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quarta-feira, outubro 8, 2025

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Jornalista chinesa é condenada a quatro anos de prisão

Em greve de fome desde junho e alimentada à força por uma sonda nasal, a jornalista-cidadã chinesa Zhang Zhan, que estava detida desde maio, foi condenada a quatro anos de prisão em Xangai nesta segunda-feira (28/12), pelo crime de “provocar discórdia e causar problemas”.  Ex-advogada de 37 anos, Zhan notabilizou-se por transmitir notícias sobre a pandemia via WeChat, Twitter e YouTube a partir de Wuhan, cidade chinesa onde o coronavírus foi inicialmente identificado, tendo sido presa em maio.

A condenação ganhou destaque na imprensa em todo o mundo, mas não foi surpresa. A China lidera os rankings de jornalistas presos em 2020 elaborados pelas principais organizações que defendem a liberdade de imprensa, como a Repórteres Sem Fronteiras e o Comitê para a Proteção de Jornalistas. O caso de Zhan vinha sendo citado nos relatórios como emblemático da repressão contra a mídia no país.

O advogado da jornalista, Zhang Keke, relatou que ela compareceu ao julgamento em uma cadeira de rodas, que havia perdido de 15 a 20 quilos, seu cabelo fora cortado e estava fortemente abalada. Ele disse via redes sociais que o promotor apenas leu a lista de evidências, sem mostrar a maioria delas, e que Zhan quase não falou, mas afirmou que  “o discurso do cidadão não deve ser censurado”.

Muitos ativistas foram ao local para acompanhar o caso e prestar solidariedade, mas, de acordo com reportagem do South China Morning Post, a entrada na sala do julgamento foi proibida pela polícia. Alguns que tentaram entrar foram levados para a delegacia. A AFP postou nas redes sociais imagens de jornalistas sendo abordados por policiais tentando impedir o trabalho. (Veja+)

Leia mais em MediaTalks sobre o Relatório da Repórteres sem Fronteiras apontando que 35% das prisões de profissionais de imprensa em 2020 foram associadas à cobertura da pandemia, e que o número de mulheres jornalistas presas bateu recorde em 2020.

André Lucena deixa a RedeTV e vai para o Olhar Digital

Editor-chefe do Digital da RedeTV, André Lucena deixou a emissora após nove anos e seguiu para o Olhar Digital. Na RedeTV, além de comandar a equipe que bateu o recorde de faturamento do Digital da emissora, ele atuou como comentarista do programa Papo de Bola e dos campeonatos italiano, turco, mexicano e Copa Sul-Americana. Também participou de grandes coberturas do canal, como o UFC Rio e debates eleitorais multiplataformas.

Em fevereiro deste ano, quando a cidade de São Paulo ficou completamente alagada, ele apresentou (com pouca experiência diante das câmeras) um boletim de duas horas e meia de duração, com as participações, por telefone, de Boris Casoy (então âncora do RedeTV News) e Franz Vacek (superintendente de Jornalismo e Esporte da emissora).

A chegada dele ao Olhar Digital inaugura uma nova fase no portal, com integração maior das redações de vídeo e texto, bem como a criação de produtos.

Quem o substitui no portal da RedeTV é Jéssica Soares, que começou na empresa como estagiária.

Morre José Maria Mayrink, aos 82 anos, em São Paulo

José Maria Mayrik

Morreu na madrugada desta quarta-feira (23/12) o repórter José Maria Mayrik, aos 82 anos, em São Paulo, vítima de complicações de uma leucemia. Ele deixa esposa e quatro filhas.

Com mais de 50 anos de carreira, Mayrik iniciou no Jornalismo em 1961, quando começou a colaborar no Jornal do Povo, da cidade de Ponte Nova, no interior de Minas Gerais. Um ano depois trabalhou no Correio de Minas. Formou-se em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, e especializou-se na cobertura de religião. Trabalhou nos últimos 20 anos como repórter especial do Estadão.

Mayrik cobriu eventos históricos, como o golpe militar no Chile, a eleição de dois papas e a beatificação de outros dois. Era conhecido como uma “enciclopédia” em assuntos do Vaticano. É autor de obras como Filhos do Divórcio (1984), Anjos de Barro (1986), Vida de Repórter (2002) e 1968 – Mordaça no Estadão (2002).

Mega Brasil finaliza o ano com Especial de Natal do Jornal da Comunicação Corporativa, em vídeo e texto

A Mega Brasil decidiu inovar e pela primeira vez produziu um Especial de Natal do seu Jornal da Comunicação Corporativa, com um programa em vídeo e uma newsletter, reunindo depoimentos e performances de executivos de comunicação que estiveram ao lado da empresa neste difícil e complexo ano de 2020. Marco Rossi, que dirigiu os especiais, diz que a tônica do projeto foi a liberdade dada a todos os convidados e a emoção que cada um colocou nessa participação inédita na área da comunicação corporativa.

