará na cerimônia a primeira parceria internacional da premiação

Logo Prêmio Jatobá

Com os 250 lugares já praticamente vendidos (30 a mais do que o inicialmente previsto), a cerimônia de premiação da edição 2019 do Jatobá PR terá casa cheia. Os poucos ainda disponíveis devem esgotar-se nesta quinta-feira (28/11). O encontro será na próxima segunda-feira (2/12), no Salão América do Renaissance Hotel, em jantar com início marcado para as 19h, reunindo agências, clientes e outros convidados.

São 34 as agências finalistas (20 butiques e 14 grandes), 89 os cases que figuram nas shortlists (48 de butiques e 41 de grandes) e 15 as categorias em disputa, que se quadruplicam com as premiações de grandes, butiques e respectivos clientes. Três categorias especiais também estão em disputa: Destaque, Case do Ano e Agência do Ano, sempre distinguindo butiques e grandes de forma igual e complementar.

Durante a premiação, os organizadores anunciarão a primeira parceria internacional do Jatobá PR, com a Federação Internacional das Companhias de Monitoramento da Mídia (Fibepe), e a inclusão de todos os cases da edição 2019 no Banco de Cases, elevando a quase 500 os ali já catalogados e disponíveis para consulta.

Mais informações na Mega Brasil (11-5576-5600), com Dalila Ferreira.

Alguns segundos com Henry Sobel

Henry Sobel

Por Luiz Anversa (anversa86@gmail.com)

Minha única relação com o rabino Henry Sobel durou alguns segundos. Isso foi lá em 2012.

Estava subindo a rua Rego Freitas, do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, para ir ao lançamento do livro de Audálio Dantas sobre a vida de Vladimir HerzogAs duas guerras de Vlado Herzog (Editora Civilização Brasileira), obra que ganhou o Jabuti de Não-Ficção de 2013. O evento aconteceria no auditório do sindicato, que leva o nome do jornalista torturado e morto pela ditadura militar.

Chegando perto do prédio vi Sobel, todo atrapalhado, saindo de um táxi. Daquelas cenas das comédias antigas, gostosas de rever.

Estava fechando a porta do elevador quando ouço uma voz com muito sotaque norte-americano: “Segure a porte, por favor”.

Nesses poucos segundos do térreo até o andar do sindicato, falei apenas uma coisa para o rabino: “Muito obrigado por nos ajudar na época da ditadura”.

Ele ficou com as bochechas ainda mais vermelhas e respondeu: “Não foi nada”.

Já na fila para pegar meu autógrafo com Audálio, troquei algumas palavras com o autor da noite (já o conhecia dos meus tempos de Jornalistas&Cia, de Eduardo Ribeiro e seu grande editor-executivo Wilson Baroncelli) e contente por estar naquele lugar, com aquele personagem que ajudou a mudar a história do Brasil para melhor.

Estava deixando o auditório quando vi Henry Sobel no meio do espaço sem conversar com ninguém. “É agora”, pensei. Me aproximei dele e pedi um autógrafo. Ele ficou meio sem graça, dizendo que o livro era do Audálio. Respondi o que o próprio jornalista me disse quando assinava uma página do livro: “Sem o rabino Henry Sobel esse livro não teria existido”.

Depois da minha explicação, Sobel decidiu autografar. “Em nome de quem?”, perguntou. “Luiz”, respondi. Ele virou e olhou para mim: “Ah, sim, o Luiz do elevador”. Na dedicatória, algo simples, mas marcante: “Luiz, Shalom e Paz. Rabino Henry Sobel”.

Diversos líderes e personalidades, como os ex-presidentes FHC, Lula e Dilma, o governador João Doria, o prefeito Bruno Covas, o apresentador Luciano Huck, entre outros, se manifestaram sobre a morte de um defensor histórico dos Direitos Humanos.

