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segunda-feira, dezembro 29, 2025

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Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros abre inscrições

O 5º Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros 2020 terá este ano uma categoria especial sobre Formação e qualificação profissional, criada especialmente para estimular reportagens cujo foco central seja a qualificação, a capacitação e o treinamento dos profissionais do setor de seguros, previdência e capitalização. As outras categorias já são conhecidas: Mídia impressa, Audiovisual (incluindo rádio e TV), Webjornalismo e Imprensa especializada do mercado de seguros.

As inscrições estão abertas desde esta quarta-feira (1º/7) e podem ser feitas até 16 de novembro. O certame é uma realização conjunta da Escola de Negócios e Segurose da Federação Nacional dos Corretores de Seguros, com apoio institucional da CNseg.

Cada categoria terá cinco finalistas, e serão premiados os três melhores trabalhos, assim distribuídos: R$ 15 mil para o primeiro colocado, R$ 6 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro. Este ano, em virtude da pandemia de Covid-19, o concurso passou por ajustes. A cerimônia de premiação deve ocorrer entre dezembro e fevereiro. Até novembro, a organização vai anunciar se a solenidade de premiação será presencial ou via web.

As inscrições e o regulamento completo estão disponíveis nos sites da Fenacor e da ENS.

Facebook anuncia projetos que receberão apoio financeiro para cobrir a pandemia na América Latina

O Facebook e o Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ, em inglês) anunciaram os veículos selecionados para o Programa de Apoio Covid-19 a Veículos de Notícias na América Latina. Cerca de US$ 2 milhões serão destinados a 44 projetos de veículos de 12 países da região, para ajudar e fortalecer a cobertura da pandemia, combater a desinformação e investir em tecnologias úteis.

Os fundos variam entre US$ 10 mil e US$ 40 mil. Além disso, 18 dos veículos selecionados participarão do Acelerador de Receitas de Leitores, um treinamento de dez semanas, liderado por Tim Griggs, ex-executivo do The New York Times, que os ajudará a explorar novos modelos de negócios e aumentar as receitas vindas diretamente de seus leitores.

Os veículos brasileiros selecionados foram Agência Pública, Alma Preta, O Povo, Folha de S.Paulo, Gazeta do Povo, Metro Jornal, NSC Total, Nexo Jornal, Nós, mulheres da periferia, Rede Gazeta, O Estado de S.Paulo, Estado de Minas, Jornal do Commercio e UOL.

Confira a lista completa dos 44 projetos (em ordem alfabética):

Agência Pública – Brasil

Alma Preta – Brasil

Debate – México

Diario El Litoral – El Litoral Santa Fe – Argentina

Diario Trome (Empresa Editora El Comercio S.A.) – Peru

EL Tiempo Casa Editorial – Colômbia

El Espectador – Colômbia

El País S.A. – Uruguai

El Surtidor – Paraguai

El Universal Compañia Periodistica Nacional, S.A. de C.V. – México

Empresa Jornalística O Povo S/A – Brasil

Folha de S.Paulo – Brasil

Fundación El Churo – Wambra Medio Digital Comunitario – Equador

Gazeta do Povo – Brasil

Homosensual – México

La Gaceta – Argentina

La Nación, Costa Rica – Costa Rica

La Opinión – Colômbia

La República – Peru

La Tercera – Chile

La Verdad, Periodismo de Investigación SC – México

La Voz del Interior S.A – Argentina

Meganotícias – Chile

Metro Jornal S.A. – Brasil

NSC Total – Brasil

Nexo Jornal – Brasil

Nós, mulheres da periferia (We, women from outskirts) – Brasil

Pagina Siete, The Independent National Journal – Bolívia

Plumas Atómicas – México

Posta – Argentina

Prensa Libre – Guatemala

Página 12 – Argentina

Red/Acción – Argentina

Rede Gazeta – Brasil

Revista Cítrica-Cooperativa de Trabajo Ex Trabajadores de Crítica Ltda – Argentina