Rossi faz um convite a todos “para que acompanhem este nosso Especial de Natal e confiram as mensagens de Alcides Ferreira, Carlos Battesti, Carol Silvestre, Carolina Gutierrez Prado, Caroline D Avo, Celia Romano, Claudia Leite, MSc, Daniela Cristina Dias Teixeira, David Grinberg, Fernanda Dabori, Fernando Saliba, Gislaine Rossetti, Leandro Modé, Lígia Batista, Luciana Leite, Malu Weber, Marcio Cavalieri, Martha Becker, Myrian Vallone, Nancy Assad, Nelson Silveira, Sandra Paula Tomazi Weber, Priscilla Caetano, Rosângela Ribeiro, Rose Campos − Ecos do Meio, Tania Magalhães e Viviana Toletti”.

Assista e leia.

Abraji lançará em 2021 Centro de Proteção Legal para Jornalistas

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) vai lançar no ano que vem o Centro de Proteção Legal para Jornalistas, com o objetivo de custear processos movidos contra profissionais de imprensa no Brasil, principalmente comunicadores freelances que trabalham fora dos grandes centros urbanos e que não contam com o apoio jurídico de veículos.

Profissionais que queiram processar autoridades públicas também poderão solicitar apoio financeiro, assim como possíveis casos de litigância estratégica. O caso será avaliado pela Abraji, que, além de contratar o advogado, vai seguir de perto os processos e produzirá eventualmente reportagens para registrar o andamento deles. O projeto tem apoio financeiro da organização internacional de direitos humanos Media Defence, com sede em Londres. (Veja+)

Prisões de jornalistas mulheres cresceram 35% em 2020, aponta RSF

Em crise política, Bielorussia foi um dos países que mais prenderam jornalistas mulheres em 2020, segundo RSF / Foto: Reuters

A OnG Repórteres sem Fronteiras publicou a primeira parte de seu balanço anual de abusos cometidos contra jornalistas em todo o mundo. Em 2020, 387 jornalistas foram presos, 54 foram feitos reféns e 4 estão desaparecidos. O número de prisioneiros permaneceu estável, apesar de um aumento significativo das violações e prisões ligadas à crise sanitária.

O número de mulheres jornalistas detidas, porém, aumentou em 35%. Ao final de 2020, 42 delas estão privadas de liberdade. As novas prisioneiras são, sobretudo, da Bielorrússia, que sofre com uma repressão sem precedentes desde a controvertida eleição presidencial, em agosto, do Irã e da China, onde a repressão ficou mais forte com a crise sanitária. Na lista das mulheres jornalistas presas, está a vencedora do Prêmio RSF da Liberdade de Imprensa de 2019, Pham Doan Trang, do Vietnã.

Segundo a pesquisa, mais da metade dos jornalistas presos (61%) estão em apenas cinco países: China, Egito, Arábia Saudita, Vietnã e Síria, que pelo segundo ano consecutivo representam as cinco maiores prisões do mundo para jornalistas.

Ainda que não exaustivos, os dados coletados pelas equipes da RSF e do Observatório 19 revelam que o número de prisões e interpelações arbitrárias quadruplicou entre os meses de março e maio de 2020, início da disseminação do coronavírus pelo mundo. Embora a maioria dos jornalistas fique detida por algumas horas, dias, ou semanas, 14 jornalistas ainda estão presos por conta das suas coberturas da pandemia de Covid-19.

“Cerca de 400 jornalistas vão passar as festas de fim de ano atrás das grades, longe de familiares e amigos, em condições de detenção que, por vezes, colocam suas vidas em perigo”, denuncia o Secretário-Geral da RSF Christophe Deloire. Desde 1995, a RSF publica o Balanço Anual de ataques contra jornalistas, que se baseia em dados coletados ao longo de cada ano. A entidade publicará ainda o Balanço Anual dos jornalistas mortos em 2020, no dia 29 de dezembro.

Ranking 2020: Número de prêmios analisados chega a 170

Grande número de iniciativas adiadas ou suspensas por causa da pandemia foi o destaque negativo de 2020

Em sua décima edição, o Ranking dos +Premiados da Imprensa Brasileira chegou à marca de 170 prêmios de jornalismo analisados, entre iniciativas nacionais e internacionais, extintas ou ativas. Em um ano marcado pela Covid-19, o destaque negativo desta edição do levantamento foi o grande número de premiações que cancelaram ou adiaram para 2021 suas edições em decorrência da pandemia.

