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quinta-feira, julho 3, 2025

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Entidades pedem ao STF suspensão de cobrança e ações judiciais contra Marcelo Auler

Entidades pedem ao STF suspensão de cobrança e ações judiciais contra Marcelo Auler
Marcelo Auler (Crédito: TV GGN/YouTube)

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) um abaixo-assinado pedindo a suspensão de cobranças e ações judiciais contra o jornalista Marcelo Auler. O documento foi assinado por 29 entidades defensoras da liberdade de imprensa e 550 jornalistas, juristas e políticos.

Em janeiro deste ano, Auler foi condenado a indenizar a juíza Márcia Regina Hernandez de Lima, da 3ª Vara de Família de Pinhais, do Paraná, por textos publicados em 2018 no Blog do Marcelo Auler e no Jornal do Brasil. As reportagens abordavam decisões judiciais sobre a deportação de crianças haitianas.

A Justiça do Paraná entendeu que Auler publicou informações falsas. Além de condenado a pagar indenização, que já totaliza R$ 76 mil, Auler teve as contas bancárias bloqueadas e zeradas e as reportagens foram censuradas. O jornalista também está proibido de falar sobre o processo movido pela juíza, que corre em segredo de Justiça.

A defesa de Auler alega que as reportagens continham informações de interesse público e que todo o conteúdo escrito foi feito com base em apuração criteriosa e entrevistas com testemunhas que lidaram diretamente com exilados haitianos.

No abaixo-assinado, dirigido ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, as entidades afirmam que as decisões da Justiça do Paraná contrariam a jurisprudência do STF que, ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6.792, decidiu que “a responsabilidade civil do jornalista, no caso de divulgação de notícias que envolvam pessoa pública ou assunto de interesse social, depende de o jornalista ter agido com dolo ou com culpa grave, afastando-se a possibilidade de responsabilização na hipótese de meros juízos de valor, opiniões ou críticas ou da divulgação de informações verdadeiras sobre assuntos de interesse público”.

Preciosidades do acervo Assis Ângelo: Licenciosidade na cultura popular (C)

Por Assis Ângelo

O Nordeste brasileiro é um celeiro de cidadãos e cidadãs inspirados e fortes, como certamente diria o impagável fluminense Euclides da Cunha (1866-1909).

Euclides, que tombou à bala ao tentar matar o amante de sua mulher, foi jornalista e escritor de letras brilhante que nos legou a obra prima Os Sertões, que conta magistralmente a história da Guerra de Canudos.

Com certeza Euclides passou a vida sem pular cerca, deixando, porém, à mingua a mulher Anna (1872-1951).

Bom, mas não é de Euclides e sua obra que quero aqui falar.

Os nordestinos, como eu ia dizendo, são inspirados e fortes como o próprio Nordeste.

No começo do século 19 o Rio Grande do Norte gerou para o mundo Nisia Floresta, a primeira brasileira a brigar por direitos iguais entre homens e mulheres. Já falei disso e dela.

Depois de Nísia, o mesmo Rio Grande do Norte legou ao Brasil Irene Dias Cavalcanti.

Irene foi a primeira poeta nordestina a abordar o erotismo como matéria-prima de grande valor. Nasceu em 1927.

Em 1946, no Ceará, nasceu Joyce Cavalcante.

Não demorou e Joyce logo mostrou a que veio, exibindo com galhardia o seu talento. Tem uma dúzia de romances e outras criações no campo da literatura. É premiada no Brasil e na França.

Um dos seus livros marcantes é O Cão Chupando Manga, de 2001. Romance. A história se passa na capital paulista. Um restaurante de nível sofisticado é o lugar onde quase tudo acontece. O garçom, Zezinho, é o cão em pessoa e é também o personagem que inspira o título do livro. Tem paixão, sexo, essas coisas.

De prender a atenção de quem gosta do que é bom é também o provocante Inimigas Íntimas.

Nele, Joyce põe na roda um sujeito prepotente, rico, que vive com quatro mulheres e nelas manda como se nada fossem. É um pega pra capar e mais não digo.