Revista Muy Waso – Bolívia

S.A. La Nacion – Argentina

S.A. O Estado de S. Paulo – Brasil

S/A Estado de Minas – Brasil

TV e Rádio Jornal do Commercio Ltda – Brasil

Telefe Bahía Blanca – Argentina

UOL – Brasil

Unión Editorialista S.A. de C.V. (El Informador) – México

Vía País – Argentina

Lab 99 e Folha de S.Paulo promovem oficina sobre mobilidade urbana

A Lab 99 lançou em 29/6, em parceria com a Folha de S.Paulo, o Lab 99 + Folha de Jornalismo, oficina com o tema A cidade é uma só: estratégia para superar as desigualdades urbanas. Ela oferece diversas aulas sobre mobilidade urbana e cidade, além de técnicas jornalísticas, língua portuguesa e produção de TV para canais digitais com editores, repórteres e colunistas da Folha.

São 30 vagas para jornalistas recém-formados (a partir de dezembro de 2018) e estudantes que estejam no último ano do curso de Jornalismo. Além das aulas, os selecionados terão acesso exclusivo ao Manual de Jornalismo de Mobilidade Urbana Folha de S. Paulo/99, que será lançado no segundo semestre.

Após o curso, os participantes produzirão conteúdos exclusivos, sob supervisão de profissionais da Folha. Os três melhores conteúdos serão premiados na categoria Jovens Jornalistas do Prêmio 99 de Jornalismo 2020. O primeiro colocado receberá R$ 5 mil, e o segundo e terceiro colocados, respectivamente, R$ 3 mil e R$ 2 mil. O material produzido será publicado em uma série especial na Folha.

Para fazer a inscrição, é preciso preencher um formulário e realizar uma prova online. As inscrições vão até 19 de julho.

Google apresenta novas ferramentas para publicações

O Google apresentou três novas ferramentas gratuitas para publicações, com foco em simplificar e entender melhor os dados de acesso e melhorar as estratégias digitais.

São elas a News Tagging Guide (NTG), que identifica as métricas de engajamento importantes para o crescimento do público e da receita, simplificando a implementação técnica; a News Consumer Insights 2.0 (NCI), que identifica oportunidades de otimização para aumentar a lucratividade e construir relacionamentos mais profundos com leitores, através de acesso a informações personalizadas e do Google Analytics; e a Realtime Content Insights 2.0 (RCI), que identifica em tempo real quais artigos e vídeos são os mais populares entre os leitores e quais tópicos mais amplos estão em alta na região.

Confira (em inglês)!

Pela culatra: Justiça derruba censura prévia e reportagem da RBS TV ganha destaque no Fantástico

Liminar impediu por 11 dias as divulgações do nome e imagem da comerciante gaúcha Ana Paula Brocco

Após 11 dias de censura prévia, a desembargadora Maria Isabel de Azevedo Souza, da 19ª Câmara Cível do TJ do Rio Grande do Sul, derrubou em 26/6 a liminar que impedia a exibição de uma reportagem de Giovani Grizotti, para a RBS TV, sobre pessoas que receberam irregularmente o auxílio emergencial do Governo. A magistrada reconsiderou sua decisão inicial, que mantinha a censura imposta pelo juiz Daniel da Silva Luz, da comarca de Espumoso, no noroeste do Estado.

A liminar impedia que o nome e a imagem da comerciante Ana Paula Pagnussatti Brocco, também de Espumoso, fossem divulgados, sob pena de multa de R$ 50 mil. A reportagem mostrava que Ana Paula havia sacado o benefício de R$ 600,00, mesmo esbanjando em suas redes sociais inúmeras fotos de viagens internacionais, em hotéis de luxo, além de estar com casamento marcado para o fim do ano, no Caribe.

Com a derrubada da liminar, o material foi exibido em 28/6 pelo Fantástico, da TV Globo, em uma reportagem especial com mais de 12 minutos de duração, e que mostra que mais de 620 mil pessoas receberam o auxílio emergencial sem terem direito, segundo o TCU. Além de Grizotti, assina a reportagem Mahomed Saigg.

Marcelo Rech

“Vimos com tristeza e preocupação ter sido concedida uma liminar na Justiça estabelecendo a censura prévia, que é claramente vedada pela Constituição e imaginávamos sepultada”, disse Marcelo Rech, vice-presidente Editorial e Institucional do Grupo RBS, em entrevista ao Coletiva.net. “Apesar de trabalho intenso das áreas jurídicas para liberar a reportagem, por 11 dias o público foi proibido de tomar conhecimento de um conteúdo de alto interesse público. Felizmente, como não podia deixar de ser, a censura acabou sendo derrubada na própria Justiça”.