A redução, como já era de se esperar, impactou diretamente no número de jornalistas premiados em 2020. No total, 282 jornalistas conquistaram algum dos 170 prêmios analisados neste ano, menos da metade dos 598 registrados em 2019.

Dos 75 prêmios de jornalismo que realizaram concursos em 2019, 40 não divulgaram resultados em 2020, com destaque para algumas iniciativas tradicionais como os prêmios Comunique-se, BNB, Estácio, Gabo, Abraji e MPT. No total, apenas 31 dos prêmios que já integravam a base de dados do Ranking mantiveram suas edições mesmo com a pandemia. A elas, juntaram-se outras quatro iniciativas: CICV de Cobertura Humanitária, ADPEC, Policiais Federais e 99 de Jornalismo.

Confira a lista completa:

  • +Admirados da Imprensa
  • 3M
  • 99
  • Abag/RP
  • ABCR
  • ABCZ
  • Abdias Nascimento
  • Abear
  • Abecip
  • ABF
  • Abimilho
  • Abmes
  • ABP
  • Abraciclo
  • Abracopel
  • Abrafarma
  • Abraji
  • Abramge
  • Abrapp
  • Abrelpe
  • Abril
  • Abvcap
  • Aceesp
  • ACI
  • ACIE
  • Adpec
  • Adpergs
  • AEA de Meio Ambiente
  • Agência Estado
  • Águas Guariroba
  • Aimex/Danilo Remor
  • Alexandre Adler/Sindhrio
  • Allianz Seguros
  • Alltech
  • Amaerj (Patrícia Acioli)
  • AMB
  • Amrigs
  • ANA
  • Anamatra
  • Andifes
  • ANTF
  • ARI
  • Asdep
  • Automação Imprensa
  • Ayrton Senna
  • Biodiversidade da Mata Atlântica
  • BM&FBovespa
  • BNB
  • Bracelpa
  • Brasil Ambiental
  • Braskem
  • Caixa
  • Câmara Espanhola
  • Cbic
  • CDL/BH
  • Chico Lins
  • CICV
  • Citi
  • Cláudio Abramo
  • CNA
  • CNH
  • CNI
  • CNT
  • Comissão Europeia de Turismo
  • Comunique-se
  • Cooperativismo Gaúcho
  • Corecon-MG
  • Corecon-RJ
  • CPJ Internacional Press Freedom
  • Crea-MG
  • Cristina Tavares
  • CRO-SC
  • Crosp
  • Délio Rocha
  • Direitos Humanos-RS
  • Econômico Ibero Americano
  • Ecopet
  • Editora Globo
  • Embrapa
  • Embratel
  • Engenho
  • Eset-LA
  • Esso
  • Estácio de Sá
  • Estadão
  • Ethos
  • Every Human Has Rights
  • Fapeam
  • Fecomércio-PR
  • Fenabrave-SC
  • Fenacon
  • Fenacor
  • Fiesc
  • Firjan
  • Folha
  • Fraterno Vieira
  • Fundação Feac
  • Gabriel Garcia Marquez (antigo FNPI)
  • Gandhi
  • Gilberto Velho
  • Global Shining Light Award
  • GTPS
  • Iberoamericano Rei da Espanha
  • IBGC
  • IGE
  • Imprensa de Educação ao Investidor
  • Itaú de Finanças Sustentáveis
  • Jabuti
  • João Valiante
  • Jornalista Tropical
  • Jornalistas&Cia
  • José Hamilton Ribeiro
  • José Lutzemberger
  • José Reis
  • Kinght International
  • Latino Americano em Saúde Vascular
  • Latinoamericano de Jornalismo Investigativo
  • Líbero Badaró
  • Longevidade
  • Lorenzo Natali
  • Maria Moors Cabot
  • Massey Ferguson
  • Medtronic
  • Microcamp
  • Ministério Público-RN
  • Ministério Público-RO
  • Ministério Público-RS
  • Mobilidade Urbana
  • Mobilidade Urbana Sustentável (ITDP)
  • Mongeral Imprensa
  • MPT
  • Mulher Imprensa
  • New Holland
  • OAB-GO
  • Ocepar
  • Octávio Brandão
  • Onip
  • Personalidade da Comunicação
  • Petrobras
  • Policiais Federais
  • Prefeitura de Fortaleza
  • Press
  • República
  • RBS
  • Roche
  • SAE Brasil
  • Sangue Bom
  • Santos Dumont
  • SBD
  • Sbim
  • SBR/Pfizer
  • Sebrae
  • Secovi-rio
  • Sefin
  • Senai
  • Setcergs
  • Sincor-GO
  • SIP
  • Sistema Fiep
  • Sistema Fiepa
  • Telesp
  • Tim Lopes (Andi)
  • Tim Lopes (Disque Denúncia-RJ)
  • Top Etanol
  • Transparência
  • Unisys
  • Vladimir Herzog
  • Volvo
  • Wash Media Awards
  • Zero Hora

