A Associação Nacional de Jornais (ANJ) concedeu para o Jornalismo em geral o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa de 2020. Diferentemente das edições anteriores, atribuídas a pessoas ou instituições, a premiação homenageou neste ano a própria atividade jornalística como um todo. Criado em 2008, o prêmio homenageia pessoas ou entidades que se destacaram na defesa da liberdade de imprensa.
Para a entidade, o jornalismo tornou-se ainda mais necessário e essencial durante a pandemia de Covid-19, com diversas fake news, desinformação e ataques ao trabalho da imprensa. Marcelo Rech, presidente da ANJ, declarou que “as condições adversas da pandemia atingiram em cheio o exercício diário do jornalismo, assim como atingiram tantas outras atividades. Mesmo trabalhando em casa, longe do ambiente rico das redações, editores e repórteres prosseguiram cumprindo sua missão. Todo o restante da indústria também se adaptou e levou as informações à sociedade, no impresso e no digital”.
A plataformaUniversa, do UOL, lançou em 25/11, Dia internacional do combate à violência contra a mulher, o Manual Universa para Jornalistas: Boas Práticas na Cobertura da Violência Contra a Mulher, com objetivo de ajudar profissionais de imprensa que trabalham com o tema.
O texto visa a tirar dúvidas sobre como abordar as vítimas e familiares, como tratar da violência sem fazer com que a mulher reviva o fato, como evitar estereótipos machistas, e ainda apresentar normas e leis que podem contribuir para uma cobertura mais justa e com empatia. A obra é dividida em três grandes temas: a conduta do jornalista e o cuidado com a pauta; dados e informações sobre os principais crimes cometidos contra mulheres; e uma compilação de leis, fontes sobre violência contra a mulher, além de formas de denunciar os crimes.
Cid Moreira, cuja voz é tão conhecida, volta ao rádio, onde começou a carreira, aos 17 anos. Agora, aos 93, a veiculação é online. Desde 1º/12 está no ar a Rádio Conhecer, com programação 24 horas, 7 dias na semana. A emissora tem sua base nos estúdios da Radioficina, em São Paulo.
A pauta é eclética: história, arte, música, literatura, ciência, tecnologia e empreendedorismo. Um tema em que Moreira se destacou nos últimos anos, em gravações, como as reflexões sobre a vida e os mistérios do mundo, terão seu espaço. O slogan é Inspirando pessoas a transformar atitudes. Além de diretor-geral da rádio, Moreira estará à frente dos programas Crônicas e poemas imortais e Mensagens da Bíblia em áudio.
Com ele, nessa empreitada, estão os comunicadores Sérgio Azevedo, diretor comercial,e Cyro César, na direção artística. Azevedo também vai apresentar os programas: Empreender com sucesso e Momento da engenharia. César vai comandar Programa de entrevistas – Conversa com famosos, Mídia training e Aera do rádio.
A mulher de Cid, Fátima Moreira – que o conheceu durante uma entrevista para a revista Caras –, fará a coordenação das mídias sociais, com apoio de Thay Manfredini. César Abreu está na produção de vídeos e Dulcinéa Abreu,na produção de conteúdo. Completam a equipe a produtora musical Glauci Melo – flash back nacional e internacional, com espaço para o gospel –,o locutor Anderson Nilo, a sonoplasta Vivian Lanza e, na administração, Bianca Souza. Um grupo de colaboradores especializados em diferentes temas terá participação eventual.
Silvia Sayão e Luís Fernando Silva Pinto estão entre os que deixaram a emissora (Crédito: Reprodução/TV Globo)
O Grupo Globo anunciou nesta terça-feira (1º/12) a demissão de Cristina Piasentini, que há 12 anos era diretora de Jornalismo da emissora em São Paulo. Ana Escalada assumirá o cargo. No Globo Repórter, saem a experiente Silvia Sayão, a chefe de Redação Meg Cunha, e Maria Thereza Pinheiro e Teresa Cavalleiro, que comandavam a área de Projetos Especiais.
Também deixaram a emissora Luís Fernando Silva Pinto, correspondente da Globo em Washington desde 1986, e Marco Antonio Rodrigues, que era coordenador das afiliadas de rede e participava de programas como Bem, Amigos.
Segundo o Notícias da TV (UOL), as saídas são consequência da aposentadoria de Silvia Faria, número dois da hierarquia do Jornalismo da Globo, que deixará a emissora no final do ano. Ricardo Villela, atualmente diretor-executivo de Jornalismo, será seu substituto.
Rubens Valente, colunista do UOL, publicou na manhã desta terça-feira (1º/12) artigo em que denuncia que uma empresa de comunicação contratada pelo governo federal estaria orientando como o órgão deveria lidar com um grupo de 81 jornalistas e formadores de opinião considerados influenciadores em redes sociais.
Feito em Excel, o relatório separa os 81 profissionais em três grupos: os “detratores” do governo Bolsonaro, do Ministério da Economia e/ou do ministro Paulo Guedes, os “neutros informativos” e os “favoráveis”. Do total, os “detratores” formam o maior grupo, com 51 nomes. Entre os citados, 44 são jornalistas.
A agência propõe que o governo reaja de acordo com o monitorado e o conteúdo, podendo ser com monitoramento preventivo, envio de esclarecimentos ou proposição de parceria para divulgar ações da pasta.
Entre os supostos jornalistas detratores estão Vera Magalhães, Guga Chacra, Xico Sá, Hildegard Angel, Cynara Menezes, Carol Pires, Claudio Dantas, Luis Nassif, Brunno Melo, Igor Natusch, George Marques, Palmério Dória, Flávio V. M. Costa, Márcia Denser, Rachel Sheherazade, Luís Augusto Simon (Menon) e o próprio Rubens Valente, autor da coluna.
