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segunda-feira, dezembro 8, 2025

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Instituto Ling seleciona seis jornalistas para cursarem pós-graduação no exterior

O Instituto Ling anunciou os 25 jovens brasileiros selecionados para cursarem pós-graduação em universidades nos Estados Unidos e na Europa. Neste ano, o instituto investiu cerca US$ 589 mil. Os jovens foram selecionados entre 163 inscritos e avaliados em critérios como excelência acadêmica, potencial de liderança e espírito empreendedor. Entre os escolhidos, seis são jornalistas.

Os selecionados para o programa Jornalista de Visão, voltado para profissionais de imprensa, foram Ana Rosa de Carvalho Alves (O Globo e Extra), de Angra dos Reis; Cibele Reschke de Borba (GloboNews), de Porto Alegre; Mariana Parreira Bomfim (UOL), de Franca (SP); Mayara Silva das Neves Teixeira (TV Globo), de São Paulo; Thiago Resende Borges (Folha de S.Paulo), de Uberlândia; e Yvna Karla Farias de Sousa (TV Globo), de Belém.

Crédito: Instituto Ling

Ana Rosa é formada pela UFRJ e é repórter dos jornais O Globo e Extra desde 2019. Trabalha com notícias internacionais e sobre política externa brasileira. Foi aprovada no programa de pós-graduação CGEG/BRICLab da Columbia University, em Nova Iorque.

Cibele Borba é mestre em Estudos de China e Política Internacional pela Universidade de Pequim. É editora de Internacional na GloboNews e coautora dos livros China Made in Brasil: Personagens, curiosidades e histórias sobre dois séculos de aproximação entre o Brasil e o seu principal parceiro comercial e Do Rio ao Xingu − Relatos de Viagem. Foi contemplada com bolsa para mestrado de livre escolha.

Mariana Bomfim é formada em Jornalismo pela USP e editora de Economia no UOL, onde trabalha desde 2014. Está finalizando pós-graduação em investimentos e private banking pelo Ibmec. Foi contemplada com bolsa para mestrado na IE School of Human Sciences and Technology, em Madri.

Crédito: Instituto Ling

Mayara Teixeira formou-se em Jornalismo pela ECA-USP. É repórter do programa Profissão Repórter, da TV Globo. Em 2016, participou da cobertura sobre violência policial pela qual o programa recebeu o Prêmio Vladimir Herzog. Recebeu bolsa para mestrado de livre escolha.

Thiago Borges é formado em Jornalismo pela UnB, e cobre economia e política na sucursal de Brasília do jornal Folha de S.Paulo desde 2019. Anteriormente, foi repórter do Valor Econômico e atuou como freelance na Europa. Recebeu bolsa para a pós-graduação CGEG/BRICLab na Columbia University, em Nova Iorque.

Yvna Sousa formou-se em Jornalismo pela UnB. É editora da TV Globo em Brasília. Atualmente no Jornal Nacional, cobre política e economia. Foi produtora de telejornais da emissora por sete anos. Antes, foi repórter de política do Valor Econômico. Yvna foi contemplada com bolsa para mestrado de livre escolha.

Em novo programa, ator John Cleese desconstruirá cultura do cancelamento

Em novo programa, ator John Cleese desconstruirá cultura do cancelamento

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Aos 81 anos, o ator britânico John Cleese teve mais sorte do que humoristas contemporâneos, que hoje pisam em ovos para evitar piadas que os façam vítimas da cultura do cancelamento.

Décadas atrás, quando ele inspirou gerações de atores cômicos com atuações inesquecíveis nas irreverentes séries Monty Phyton e Fawlty Towers, não havia tal preocupação.

Pela sua trajetória artística, Cleese virou ídolo. Mas não para todos. Seu posicionamento conservador na vida real desagrada a muitos colegas de profissão, mais alinhados a valores progressistas. E a uma parcela do público, descontente com sua defesa do Brexit.

Com esse histórico, não soou estranho o anúncio de que ele vai estrelar (em data a ser confirmada) uma série no canal Channel 4 explorando como o chamado “politicamente correto” afetou a comédia. O nome é provocativo: John Cleese: Cancel Me (cancele-me).

Cleese emprestará sua popularidade para validar o questionamento que setores da sociedade, das artes e até o Partido Conservador, que governa o país, fazem sobre a cultura do cancelamento no Reino Unido.