Patrícia Campos Mello repete 2019 e é a +Premiada Jornalista do Ano

Patricia Campos Mello
Patricia Campos Mello

Autor de livro-reportagem de maior sucesso no Brasil, Laurentino Gomes fica na segunda colocação

Patrícia Campos Mello

Pela segunda edição consecutiva, o Ranking dos +Premiados da Imprensa Brasileira, iniciativa promovida desde 2011 por Jornalistas&Cia, com o apoio deste Portal dos Jornalistas, apontou a repórter especial e colunista da Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello como a jornalista mais premiada do ano no Brasil. Foi a primeira vez, não apenas de forma consecutiva, que um profissional repetiu a liderança da pesquisa.

No total, ela conquistou 150 pontos, cinco a mais do que em 2019, a partir de três prêmios de jornalismo. Dentre eles, destaque para o Maria Moors Cabot, mais antiga premiação de jornalismo do mundo, concedido pela Universidade Columbia, de Nova York. Ela também faturou neste ano o Mulher Imprensa de Contribuição ao Jornalismo e o Prêmio Folha, na categoria Reportagem, pelo especial Desigualdade Global.

Estes reconhecimentos são fruto do excelente trabalho investigativo que Patrícia vem realizando nos últimos anos. Em 2018, após publicar a reportagem Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp, que denunciava investimentos não declarados de R$ 12 milhões por apoiadores do então candidato Jair Bolsonaro, ação vedada pela Justiça Eleitoral, ela passou a receber inúmeros ataques e ameaças nas redes sociais. Ainda como desdobramento desse trabalho, em fevereiro deste ano ela foi alvo de insultos de cunho sexual durante a CPMI das Fake News por parte de membros do governo.

Laurentino Gomes

Na segunda colocação, com 110 pontos, aparece o premiado escritor de livros-reportagem Laurentino Gomes. Maior vencedor do Prêmio Jabuti, ele ergueu mais uma vez o tradicional troféu da literatura brasileira neste ano, com o livro Escravidão Volume I – Do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares.

Ele já havia conquistado a premiação anteriormente em outras três oportunidades com a trilogia 1808 (2008), 1822 (2011) e 1889 (2014). Também foi reconhecido neste ano com o prêmio Personalidade da Comunicação, concedido pela Mega Brasil.

Completando o pódio, aparece Rafael Ramos, da Record TV, que integrou as equipes do programa Câmera Record que venceram em 2020 os prêmios Rei da Espanha – Televisão, Vladimir Herzog – Multimídia e República – TV.

Confira a relação completa com os +Premiados Jornalistas do Ano:

POSIÇÃOPONTOSNOME (Veículo)
150PATRICIA CAMPOS MELLO (Folha de S.Paulo)
110LAURENTINO GOMES
87,5RAFAEL RAMOS (Record TV)
80GUSTAVO COSTA (Record TV)
80MATEUS MUNIN (Record TV)
80PABLO TOLEDO (Record TV)
80SAULO ARAÚJO (Metrópoles)
70FERNANDA GUIMARÃES (Agência Estado)
70MANOELA ALCANTARA (Metrópoles)
10º62,5MICHEL MENDES (Record TV)
11º60LAERTE COUTINHO (Folha de S.Paulo)
11º60TIAGO ROGERO (O Globo)
11º60YAN BOECHAT (O Globo)
14º57,5ERICA MONTENEGRO (Metrópoles)
14º57,5JULIANA CONTAIFER (Metrópoles)
14º57,5LILIAN TAHAN (Metrópoles)
14º57,5MARIA EUGÊNIA MOREIRA (Metrópoles)
14º57,5OLIVIA MEIRELES (Metrópoles)
14º57,5PEDRO ROCKENBACH (Rede Globo)
14º57,5PRISCILLA BORGES (Metrópoles)
14º57,5RAQUEL MARTINS RIBEIRO (Metrópoles)
14º57,5RENATA GAROFANO (Record TV)
14º57,5STELA WOO (Metrópoles)
14º57,5STEPHANIE ARCAS (Metrópoles)
14º57,5YANKA ROMÃO (Metrópoles)
26º55MARCEL HARTMANN PRESTES (Zero Hora)
26º55MARCELO CANELLAS (Rede Globo)
28º52,5LENO FALK (Agência Radioweb)
29º50DAVID COHEN (Exame)
29º50FABIO ALARICO TEIXEIRA
29º50GUSTAVO MONTEIRO CHAGAS (Rádio Guaíba)
29º50LUCAS CORRALES VIDIGAL (G1)
29º50RAFAEL SOARES (O Globo)
34º45VERA MAGALHÃES (TV Cultura)
35º40AUGUSTO FERNANDES CONCONI (Estadão)
35º40BRUNO PONCEANO (Estadão)
35º40FABIANA VILELLA (Record TV)
35º40GILSON FREDY SOUZA DE OLIVEIRA (Record TV)
35º40HENRIQUE BEIRANGÊ (Record TV)
35º40JULIA MARQUES (Estadão)
35º40MARCELO MAGALHÃES (Record TV)
35º40MARCUS FABRICIO MORAES REIS (Record TV)
35º40MARIANA CUNHA VISUAL (Estadão)
35º40NATALIA FLORENTINO (Record TV)
35º40RAFAEL GOMIDE (Record TV)
35º40ROMEU PICCOLI (Record TV
35º40VINICIUS SUEIRO (Estadão)
48º35ADELE SANTELLI (National Geographic)
48º35ANA CAROLINA DINIZ (O Globo)
48º35ANA PAULA OMENA (Portal Tribuna Hoje)
48º35ANDRÉ PAIXÃO (G1)
48º35CARLOS HENRIQUE FIORAVANTI (Pesquisa Fapesp)
48º35DIOGO OLIVIER (Zero Hora)
48º35FABIANO CANDIDO (PEGN)
48º35FABIO MOTTA (Estadão)
48º35GILMAR FRAGA (Zero Hora)
48º35GILMAR LUIZ TATSCH (Jornal ABC)
48º35HUMBERTO TREZZI (Zero Hora)
48º35ISABEL FILGUEIRAS (Valor.com)
48º35ISABELA BOLZANI (Valor Econômico)
48º35JOSÉ SERGIO CUNHA (Diário do Nordeste)
48º35JULIA DANTAS SAAVEDRA (Revista RI)
48º35LARISSA ROSSO (Gaúcha ZH)
48º35LEILANE MENEZES RODRIGUES (Metópoles)
48º35LUCAS MORAES (Jornal do Commercio)
48º35MARCELA LUIZA ALVES RODRIGUES (TV Justiça)
48º35MARCELLE GUTIERREZ (Valor Econômico)
48º35MARCIA RODRIGUES (Plena Mulher)
48º35MARINA LOPES (Porvir)
48º35MATHEUS FELIPE DA SILVA (RBS TV)
48º35NAYARA OLIVEIRA (Intercept Brasil)
48º35PABLO LOPEZ GUELLI (Cine Brasil TV)
48º35RAFAELA BORGES (UOL)
48º35REGINALDO PIMENTA (O Dia)
48º35RICARDO GIUSTI (Correio do Povo)
48º35SÉRGIO TAUHATA YNEMINE (Valor Econômico)
48º35SHARON JEANINE ABDALLA (Gazeta do Povo)
48º35SULLIVAN SILVA (Rádio Gazeta/ES)
48º35TALITA BERTOLIM MOREIRA (Valor Econômico)
80º30ALAN GRAÇA FERREIRA
80º30ALICE MACIEL
80º30AMANDA AUDI
80º30ANA MAGALHÃES
80º30ANDREW FISHMAN
80º30BASILIA RODRIGUES
80º30BOB SHARP
80º30BRUNO FONSECA
80º30CARLA BIGATTO
80º30CAROLINA OMS
80º30CRISTINE KIST
80º30DANIEL CAMARGOS
80º30DANIELA ARBEX
80º30DIMITRI CALDEIRA
80º30DJAMILA RIBEIRO
80º30ERICK ARAÚJO
80º30FERNANDO MARTINHO
80º30FLAVIA MARINHO
80º30GABRIELA BILÓ
80º30GEORGIA PELISSARO DOS SANTOS
80º30ILZE SCAMPARINI
80º30LARISSA FERNANDES
80º30MALU GASPAR
80º30MARCELA RAFAEL
80º30MARCOS AURÉLIO SILVA
80º30MARCOS SILVA
80º30MARIA JULIA COUTINHO
80º30MARIAM SALEH
80º30MARIANA DELLA BARBA
80º30MARINA AMARAL
80º30NATALIA VIANA
80º30NATHALIA ARCURI
80º30OTAVIO BURIN
80º30RAFAEL NEVES
80º30RUBEM BERTA
80º30SONIA BLOTA
80º30THEYSE VIANA SANTANA
80º30WESLEY FRANCISCO
118º25AMANDA PRADA
118º25ANGÉLICA ABREU
118º25ATALISSA ROSA
118º25CIBELE PENHOLATE
118º25CRISTIANO SOUZA
118º25DANIEL SERVIDIO
118º25DJAVAN FERREIRA
118º25EDIVALDO SIMÃO
118º25EDSON GABRIEL
118º25EVARISTO COSTA
118º25FABIO PROCÓPIO DE LIMA
118º25FELIPE SAVIOLI PAYÃO CRUZ
118º25GUILHERME ZWETSCH
118º25IGOR NATUSCH VIEIRA
118º25LUIZ CASTIGLIONI
118º25MARCELO OUTEIRAL
118º25MOACYR FARIA
118º25OMAR FLISTER
118º25PATRICIA KNEBEL
118º25PRIMITIVO FILHO
118º25RAFAEL MANO DIVÉRIO