Prêmio CICV de Cobertura Humanitária tem categoria especial e espaço para reportagens sobre o coronavírus

Crédito: Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV)

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) realiza a quarta edição do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária, que visa a valorizar e incentivar a produção de reportagens e trabalhos jornalísticos sobre temas humanitários. Além da tradicional categoria CICV de Reportagens e Documentários, a edição deste ano traz como novidade a categoria ACNUR 70 anos, para trabalhos sobre refugiados e apátridas atendidos pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), que em 2020 completa 70 anos de existência.

O prêmio também aceitará trabalhos sobre o impacto da Covid-19, que devem ter como foco o Brasil; nos demais temas, o foco é internacional. As inscrições começam nesta quarta-feira (1º/7) e vão até 1º de setembro. Os vencedores das duas categorias, que serão anunciados em novembro, ganharão uma viagem no primeiro trimestre de 2021 com despesas pagas e agenda organizada para cobrir uma realidade humanitária onde o CICV ou o ACNUR tenha atuação. Caso não haja condições sanitárias para realizar a viagem, o prêmio será revertido em dinheiro. O segundo e o terceiro lugares da categoria principal receberão prêmios em dinheiro.

Pare ler o regulamento completo, acesse o site do prêmio.

Repórteres sem Fronteiras anuncia programa de apoio a mídias independentes brasileiras

A OnG Repórteres sem Fronteiras, por meio do Programa de Apoio ao Jornalismo (PAJor), anunciou que apoiará durante três anos uma rede de oito veículos independentes de comunicação brasileiros. O projeto reúne organizações de quatro estados: Amazônia Real e Rede Wayuri (Amazonas), Ação Comunitária Caranguejo Uçá e Marco Zero Conteúdo (Pernambuco), Data_labe e Fala Roça (Rio de Janeiro), e Alma Preta e Nós, mulheres da periferia (São Paulo).

Segundo a entidade, os veículos selecionados vêm exercendo papel decisivo na mobilização em torno da defesa dos direitos humanos e na divulgação da cultura periférica, representando a garantia do direito à informação para camadas da população que estão à margem dos processos de comunicação hegemônicos. Entretanto, esse trabalho, de acordo com a RSF, vem trazendo como contrapartida um clima de insegurança para os jornalistas, uma vez que a polarização do debate político no País tornou seus comunicadores alvo recorrente de ameaças, assédio digital e agressões físicas.

“Na última década, mais de 40 jornalistas foram assassinados no Brasil”, ressalta Emmanuel Colombié, diretor do escritório para a América Latina da RSF. “O que vemos hoje é um ambiente cada vez mais hostil à prática do jornalismo. Comunicadores são frequentemente ameaçados e assediados por estarem realizando seu trabalho, afetados diretamente por um discurso oficial por parte do governo que estigmatiza a profissão”.

Para combater essa situação, o PAJor seguirá uma lógica de colaboração e apoiará os veículos na elaboração de protocolos de segurança digital e física. Também serão promovidas oficinas sobre desenvolvimento institucional e sustentabilidade financeira, voltadas para o fortalecimento de cada mídia enquanto organização. O debate sobre liberdade de expressão será transversal aos três anos de projeto, com a realização de rodas de conversas e conferências sobre o tema. O programa prevê ainda intercâmbios entre os grupos participantes e a produção de reportagens em parceria.

O Programa de Apoio ao Jornalismo faz parte da iniciativa internacional Defending Voices, desenvolvida em parceria com a Repórteres sem Fronteiras Alemanha e financiada pelo Ministério da Cooperação e Desenvolvimento alemão. A iniciativa também inclui um braço de atuação no México, organizado pela ONG Propuesta Cívica. Brasil e México, a propósito, são dois dos países mais perigosos para se praticar jornalismo no continente americano. O México ocupa a 143ª posição, enquanto o Brasil está em 107ª entre os 180 países listados no Índice Mundial de Liberdade de Imprensa publicado em 2020 pela RSF.

