22 C
Nova Iorque
sexta-feira, julho 4, 2025

Buy now

Início Site Página 4

Brasileiros entre os 50 indicados ao Prêmio Gabo 2025

Brasileiros entre os 50 indicados ao Prêmio Gabo 2025

A Fundação Gabo anunciou nesta quarta-feira (18/6) os 50 indicados para o Prêmio Gabo 2025. A lista é composta por dez trabalhos jornalísticos em cada uma das cinco categorias do prêmio: Áudio, Cobertura, Fotografia, Imagem e Texto. Entre os indicados, estão reportagens de Metrópoles, piauí, Sumaúma, Diálogo Terra, Reuters Brasil e BBC News Brasil.

Na categoria Cobertura, foi indicada a reportagem Baixada Sangrenta, do Metrópoles, sobre homicídios e atos de violência cometidos por policiais durante a Operação Verão, realizada em comunidades carentes de São Paulo.

Também em Cobertura, foi indicada a matéria O orçamento secreto de Arthur Lira, assinada por Breno Pires, da revista piauí. O texto mostra de que forma o presidente da Câmara dos Deputados manipulou o orçamento secreto em benefício próprio.

Ainda em Cobertura, está na lista a reportagem Insustentável, de Sumaúma, sobre a exploração (e impunidade) de grandes corporações na Amazônia.

E por fim, na mesma categoria, a investigação colaborativa As rotas sujas do ouro transfronteiriça, que envolveu jornalistas de Brasil, Bolívia, Colômbia e Equador. A reportagem mostra a rota do ouro extraído ilegalmente na América do Sul e revela fornecedores ligados a empresas na Índia e nos Emirados Árabes acusados ​​de lavagem de dinheiro e destruição ambiental.

Em Fotografia, foi indicada a reportagem A cura está na floresta: a jornada de um pajé na Amazônia brasileira, do Diálogo Terra, que mostra a trajetória da formação espiritual do jovem aspirante a pajé, Xinã Yurá, do povo indígena Yawanawá.

Na mesma categoria, está na lista a cobertura fotográfica Os piores enchentes de todos os tempos no Brasil, feita por Amanda Maciel Perobelli, da Reuters Brasil, que retrata os impactos ambientais, estruturais e humanos após as piores enchentes da história do Rio Grande do Sul.

Em Imagem, foi indicada a reportagem Para a Fox, feita pela BBC News Brasil em parceria com a BBC World Service, do Reino Unido, que revela histórias de brasileiros inocentes presos por tráfico de drogas.

Ainda na categoria Imagem, está na lista outra colaboração entre Brasil e Reino Unido, pela BBC News Brasil. A reportagem Sexo, ouro e violência: a vida perigosa das mulheres na Amazônia mostra a vida de mulheres envolvidas em trabalho sexual nas minas de ouro da Amazônia.

Em Texto, foi indicada a matéria Sorriso: uma biografia, de Angélica Santa Cruz, da revista piauí, que conta a história de uma mulher sorridente e silenciosa que se tornou símbolo de um país inteiro.

Na mesma categoria aparece o texto Bahia Triste – Como eu fui o policial que mais mata, de Marcelo Canellas, também da piauí. A reportagem explica como a Bahia se tornou o estado brasileiro com a maior taxa de mortalidade policial.


Jeduca abre inscrições para o 7º Edital de Jornalismo de Educação

Jeduca abre inscrições para o 7º Edital de Jornalismo de Educação

Estão abertas até 18 de julho as inscrições para a 7ª edição do Edital de Jornalismo de Educação, da Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), que fornecerá bolsas para a produção de reportagens sobre a educação brasileira. O projeto é realizado em parceria com a Fundação Itaú.

O edital vai fornecer ao todo oito bolsas de R$ 10 mil cada para a produção de trabalhos jornalísticos sobre educação. Podem se inscrever jornalistas que tenham no mínimo dois anos de atuação profissional. Interessados podem inscrever até duas pautas, desde que elas abordem temas diferentes. Entre os critérios de avaliação estão originalidade,  relevância do tema, consistência da pauta e do roteiro de apuração e diversidade regional.

Além disso, o projeto inclui a categoria Estudante, que premia trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) sobre educação ou jornalismo de educação. As inscrições para esta categoria só serão abertas no final de 2025.