Joyce é uma brasileira de sensibilidade agudíssima. Cheia de graça e vigor. Não há como não gostar dela. Provocantemente, responde a tudo que lhe perguntam. Ao cabra que duvidar recomendo que leia e espalhe por aí a entrevista que fiz com ela. Esta:

Joyce Cavalcante

Assis Ângelo − O sexo se acha na poesia, no romance, na pintura, no cinema, em todas as manifestações artísticas. Mas a hipocrisia não permite que se fale abertamente a respeito desse assunto.

Joyce Cavalcante − A hipocrisia é o pilar onde se escoram todas as religiões, como também as demais instituições de poder. É por essa estratégia que a religião vira política e ninguém se apercebe até ter sido escravizado. Amordaçado.

Assis − Joyce, que importância tem o sexo nas artes, especialmente na literatura?

Joyce − É de uma importância tão grande e abrangente que fica difícil imaginar qualquer expressão artística que não tenha sido alimentada pela energia vital do segundo Chakra, Svadisthiana. De cor laranja é o Chakra que gerencia a sexualidade e a criatividade, dois conceitos inseparáveis quando se trata da reverenciar a vida fazendo literatura.

Assis − Você teve problema ao abordar esse assunto no começo de sua vida como mulher e profissional da literatura?

Joyce − Não, nunca tive esse tipo de inibição. Principalmente porque a minha literatura − enquanto oscila entre o sagrado e o profano − se baseia, acima de tudo, na vida, que não pode nunca se dissociar do sexo. Porque o sexo é o ninho de toda manifestação de vida que possa existir. É o sopro primordial. Sem ele não haveria existência. Seríamos todos uns não nascidos.

Assis − É mais frequente o sexo na literatura masculina do que na feminina, por quê?

Joyce − Pelo que já li nessa vida, julgo que acontece uma total equivalência entre ambos os campos sexuais ao produzir suas respectivas literaturas. Existe, sim, diferença de abordagem, mas não na representatividade numérica. Acho que porque no campo do erotismo é preciso que as parcerias sejam compostas e trabalhem em sinergia, senão qual é a graça?

Assis − Eu estudei em colégio de padres e tive dificuldade para aprender e me divertir com livros cujas histórias tratavam de sexo. Henri Miller, por exemplo, eu li às escondidas. E você?

Joyce − Eu também li muito às escondidas, na minha adolescência. É saboroso, demais.

Meu pai tinha uma enorme biblioteca e muito organizada. Ler era o melhor passatempo na minha casa, porém tinha um severo controle etário, e alguns livros traziam o carimbo: “Impróprio para senhoritas”, nos avisando explicitamente que não era para chegar nem perto daquelas obras. No entanto, havia os livros religiosos os quais éramos incentivadas a ler. Um deles era A Vida de Santa Terezinha, que trazia uma sobrecapa em papel brilhante e colorida, ilustrada com a figura de uma linda moça coroada com um diadema de rosas. Enquanto minha mãe pensava que sua filhinha estava virando santa, eu utilizava essa sobrecapa para encobrir a capa de couro vermelho do Crime do Padre Amaro, de Eça de Queiroz; O Vermelho e o Negro, de Stendhal; Dona Flor e seus Dois Maridos, de Jorge Amado; O Romance de Tereza Bernard, de Madame Leandro Dupré, e inúmeras outras maravilhas.

Assis − Todos os grandes escritores brasileiros, incluindo Olavo Bilac e Guimarães Rosa, falaram com naturalidade sobre a relação mulher/homem e tal. Autores estrangeiros também. Os grandões, desde sempre, abordaram essa temática. Aretino, Sade, Baudelaire, Focault e tal e tantos. O que você poderia dizer de Gregório de Mattos e Drummond?

Joyce − Todos esses eu fui ler mais tarde e não me emocionaram tanto quanto os romances por mim citados. Mas Castro Alves, sim, me emocionou. Não obrigatoriamente no épico Navio Negreiro, mas nas poesias de Espumas Flutuantes. Estudei toda a sua obra quando estava no cursinho pré-vestibular. Estava cotado para cair na prova de português do vestibular. Não caiu, mas eu me apaixonei pelo poeta ao ponto de me sentir uma de suas musas. Fiquei fascinada por seus eróticos sonetos de amor, tão exagerados, tão intensos que, muito depois, encontrei nas letras das músicas de Cazuza um quê de Castro Alves.

Carlos Drumond, Guimarães Rosa e Baudelaire são mestres.