Conheça os projetos apoiados pelo PAJor:

  • Ação Comunitária Caranguejo Uçá: Desde 2002, a organização atua na Ilha de Deus, comunidade da grande Recife, reivindicando direitos básicos como acesso a educação e serviços de saúde. Comunica suas demandas por meio de uma rádio comunitária, de um telejornal exibido via internet e emissora pública, e ainda promove ações culturais ligadas a cinema, teatro e música.
  • Alma Preta: Agência especializada na temática racial no Brasil. Fundada em 2015, produz reportagens, colunas, análises, audiovisuais e ilustrações, e ainda divulga eventos da comunidade afro-brasileira. Tem como objetivo construir um formato de gestão de processos, pessoas e recursos por meio de um jornalismo que evidencie as desigualdades de raça.
  • Amazônia Real: Agência voltada à democratização e ao acesso à comunicação na Amazônia, a partir da valorização de grupos sociais que estão na invisibilidade ou de temas poucos explorados na mídia nacional. Desde 2013, produz reportagens, artigos, infográficos, fotografias e vídeos/documentários sobre temas como proteção ambiental; mudanças climáticas; povos indígenas e tradicionais; conflitos agrários; política; economia; migrações; e defesa dos direitos humanos, das crianças, dos adolescentes e das mulheres.
  • Data_labe: Laboratório que trabalha paralelamente com jornalismo; formação; monitoramento e geração cidadã de dados. Nasceu em 2015 na favela da Maré e desenvolve reportagens, consultorias, relatórios analíticos, oficinas e eventos que levam em conta as potências e complexidades dos territórios populares e de seus moradores.
  • Fala Roça: Jornal feito por e para moradores da Rocinha, favela carioca considerada a maior do Brasil. Criada em 2013, a publicação trabalha questões de identidade, representatividade, cultura e direitos humanos através da comunicação. Ampliou sua produção com narrativas em vídeo, sempre buscando combater visões estereotipadas do território.
  • Marco Zero Conteúdo: Organização de Recife, fundada em 2015, que aposta na produção de conteúdo que dê destaque a temas de interesse público invisibilizados pela grande mídia. Aborda questões relacionadas a direitos humanos, democracia, identidade, gênero e direito à cidade. Suas pautas contemplam ainda grupos de territórios periféricos, ao falar sobre a perda de direitos, a violência praticada por agentes públicos e ao acompanhar demandas como o direito à moradia e à livre manifestação.
  • Nós, mulheres da periferia: Coletivo jornalístico formado por mulheres da periferia de São Paulo. Lançou-se como portal de notícias em 2014 e hoje atua nas mais diferentes plataformas de comunicação. Sua meta é construir narrativas mais humanas e contextualizadas, dialogando com a tríplice gênero, raça e classe social, tendo a periferia como território e suas moradoras como protagonistas.
  • Rede Wayuri: Iniciativa que surgiu em 2017 a partir da necessidade de melhorar a comunicação e a circulação de notícias na região do Rio Negro. Mensalmente, a rede publica boletins de áudio feitos com a participação de comunicadores dos diversos territórios indígenas que fazem parte da região. Os boletins são, por muitas vezes, gravados nas línguas originais dos comunicadores e traduzidos para o português.

UOL e TV Cultura formam parceria de conteúdo

O UOL e a TV Cultura anunciaram nesta segunda-feira (29/6) uma parceria de conteúdo, pela qual todos os trabalhos, reportagens, debates e informações em geral publicadas na emissora serão disponibilizados no UOL.

Em comunicado, a TV Cultura destacou crescimento de 239% em suas plataformas digitais em comparação a 2019. José Roberto Maluf, presidente da Fundação Padre Anchieta, controladora da TV Cultura, disse que “a nova parceria fortalecerá ainda mais essas duas importantes marcas, consagradas pela credibilidade, por seus conteúdos relevantes e por um jornalismo plural e isento, que prioriza o debate e a informação de interesse de todos”.

Com a parceria, o site da TV Cultura passa a ficar integrado ao conteúdo do UOL. Vale lembrar que o portal já exibia ao vivo o programa Roda Viva.