Ele promete ir fundo no debate sobre o que é piada, o que é ofensa e até onde a pluralidade de ideias pode chegar. Por meio de entrevistas com pessoas “canceladas”, o programa propõe-se a investigar por que uma nova “geração woke” está “tentando reescrever as regras sobre o que pode e o que não pode ser dito”.

A palavra woke (acordado, em inglês) define quem despertou para a importância de combater racismo e discriminação. Para Cleese, esse despertar não é necessariamente bom.

“Estou feliz por ter a chance de descobrir todos os aspectos do chamado politicamente correto. Tem coisas que eu não entendo, tipo: como a ideia impecável de ‘Vamos todos ser gentis com as pessoas’ foi desenvolvida, em alguns casos, ad absurdum.

Quero trazer os vários argumentos para que as pessoas possam ter mais clareza em suas mentes com o que concordam, com o que não concordam e sobre o que ainda têm dúvidas.”

John Cleese

Mesmo longe das telas, ele não se livrou das polêmicas que atingiram muitos programas de humor. Em 2020, classificou de “estúpida” a decisão do serviço de streaming da BBC de remover uma cena do Fawlty Towers gravada em 1975, em que o Major Gowen usou a “palavra com N” (pior xingamento a um negro em inglês) para referir-se ao time de críquete das Índias Ocidentais.

A cena acabou ficando, com uma mensagem de alerta. Mas o episódio mostrou sua irritação com o revisionismo.

Revisionismo nas artes, na mídia e na academia

No Reino Unido, esse revisionismo vem motivando reações no mundo das artes, na mídia e na academia.

O lançamento da emissora GB News, em março, é um exemplo. Ela nasceu com apoio do Partido Conservador e é financiada por expoentes do conservadorismo, com a declarada missão de não se submeter ao politicamente correto. Deu voz a figuras polêmicas como o político Nigel Farage, que não hesita em vociferar contra imigrantes e minorias em rede nacional.

As universidades britânicas têm sido palco de embates envolvendo retratos e esculturas de figuras associadas ao colonialismo e à escravidão. E sobre o direito de palestrantes compartilharem visões consideradas politicamente incorretas, com vetos seguidos.

Sobrou até para a rainha Elizabeth, que teve um retrato seu removido da parede de uma faculdade por decisão de estudantes.

Nesse ambiente polarizado, o programa de John Cleese vai atrair audiência dos que já concordam com sua tese. E provocar reação dos que discordam da ideia de que não se pode perder a piada mesmo quando ela ofende alguns ou fortalece preconceitos.

A depender do tom, pode ser uma boa contribuição para o debate, ajudando a encontrar o ponto de equilíbrio. Ou servir de combustível para referendar o uso da mídia e das artes como veículos para validar comportamentos nocivos à sociedade “empacotados” como humor.


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SJSP também convoca para ato no 7 de setembro

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo (SJSP) está convocando a categoria para ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro. A manifestação está marcada para a próxima terça-feira, 7 de setembro, no Vale do Anhangabaú. No mesmo dia, grupos favoráveis ao presidente se concentrarão na região da Avenida Paulista.

Carregando a pauta Jornalistas Repudiam Crimes De Bolsonaro, o ato acontecerá lado a lado das centrais sindicais, movimentos sociais e partidos contrários ao governo. Para a entidade, ir às ruas se mostra também uma tarefa essencial para barrar o “discurso golpista e a tentativa de escalada autoritária do governo, que tenta insuflar sua cada vez mais reduzida base de apoio com um discurso violento e extremista”.

“Eles não nos intimidarão”, destacou o comunicado emitido pela entidade. “No dia que relembra a independência do Brasil da Coroa de Portugal, gritaremos bem alto que Bolsonaro, Paulo Guedes e todo o seu governo odeiam o povo brasileiro e, enquanto posam de patriotas, são os mais subservientes lacaios que tentam transformar o Brasil novamente em uma colônia”.