118º25RENAN PAGLIARUSI
118º25RENATO DE NIZA E CASTRO
118º25RENATO NOGUEIRA
118º25SUELY FROTA BEZERRA
118º25TÚLIO CUNHA
144º22,5ALINE BERTOLI
144º22,5ANA PESSOA
144º22,5ARTUR RODRIGUES
144º22,5CAMILA BABILIUS
144º22,5CARLOS FRANCISCO
144º22,5CESAR MASSEI
144º22,5CRISTIANE MASSUYAMA
144º22,5FLAVIO LORDELLO
144º22,5FLAVIO PRADO
144º22,5FLAVIO TAVARES
144º22,5GISELE BARBIERI
144º22,5GLAUCO GIANI
144º22,5JÔ VITAL
144º22,5LEANDRO PASQUALIN
144º22,5LEOPOLDO DE MORAES
144º22,5LUCIANO ABREU
144º22,5MARCIO SESSIM
144º22,5MIGUEL WESLEY
144º22,5PRISCILLA GRANS
144º22,5QUEILA ARIADNE
144º22,5ROGÉRIO GUIMARÃES
144º22,5THAIS MIRANDA
144º22,5TONI MARQUES
144º22,5ZUILA DAVID
168º20AMANDA ARAÚJO
168º20JONAS CAMPOS
170º17,5ADRIANA DE BRITO COTIAS
170º17,5ADRIANA DE FARIAS
170º17,5ALEXANDRE DE PAULA SOUZA E SILVA
170º17,5ANA LOUISE NUNES VIRIATO
170º17,5ANDRE SCHAUN
170º17,5ANDRE VIEIRA
170º17,5BIANCA PINTO LIMA
170º17,5CAIO LARONGA
170º17,5CASSIA ALMEIDA
170º17,5CINTIA CRUZ
170º17,5CIRCE BONATELLI
170º17,5CRISTIANE CALIXTO COSTA MELO
170º17,5DIEGO MOLINA
170º17,5HENRIQUE GOMES BATISTA
170º17,5JOÃO PAULO MACHADO
170º17,5JULIANA SCHINCARIOL
170º17,5JULIANA SCHWARTZ DAL PIVA
170º17,5JULIO CABRAL
170º17,5MARCELO SERIKAKU
170º17,5MARCUS VINICIUS GASQUES
170º17,5MEL TRENCH LIMA
170º17,5MICHELLE FERREIRA
170º17,5NICOLLAS WITZEL
170º17,5RAPHAEL PANARO
170º17,5RENAN LARANJEIRA
170º17,5RENAN SOUSA
170º17,5RODRIGO RESENDE
170º17,5RODRIGO RIBEIRO
170º17,5RODRIGO SERPA
170º17,5TERESA KLEIN
170º17,5THIAGO AMANCIO
170º17,5THIAGO TANJI
170º17,5ULISSES MAEDA
170º17,5VANESSA SILVESTRE
204º15ALEXANDRE LOZETTI
204º15ALINE OLIVEIRA
204º15ANA THAIS MATOS
204º15ANDRE HERNAN
204º15BRUNA MARIN ASSUNÇÃO FERREIRA
204º15BRUNA TASCHETTO
204º15CARINE KRÜGER
204º15CARLOS GUIMARÃES
204º15CARLOS RODRIGO NASCIMENTO
204º15CESAR CIDADE DIAS
204º15CLAUDIO ZAIDAN
204º15CRISTINE RIBEIRO GALLISA
204º15DENISE SAUERESSIG
204º15ED MOREIRA WISNIEWSKI
204º15EDUARDO MATOS
204º15EDUARDO VIEIRA GABARDO
204º15EVERALDO MARQUES
204º15FÁBIO SCHAFFNER
204º15FABRICIO FALKOWSKI DE SOUZA
204º15GABI LERINA
204º15GIANE GUERRA
204º15GLAUCIUS OLIVEIRA
204º15GUILHERME BAUMHARDT SCHEINER
204º15IVAN DRAGO
204º15JEFFERSON KLEIN
204º15JOSÉ LUIZ PREVIDI
204º15JOSÉ PEDRO SOARES MARTINS
204º15LIA BENTHIEN
204º15LIVIA DA SILVA ANDRADE
204º15LUCAS BARBOSA
204º15LUCIA MATTOS
204º15LUIS AUGUSTO SIMON
204º15LUIZ CEARA
204º15LUIZA PRADO
204º15OSCAR ULISSES
204º15RENATA FAN
204º15RICARDO CAPRIOTTI
204º15SERGIO STOCK
242º12,5ABRAHAN LINCOLN DE SOUZA
242º12,5ANSELMO CAPARICA
242º12,5CRISTINA PIONER
242º12,5DANIELA DE LAVOR
242º12,5ELON NEPOMUCENO
242º12,5EMILIO BOTTA
242º12,5GABRIELA DOURADO
242º12,5GERMANA CABRAL
242º12,5GUSTAVO MARQUES
242º12,5HELENE CRISTIANE
242º12,5LEONARDO LOURENÇO
242º12,5LORENA CARDOSO
242º12,5LOUISE EUGÊNIO
242º12,5LYANA MARIA FRANÇA DA COSTA RIBEIRO
242º12,5MAURICIO OLIVEIRA
242º12,5ROBERTA KELLY DE SOUZA BRITO
258º10EDUARDO ANIZELLI
258º10SIMON DUCROQUET
260º7,5CARLA SORAYA
260º7,5DEBORA BRITTO
260º7,5EVANDRO LOPES
260º7,5HALISSON FERREIRA DE OLIVEIRA
260º7,5IGOR SILVEIRA
260º7,5JOCASTA PIMENTEL
260º7,5JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
260º7,5LUANA BARROS
260º7,5MAICON SILVA
260º7,5MANOELLA SMITH
260º7,5ROBERTA ROCHA
260º7,5THEA SEVERINO
260º7,5TIAGO LIMA MELO
260º7,5WILLIAM SANTOS
274º5ALEXA GONZALEZ SALOMÃO
274º5ANA PAULA BRANCO
274º5BERNARDO CARAM
274º5CLAYTON CASTELANI
274º5CRISTIANE GERCINA
274º5FERNANDA BRIGATTI
274º5FERNANDA MENA
274º5FERNANDO CANZIAN
274º5FERNANDO SCIARRA
274º5ISABELLA FARIA
274º5JOÃO PEDRO PITOMBO
274º5LAÍSA DALL`AGNOL
274º5LAÍSSA BARROS
274º5LALO DE ALMEIDA
274º5LUCIANA COELHO
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274º5LUCIANO VERONEZI
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274º5MARIANA GOULART
274º5MAX FRANCIOLI
274º5NATÁLIA CANCIAN
274º5PEDRO LADEIRA
274º5RAUL SPINASSÉ
274º5RENAN SUKEVICIUS
274º5RODRIGO VIZEU
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274º5SALVADOR NOGUEIRA
274º5THIAGO ALMEIDA
274º5THIAGO RESENDE
274º5THOMÉ GRANEMANN
274º5VICTOR PAROLIN
274º5VINICIUS MARTINS
274º5ZANONE FRAISSAT