Folha lança campanha em defesa da democracia

Crédito: Evandro Teixeira

A Folha de S.Paulo lançou em 27/6 uma campanha publicitária em defesa da democracia. O comercial foi ao ar no mesmo dia, durante o intervalo do Jornal Nacional, da TV Globo. O objetivo do projeto é relembrar os acontecimentos da ditadura militar e destacar a importância da democracia e da preservação das instituições democráticas. É também uma homenagem ao jornal, que completa 100 anos em fevereiro de 2021.

O comercial usa a foto de um estudante sendo perseguido por um militar em Cinelândia, no Rio de Janeiro. A fotografia foi tirada pelo até então fotógrafo do Jornal do Brasil Evandro Teixera, em 21 de junho de 1968, e tornou-se um símbolo contra a ditadura militar.

A narração da campanha convida o povo brasileiro a usar a cor amarelo em defesa da democracia. O uso de pontos brancos é uma homenagem ao comercial Hitler, premiada campanha publicitária da Folha de 1988 que utilizava os mesmos pontos brancos, e conforme a imagem vai abrindo, o rosto do ditador nazista é revelado.

A Folha divulgou no domingo (28/6) uma pesquisa Datafolha que indicou que 75% dos brasileiros apoia o regime democrático. Também como parte da campanha em defesa da democracia, o jornal lançou um curso de quatro aulas digital e gratuito sobre o período militar no Brasil e começou nesta segunda-feira (29/6) uma série de lives sobre o assunto. O projeto durará a semana inteira, e abordará temas como o Ato Institucional nº 5 (AI-5), o papel da imprensa durante o regime ditatorial e a possibilidade de uma nova ditadura no Brasil.

O tema da primeira live foi as origens do golpe militar de 1964, e por que ele ocorreu. O debate, mediado pela repórter Fernanda Mena, contou com a participação de Oscar Pilagallo, autor do livro Folha Explica a História do Brasil no Século 20, e Ingrid Fernandes, da Agência Mural.

As lives vão ao ar às 11h, no site da Folha e no canal do jornal no YouTube. Confira a programação completa:

Terça-feira (30/6): Por que tudo piorou com o AI-5, em 1968?

Janio de Freitas − Colunista da Folha, recebeu prêmios como o Esso e o Internacional Rei de Espanha.

Quarta-feira (1º/7): A imprensa foi muito censurada durante a ditadura?

João Montanaro − Chargista da Folha

Quinta-feira (2/7): Por que nós, brasileiros, sabemos tão pouco sobre a ditadura?

Maria Rita Kehl − Psicanalista e escritora, integrou a Comissão Nacional da Verdade

Maria Bopp − Atriz e roteirista, faz vídeos em que interpreta a personagem Blogueirinha do Fim do Mundo

Sexta-feira (3/7): Estamos próximos de um novo regime autoritário?

Flavia Lima − Ombudsman da Folha

Tabata Amaral − Deputada federal (PDT) e colunista da Folha

Renúncia de editor do NYT evidencia que leitores não diferenciam notícia de opinião

Crédito: Joe Raedle / Getty Images

Kevin Lerner, professor assistente de jornalismo no Marist College, dos EUA, escreveu um artigo que tenta explicar a diferença entre opinião e notícia, e mostra que essa distinção é feita facilmente por jornalistas, mas leitores não conseguem percebê-la.

Ele usou como exemplo a recente renúncia do editor de Opinião do New York Times James Bennet, após a publicação de um artigo controverso assinado pelo senador Tom Cotton, que defendia o uso da força militar para reprimir protestos. O texto foi alvo de diversas críticas por parte dos leitores, direcionadas ao jornal e não ao autor do artigo. Tais críticas provocaram a saída de Bennet.

Lerner explica que “é um princípio do jornalismo norte-americano que os repórteres que trabalham para as seções de notícias dos jornais permaneçam totalmente independentes das seções de opinião”. O artigo também faz um histórico da editoria de Opinião nos veículos, e reitera o papel da tecnologia e da internet, que, por conta da grande quantidade de informações compartilhadas, acabam aumentando essa dificuldade em distinguir o que é notícia e o que é opinião. Também alerta para os cuidados que os editores devem tomar para deixar bem clara para os leitores essa distinção.

Leia o artigo na íntegra em português, traduzido pelo Poder360.

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