Os selecionados devem ser anunciados até 2 de setembro e as pautas de reportagem selecionadas serão publicadas até 15 de dezembro de 2025. Mais informações e inscrições aqui. 

Morre Cícero Sandroni, parte da história da imprensa e da literatura brasileiras

Cícero Sandroni

Cícero Sandroni morreu na manhã de 17/6, em casa, no Rio de Janeiro, aos 90 anos, em decorrência de choque séptico causado por uma infecção urinária. Deixa viúva, Laura de Athayde Sandroni, cinco filhos e um neto. O velório foi na sede da Academia Brasileira de Letras (ABL), onde ocupava a cadeira nº 6, às 10h, nesta quarta-feira (18/6).

Nascido na cidade de São Paulo, mudou-se para o Rio de Janeiro ainda criança. Iniciou a carreira em 1954, na Tribuna da Imprensa, e passou depois ao Correio da Manhã. Trabalhou ainda no Jornal do Brasil e em O Globo, principalmente na cobertura da política exterior, e nas revistas O Cruzeiro, Fatos e Fotos, Manchete e Tendência, como editor. Colaborou com a revista Elle e com resenhas literárias em O Globo.

Participou da cobertura da inauguração de Brasília e, convidado pelo primeiro prefeito da nova capital, assumiu a Secretaria de Imprensa da cidade. Quando Franco Montoro era ministro do Trabalho de João Goulart, em 1962, foi seu subchefe de gabinete, entre outros cargos públicos que exerceu.

Foi conselheiro e secretário da ABI − Associação Brasileira de Imprensa, nas gestões de Barbosa Lima Sobrinho, de quem era muito próximo. Eleito para a ABL em 2003, ocupou a presidência da entidade em 2007.

Entre outras obras, é autor de O diabo só chega ao meio-dia, de 1985, e O peixe de Armana, de 2003, ambos de ficção, e um perfil biográfico de Carlos Heitor Cony, também em 2003. Era genro de Austregésilo de Athayde, que presidiu a ABL durante 34 anos. Juntamente com a mulher Laura publicou, em 1998, a biografia Austregésilo de Athayde, o século de um liberal.

Com Odylo Costa, filho, Álvaro Pacheco e o diplomata Pedro Penner abriu uma empresa gráfica de onde saíram as duas primeiras edições da revista de contos Ficção. Com Penner, fundou ainda a editora Edinova, que trouxe ao Brasil mais autores latino-americanos, e franceses do gênero nouveau roman.

Em 1976 coordenou, com outros escritores, um manifesto contra a censura da ditadura aos livros, assinado por mais de mil intelectuais brasileiros, conhecido como o Manifesto dos Mil. Publicado na imprensa, o documento impediu a continuação da censura aos livros, que proibira a circulação de mais de 400 títulos de autores brasileiros e estrangeiros. Entre os signatários do manifesto estavam Carlos Drummond de Andrade, Nélida Piñon, Antonio Carlos Jobim, Oscar Niemeyer, Heloneida Studart, Jorge Amado, Sérgio Buarque de Hollanda, Mário Lago, Paulinho da Viola, Chico Buarque, Dias Gomes e Milton Nascimento.

CNN Brasil demite Basília Rodrigues e cancela quatro programas

CNN Brasil demite Basília Rodrigues e cancela quatro programas
Basília Rodrigues (Crédito: Instagram)

A CNN Brasil anunciou nesta terça-feira (17/6) a saída de Basília Rodrigues, após cinco anos de casa. Em comunicado interno, enviado aos funcionários da emissora, o canal informou que O Grande Debate, programa comandado pela jornalista, passará a ser mediado por Julliana Lopes. As informações são de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.   

Além do desligamento de Basília, a CNN também anunciou que vai cancelar quatro programas de sua grade. Serão descontinuados: O Ponto, GPS CNN, CNN Entrevistas e CNN Eleições: 2026 Já Começou.

“A CNN promove esses ajustes pontuais na sua estrutura organizacional com o objetivo de tornar a operação ainda mais eficiente, sustentável e alinhada com os desafios e oportunidades do setor. Todos os investimentos programados para o segundo semestre serão mantidos”, diz o comunicado da CNN Brasil.