E, para não deixar no esquecimento as mulheres, devo citar a melhor de todas: Anaïs Nin. Por imposição da justiça, entre outras, a brasileira Júlia Lopes de Almeida.

Porém, não se assuste. Não abrirei essa caixa de Pandora, senão seria inaugurada uma noite sem fim.

Assis − A sua obra é pontilhada de erotismo. Fale mais um pouco a respeito disso.

Joyce − Aí vai. Divirta-se.

 

Para te falar dos meus seios

Parceiro,

Eu te contaria toda a história dos meus seios, te falaria deles com menos embaraço se por acaso tivesse tua mão enganchada na minha complementando minha coragem. (Não ache que é tão fácil ou tão indolor falar assim.)

Derrama com calma um olhar guloso pelo meu decote adentro, mas por favor, não me olhe depois como se pudesse ler meus pensamentos.

Gostaria também muito, nem que fosse por um pequeno segundo, de poder perceber minha imagem refletida na tua íris como se eu fizesse parte de ti. Ao mesmo tempo, ver tua imagem entrando pelos meus olhos, ou seja, eu em ti e tu em mim, numa alucinante projeção infinita.

(Deixa eu falar, nem que pareça tola. Deixa eu falar em paz de minhas vontades e expectativas sem a mínima disciplina. Sem censura largar minha cabeça à toa. Serão os seios o elemento básico de minha anatomia que me torna feminina e nos diferencia?)

Toque-me. Sinta como pulsa rápido meu coração.

Por cima do meu coração estão duas construções de minha geografia que brotaram com a única intenção de te provocar, principalmente quando uso certa blusa preta sustentada apenas por um cadarço. Daí, faço uso de tua imaginação e penso, que se puxas o laço, tudo vai ficar à mostra. E eu serei nada mais do que uma posta de mulher à tua disposição. (Vai ver que neles está nosso traço de união. Um traço atávico, pois não foi de algum seio que retiramos nossa primeira alimentação?)

Vá além da fantasia e me desfrute. Você me quer e eu te preciso.

Se você aqui não concordar, te demonstrarei em detalhes meu propósito, Me despojarei de qualquer roupa, coisa como jogar fora a embalagem que envolve a prenda para libertar a alegria de quem a recebe. É importante livrar-se de todas as prisões seculares que limitam. Aposentarei o antigo espartilho ou o não tão antigo sutiã, engrenagens que me apertam as carnes e me fazem tensa. Eu não estou conseguindo sozinha desatar tantas presilhas, peço que me ajudes. E desde que me ajudes, estarei quase nua. (Contra nós, são obstáculos essas peças que tentam nos separar na hora do abraço.)

Veja meus seios descobertos, desprotegidos, inteiramente à mercê de tua maldade ou de tua benevolência. É tudo teu.

Será então um momento perfeito aquele em que tu que me desabotoavas ainda há pouco, sentado na beirada da cama me rodeares a cintura, encaixando teu rosto de perfil, exatamente no hiato que existe entre, acolá. Num acanhado gesto, meio encabulada, dissimulando, vou me movimentar fingindo descompromisso, de forma a encostar tua boca em um dos meus mamilos. (Entretanto, minha intenção é te amamentar. Te sentir dependente, transformado em menino.)

Me suga, amor, enquanto solto um gemido baixinho. Modela com teus lábios meu prazer. Pode mordiscar. Não com muita força.

Seios são iguais as frutas de casca transparente e frágil. Quem com eles quiser brincar tem de ter muito refinamento e exatidão. Mesmo quando o desejo se confundir com a impaciência, é preciso cuidado. Certo dia lhes fizeste uns carinhos mais enérgicos, eu me lembro. Fiquei com os olhos cheios de água. Não era dengo nem exagero, não. É que eu fico sempre vulnerável quando está vindo minha menstruação. (Componente essencial da metafísica dos seios.)

Vamos deitar. Uma vez deitados, esconde teu nariz neles, quase te provocando um asfixiamento, ou um afogamento, já que pra ti eles se parecem com o mar.

