Mário Magalhães está finalizando Marighella ? O Guerrilheiro que incendiou o mundo, fruto de nove anos de pesquisa sobre o comunista baiano Carlos Marighella, morto em 1969, numa emboscada de agentes da ditadura militar em São Paulo. ?Na semana passada, estava legendando uma última fotografia, de um policial que atirou em Marighella na cilada em que a polícia política paulista o assassinou?, conta o autor. Filho de pai italiano e mãe baiana, estudante de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Bahia, Marighella era um dos estudantes de reivindicavam a instalação de uma constituinte democrática. Foi preso pela primeira vez em 1932, com outros 513 jovens, quando Juracy Magalhães, interventor despachado por Getúlio Vargas, comandava o Estado. ?Não vivi o tempo de Carlos Marighella, a não ser como criança cujos limites do mundo eram Zorro, National Kid e Speed Racer. Quando o mataram, em novembro de 1969, eu tinha cinco anos. Em 2003, mergulhei no projeto para contar a vida dele. Queria reconstituir uma trajetória fascinante, sem as amarras de tempo e espaço próprias de uma redação de jornal?. Em janeiro de 2010, Magalhães deixou a Redação da Folha, onde era repórter especial, para dedicar-se exclusivamente ao projeto. ?O épico de Marighella é capaz de hipnotizar e comover tanto quem se identifica com suas causas como quem as rejeita. E me permitiu um passeio apaixonante por quatro décadas, 1930-60, do século XX, com um ritmo frenético, inspirado no protagonista ? que era essencialmente um homem de ação, e não um teórico ?, além de drama, humor, romance, aventura, ideias, triunfos, quedas e muita, muitíssima ação. Outro desafio foi escrutinar a vida de quem foi obrigado a combater à sombra, escondendo suas pegadas. Minha tarefa foi descobrir os passos que Marighella, para sobreviver, tentara apagar?. Sobre as dificuldades e surpresas positivas encontradas durante sua pesquisa, Magalhães comenta que ?é difícil apurar a vida de quem certa historiografia oficial eliminou dos compêndios escolares. Além disso, a clandestinidade também dificulta a garimpagem de informações ? para ficar em um exemplo, Marighella era avesso a fotografias. A alma do livro são os depoimentos das 256 pessoas entrevistadas. Elas me surpreenderam quase sempre. A maioria conviveu com Marighella, de sua professora de inglês no velho ginásio da Bahia ao companheiro que foi buscá-lo na alameda Casa Branca e o encontrou morto. Também tive surpresas espetaculares de documentos oriundos de arquivos públicos e privados de Rússia, Estados Unidos, República Tcheca, Paraguai e, evidentemente, Brasil?. A obra, editada pela Companhia das Letras, já está em pré-venda e chega às lojas em outubro. O autor fará uma turnê de lançamento por todo o País, em datas ainda não definidas. Novidades podem ser conferidas no twitter de Mário Magalhães.
Estácio de Jornalismo anuncia vencedores
Foram anunciados na última 5ª.feira (23/8), em São Paulo, os vencedores do Prêmio Estácio de Jornalismo 2012. Com premiação total de R$ 68 mil, divididos entre R$ 10 mil, para cada categoria nacional e R$ 7 mil para as regionais, a edição deste ano recebeu 188 inscrições, de 86 veículos, representando 21 estados brasileiros. Confira a relação dos vencedores: Impresso Nacional: Fábio Takahashi e Vanessa Correa, da Folha de S.Paulo, com Universidade frauda MEC e paga comissão a igrejas. Impresso Regional: Maria Luísa Barros, de O Dia, com Estudar vale a pena. TV Nacional: Giuliana Girardi, Larissa Santana, Bruno Mauro, Gustavo Norlin, Eduardo Mendes e Evelyn Kuriki, da Rede Globo, com Do lixo para a universidade. TV Regional: Dayanne Oliveira, Cleíldo Azevedo, Diana Barreto, Ranniery de Souza e Marcelo Costa, da InterTV (RN), com A educação de nível superior no Rio Grande do Norte. Rádio Nacional: Edson Junior, da Rádio Câmara (DF), com E a universidade brasileira: como vai?. Rádio Regional: José Renato Ribeiro, da Rádio Gazeta AM (RS), com Fábrica de falsos advogados. Internet Nacional: Raphael Gomide, do portal iG, com a série Falta de estrutura impõe fracasso a medicina e engenharia da UFRJ em Macaé. Internet Regional: Flávia Martins y Miguel, Aline Medeiros, Fernando Carvalho, João Miranda, Douglas Magno, Alex de Jesus, Fausto Araújo e Sidnei Mesquita, de O Tempo Online (MG), com A favela vai à universidade.
