As agências KR2 Comunicação e MCM Brand Group estão à frente do planejamento estratégico e de divulgação do Fórum de empresas e direitos LGBTI+ deste ano, evento que promove debates com empresas signatárias sobre inclusão e empregabilidade do público LGBTI+ no mercado de trabalho.
A MCM, sempre envolvida em temáticas de inclusão, foi escolhida para estar à frente da realização do evento. Mônica Schimenes, CEO da empresa, declarou: “Nosso principal pilar é contribuir com a cadeia de valor e assim colaborar com líderes de grandes empresas a enxergarem outras possibilidades sobre os negócios”.
Já a KR2 Comunicação, agência de assessoria de imprensa e de relações públicas, será responsável pela comunicação e relacionamento com a imprensa. Para Jéssi Kovatch, jornalista com mais de 12 anos de expertise no mercado e sócia-fundadora da KR2 Comunicação, é muito gratificante fazer parte da Roda da Diversidade, um dos principais eventos do Fórum.
A Roda será transmitida ao vivo e online em 25/8 no canal do Fórum no Youtube. Com o tema Movimentos da próxima década, terá programação variada, entre intervenções culturais e bate-papo com presidentes de grandes empresas, para alavancarem ideias sobre iniciativas que podem melhorar o futuro da empregabilidade da comunidade LGBTI+.
O jornalista Marcelo Monteiro e a publicitária Renata Mendonça lançaram o documentário Câncer sem Censura, que conta a história e o cotidiano de Omar Gimenes, jovem que tem um tumor ao redor do coração. O filme também aborda temáticas como a eutanásia e o acesso universal à morfina.
Câncer sem Censura, como o próprio nome denota, discute temas “pesados” sem qualquer filtro, visando a mostrar como é de fato o cotidiano de uma pessoa com câncer: dores físicas, quimioterapia, angústias, uso de morfina. Mas também mostra superação, realização de sonhos, além de dicas do próprio Omar para ajudar outros pacientes de câncer, como, por exemplo, o que comer durante o tratamento de quimioterapia. O objetivo do filme é fazer com que os telespectadores reflitam sobre este delicado tema.
Como acompanha fatos reais, o documentário preocupa-se mais com o conteúdo do que com a forma. Foi filmado quase por completo com um celular e uma câmera semiprofissional. Segundo Marcelo, pode ser considerado um mobile doc, pois o trabalho foi pensado para ser visto pelo celular.
O grupo Tribune Publishing, proprietário dos jornais americanos Daily News e Capital Gazette, de Nova York, anunciou o que os veículos fecharão permanentemente suas salas de redação e adotarão um sistema de trabalho remoto e em home office.
Em entrevista ao The New York Times, Max Reinsdorf, porta-voz do Tribune Publishing, disse que, “sem um caminho claro em termos de retorno ao trabalho e à medida que a empresa avalia suas necessidades imobiliárias à luz das condições econômicas e de saúde trazidas pela pandemia, tomamos a difícil decisão de fechar definitivamente o escritório”. Ele reitera, porém, que a empresa pode reconsiderar a decisão no futuro.
No começo de agosto, o Tribune Publishing divulgou informações financeiras sobre o segundo trimestre de 2020. Os dados indicam um aumento de 39% no número de assinantes digitais, mas uma redução de 48% nas receitas de publicidade.
Karine Alves, que apresentava no SporTV o Tá na Área, assumiu a bancada do Troca de Passes. Ela, que já vinha comandando o programa nas últimas semanas, substitui a Rodrigo Rodrigues, que faleceu em julho, vítima da Covid-19. No lugar de Karine no Tá na Área entra o apresentador Carlos Cereto, que fazia parte do Seleção SporTV.
Formada em Jornalismo pela PUC-RS, Karine iniciou a carreira no Grupo RBS. Participou da cobertura de eventos e transmissões de jogos pela afiliada da Rede Globo no Sul para os programas Globo Esporte e Esporte Espetacular. Em 2012, foi para a Fox Sports, onde permaneceu até março deste ano, quando foi contratada pela Globo.
Lá se foi mais um amigo querido: Napoleão Sabóia. O trio de Paris do Estadão agora se reencontra em algum lugar inescrutável do pós-vida: Reali Júnior, Gilles Lapouge e Napoleão Saboia.
Minhas informações sobre a morte de Napô, como o chamávamos os amigos, acabam com uma cadeira ao lado da janela em seu apartamento da rua Santa Clara, no Rio. Terá pulado? Sei que foi suicídio, e agora o detalhe do desfecho não importa tanto.
O que Haroldo, um dos primos de Napô, contou em Paris é que ele andava numa terrível depressão e resolveu apressar o fim. Parte do ano passado ele estava trabalhando na EBC, a Empresa Brasileira de Comunicação, no Rio.