Até o fechamento deste texto, o presidente Jair Bolsonaro não havia feito qualquer comentário. É aquele silêncio que explica tudo.

Luiz Anversa

É de Luiz Anversa (anversa86@gmail.com) o texto desta semana, a propósito da morte do rabino Henry Sobel, que teve papel de destaque nos episódios que se sucederam ao assassinato de Vladimir Herzog, em outubro de 1975. Luiz foi redator deste J&Cia e do portal da RedeTV e hoje integra a equipe de esportes do Yahoo. O artigo foi publicado originalmente no blog Planeta Política, que ele criou há mais de uma década.

-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-

Tem alguma história de redação interessante para contar? Mande para baroncelli@jornalistasecia.com.br e contribua para elevar o nosso estoque de memórias

Novo infantil de Miriam Leitão brinca com o tempo

Em seus livros infantis, Miriam Leitão já tratou de temas como ecologia, educação, adoção e racismo. Agora, em As aventuras do tempo, que sai pela Rocco, ela brinca com o tempo. Em entrevista à Folha de S.Paulo, disse que a ideia surgiu quando a neta da irmã falou que nunca tinha visto a avó criança: “Achei aquela frase tão maravilhosa que comecei a escrever o livro”.

Além de abordar o tempo em diferentes situações, ela insere na história questões atuais, como a luta dos índios krenak por suas terras às margens do rio Doce. “Quis falar disso no livro, mas sem entrar na má notícia”, disse à Folha. “Procuro sempre levar uma mensagem de maneira divertida para a criança. Não quero que lembre uma lição da escola”.

Cura de gagueira de Joelmir Beting é um dos milagres atribuídos ao agora beato Donizetti

A cidade de Tambaú, no interior de São Paulo, promoveu em 23/11 a cerimônia de beatificação do Padre Donizetti. O título foi concedido pelo Vaticano após reconhecimento de um milagre atribuído ao padre, que teria curado a doença de um menino que tinha pé torto.

Esse, porém, não foi o único feito atribuído ao célebre padre, falecido em 1961. Um dos que se disseram agraciados com um milagre do agora beato Donizetti foi Joelmir Beting, um dos precursores do jornalismo de Economia no País, falecido em 2012, aos 75 anos. Natural de Tambaú, Beting sofreu boa parte de sua infância de uma gagueira, causada após um quase afogamento no rio Pardo. O problema foi curado imediatamente após um encontro com o padre, que, além de abençoar o jovem Joelmir, também previu que ele seria famoso.

+Admirados: em tarde de gala, a alegria do reconhecimento

A imprensa de economia, negócios e finanças viveu, na tarde de 25 de novembro, um momento de gala. Reunidos num almoço no Hotel Renaissence, em São Paulo, sob a batuta de Jornalistas&Cia e deste Portal dos Jornalistas, os +Admirados da imprensa especializada combinaram a alegria do reconhecimento com o calor dos aplausos, harmonizado sob uma grande dose de emoção.

A premiação, conduzida por Fátima Turci, mesclou profissionais e fontes de informação, experiência e juventude, celebração e reflexão, emoção e razão. Tudo tendo como pano de fundo a valorização do jornalismo de qualidade e a defesa da democracia e das liberdades de imprensa e de expressão, como bem expressou Eduardo Ribeiro, diretor de Jornalistas&Cia e deste Portal dos Jornalistas, em sua fala: “O Brasil e a sociedade brasileira precisam muito, e cada vez mais, de uma imprensa livre, democrática e vigorosa. Precisam muito, e cada vez mais, de cada um de vocês”.

A cerimônia destacou, inicialmente, em ordem alfabética, os 44 profissionais que figuraram entre os TOP 50 (este ano 54, em função de empates na votação); na sequência, os veículos campeões nas categorias Agência de Notícias (Agência Estado), Site/Blog (Valor Online), Programa de Rádio (Jornal da CBN), Programa de TV (Jornal das Dez, da GloboNews), Revista (Exame) e Jornal (Valor Econômico). O final foi reservado para os TOP 10.

Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, profissionais multimídia que atuam nos veículos do Grupo Globo, pontearam novamente os dois turnos de votação. Mas, ao contrário das edições de 2016, 2017 e 2018, quando deu Miriam na cabeça e Sardenberg em segundo lugar, este ano ambos foram classificados como campeões da premiação. Eduardo Ribeiro explica que isso se deveu ao empate técnico ocorrido na pontuação entre eles, decisão corroborada pelas equipes de Jornalistas&Cia e da Maxpress, parceira na premiação. O pódio da premiação foi completado, na terceira posição, por Luís Nassif, da Agência Dinheiro Vivo e do Jornal GGN, que não pôde participar da cerimônia. Os outros seis TOP 10 foram: 4º lugar – Vicente Nunes, do Correio Braziliense; 5º – Ricardo Amorim, do Manhattan Connection e da IstoÉ; 6º – Adalberto Piotto, da EBC/TV Brasil; 7º – Celso Ming, O Estado de S. Paulo; 8º – Cleide Silva, O Estado de S. Paulo; 9º – Thais Herédia, Rádio Bandeirantes; e 10º – Denise Campos de Toledo (Rádio Jovem Pan/TV Gazeta).

Em depoimento emocionante, Sardenberg lembrou da esposa Cybelle, falecida há pouco tempo. Disse inclusive que um dos motivos que o levaram a comparecer à cerimônia, apesar do luto, foi o fato de que ela adorava a homenagem; só não participou em 2018, quando ambos estavam no exterior. Sardenberg confessou até ter pensado em deixar o jornalismo após a morte dela, mas desistiu da ideia por saber que não suportaria a inatividade. E revelou: decidiu renovar todos os contratos de participação nos programas em que atua nas emissoras do Grupo Globo, incluindo, claro, a CBN.

Miriam Leitão, ao lado de Carlos Alberto Sardenberg, assinalou: “Escuto sempre, e vocês devem ouvir também, que a economia está melhorando, mas o social e o ambiental vão mal. Eu simplesmente não acredito que possa haver essa divisão. E quero dizer a vocês aproveitando essa premiação para jornalistas de economia: não acredito que a economia possa avançar se está sendo destruída a Floresta Amazônica, se está sendo apagada a agenda do combate ao racismo, se está sendo dito às mulheres que elas precisam ser submissas. Não acredito em economia melhor se estão sendo ameaçadas as liberdades democráticas e a liberdade de expressão. Economia sem inclusão não constrói uma nação justa. Eu vi o milagre econômico no começo da minha vida profissional e sei o preço que nós tivemos que pagar”.

Prestando homenagem ao primeiro time do Jornalismo Econômico do País, estavam presentes nomes badalados como os ex-ministros Henrique Meirelles (atual secretário da Fazenda do Governo de São Paulo) e Maílson da Nóbrega; o economista Antonio Corrêa de Lacerda e CEOs, dirigentes de instituições empresariais e uma plêiade de executivos de comunicação de algumas das mais importantes organizações brasileiras. E também filhos, irmãos, esposos e pais de muitos dos homenageados, o que deu à premiação um quê de confraternização e amizade.

Do BTG Pactual, veio o sócio-diretor Oswaldo Assis; da Deloitte, o CEO Altair Rossato; da Vivo, o VP de Relações Institucionais Renato Gasparetto Jr.; da Captalys, a CEO Margot Greenman; da Gerdau, o gerente de Comunicação Pedro Torres; da GOL, o diretor de Finanças Mário Liao; do Ibri, o presidente Guilherme Setubal; da Abrasca, o presidente Alfried Plöger; da Trevisan Escola de Negócios, o CEO VanDyck Silveira; e do Codim, o diretor Hélio Garcia.

pt_BRPortuguese