 

Helen Pedroso assume RI da Rede Brasil do Pacto Global da ONU

Helen Pedroso
Helen Pedroso

A Rede Brasil do Pacto Global da ONU anunciou a contratação de Helen Pedroso para o posto de diretora de Relações Institucionais da organização. Além de desenvolver as estratégias institucionais, ela terá entre seus desafios garantir o relacionamento com o Sistema ONU, coordenar as áreas de Marketing & Comunicação, Adesão & Engajamento e a Plataforma Ação para Comunicar e Engajar, uma das sete ativas da Rede Brasil.

Antes, Helen foi diretora-executiva do Instituto Ronald McDonald e atuou em organizações sociais como Instituto Coca-Cola Brasil, ONG Melwood (EUA), Cieds, Fundação Xuxa Meneghel, Sesc-Rio e como gestora de projetos sociais na Secretaria Estadual de Ação Social e Cidadania do Rio de Janeiro.

“A Rede Brasil é a que mais cresce no mundo, o que indica que o setor privado brasileiro entendeu a importância da sustentabilidade corporativa para o futuro, e para o presente, da sociedade”, destacou a executiva. “As empresas têm um papel chave em criar processos, produtos, iniciativas, estratégias que além de gerar benefícios para os negócios podem contribuir para valorizar os princípios universais em áreas como, direitos humanos, trabalho, meio ambiente, e anticorrupção sendo assim uma força poderosíssima para construir uma sociedade mais equânime”.

Helen Pedroso é formada em Psicologia pela PUC-SP e atualmente cursa MBA em Gestão de Saúde na FGV-Rio. Além disso, tem MBA em Gestão de Negócios Sustentáveis pela UFF, especialização em Liderança Executiva para o Terceiro Setor pela Kellogg University em Chicago (EUA) e é certificada pela Board Source sobre engajamento de Conselhos.

Livro A República das Milícias estreia em formato de podcast

O Globoplay estreou em 27/8 o podcast A República das Milícias, adaptação do livro de mesmo nome de Bruno Paes Manso, que aborda o funcionamento das milícias no Rio de Janeiro. A produção é fruto de uma parceria com a Rádio Novelo.

Ao todo, são oito episódios, publicados às sextas-feiras no Globoplay e na plataforma de áudio Deezer. O podcast conta a história das milícias no Rio de Janeiro e mostra a influência/impacto delas na cidade, abordando também temas como a formação de favelas e a segurança pública.

Bruno Paes Manso

A apresentação é do próprio Bruno, que também está à frente dos roteiros, ao lado de Vitor Hugo Brandalise e Aurélio de Aragão. A direção é de Paula Scarpin.

Além de depoimentos de personagens do livro, o podcast apresenta conteúdo inédito mesclado com uma trilha sonora que potencializa a imersão dos ouvintes.

“É um assunto em que eu tinha mergulhado muito, só que agora estou tendo outros olhares”, disse Manso, ao portal G1. “De certa forma, acrescentando muita coisa que acabou passando no livro. Sem falar nas entrevistas que voltei a fazer, aprofundei algumas coisas que tinha dúvida, encontrei outros personagens para entrevistar. Muitas lacunas estão sendo preenchidas neste aprofundamento sobre o tema”.

No primeiro episódio, o ouvinte embarca em uma viagem de trem por bairros dominados pela milícia, com depoimentos de trabalhadores do serviço ferroviário que explicam como os grupos criminosos influenciam o cotidiano da cidade. Ouça na íntegra aqui.

Geórgia Santos começa no grupo Matinal Jornalismo

Geórgia Santos (ex-rádios Guaíba e Gaúcha) passou a integrar o Matinal Jornalismo, assumindo a edição e locução do Zap Matinal.
Geórgia Santos (ex-rádios Guaíba e Gaúcha) passou a integrar o Matinal Jornalismo, assumindo a edição e locução do Zap Matinal.

Geórgia Santos passou a integrar o Matinal Jornalismo, assumindo a edição e locução do Zap Matinal. Ela substitui a FêCris Vasconcellos, que agora atua no desenvolvimento e operação dos produtos jornalísticos, desenho e coordenação macro de processos, gestão de metas e planejamento estratégico da empresa.

Jornalista e cientista política, PhD, Geórgia foi repórter e âncora nas rádios Guaíba e Gaúcha, além de atuar como professora no curso de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, e de ser idealizadora do Vós Social, portal de jornalismo independente, colaborativo e experimental, ganhador de diversos prêmios nos últimos anos. Ela também está à frente da produtora todavós e apresenta os podcasts Bendita Sois VósTodo Dia 8 e Cantinho da Leitura.