Napô e eu fomos amigos desde sempre, porém mais íntimos quando fui morar em Paris, correspondente da revista Época.
O nome dele intrigava os franceses, que não dão o nome de seus heróis a ninguém. Testemunhei a vez em que fomos alugar um carro, pediram-lhe o nome e, depois que ele o disse, o atendente resmungou: “Não estou brincando…”.
A ideia de suicídio já passava pela cabeça de Napô quando ele me procurou para ajudá-lo a publicar um livro, O senhor da festa, no ano passado. Mandei os originais dele para o editor José Renato Almeida Prado, da 11 Editora, que tinha publicado um livro meu, e lá o prazo para impressão não o agradou: ele tinha pressa. Acabou em outra editora, que lhe entregou o livro em três meses. Mas no dia do lançamento caiu um temporal impressionante, e a maioria dos amigos não compareceu.
Napô começou em jornal em O Imparcial, do Maranhão. Ele é considerado um maranhense-cearense, foi assessor de José Sarney. Passou pela Folha de S.Paulo até se mudar para Paris, onde colaborou com a Radio France Internacional e para a Veja. Depois, foi para o Estadão, com Reali Júnior e Gilles Lapouge, ambos mortos. Ficou mais de 20 anos, escrevendo, principalmente, para a área cultural, com entrevistas memoráveis com Claude Lévi-Strauss e Jorge Amado.
Soube que ultimamente tinha pesadelos com AVC, tão reais que até disse a um amigo que havia sofrido um. Também se queixava de dores na coluna, que o imobilizavam na cama. Hoje, a cadeira ao lado da janela, em Copacabana. Que tristeza! (Napô tinha 82 anos e deixa dois filhos, Bruno, jornalista, e Antônio, ator que trabalhou em Bacurau).
Moisés Rabinovici
A colaboração desta semana é de Moisés Rabinovici, que atuou como correspondente internacional e dirigiu diversas publicações e hoje comanda o programa Um olhar sobre o mundo, na EBC, em São Paulo.
Tem alguma história de redação interessante para contar? Mande para [email protected].
Alex Silveira foi atingido por bala de borracha da PM paulista durante cobertura de manifestação dos professores, em 2000
Relator do processo, ministro Celso de Mello tinha dado parecer favorável a Alex Silveira, atingido pela PM de São Paulo com bala de borracha, em 2000
E segue o périplo do repórter fotográfico Alex Silveira, que há 20 anos tenta obter na justiça uma indenização do Governo de São Paulo, por causa de um tiro de bala de borracha disparado pela PM, que afetou 85% da visão de seu olho esquerdo. Ele cobria manifestação de professores na avenida Paulista, pelo jornal Agora SP, quando foi atingido.
Na última sexta-feira (14/8) o julgamento foi retomado, desta vez no Superior Tribunal Federal. Após o ministro Celso de Mello, relator do processo, votar a favor do pagamento da indenização, o ministro Alexandre de Moraes pediu vistas do processo, interrompendo assim o julgamento, sem previsão para ser retomado.
Na primeira instância do processo, o Estado de São Paulo havia sido condenado a indenizar Alex com a quantia de 100 salários mínimos, porém, após recurso, em 2014, o Tribunal de Justiça de São Paulo anulou a decisão anterior, considerando o próprio fotógrafo culpado por ter perdido a visão.
A defesa do fotógrafo alega que a decisão de 2014, que responsabiliza o próprio profissional, é um salvo-conduto à “atitude violenta e desmedida” da polícia em manifestações públicas, impondo uma censura implícita ao inibir que sejam noticiadas ações dos agentes estatais, e risco à atividade da imprensa.
Efeito cascata −O julgamento de Alex Silveira pode repercutir em casos semelhantes. Ao interferir em favor do fotógrafo, a Suprema Corte abre precedentes para ações semelhantes, de jornalistas feridos pela Polícia Militar, que também correm na Justiça.
Um dos casos mais emblemáticos é o do fotógrafo Sérgio Silva, que perdeu um olho cobrindo as manifestações de 2013, em São Paulo. Silva também teve seu pedido de indenização negado pelo TJSP.
O Grupo Globo anunciou nesta sexta-feira (14/8) quea Editora Globo e o Sistema Globo de Rádio compartilharão a liderança de Frederic Kachar. Marcelo Soares, que até então estava à frente da Som Livre, plataforma de música da Globo, e do Sistema Globo de Rádio, passa a dedicar-se apenas à Som Livre.
Outra mudança será a saída de Ricardo Gandour da liderança da CBN. Na emissora desde 2016, ele vai se dedicar a novos projetos. O substituto dele será Pedro Dias Leite, hoje editor-chefe da Época e um dos protagonistas da transformação digital da Editora Globo. Pedro foi editor executivo da Redação Integrada da Editora e editor de País do jornal O Globo. Antes, trabalhou na revista Veja e na Folha de S.Paulo. Gandour apoiará a transição pelos próximos 90 dias.