Basília Rodrigues chegou à CNN Brasil em 2020, integrando o primeiro time de jornalistas da emissora no Brasil. Especializada na cobertura de política, era figura conhecida em programas sobre os bastidores do poder. Desde julho de 2024, comandava o programa O Grande Debate. Antes da CNN Brasil, atuou por 12 anos na cobertura política da rádio CBN, do Grupo Globo. Foi também repórter do portal Metrópoles e da Gazeta do Povo e editora-chefe da revista Evoke.

100 anos de Rádio no Brasil – Tecnologia no dial: os sinais do futuro no NAB Show 2025

Por Álvaro Bufarah (*)

Se há um lugar no mundo onde é possível ver, ouvir e quase tocar o futuro do rádio, esse lugar é o NAB Show, realizado anualmente em Las Vegas. Mais do que uma feira tecnológica, trata-se de uma espécie de termômetro da alma da radiodifusão global, onde engenheiros, programadores, produtores e estrategistas se reúnem para debater − e lançar − as inovações que moldarão a escuta nos próximos anos.

Como já é tradição, a revista Radio World anunciou os vencedores do prêmio Best of Show NAB 2025, reconhecendo os produtos mais relevantes apresentados no evento. A lista funciona como uma radiografia de tendências: automações sofisticadas, uso intensivo de inteligência artificial, sistemas baseados em nuvem, experiências sonoras personalizadas e integração IP plena. Tudo o que uma emissora − grande ou pequena − precisa saber para continuar viva no ambiente digital.

Entre os destaques, o aiTrack da ENCO chamou atenção por materializar uma previsão antiga: locução gerada por inteligência artificial com base em metadados musicais. A ferramenta oferece falas com entonação natural e conteúdo contextualizado, eliminando a necessidade de locutores ao vivo em determinadas faixas. Já plataformas como o Control Room da Super Hi-Fi levam a IA a um nível ainda mais criativo, permitindo transições sonoras automáticas, programação com voice-tracking sintético e inserções publicitárias dinâmicas − tudo ajustado à identidade da emissora e ao perfil do ouvinte.

A tecnologia também se estende à produção visual. A solução Visual Radio Air Chain, da parceria entre Nautel e Quu, sincroniza áudio com dados visuais em tempo real, permitindo que receptores modernos exibam informações complementares, como capa do álbum, letra da música ou inserções de patrocínio em tela, elevando o nível da experiência radiofônica para um padrão multimídia.

As soluções baseadas em nuvem também foram as grandes protagonistas do evento. O Broadcast.Radio Archive, por exemplo, permite gravar, armazenar e reproduzir conteúdos ao vivo com segurança, enquanto o ZettaCloud, da RCS, e o Content Controller, da Radio.Cloud, garantem redundância de sinal e automação remota total − um sonho para programadores que trabalham em regime híbrido ou para emissoras com operações em múltiplas localidades.

Na mesma lógica de integração inteligente, o Marketron NXT, aliado ao Traffic, representa o que há de mais sofisticado na convergência entre vendas tradicionais e campanhas digitais, criando uma plataforma unificada para monetização de audiência.

A engenharia do som também deu show. O Optimod 5950 HD, da Orban, e o Neuron, da Wheatstone, levaram para Las Vegas processadores de áudio multibanda com controle IP e latência mínima, ideais para emissoras FM e HD que desejam ajustar sua sonoridade com precisão cirúrgica. Complementam essa sofisticação o Rulebreaker Final Clipper, da Thimeo, que permite alto impacto sonoro sem distorção, e o Wheatstream Duo, que garante transporte de áudio IP com redundância integrada − evitando interrupções críticas no fluxo entre estúdios e transmissores.

Outro eixo de destaque foi a automação de larga escala. O DJB Zone permite controle remoto de múltiplas estações com sincronização de conteúdo e inserções regionais. O NextKast onAir, por sua vez, oferece uma suíte de automação completa com agendamentos dinâmicos e integração com metadados, facilitando desde a programação musical até a veiculação publicitária. O MusicMaster CS Web, consagrado software de playlisting, agora em versão online, fecha o pacote para diretores musicais em movimento.

E não faltou precisão no monitoramento: o MaxxKonnect RMT 416 permite escutar e gerenciar até 16 sinais simultâneos remotamente, enquanto o INOmini 645, da Inovonics, garante monitoramento via IP em tempo real, essencial para engenheiros de plantão.