Além de ser o mar, eles podem ser duas luas bêbadas e desorganizadas que oscilam quando faço movimentos tentando me enroscar em ti só para ganhar a sensação gostosa de teu peito cabeludo se roçando no meu. Gostas de te divertir com essas luas particularmente aos domingos pela manhã, quando acordamos. E eu nada mais quero das manhãs de domingo que eu tiver na vida a não ser tal ondulado, tal preguiça, tal contato. (Área na qual teu talento jamais será esquecido. Até no tempo em que eu não estiver mais contigo.)

Estou prontinha para amar, porém não tenho pressa. Deixa primeiro eu terminar de falar: quero propor um jogo diferente que retrate nossa imagem, nossa semelhança.

Foi por isso e por tanto que essa mulherzinha se permitiu inventar um jogo novo para te dar de presente. Não tenha receio, é um jogo bonito. No amor, todo ludismo é permitido. Vem cá. Deixa-me segurar teu sexo como se quisesse guardá-lo no peito. Devolvo a ti todas as folias que fizeste em mim. Esfregue-me, portanto. Do atrito de nossas peles, quem sabe eu consiga colher a intensidade do teu brilho num instante e o produto espalhar pelo meu pescoço, face, barriga, axila, por várias partes do meu todo.

No amasso demorado do fim, teu esperma secando vai se encarregar de nos unir suavemente, nos deixar misturados. Que loucura que é ficar assim: ser dois. (Porque em princípio a gente é solidão; junto fazemos a exceção).

 

Assis − Agora, Joyce, fale um pouco de você e da realidade que vive a mulher na nossa sociedade. Houve evolução? Que futuro você prevê?

Joyce − Estou completamente comprometida em escrever minha biografia. Isso quer dizer que, devido a tal escolha, me obrigo a ser mais passado do que presente e muito menos futuro.

Vou escrevendo com a maior isenção, como sempre fiz com todos os meus romances. O objeto é inspirar quem vier em seguida. Já estou em pleno emprego vendo o passado o presente e o futuro se desenrolarem na minha frente como se fosse um filme colorido e emocionante, mas não é nada disso. Aqui está a mesma Joyce.

Contatos pelos assisangelo@uol.com.br, http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-98549-0333


O adeus a Rui Xavier

O adeus a Rui Xavier

Morreu em 1°/3 Rui Xavier, aos 79 anos. A causa da morte não foi divulgada. Ele estava internado desde 20 de fevereiro no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. Deixa as filhas Dani e Carol, além de cinco netos.

Nascido em 1945, no Rio de Janeiro, Rui chegou a ser um preso político por dois anos, entre 1969 e 1971. No Jornalismo, trabalhou no Estadão na década de 1990, destacando-se como editor de política. Trabalhou também em Jornal do Brasil, O Dia, Gazeta Mercantil, Veja e Exame, nas editorias de política e economia. Era conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

Em 1994, à época trabalhando no Estadão, Rui fez parte de um momento histórico do programa Roda Viva, da TV Cultura. Ele foi um dos convidados da entrevista com o então governador de São Paulo, Orestes Quércia. O jornalista fez uma pergunta sobre o enriquecimento do político, que se irritou e respondeu Rui com termos como “safado”, “mentiroso” e “caluniador”. O episódio é frequentemente relembrado nas redes sociais.

Colegas de redação do Estadão como Vera Rosa, Luiz Fernando Rila e Hélio Gama Neto lamentaram a morte do jornalista.

Revista Nosso Meio lança versão impressa para comunicadores de Brasília

Revista Nosso Meio lança versão impressa para comunicadores de Brasília
Crédito: Reprodução/Nosso Meio

A revista Nosso Meio lançou semana passada na Capital Federal sua primeira edição impressa. Trata-se de uma plataforma de conteúdo especializada em negócios que apresenta o trabalho e as ações de jornalistas, publicitários, assessores e profissionais de marketing e suas ações junto às marcas e empresas. Não por acaso Brasília foi escolhida para ser a primeira capital fora do Nordeste a receber uma edição impressa, como explica o fundador do Nosso Meio, Fernando Hélio: “Quando a gente olha para esse nicho, é indiscutível dizer que Brasília é o mercado mais pujante, é o maior mercado quando se fala de comunicação. É aí que as decisões são tomadas e difundidas para o restante do País”.

E o impresso chegou com novas editorias: Mundo das Pesquisas, Reputação e Inovação – Presente & Futuro. Entre os profissionais que se destacam na cena brasiliense estão Marcos Trindade, CEO da FSB Holding; Mariana Oliveira, secretária de Comunicação Social do STF; e Marcos Carvalho, da PwC Brasília.