Vaivém das redações!
Confira o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais e Bahia. São Paulo: Douglas Camargo, ex-repórter da Record, é o novo contratado da RedeTV. Segundo Keila Jimenez informou em sua coluna Outro Canal da Folha de S.Paulo, ele deve fazer parte do programa que substituirá o Manhã Maior, com novos nome e formato a partir setembro. Apesar de o próprio Douglas ter confirmado a contratação em redes sociais, a assessoria de imprensa da emissora, procurada por J&Cia, não se manifestou.Márcia Rodrigues deixou o Estadão, onde era subeditora de Imóveis, Empregos e Oportunidades, e passa a integrar a equipe de assessores de imprensa da Partnersnet, cuidando da conta do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo. Seus novos contatos são 11-3824-5709 e jornalismo@crcsp.org.br.Editora-executiva do Brasil Econômico, Jiane Carvalho (jcarvalho@brasileconomico.com.br), assumiu a editoria de Empresas no lugar de Eliane Sobral, que havia saído no final de junho. Jiane coordenará também o online. O repórter Fábio Suzuki, de Empresas, passa a assinar a coluna Encontro de Contas (encontrodecontas@brasileconomico.com.br) no lugar de Denise Carvalho, que deixou o jornal.Ainda por lá, IG e Brasil Econômico dividem o mesmo prédio, na Zona Sul de São Paulo, e também parte de seu conteúdo. Um sistema de compartilhamento foi incorporado para integrar as redações. As colunas Poder Econômico, de Jorge Felix, e Poder Online, de Tales Faria, vêm sendo reproduzidas diariamente no impresso e, em contrapartida, matérias do jornal também são veiculadas no iG. No site www.brasileconomico.com.br, a coluna Mosaico Político, de Pedro Venceslau, conta agora com um canal próprio.Aline Lima, repórter da editoria de Finanças do Valor Econômico, deixou o jornal no final de julho. Com passagens por Forbes, Estadão e IstoÉ Dinheiro, também integrou a equipe que criou o Brasil Econômico. Aline se dedica a frilas em jornalismo e assessoria.Após contrato de dois anos com os canais Discovery, Cecília Thompson está novamente disponível para frilas de tradução (“do inglês, francês, italiano, espanhol e alemão, com base em Latim e Grego clássicos ? é, sou das antigas mesmo…”) e redação. Seus contatos são cecithompson@uol.com.br e 11-5572-1371.Pamela Forti deixou a coordenação do Núcleo de Negócios e Finanças da Press à Porter e começou como editora-assistente das revistas Consumidor Moderno e Brasil em Código, do Grupo Padrão. Com passagens pelo Instituto de Performance e Liderança e por jornais como A Gazeta da Zona Norte e Metrô News, Pamela foi repórter da revista Imprensa entre 2009 e o começo deste ano e fez trabalhos como freelancer para a Editora Abril. Também chegou em julho à reportagem da revista Thiago Fernandes, ex-A Tarde (BA) e colaborador da Folha de S.Paulo.Rodrigo Machado deixou a reportagem do Diário de S.Paulo e assumiu a Assessoria de Imprensa da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, com o desafio de restabelecer a comunicação com os jornalistas e desenvolver outras plataformas de comunicação da maior entidade de cientistas no País. Por enquanto, os contatos dele são jornalistarodrigomachado@gmail.com e 11-999154-7575. Rio de Janeiro: Marcelo Cosentino começa no caderno Carro Etc, de O Globo, como repórter, a convite de Jason Vogel. Ele vem do site da Car and Driver, de São Paulo, onde morava até voltar para o Rio. A vaga se abriu por conta de um remanejamento na equipe de Jason: Marco Antonio Rocha era editor assistente do caderno Motor Extra, do jornal Extra, e foi promovido a editor-chefe do popular Expresso; e o repórter do Carro Etc Roberto Dutra foi promovido a editor-assistente dos cadernos de autos dos jornais da Infoglobo. Distrito Federal: Diego Escosteguy voltou de Nova York, onde era correspondente de Época, e assumiu como diretor da sucursal da revista em Brasília. Entra na vaga de Eumano Silva, que foi para a reportagem especial.Priscilla Oliveira, vinda da sucursal da Folha de S.Paulo, começou na Economia do Correio Braziliense, cuidando da área de Servidor. Minas Gerais: Augusto Franco deixou a reportagem de Veja BH e está em busca de novas oportunidades. Na redação, João Renato e Rafael Rocha se revezam nas pautas de Gastronomia.Na Produção da Record quem saiu foi Fábio Leão, em direção da Produção da Band Minas. Ele, porém, continua na Produção da BH News.Jean Piter, que deixou a BandNews FM em julho, começou na editoria de Política do Portal Hoje em Dia.Saulo Barbosa é o novo correspondente em Belo Horizonte do Diário Correio do Sul. O veículo tem sede em Varginha e cobre 180 cidades daquela região. Bahia: A repórter Louise Calegari deixou a TV Itapoan (Record) e seguiu para São Paulo, onde ocupará a mesma função na Rede Record.