Luís Nassif diz estar “juridicamente marcado para morrer”

Alvo de diversas ações judiciais por seus artigos no Jornal GGN e sem uma grande empresa para respaldá-lo juridicamente, Luís Nassif publicou em 20/12 um desabafo sobre sua situação. Ele debita a um “ativismo ideológico de parcela do Judiciário” a enxurrada de ações contra sites e jornais, que estaria extrapolando qualquer limite de razoabilidade.

“A falta de jurisprudência, de consenso, de regras mínimas de atuação está transformando o Judiciário na maior ameaça à liberdade de expressão desde os anos de chumbo da ditadura militar”, escreveu ele no artigo Estou juridicamente marcado para morrer. “O protagonismo político da Justiça espalhou-se por todos os poros da corporação. Não há mais limites para a atuação de juízes militantes, fazendo do seu poder uma arma política, não apenas para inviabilizar a liberdade de expressão, mas para a própria destruição dos ‘inimigos’”.

Ele afirma ter-se criado uma atmosfera em tudo semelhante à dos anos 1970, quando muitos profissionais, marcados pela ditadura, eram obrigados a mergulhar, a buscar trabalhos de forma clandestina, para não serem esmagados pelas restrições impostas pela ditadura: “Narro a minha situação, que deve ser igual a de outros jornalistas que não possuem o respaldo de empresas jornalísticas, alvos de uma ofensiva que, se não for contida, inevitavelmente atingirá também os grupos jornalísticos. Estou juridicamente marcado para morrer por críticas que faço ao Judiciário, cumprindo minha função de jornalista”.

Em seguida, detalha cinco das ações de que é alvo para depois concluir que o cerco o está expulsando do exercício do jornalismo, “pouco importando se tem 50 anos de carreira, inúmeras premiações e um trabalho reconhecido na área de economia e na defesa dos direitos”.