No conjunto, o NAB Show 2025 não mostrou apenas tecnologias − mostrou direções. Uma nova era de rádio se consolida: mais automatizada, mais personalizada, mais híbrida entre plataformas, mas ainda profundamente humana em sua essência. O rádio que sobrevive é o que se reinventa, seja em ondas hertzianas, em fluxos de dados ou no ouvido de um algoritmo que aprendeu a falar com a sua audiência.

Fontes consultadas:

Álvaro Bufarah

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no r, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

ABCPública inicia Ciclo de Boas Práticas em Comunicação Pública com case da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM

A Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública) deu início em 9 de junho ao seu Ciclo de Boas Práticas em Comunicação Pública. Realizado de maneira virtual e gratuita com inscrição prévia, o Ciclo foca em estratégias inovadoras e casos exitosos de práticas de comunicação pública.

O case apresentado na primeira sessão foi o da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), representada por Eduardo Ghirardelli, responsável pela equipe de redes sociais da empresa. A atividade foi mediada por Paulo Beraldo, membro da ABCPública em São Paulo, e foi marcada por grande interação dos participantes – associados e não associados.

Para dar uma dimensão da companhia, Ghirardelli comentou que a CPTM transporta diariamente cerca de 1,7 milhão de passageiros em 18 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Tem 57 estações e um quadro de 5,3 mil funcionários.

Após a apresentação institucional da CPTM, o foco passou para sua atuação nas redes sociais. Nesse ambiente, a empresa tem cerca de 2,14 milhão de seguidores, divididos entre as seguintes redes: X (ex-Twitter), Facebook, Instagram, Linkedin, Youtube, Threads e TikTok. Esse último, inclusive, foi de onde surgiu a ideia de começar a atuar dessa forma nas redes.

Mas onde surgiu a ideia de produzir conteúdos lúdicos para as redes sociais?

Ghirardelli explicou que a virada de chave veio após uma requisição da Secretaria de Comunicação do Governo de São Paulo, que recomendou que as empresas públicas paulistas fizessem contas no TiKTok e produzissem conteúdo adaptado para essa rede. O ano era 2020.

Desde então, Ghirardelli e a equipe de mais quatro funcionários concursados têm trabalhado produzindo conteúdos que “furaram a bolha” dos usuários paulistas e ajudaram a fortalecer a imagem da companhia. A avaliação positiva da empresa chegou ao seu nível mais alto em 2024, com 86,9%, em comparação a 59,4% em 2014.

“Procuramos sempre aliar o bom humor e a linguagem jovem aos nossos conteúdos, fazendo uso de memes, áudios, trends e materiais de utilidade pública para atrair novos seguidores, principalmente da Geração Z, entrantes no mercado de trabalho e que nem sempre conhecem nosso serviço”, explicou o profissional, lembrando que as viagens a trabalho representam 69% do total.

Foram apresentados alguns vídeos que viralizaram, como um sobre a limpeza que chegou a 31 milhões de pessoas no Instagram e outro sobre segurança das estações que atingiu 18 milhões de visualizações no Youtube. Também foi exibido o vídeo que viralizou ao comparar o trem da CPTM a um Bentley, seguindo uma trend das redes sociais. Essa peça alcançou grande repercussão e até foi destaque na imprensa.

‘Pessoas, atenção e informação’

A estratégia que orienta a atuação da CPTM nas redes sociais é baseada no conceito “PAI” – sigla para pessoas, atenção e informação. A empresa tem apostado na humanização da comunicação ao usar seus profissionais “como atores” nos vídeos para reforçar a ideia de ser uma companhia “feita de pessoas para pessoas”.

Já no eixo da atenção, a CPTM mantém monitoramento constante das redes para aproveitar tendências, memes e temas em alta, inserindo a marca em diferentes contextos com o objetivo de atrair a atenção dos usuários. No pilar da informação, o foco está em manter os seguidores bem informados sobre os serviços prestados, campanhas de segurança, obras, novidades operacionais e conteúdos de utilidade pública.

Ghirardelli destacou que o sucesso da estratégia digital da CPTM está ligado ao trabalho dedicado da equipe, à confiança dos gestores e à liberdade criativa para desenvolver as ações. Segundo ele, a agilidade nos processos de aprovação é fundamental para aproveitar o timing das redes sociais. Ressaltou também que os resultados obtidos fortalecem ainda mais esse ciclo de confiança e respaldo às ações comunicacionais dentro da instituição.