Memórias da Redação – Memórias da repressão
A história desta semana foge às características usuais deste espaço, mas por motivos mais do que justos. Sobre ela escreve Eduardo Ribeiro, diretor deste J&Cia: ?Levei 41 anos para saber de uma triste história que envolveu uma colega de turma, Maria Valéria Cesário Moura de Carvalho, lá pelos idos de 1971, quando estávamos no colegial noturno do Colégio Estadual Alexandre Von Humboldt, em Vila Anastácio, São Paulo. Lendo o depoimento dela, a seguir, penso que todos entenderão. É autoexplicativo. Eu jamais poderia imaginar que a repressão política nos tivesse cercado. Ledo engano. Valéria e um nosso professor, Mansur, de Química, foram barbaramente torturados (ele fisicamente, ela psicologicamente) nas dependências do Doi-Codi, sob a suspeita de que fossem ou tivessem ligações com militantes de organizações de esquerda. E nós nunca soubemos disso. Era tudo tão velado e tinha-se tanto medo de tudo que o caso foi abafado e nunca dele soubemos. Bom recolocar a história em seu lugar. Estou emocionado, aliviado, triste, porém, mais do que tudo, sereno por ver que a vida seguiu seu curso, apesar dos atropelos, e estamos todos aqui, vivos, para contar ou ler essa história. Vamos a ela. Desculpem pelo tamanho, mas penso que também vocês vão se emocionar. Desse modo, com uma história pessoal, abro uma pequena exceção no Memórias da redação, para um relato de memórias da repressão.? Maria Valéria Cesário Moura de Carvalho é formada em Letras, pela PUC Campinas, onde deu aula em cursos extensivos, tendo trabalhado por mais de 20 anos na Caixa Econômica Federal. Literatura e Jornalismo são suas paixões. Escritora, vem de concluir um livro de contos (inédito) e já iniciou notas para um romance. Seu próximo projeto é escrever um livro sobre viagens pelo Brasil, a partir de histórias pessoais. Sobre o triste e inesperado encontro com a ditadura, em 1971, diz: ?Foi superado. E não apenas superado, mas entrou como parte do material com o qual construí uma vida produtiva e feliz?. Casada com Vivaldo de Carvalho (com quem estudou no Colégio Estadual Alexandre Von Humboldt), tem um casal de filhos e mora atualmente em Jundiaí. Mas ama São Paulo, de paixão. Memórias da repressão Olá, Eduardo: Sua sugestão de falar de nossa trajetória pessoal me inspirou a escrever o relato a seguir. É um acontecimento que teve início nas dependências do Alexandre Von Humboldt e que acho que vale a pena levar ao conhecimento de quem viveu aquela época, principalmente para quem estudou no nosso colégio. As coisas precisam ser lembradas para a gente compreender o presente. O homem do paletó veio me buscar Aconteceu no meio do ano de 1971. Eu estava na nossa classe do Colegial noturno e em certo momento fui chamada à diretoria. A diretora, nesta época, era a dona Mirtes, talvez substituindo a dona Ida. Como eu não tinha aprontado nada, fui tranquila atender ao chamado. Quando ela falou comigo não disse coisa com coisa e estava visivelmente sem jeito. O que eu entendi é que teria que acompanhar um homem que tinha vindo me buscar. Um homem que eu nunca vira antes, mais ou menos da idade do meu pai. Ensaiei dizer que não iria sair com um desconhecido, mas o homem abriu um pouco o paletó que estava usando, o suficiente para eu ver o cabo do revólver. Entendi que eu tinha que ir. Não me recusei, não objetei, simples assim. Interesses suspeitos Meu nível de consciência sobre o arbítrio e as atrocidades da ditadura não era alto. Mas minhas áreas de interesse ? arte em geral, teatro, literatura ? me punham em contato com pessoas que, de um modo ou outro, militavam contra o regime ou conheciam alguém que o fazia. Assim, eu participava das atividades da comunidade católica de jovens, frequentava algumas reuniões sindicais em Osasco, onde então trabalhava na Brown Boveri, participava de grupo de teatro, cantava em bailes do bairro, enfim, era uma jovem com