A primeira edição da revista foi impressa um ano depois da criação do portal, em 2021. Com base em Fortaleza, a publicação já está em sua 14ª edição e circula em todos os nove estados do Nordeste, com publicações trimestrais e uma tiragem de 3,5 mil exemplares. Na capital do País, a revista teve tiragem inicial de 1,5 exemplares e terá edições trimestrais que serão distribuídas a comunicadores, agências e empresas voltadas para a Comunicação.

Fichel Davit lança livro sobre lides sindicais no Rio

Fichel Davit lança livro sobre lides sindicais no Rio

Fichel Davit Chargel lançou em 25/2, na sede do Sindicato dos Jornalistas do Município, seu livro Subsídios para a história do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, obra que faz parte das comemorações pelos 90 anos da entidade.

O autor traz um trabalho de pesquisa minuciosa, no período que vai do século XIX até 1940. Mostra as intervenções da entidade na luta pela regulamentação da profissão e pelos direitos trabalhistas. Hoje aposentado, Fichel dedica-se ao Museu da Comunicação e Costumes, que ele mantém em prédio histórico na ilha de Paquetá, com um acervo de mais de 20 mil peças, reunidas durante 70 anos.

Cláudio Conceição deixa a revista Conjuntura Econômica

Cláudio Conceição deixa a revista Conjuntura Econômica
Crédito: Reprodução/Linkedin

Após 20 anos de atuação no FGV IBRE, onde exercia as funções de superintendente de Relações Institucionais do IBRE, editor executivo da revista Conjuntura Econômica e editor-chefe do Blog da Conjuntura Econômica, Claudio Conceiçao deixou a casa na última semana.

Com mais de cinco décadas de atuação no Jornalismo, ele integrou a equipe que lançou a Gazeta Mercantil na década de 1970. Por lá, ocupou as funções de editor, pauteiro, secretário de Redação e diretor da sucursal do Rio, além de editorialista e editor-chefe da Gazeta Mercantil Latino-Americana. Foi também editor adjunto do jornal A Gazeta, do Espirito Santo, e venceu o Prêmio Abimaq de Jornalismo Econômico.

Marcelo Ferri e Marcelo Fontes são os novos gerentes de Relações Institucionais do Grupo EP

Marcelo Ferri e Marcelo Fontes são os novos gerentes de Relações Institucionais do Grupo EP

O Grupo EP, conglomerado de mídia afiliado da Rede Globo no interior de São Paulo e sul de Minas Gerais, está fazendo mudanças em sua gestão. Uma delas refere-se aos jornalistas Marcelo Ferri e Marcelo Fontes, que foram promovidos a gerentes de Relações Institucionais da empresa. Os dois vão se reportar diretamente a Paulo Brasileiro, diretor de Relações Institucionais e Rádio do grupo.

Ferri, cuja área de atuação se concentra nas regiões de Campinas e Sul de Minas Gerais, está há 20 anos no Grupo EP. Trabalhou como repórter, apresentador do programa EP Agro e coordenador de Entretenimento da empresa. Seus objetivos no novo cargo incluem trabalhar na comunicação interna do grupo e nas marcas de programas como o EP Agro e o Terra da Gente.

Fontes, que concentra seus esforços nas regiões de Ribeirão Preto e São Carlos, tem 13 anos de casa. Atuou como coordenador de Programação e Mídia Digitais. Antes, passou por rádio CBN e jornal A Cidade, de Ribeirão Preto. No novo cargo, terá papel estratégico no fortalecimento de relacionamentos institucionais.

Ainda sobre mudanças no Grupo EP, Eliane Shahinian Cezar assume o cargo de gerente de Mercado em Campinas (SP); e Paulo Pelegrini é o novo gerente na OA Eventos, empresa de eventos do Grupo, que atua em Campinas, Ribeirão Preto, Central e Sul de Minas.