Rodrigo Cayque, integrante da equipe de redes sociais da CPTM, também participou do encontro e deixou uma recomendação aos profissionais de comunicação pública de outras instituições: “Simplificação é a palavra-chave”. Segundo ele, a orientação vale tanto para os processos internos quanto para a linguagem e a forma de dialogar com os diferentes públicos.

Próximo ciclo:

O segundo encontro do Ciclo de Boas Práticas em Comunicação Pública traz o case da Câmara Municipal de Barueri, que passou a ser fonte primária de informação ao adotar uma abordagem voltada à comunicação pública. A mudança estratégica ampliou de forma espontânea a presença da Câmara na imprensa regional e melhorou a qualidade da informação oferecida à sociedade. O expositor será Érison Martins, no dia 7 de julho, às 19h30. Link para inscrição no próximo ciclo:

https://doity.com.br/boas-praticas-em-comunicacao-publica-encontro-2-camara-de-barueri


Rafael Ihara assina com o InfoMoney

Rafael Ihara deixa o Times Brasil CNBC
Crédito: Instagram

O InfoMoney anunciou a contratação de Rafael Ihara, jornalista especializado em economia, negócios e finanças. Ele chega para atuar como apresentador de programas no site. Segundo Matheus Lombardi, CEO do InfoMoney, a chegada de Rafael representa um movimento importante do veículo para “se posicionar como referência em conteúdo audiovisual” sobre economia.

Rafael deixou o Times Brasil CNBC, onde atuou como âncora do telejornal Agora, focado na cobertura de economia e finanças nacionais e internacionais. Antes, foi repórter do Grupo Globo durante seis anos, cobrindo o dia a dia da região metropolitana de São Paulo. Fez reportagens e entradas ao vivo para os telejornais Jornal NacionalJornal HojeBom Dia Brasil, entre outros. Foi ainda editor do G1 e repórter do GloboCop.

Trabalhou também na FSB Holding como editor-chefe da Bússola Exame, plataforma de produção de conteúdo sobre economia, negócios e reputação. É diretor-geral e fundador da plataforma de educação Oriente Educação.

Sérgio Aguiar deixa a Record após 6 anos

Sérgio Aguiar deixa a Record após 6 anos
Sérgio Aguiar (Crédito: Instagram)

A Record TV anunciou a saída do apresentador Sérgio Aguiar após seis anos de casa. Ele comandava, ao lado de Christina Lemos, o Jornal da Record. Eduardo Ribeiro, que já estava cobrindo as férias de Aguiar, assume a bancada do telejornal de forma definitiva.

Além de âncora do Jornal da Record, Aguiar atuava na apresentação do Fala Brasil, ao lado de Mariana Godoy. Paloma Poeta, apresentadora do Fala Brasil da edição de sábado, será promovida a âncora titular. Ela também trabalha como repórter do Domingo Espetacular.

Sergio Aguiar iniciou a carreira em 1990, como estagiário da Rádio Tupi, no Rio de Janeiro. Três anos mais tarde, assinou com a rádio CBN. Posteriormente, trabalhou também na TV Manchete. Em 1996, integrou a equipe fundadora da GloboNews. Apresentou programas como Em Cima da Hora, Conta Corrente e Em Pauta. Também fez reportagens para o Fantástico. Foram mais de 22 anos de trabalho no Grupo Globo.

Em 2019, assinou com a Record TV, como um dos apresentadores substitutos do Jornal da Record e do Fala Brasil. Em 2022, passou a ancorar o Domingo Espetacular, ao lado de Carolina Ferraz. E em março deste ano, assumiu a titularidade do Jornal da Record, dividindo a bancada com Christina Lemos, em substituição a Celso Freitas.

Preciosidades do acervo Assis Ângelo: O cego na História (10)

Preciosidades do acervo Assis Ângelo: O cego na História (10)
Galileu Galilei, identificado (Crédito: Wellcome Library)

Por Assis Ângelo

Graciliano Ramos não era propriamente um tagarela, como o são geralmente os papagaios.

Embora faça eu essa pequena observação, a mim também não custa lembrar que Graciliano foi o escritor que mais papagaios pôs como “personagens” em suas histórias.

Histórias de Alexandre, de 1944, tem vários tagarelas plumados com a cor verde em destaque.