a cara do meu tempo. Amizades suspeitas Meu círculo de amizades era amplo: desde operários, religiosos, músicos e estudantes a algumas pessoas mais velhas, como o Mansur e sua noiva, por exemplo. A amizade começou por iniciativa dele, que sempre conversava comigo, fazia perguntas, queria saber minha opinião sobre o mundo. Chegamos a sair, ele e a noiva, para conversar algumas vezes e falávamos sobre a situação do País e sobre o que se podia fazer para combater a ditadura, melhorar a educação, que nessa época estava sofrendo o desmonte que hoje pode ser constatado e por aí afora. Provavelmente, se tivesse tido chance, teria entrado para algum grupo organizado, desde que não fosse luta armada. De qualquer modo, isso foi abortado naquela noite… …um medo frio, quase uma calma… Mas o horror frio estava apenas começando. Digo ?horror frio? porque era isso que eu sentia: um medo frio, quase uma calma. Quando saí do colégio com o homem, fui colocada no banco traseiro de uma Veraneio, com dois outros homens armados me ladeando, como se eu fosse uma pessoa altamente perigosa. Acho que aí comecei a entender quem eles eram pelo meu próprio raciocínio. Era uma época em que era possível pessoas serem levadas para nunca mais… Eles rodaram um pouco pela Vila Anastácio e pararam na antiga Socil (eu acho) e falaram com alguém de lá. Mais sequestros Dali, seguimos até a rua Albuquerque Lins, no Centro. Entraram no apartamento do professor Mansur Lufti (*), que dava aula de Química no Alexandre, e viraram tudo do avesso. Ele e a noiva foram também levados em outro carro. Nos encontramos todos na sala de espera do QG do 2º Exército, no Ibirapuera, mas mal nos falamos, pois logo fomos chamados individualmente. Levados ao Doi-codi, na tristemente famosa rua Tutoia, cada um tomou o rumo determinado pelos captores. No meu caso, fui levada para uma sala onde ficava em pé, sendo interrogada grosseiramente por vários sujeitos. Entrava um, perguntava, acusava, aterrorizava com ameaças, perguntava de novo, anotava tudo, ou fazia que anotava, saía. Entrava outro, a mesma coisa, mesmas perguntas e eu sempre em pé. Isso durou a noite inteira, até de manhã. Quilos de papel foram gastos nessa inutilidade. Minha estratégia, desde o início, foi repetir sempre a mesma história, sem acrescentar nada de novo, não mudava nem o tom da voz. Demorou pra eu perceber De vez em quando eu ouvia gritos horríveis. Urros não humanos, na verdade. Demorou pra eu perceber que eram do Mansur. Ele gritava palavrões cabeludos e urrava. Não fui torturada fisicamente. Acho que até aqueles estúpidos incompetentes conseguiram perceber que eu não era uma ?terrorista? e nem pertencia à AP, AC, JEC, JOC, JUC, Var-Palmares, Libelu, o diabo. Mas sabiam muita coisa sobre mim. Sabiam sobre as pessoas com quem eu andava, os lugares que frequentava, onde trabalhava, tudo. Disseram que foi um estudante da minha própria classe que me dedurou. Aliás, entre eles, havia um rapaz que era estudante de Sociologia na USP, um infiltrado. Dava pra acreditar em tudo e em nada. Me levaram pra casa de manhã. Uns imbecis. Uns imbecis com carta branca, arma na mão e merda na cabeça. No dia seguinte foram me buscar no trabalho e tome interrogatório tudo de novo, só que a coisa foi mais amena. Mas tarde fui encaminhada para o refeitório dos recrutas para almoçar. Eles eram tão jovens quanto eu e me olhavam como se eu fosse de outro planeta. Ninguém falou comigo. Comi sem culpa e com uma fome enorme o arroz com feijão e bife à milanesa. Não me lembro como fui embora. Só sei que fiquei um bocado de tempo assustada, traumatizada, paranoica, sempre com a impressão de que alguém estava me seguindo. Pouco tempo depois fui mandada embora do trabalho, certamente por causa desse item do currículo. Rito de passagem Até hoje vejo a expressão da dona Mirtes, me entregando para um homem armado. Sei que ela não podia fazer muita coisa por mim. O