Justiça solta jornalista esportivo baleado após ser confundido com criminoso no Rio de Janeiro

Justiça solta jornalista esportivo baleado após ser confundido com criminoso no Rio de Janeiro
Crédito: Reprodução/Redes Sociais

A juíza Rachel Assad da Cunha, da 29ª Vara Criminal da Capital, determinou, na tarde dessa terça-feira (25/2), o relaxamento da prisão do jornalista Igor Melo de Carvalho, de 32 anos, dono do site Informe Botafogo, e do motorista de aplicativo Thiago Marques de Carvalho. As informações são da Folha de S.Paulo.

Igor foi baleado por um policial militar na madrugada de 24/2, enquanto deixava seu trabalho na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele havia solicitado uma moto por aplicativo para sair do local onde trabalhava como garçom. O policial reformado Carlos Alberto de Jesus teria disparado contra Igor e o motorista Thiago após sua esposa apontar o piloto como responsável por roubá-la.

O comunicador sofreu perfurações no rim e no baço e está em estado grave, internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, segundo a assessoria da unidade. Em depoimento, o policial afirmou ter feito dois disparos após Igor sacar uma arma de fogo, mas nenhuma arma foi encontrada no local. Na ocasião, o motorista foi preso, e Igor ficou sob custódia da polícia no hospital.

No entanto, a defesa de Igor, representada pelo Instituto de Defesa de Pessoas Negras, apresentou imagens de câmeras de segurança que mostram que, no horário do crime, às 23h, ele ainda estava trabalhando. Também foram anexadas como provas o horário da solicitação da corrida, às 1h da manhã, e testemunhos de seus empregadores.

Na decisão, a juíza Rachel Assad da Cunha afirmou: “Todas as informações indicam que tanto Carlos Alberto quanto Josilene teriam confundido os ora custodiados com os supostos autores do crime de roubo, de forma que os indícios de autoria restam totalmente esvaziados, impondo a imediata soltura dos custodiados”.

Eleno Mendonça deixa o Safra

Crédito: Reprodução/Linkedin

Eleno Mendonça, superintendente executivo de comunicação, despediu-se na última semana do Banco Safra, em que esteve por 7 anos e teve a oportunidade de montar uma estrutura à época inexistente. Antes, dirigiu por quase 8 anos seu próprio negócio, a agência EastSide23 Comunicação, e também por quase 8 anos a comunicação e assuntos governamentais da DPZ. Nos tempos de redação, foi âncora e comentarista da BandNews FM (2 anos e 1 mês), editor-chefe do Estadão (10 anos e 3 meses), chefe da sucursal JB em SP (3 anos) e repórter de Estadão, Folha e DCI.

Em seu LinkedIn, Eleno publicou um texto relembrando sua trajetória e agradecendo pelo período na empresa: “Tive a oportunidade de liderar as áreas de comunicação da instituição, de criar inúmeros produtos que viraram case e de ter mantido um sólido e profissional relacionamento da marca Safra com a mídia […] Deixo aqui amigos às dúzias, que levo para a vida e aos quais me ponho como sempre à disposição”.

Band afasta Sérgio Maurício da Fórmula 1 após ofensas a Érika Hilton

Band afasta Sérgio Maurício da Fórmula 1 após ofensas a Érika Hilton
Crédito: Band/YouTube

A Bandeirantes afastou de forma provisória o narrador Sérgio Maurício das transmissões da Fórmula 1. A decisão ocorreu após uma publicação de cunho transfóbico feita no X (antigo Twitter). Nela, Sérgio escreveu que a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) era uma “fake news humana, essa coisa”. As informações são de Gabriel Vaquer, do F5 (Folha de S.Paulo).

Segundo apurou o F5, o afastamento ocorreu de última hora, por determinação da direção da Band, para preservar a equipe de transmissão, a emissora e o próprio Sergio. A ideia é estudar o ocorrido para definir como fica a narração da Fórmula 1 para o resto da temporada. Os primeiros treinos, exibidos nesta quarta-feira (26/2), foram narrados por Carlos Fernando.

Em 1º/3, Sérgio enviou à coluna de Matheus Leitão, da revista Veja, um pedido de desculpas a Erika Hilton. O narrador escreveu: “Lamento profundamente as palavras equivocadas que usei ao me referir à deputada Erika Hilton, parlamentar por quem tenho o mais elevado respeito. Peço desculpas a ela, a seus eleitores e a quem mais tenha se sentido ofendido”. Anteriormente, Sérgio havia negado que o perfil em questão era dele, alegando se tratar de uma conta falsa.

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