“Geórgia tem muita experiência em rádio e digital, além de ser uma pesquisadora das ciências políticas, uma área muito cara ao jornalismo”, comenta FêCris. “Ela vai contribuir muito com seu conhecimento e capacidade para trazer ainda mais qualidade para o Zap Matinal”.

Revista Afirmativa faz chamada pública para narrativas de enfretamento à violência sexual

A Revista Afirmativa abriu uma chamada pública para realização de uma série de reportagens sobre o Enfretamento à Violência Sexual.
A Revista Afirmativa abriu uma chamada pública para realização de uma série de reportagens sobre o Enfretamento à Violência Sexual.

A Revista Afirmativa abriu em 26/8, em parceria com o fundo internacional Vida Afrolatina, uma chamada pública convocando jornalistas e videomakers para a realização de uma série de reportagens multimídia sobre Narrativas pelo Enfretamento à Violência Sexual.

Com bolsa de R$ 800 a R$ 1.200 e formulário de inscrição disponível até 3/9, o objetivo é promover o debate acerca de diferentes perspectivas, colaborando para a educação do público geral e evidenciar canais de denúncia e acolhimento das vítimas. O projeto abrange profissionais graduades ou em formação em jornalismo, comunicação e audiovisual.

Para concorrer, interessades devem enviar proposta de pauta para reportagem de texto; ou um roteiro de vídeo para videorreportagens ou minidocumentários de até sete minutos, a serem produzidos exclusivamente para a Afirmativa. Serão selecionadas entre 5 e 10 destas propostas para serem produzidas.

As pautas inscritas devem ter como foco evidenciar: a letalidade da cultura machista e racista na vida das mulheres; as diversas formas de violência sexual; a naturalização da cultura do estupro e de outras violências de gênero contra meninas e mulheres negras; a sexualização infantil das mulheres negras; a realidade dos casamentos infantis no Brasil; o abuso sexual de crianças ou vulneráveis em geral; a ação da cis-heteronormatividade na legitimação dos chamados estupros “corretivos” contra mulheres lésbicas, bissexuais e transgêneros; os impactos negativos da construção de masculinidades tóxicas, sobretudo para as mulheres, mas também para o conjunto de famílias e comunidades negras; a responsabilidade e negligência do Estado no contexto das violências sexuais; a responsabilidade e legitimação das instituições religiosas na violência sexual; o uso das tecnologias digitais para realizar assédio e exposição sexual indesejada; o abuso sexual por profissionais de saúde; ataque sexual por múltiplos agressores; o racismo enquanto cultura e estrutura determinante na naturalização e maior vulnerabilidade das mulheres e meninas negras à violência sexual; a ação dos movimentos de mulheres negras no Brasil, e movimentos feministas em geral, no acolhimento, cuidado e tratamento das sobreviventes da violência sexual; e a relação entre o problema da violência sexual e a agenda dos direitos sexuais e reprodutivos.

E mais:

Grandes corporações na mira das fake news

Uma pesquisa promovida pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) com lideranças de comunicação que trabalham ou atendem organizações de grande porte no País, apontou que 75% dessas organizações já foram ameaçadas por fake news.

O levantamento foi realizado pelo Comitê de Relacionamento com a Mídia e Influenciadores Digitais, grupo de estudos constituído por profissionais associados à entidade, que reúne 50 profissionais seniores de comunicação de grandes empresas.

Segundo a enquete, 67% dos comunicadores acreditam que é consistente ou alto o risco da empresa na qual trabalham ou atendem ser acometida por uma grave crise de imagem em razão de futuras fake news. Apesar disso, 71% dos líderes consultados afirmam não ter um plano de contingência específico para enfrentar eventuais campanhas de desinformação.

O treinamento para enfrentar crises decorrentes de fake news também não entrou na agenda da maioria das empresas consultadas. Dos comunicadores que responderam ao levantamento, 82% garantiram que os altos executivos de suas organizações jamais fizeram uma preparação para enfrentar notícias falsas.

Mesmo no âmbito das áreas de comunicação e marketing, percebe-se uma falta de preparo sobre o tema. Só 12% desses profissionais confirmaram ter realizado um treinamento sobre desinformação e 53% declaram ter um baixo conhecimento sobre a Lei de Fake News recentemente aprovada no Brasil.