clima geral era de terror. Um terror subterrâneo, disfarçado em Brasil grande. Mesmo assim, reflito o quanto é fácil colaborar com o arbítrio. Hoje você entrega um aluno que está sob a sua guarda, amanhã o seu vizinho, depois, quem sabe… Só sei que saiu do colégio aquela noite uma garota cheia de ideias, utopias, sonhos. Voltou adulta. Fico triste quando pessoas dizem que o regime militar foi benéfico. Ou que qualquer ditadura seja benéfica. As pessoas não entendem que pra se ter direito até de fazer um relato como esse e publicá-lo exclusivamente por um ato de vontade individual muitos (daquela e de épocas anteriores) tiveram que lutar duramente para abrir algum espaço de liberdade. Liberdade que muita gente usa como se fosse concedida pela natureza e não uma construção humana paciente, trabalhosa, frustrante às vezes, mas conquistada a cada palmo. (*) Recentemente localizei o Mansur no facebook. Ele aparece em foto com a noiva, que hoje é esposa dele. Isso me deixou feliz.
Abraji promove Seminário Cobertura de Eleições Municipais
Estão abertas as inscrições para o Seminário Cobertura de Eleições Municipais, evento promovido pela Abraji e pelo Movimento para o Ministério Público Democrático (MPD), dirigido a profissionais que atuam na cobertura das próximas eleições municipais. Dentre seus temas estão o calendário eleitoral, as regras para cobertura em diversos veículos, propaganda eleitoral, crimes eleitorais mais frequentes, a lei da ficha limpa, regras sobre boca de urna e como encontrar e analisar os dados dos candidatos. As aulas acontecem em 13/9, das 9h às 12h30, na sede do MPD em São Paulo (rua Riachuelo, 217, 5º) e serão ministradas pelo promotor de Justiça Marcelo Daneluzzi. As inscrições estão disponíveis aqui. Mais informações nos 11-3241-4313 / 3106-9680.
Jornais do Grupo RBS lançam coluna Palanque Eletrônico
O Grupo RBS passou a publicar a partir desta semana nos jornais Zero Hora, Diário Catarinense, Pioneiro e A Notícia a nova coluna Palanque Eletrônico, com os destaques da campanha eleitoral 2012. O espaço aborda o que é veiculado em redes sociais e nos programas de rádio e tevê, apresentando tendências, curiosidades e gafes dos candidatos. No Zero Hora, o titular pela seção é Paulo Germano, que também criou blog e twitter para a coluna onde deverá explorar ainda a publicação de pequenos perfis e entrevistas com personagens políticos. Com página criada no facebook, Felipe Pereira será o responsável pelo acompanhamento das notícias políticas no Diário Catarinense, enquanto no Pioneiro, de Caxias do Sul, Marcio Serafini assume o espaço como um quadro dentro de sua coluna Mirante e em A Notícia, de Joinville, João Kamradt publicará as novidades da região dentro do blog Eleições NA 2012.
De papo pro ar – Palco, mulher e amor
Nesta semana, Assis Ângelo presta homenagem ao mestre da flauta Altamiro Carrilho, falecido no último dia 15/8.Palco, mulher e amor Numa tarde dos fins dos 1970, lá no Café Piu Piu, no Bixiga, em São Paulo, perguntei a Waldir Azevedo, mestre e reinventor do cavaquinho, como ele gostaria de morrer: apresentando-se num palco ou simplesmente sobre uma mulher, amando. Ele parou de repente com o copo de suco suspenso no ar e, teatralmente bravo, respondeu: ? E isso lá é pergunta que me faça? Fiquei quieto, esperando o pior. Mas antes de explodir numa gargalhada, disse: ? Em cima de uma mulher, meu filho; em cima de uma mulher! Contei isso a Altamiro Carrilho, que Deus chamou semana passada para tirar a monotonia do céu com sua flauta de ouro. Com um ar de riso safado, malicioso, calmamente ele respondeu: ? Eu também, meu filho; eu também… N. da R.: Já está no www.jornalistasecia.com.br a quarta edição de Jornalistas&Cia Memória da Cultura Popular, que reproduz entrevista de Luiz Gonzaga, o ?Rei do Baião?, a Assis Ângelo, publicada em março de 1984 no suplemento D.O. Leitura, do Diário Oficial do Estado de São Paulo.