Segundo a empresa, a unificação ocorreu com o objetivo de trazer maior interação entre as marcas do Grupo Globo. Frederic Kachar explicou que a ação “permitirá também uma grande troca entre as marcas de conteúdo jornalístico e segmentado, que hoje já acontece entre os jornais O Globo e Valor Econômico, as revistas da Editora Globo e a CBN, por exemplo. Vamos poder fazer aos nossos parceiros ofertas de soluções comerciais mais completas, em todas as plataformas: no impresso, no digital, nos eventos, em áudio etc. Haverá ainda maior participação dos talentos da Editora nos conteúdos do SGR e a Editora ampliará seu alcance graças à relevância nacional da CBN e à relevância regional da Rádio Globo e da BHFM, importantes rádios musicais”.
Segundo o colunista Daniel Castro, do Notícias da TV, Zeca Camargo discutiu com Renata Mello, diretora do novo programa matinal da Band, por “desentendimentos editoriais”. Nessa última semana, Zeca não apareceu na emissora, e trabalhou em esquema de home office, enviando pautas por e-mail.
O diretor de Comunicação e Assuntos Corporativos da Band Caio Luiz de Carvalho confirmou a discussão, e informou que Renata Mello foi afastada. Ela foi substituída por Rafael Gessullo. Caio Carvalho garante que não há desentendimento algum entre a Band e Zeca Camargo, e que a semana em home office já tinha sido previamente combinada.
Daniel Castro aponta que os bastidores do novo matinal da Band estão “tensos”. Zeca Camargo chegou para produzir o substituto do Aqui na Band, ao lado de Mariana Godoy. A estreia do programa tem sido adiada pois o presidente da Band Johnny Saad não gostou do que viu no piloto e pediu ajustes. Antes previsto para ir ao ar em 10/8, o matinal segue sem definição de estreia. A emissora está exibindo reprises do Aqui na Band.
O juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível de Brasília, determinou em 12/8 a censura de uma reportagem publicada pela revista Crusoé sobre o enfraquecimento do apoio à PEC da Segunda Instância por parte de congressistas bolsonaristas.
A medida foi tomada após um pedido da deputada Bia Kicis (PSL-DF), citada na reportagem. A Justiça determinou a retirada do texto da internet ou a supressão do nome da deputada. A Crusoé optou por cobrir o nome de Bia Kicis com uma tarja preta, enquanto a decisão vigorar.
Helena Mader, que assinou a reportagem, justificou o conteúdo da matéria. Segundo ela, em nenhum dos 40 discursos que Bia Kicis fez na Câmara dos Deputados este ano há menção à PEC da Segunda Instância. Mader publicou também uma planilha no Excel contendo três mil tuítes da deputada, na qual também não há menções à Segunda Instância.
Em nota, a Crusoé declarou que o juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, que determinou a censura, tem um histórico prévio de censura a órgãos de imprensa, já tendo vetado a publicação de reportagens de Folha de S.Paulo, O Globo e Carta Capital. Segundo a revista, Bia Kicis moveu a ação usando dinheiro público e a estrutura da Câmara dos Deputados.
Em sua defesa, a deputada afirmou que não se trata de censura, mas de uma “decisão judicial em processo regular, nos termos da lei, que determina a remoção de matéria comprovadamente falsa”. Ela também comentou sobre a acusação de ter usado dinheiro público: “A Câmara não permite o ressarcimento de despesas com advogados nem a utilização de servidores do parlamentar. Existe uma Procuradoria parlamentar para a defesa. Portanto, não há uso de dinheiro público, há advogados da Câmara pagos para esse serviço. Recebem salários fixos”.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) escreveu que “reconhece o direito de qualquer cidadão buscar reparação por eventuais danos causados pela veiculação de reportagens, mas repudia a exclusão de informações através de decisão liminar, antes do julgamento do mérito da questão. Por outro lado, lembra que deputados federais e outros mandatários são pessoas públicas que devem prestar contas de seus mandatos à sociedade, estando sujeitos a um maior escrutínio por parte da imprensa e menos imunes a críticas”.
O Torabit lançou o e-book Monitoramento eleições 2020, um guia que visa a ajudar jornalistas no trabalho de cobertura das eleições municipais de 2020. Gratuito, oferece dicas sobre como monitorar os candidatos e produzir conteúdo sobre as eleições.
O guia aborda temas como monitoramento de redes sociais; escolha e divisão da equipe de cobertura, definição da plataforma/ferramenta que será utilizada para o trabalho; combate às fake news; palavras-chave; gráficos e estatísticas; entre outros.