Na obra-prima Vidas Secas, o autor alagoano de Quebrângulo põe entre a família retirante um papagaio e uma cadela de estimação. Logo no começo, o papagaio é servido como alimento para saciar a fome da família em fuga da seca. E a dureza permanece braba no correr das páginas. Ali pela metade, a cadela é sacrificada a tiro de espingarda. E mais não digo.

Lembrei que Graciliano sofreu de cegueira nos seus primeiros anos de vida.

Como ele, houve outros autores que também experimentaram essa realidade. E até cientistas do calibre do inglês Isaac Newton (1643-1727).

Isaac, de tanto observar o céu sem fim, acabou ficando cego por alguns dias. Recuperou a visão após trancar-se no quarto, completamente escuro.

Bom, você sabe quem foi Nicolau Copérnico? E sua teoria sobre o movimento da Terra?

O italiano Galileu Galilei (1564-1642), também investigador dos mistérios universais, depois de muitos estudos concluiu que a teoria de Copérnico era fato. E que teoria era essa?

Galileu Galilei (Crédito: Wellcome Library)

O polonês Copérnico (1473-1543) tinha certeza de que a Terra sempre girou em torno do Sol. Quer dizer, pensamento completamente diferente do que divulgava a Igreja aos seus fiéis. Por isso, Galileu foi preso e condenado pelo tribunal da Santa Inquisição.

Como já era muito famoso, Galileu recebeu a “benção” dos inquisidores assassinos para cumprir a pena em casa. Morreu cego.

Cego também morreu o filósofo francês Denis Diderot (1713-1784).

É provável que tenha sido Diderot o primeiro filósofo a teorizar sobre a cegueira.

Em 1649, publicou Carta sobre os cegos para uso dos que veem. Nessa obra, o autor põe em movimento nas páginas três ou quatro cegos como personagens. Tem uma cega entre eles que diz que a cegueira na mulher é diferente da cegueira no homem.

Para escrever tal obra, Diderot costumava tapar os ouvidos e fechar os olhos. Fazia isso nos teatros, por exemplo. A ideia era sentir o que sentem as pessoas cegas.

A Igreja desceu-lhe o pau. Em palavras, ele disse: “O homem só será livre quando o último déspota for estrangulado com as vísceras do último padre”.

Denis Diderot (Crédito: Pintura de Louis-Michel van Loo/1767)

Entre os grandes nomes da Ciência e da Astronomia, quem não se deu bem foi Giordano Bruno. Esse foi amarrado vivo num mastro fincado no meio de uma grande fogueira e…

O pecado de Bruno foi discordar de tudo ou quase tudo do que pensava a Igreja, como a virgindade de Maria e a Terra como centro do Universo.

Dito isso, voltemos à literatura tupiniquim.

Você sabe quem foi o bom Romeu?

Chega aí na estante e pega Grande Sertão: Veredas, do mineiro João Guimarães Rosa (1908-1967).

Jovem Pan e Lance firmam parceria de conteúdo

Jovem Pan e Lance firmam parceria de conteúdo

A Jovem Pan Esportes e o Lance firmaram uma parceria de conteúdo que inclui o compartilhamento de informações esportivas, além da ampliação das duas marcas no meio digital e integração de conteúdo nos mais diversos canais, como site, redes sociais, rádio e TV.

O objetivo da parceria é ampliar a quantidade e a qualidade do conteúdo esportivo publicado pelos dois veículos. A Jovem Pan deve abrir espaço em sua programação para informações do Lance, e o Lance deve ter uma área dedicada ao conteúdo publicado pela Jovem Pan.

“É um primeiro passo importante na direção de uma colaboração mais ampla entre dois nomes que representam tradição, credibilidade e paixão pelo esporte. Vamos trabalhar juntos para entregar ainda mais conteúdo relevante e com a agilidade que o público exige hoje”, declarou Gabriel Dias, diretor de esportes da Jovem Pan.

“Conectar duas potências da comunicação que compartilham a mesma paixão por conteúdo de qualidade é uma conquista importante para os fãs de esporte. Essa parceria com a Jovem Pan vai ampliar o alcance da informação e da emoção — no portal e nas redes sociais”, comentou Pedro Henrique El Bainy, Head de Parcerias e Novos Negócios do Lance.

pt_BRPortuguese