Mais duas semanas para concorrer ao Prêmio J&Cia/HSBC
Termina em 5/9 o prazo para concorrer ao Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade, que distribuirá aos profissionais de imprensa R$ 102 mil (líquidos), este ano divididos nas seguintes categorias: Mídia Nacional, que premiará os segmentos Jornal, Revista, Rádio, Televisão, Internet (cada um com R$ 10 mil líquidos);Imagem, dividida em Fotografia e Criação Gráfica (cada um com R$ 6 mil líquidos);Mídia Regional, que premiará quatro segmentos que contemplam todos os estados brasileiros (cada um com R$ 5 mil líquidos). Além delas, haverá premiação especial para a categoria Rio+20 (com R$ 10 mil líquidos) e o Grande Prêmio (também com R$ 10 mil líquidos), este concedido a um dos ganhadores de Mídia Nacional, anunciado apenas na entrega da premiação, que acumulará os dois prêmios em dinheiro. Confira no site o regulamento e como participar e se precisar de outros esclarecimentos envie e-mail para a coordenadora do Prêmio, Lena Miessva (premio@jornalistasecia.com.br) ou entre em contato com ela pelo telefone 11-2679-6994. A inscrição e o envio dos trabalhos devem ser feitos no site www.premiojornalistasecia.com.br.
Daniel Slaviero volta à Presidência da Abert
O Conselho Superior da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) elegeu, por unanimidade, Daniel Pimentel Slaviero à Presidência da entidade para o biênio 2012-2014. A decisão foi tomada na última semana durante reunião em Brasília, onde Slaviero é diretor-geral do SBT. Ele sucede a Emanuel Soares Carneiro, presidente da Rede Itatiaia (MG). Como executivo de Comunicação, Daniel teve passagem pelo Grupo Paulo Pimentel e foi diretor-executivo da Rede Massa, ambos no Paraná. Já presidiu a Abert por duas vezes, entre 2006 e 2010, sendo seu conselheiro desde 2001, e também já foi vice-presidente da Associação Internacional de Radiodifusão. Vicente Jorge, da TV Asa Branca e da Radio Globo FM em Caruaru (PE), foi reconduzido à Vice-Presidência.
Tudo pronto para o 39º Salão de Humor de Piracicaba
Começa no próximo final de semana a mostra principal do 39º Salão Internacional de Humor de Piracicaba, com exposição de cem cartuns, 89 caricaturas, 76 charges, 78 tiras/HQs e 85 trabalhos com o tema Intolerância. A noite de abertura será no sábado (25/8) no Parque do Engenho Central de Piracicaba (avenida Maurice Allain, 454), que recebe o público até 14 de outubro. Outras 26 mostras paralelas ocorrem na cidade, com trabalhos de Vladimir Kazanevsky, Samuel Casal, Jaguar e Angel Boligan e homenagens a Glauco Villas Boas, Zélio Alves Pinto e Chico Anysio. Para a premiação, 845 artistas de todos os estados e de 64 países enviaram trabalhos para concorrer nas categorias cartum, caricatura, charge, tiras/histórias em quadrinhos e no tema especial, Intolerância. Os ganhadores recebem R$ 5 mil cada. O Grande Prêmio Salão de Humor de Piracicaba ? o Zélio de Ouro ? reconhece o melhor entre todos finalistas com R$ 10 mil. Também ocorrem o Prêmio Aquisitivo Câmara de Vereadores de Piracicaba (R$ 3.131,11), só para caricaturas; o Prêmio Júri Popular Alceu Marozi Righetto (R$ 5 mil), escolhido por meio de votação pública; mais R$ 4 mil ao ganhador do concurso para eleger o cartaz comemorativo dos 40 anos do evento, em 2013. Completam a programação encontros de ilustradores, lançamentos de livros, oficinas de desenho e peças teatrais. Mais informações em www.salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br.