“Percebe-se que as empresas precisam preparar mais seus colaboradores para enfrentar os perigos e a urgência dessa questão”, afirma Hamilton dos Santos, diretor-geral da Aberje. “Acreditamos que é por essa razão que sentimos um forte comprometimento das lideranças de comunicação das grandes corporações brasileiras em apoiar nossa iniciativa para enfrentar o problema”.

Aliança contra fake news

Com o objetivo de auxiliar e capacitar as organizações para combater a desinformação, a entidade criou a Aliança Aberje de Combate às Fake News. A iniciativa é baseada no código de princípios do International Fack-cheking Network, do Poynter Institute, que prevê compromissos com o não-partidarismo, com as fontes, com a prestação de contas, com a transparência e com a honestidade.

Em uma das primeira ações do movimento, foi lançada uma newsletter mensal que traz informações sobre fake news no Brasil e no mundo. São conteúdos sobre desinformação que podem impactar os negócios, especialmente aquelas que ameaçam pautas como sustentabilidade, diversidade e democracia. Para assinar o boletim basta entrar em contato pelo [email protected].

Funcionários da RedeTV entram em greve

RedeTV anuncia novidades na programação
RedeTV anuncia novidades na programação

Após assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (30/8), funcionários da RedeTV decidiram entrar em greve. A paralisação, que teve início às 0h desta terça-feira, envolve os trabalhadores registrados como radialistas, ainda que boa parte não desempenhe funções da categoria.

Dentre eles, estão cinegrafistas, operadores de vídeo, produtores, editores de imagem, advogados, trabalhadores de recursos humanos, secretários, secretárias, copeiras, faxineiras, seguranças e até professores de educação física, que alegam não receberem reajuste ou abono há quatro anos.

“Para piorar, durante oito meses do ano passado, os empregados da empresa tiveram os salários reduzidos em 25% por meio do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda do governo federal”, acusou o Sindicato dos Jornalistas de SP, que coordenou a assembleia, e que orientou aos jornalistas que não desempenhem nenhuma função de radialista enquanto durar a greve. “A RedeTV! usou o programa do governo mesmo com as demonstrações notórias e públicas de ganhos publicitários nos últimos três anos”.

Em comunicado enviado ao UOL, a emissora contestou a posição da entidade e afirmou que a argumentação utilizada pelo sindicato está “desvinculada da realidade”. A RedeTV também afirmou que a decisão foi tomada sem a participação da maioria dos colaboradores. “A RedeTV! lamenta que o Sindicato tenha realizado assembleia na qual não estava presente a maioria de seus milhares de colaboradores para decretar o estado de greve. Isso prejudica o trabalho dos demais colaboradores que não concordam ou apoiam tal movimento.”

Plataforma Território da Notícia distribui notícias sobre periferias de SP

Plataforma Território da Notícia distribui notícias sobre periferias de SP

Os sites Desenrola e Não Me Enrola, Alma Preta, Embarque Nodireito e Periferia em Movimento lançaram o projeto Território da Notícia (TN), que distribui notícias sobre as periferias de São Paulo por meio de 25 telas instaladas em estabelecimentos comerciais nas favelas da cidade.

Cada tela significa um alcance de público que as redes sociais não possibilitam e também geração de renda que vai monetizar a audiência”, disse Ronaldo Matos, gerente comercial do TN, à LatAm Journalism Review (LJR). “Não é só exibir o conteúdo e sim transformar essa estratégia em geração de renda”.

O Território da Notícia estima que as 25 telas iniciais vão atingir entre 500 a 800 mil pessoas por mês. A iniciativa surgiu a partir de um projeto selecionado pelo Desafio de Inovação Google News Initiative na América Latina em 2019. A equipe é formada por 20 pessoas, entre jornalistas e técnicos, com apoio de equipes de vendas e de marketing.

Nos próximos anos, a ideia é expandir o projeto para novas cidades, como o Rio de Janeiro. Matos prevê que, “quem se formar na faculdade daqui a cinco anos vai poder criar um portal de jornalismo no seu bairro com a rede de longo alcance da TN. Vai ser também capaz de monetizar o seu conteúdo, numa alternativa às redes sociais”.

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