Coincidentemente, no mesmo domingo em que saiu o artigo a revista Veja publicou um direito de resposta que ele havia solicitado há 12 anos, por ataques do então colunista Diogo Mainardi, que o acusou de privilégios junto ao BNDES e de chantagear um secretário de Segurança de São Paulo. “12 anos! Qual o efeito dessa decisão? Apenas o de reabrir velhas chagas”, escreveu Nassif.

RSF aponta recorde de mulheres jornalistas presas

Crédito: Joppe Spaa/Unsplash

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

O ano de 2020 não deixará saudades, sobretudo para as mulheres, desafiadas a conciliar trabalho e cuidados com a casa, família e filhos em condições tão adversas. As jornalistas não foram exceção: em nossa série examinando os efeitos da pandemia sobre a imprensa, reunimos estudos mostrando os efeitos mais perversos da crise sobre elas do que sobre os colegas homens.

Agora, surge mais um. A pesquisa anual da organização Repórteres Sem Fronteiras contabilizou um aumento de 35% no número de jornalistas presas este ano.

Segundo a RSF, em 1º de dezembro 42 delas estavam privadas da liberdade, das quais quatro na Bielorrúsia, país que desde agosto enfrenta protestos contra a reeleição do presidente Alexander Lukashenko. Ao fim de 2019, eram 35 as jornalistas presas por motivos diversos, incluindo denúncias relacionadas à pandemia.

A RSF destaca em seu relatório o caso da vencedora do Prêmio RSF da Liberdade de Imprensa de 2019, Pham Doan Trang, do Vietnã. Ela foi detida em outubro, acusada de fazer “propaganda contra o Estado”.

Pham Doan Trang

A profissional fundou a revista jurídica Luât Khoa e dirige o thevietnamese, publicações que permitem aos leitores conhecerem as leis do país e combaterem arbitrariedades do Partido Comunista. Já prevendo que poderia ser presa, deixou uma carta dizendo “não desejar a liberdade para si mesma, mas algo maior: a liberdade para o Vietnã”.

Haze Fan

Outra história emblemática é a da chinesa Haze Fan, que trabalha na Bloomberg desde 2017. Foi capturada em casa, em Pequim, acusada de atividades criminosas ameaçando a segurança nacional. A China só permite que chineses trabalhem como tradutores, pesquisadores e assistentes para organizações de notícias estrangeiras, e não como jornalistas com direito de fazer reportagens.

A Bloomberg divulgou um comunicado dizendo que havia perdido contato com Fan desde 7 de dezembro e que só recebeu a notícia de sua detenção depois de dias perguntando ao governo em Pequim e à embaixada chinesa em Washington.

Também na China, Cheng Lei, apresentadora australiana que trabalha para a TV estatal chinesa CGTN, foi detida em agosto. Desde então, estaria “sob vigilância em uma residência designada”, como informaram as autoridades do país.

A União Europeia emitiu uma nota em 12 de dezembro pedindo a libertação de todos os jornalistas presos na China. Recebeu como resposta do governo um lacônico “trata-se de assunto interno”.

Mais da metade dos jornalistas presos estão em cinco nações

A China lidera a lista de países apontados pela RSF como os que mais têm jornalistas encarcerados. Os outros são Egito, Arábia Saudita, Vietnã e Síria. O total de profissionais privados de liberdade em 1º de dezembro era de 387, segundo a entidade. Há ainda 54 apontados como reféns − em Síria, Iraque e Iêmen − e quatro desaparecidos.

O número apresentado no relatório é a soma de repórteres profissionais, jornalistas cidadãos (como blogueiros independentes) e os que trabalham para organizações de notícias em funções de suporte. Levando-se em conta apenas os profissionais, o número de presos é de 252, enquanto o de independentes é de 122 e o dos colaboradores é de 13.

Outra entidade que monitora violações à liberdade de imprensa, o Comitê para a Proteção aos Jornalistas, havia identificado pelo menos 274 jornalistas privados de liberdade em 1º de dezembro, dos quais 250 presos este ano, como apresentamos aqui. Há variação nos números, mas em um ponto as duas entidades concordam: ambas apontaram a China como “o pior carcereiro do mundo”.

Não é nada bom ter jornalistas presos, sejam eles homens ou mulheres. Mas tentando ver o lado meio cheio do copo, há uma faceta inspiradora quando vemos mulheres corajosas enfrentando líderes autoritários,  muitas vezes à custa da própria liberdade ou correndo risco de vida, como a maltesa Daphne Galizia, assassinada por denunciar corrupção no governo.

Na lista de pedidos para 2020 podemos acrescentar mais dois: que esses números caiam, e que as jornalistas não percam a coragem.


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