Laurentino Gomes, ex-Editora Abril, venceu a categoria Biografia, Documentário e Reportagem do Prêmio Jabuti de Literatura 2020, com seu livro Escravidão. Dividida em três volumes, a obra conta a história do período escravagista no Brasil.
O primeiro volume, que foi premiado, aborda os acontecimentos desde o primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares. O livro é fruto de seis anos de pesquisas, que incluem viagens por 12 países.
Esta é a quarta vez que Laurentino ganha o Jabuti. Ele já havia unificado as categorias Livro-Reportagem e Livro do Ano Não Ficção com a trilogia 1808 (lançada em 2008), 1822 (2011) e 1889 (2014).
O Facebook anunciou na noite de segunda-feira (30/11) no Reino Unido a decisão de pagar a empresas jornalísticas pelo conteúdo veiculado na plataforma. A empresa fechou acordo com algumas das maiores organizações de notícias do país e vai lançar em janeiro de 2021 o Facebook News, que já existe nos Estados Unidos desde junho.
Em agosto, o Facebook havia divulgado a intenção de lançar o novo serviço e incluiu o Brasil entre os países em que seria adotado. No comunicado dessa segunda-feira, no entanto, o País não é citado entre os próximos a receberem a novidade.
Pelo acordo fechado com os editores britânicos, caberá ao Facebook selecionar matérias produzidas pelos participantes, priorizando conteúdo original. A oferta será complementada por reportagens escolhidas pelos algoritmos a partir dos hábitos de leitura dos usuários.
Os valores envolvidos no acordo não foram divulgados.
A iniciativa chega três dias depois de o governo do Reino Unido divulgar a criação de um órgão regulador para as plataformas digitais. A Unidade de Mercados Digitais começa a funcionar em abril, dentro da poderosa autoridade de concorrência britânica, a Consumers Market Authority.
Bloomberg (Agência de Notícias), Stock Pickers (Áudio), Valor Econômico (Jornal), Exame (Revista), InfoMoney (Site) e CNN Brasil Business (Vídeo) venceram as categorias por plataforma
Foram anunciados nessa segunda-feira (30/11), em cerimônia online apresentada por Fátima Turci e Rosenildo Ferreira, os jornalistas e veículos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças 2020. Pela primeira vez com votação aberta ao público em geral, a eleição promovida por Jornalistas&Cia, com o apoio deste Portal dos Jornalistas, contou com uma grande renovação entre os homenageados.
A começar pela primeira posição na categoria Jornalistas, que trouxe como grande vencedora a fundadora da plataforma Me Poupe Nathalia Arcuri. Foi a primeira vez que ela esteve entre os homenageados da iniciativa, que todo ano reconhece 50 profissionais de destaque do setor. Entre os 51 jornalistas homenageados (houve um empate na 50ª posição), 18 integram a lista pela primeira vez.
Nas categorias por plataforma, a renovação também foi profunda. Dos seis premiados, quatro conquistaram o prêmio pela primeira vez: Bloomberg (Agência de Notícias), o podcast Stock Pickers (Áudio), InfoMoney (Site) e a plataforma CNN Brasil Business (Vídeo). Em contrapartida, Valor Econômico (Jornal) e Exame (Revista) mantiveram a hegemonia em suas categorias, conquistando o prêmio pelo quinto ano consecutivo.
Thiago Salomão, que mais cedo já havia comemorado o título de seu podcast Stock Pickers, ficou na segunda colocação geral, seguido por Ricardo Amorim, do Manhattan Connection. Completam os TOP 10, pela ordem, Carlos Alberto Sardenberg (Grupo Globo), Adriana Cotias (Valor Econômico), Miriam Leitão (Grupo Globo), Vicente Nunes (Correio Braziliense), Mara Luquet (MyNews), Victor Aguiar (Exame Research) e Aluisio Alves (Reuters).
A eleição dos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças contou com patrocínios de BTG Pactual, Captalys, Gerdau, Telefônica | Vivo e Samsung, e apoios de Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), Deloitte, GPA, Imagem Corporativa e Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri).
Em sequência ao processo de reformulação da programação esportiva do grupo, a Disney demitiu Márcio Moron, vice-presidente de Jornalismo e principal executivo do canal Fox Sports, além de Paula Young, diretora artística, e Luiz Santos, vice-presidente de Engenharia.
Com a saída de Moron, Carlos Maluf, head de Esportes da Disney Brasil, será responsável pela linha editorial da Fox Sports, ao lado de Rubens Pozzi e João Simões. O acerto com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que possibilitou a fusão do canal com a ESPN Brasil, determinou que a Fox Sports só pode ser tirada do ar após 31 de dezembro de 2021.
O YouTube anunciou os veículos selecionados para o primeiro Laboratório de Sustentabilidade, que visa a ajudar organizações jornalísticas de conteúdo em vídeo com ideias inovadoras e temas como sustentabilidade financeira. Entre os selecionados estão os brasileiros MyNews e Vibra. Ao todo, 20 veículos integram o programa, que receberão US$ 200 mil (aproximadamente R$ 1 milhão) para desenvolverem seus projetos.
As organizações trabalharão por 12 meses em parceria com a equipe do Google News Iniciative e terão acesso a workshops mensais realizados pelo YouTube. Os participantes terão a oportunidade de compartilhar entre si estratégias, conteúdos e aprendizados.
Além dos dois brasileiros, foram selecionados ABC News, Fox News, The Washington Post, Bloomberg Media, The Guardian, The Financial Times, Kompas TV, Mediahuis, The New York Times, Sure and Share Center (MCOT), The Wire, Yonhapnews agency, Atresmedia, Euronews, Milenio, Network 18, One India e DER SPIEGEL.