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sábado, junho 21, 2025

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De papo pro ar ? Chico repentista

Em 1967, Blota Jr. comandava na TV Record o programa Esta noite se improvisa, com a participação fixa do MPB4. Por esse programa passavam nomes famosos e nomes em ascensão, como Chico Buarque de Hollanda. Numa ocasião, Blota deu a Chico um mote, e boquiabertos os jurados o escutaram como se escuta um cantador repentista. Resultado: deram seis, a nota máxima do programa. Com um sorriso amarelo, Chico confessou que a letra que mostrara não saíra de improviso. Resultado: nota zero. Mas há quem dê outra versão: Blota sorteou a palavra, Chico apertou o botão e na hora de cantar deu uma tremenda embromada, inventando a música na hora. Mas meteu uns lá, lá, lá, e teve de admitir que ela não existia, que aquilo era um improviso. “Rimos muito”, lembra o cantor do conjunto, Aquiles Reis.

Maria Cristina Poli deixa a TV Cultura

Após três anos na ancoragem do Jornal da Cultura, Maria Cristina Poli deixa a TV Cultura de São Paulo nesta 6ª.feira (16/8). Segundo Keila Jimenez publicou em sua coluna Outro Canal na Folha de S.Paulo, Poli teria pedido desligamento por discordar de mudanças no Jornalismo da emissora. Vale lembrar que o novo presidente da Fundação Padre Anchieta Marcos Mendonça trocou o comando da área no mês passado: Celso Kinjô saiu em 26/7 e foi substituído por Willian Correa.

ABEAR lança prêmio de jornalismo sobre setor aéreo 

A ABEAR – Associação Brasileira das Empresas Aéreas, que reúne as companhias AVIANCA, AZUL, GOL e TAM, acaba de abrir inscrições para a primeira edição do Prêmio ABEAR de Jornalismo, que traz como inovação a adoção de categorias temáticas e não por mídia, como acontece com a imensa maioria dos prêmios existentes. São quatro as categorias estabelecidas pelos organizadores: Experiência de Voo, Sustentabilidade, Competitividade e Cargas. Trabalhos de todas as plataformas que se enquadrem num desses temas vão concorrer entre si e os melhores em cada uma delas, independentemente de terem sido veiculados em jornal, revista, rádio, televisão ou internet, vão receber R$ 5 mil, além de certificado. Haverá ainda o Grande Prêmio ABEAR, que distinguirá com R$ 10 mil o melhor entre os melhores. Poderão concorrer trabalhos inéditos de todas as plataformas jornalísticas veiculados de 21/8/2012 (data de fundação da entidade) a 30/9/2013. As inscrições já estão abertas e vão até 4 de outubro. Segundo o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, o prêmio foi criado com o “objetivo de estimular, reconhecer e valorizar matérias jornalísticas que tenham como foco a aviação civil comercial nacional e que, direta ou indiretamente, contribuam para o desenvolvimento do setor e para o estímulo ao hábito de voar”. Serão duas etapas de julgamento: a primeira, de seleção, de onde sairão cinco finalistas em cada uma das quatro categorias temáticas; e a segunda, de premiação, que indicará os vencedores dessas mesmas quatro categorias e também do grande prêmio. A iniciativa conta com o apoio de Jornalistas&Cia. Regulamento e inscrições em www.premioabear.com.br.

Agência Pública lança projeto de crowdfunding

A Agência Pública lançou em 8/8 o Reportagem Pública, projeto de crowdfunding para ampliar as bolsas concedidas aos repórteres e incentivar a participação do público, que vai poder votar nos trabalhos a serem selecionados para financiamento. Inspirado nos concursos Microbolsas realizados em 2012 e 2013, o Reportagem Pública oferecerá dez bolsas de R$ 6 mil reais para os projetos de investigação eleitos pelo público, e pretende arrecadar R$ 47.500 via doações pelo Catarse (catarse.me/pt/reportagempublica). O restante será obtido por meio de um match funding com a Fundação Omidyar, que vai doar um real para cada real arrecadado via crowdfunding. As pautas que o público eleger serão produzidas com curadoria da Pública, como no concurso Microbolsas, da apuração à edição final. Depois serão publicadas no site e oferecidas à rede de republicadores, sempre no sistema Creative Commons, adotado pela agência desde a sua fundação, em 2011. O prazo para contribuir com a “vaquinha virtual” – que prevê doações de R$ 20 a R$ 2.000 – vai até 20 de setembro. Outras recompensas são oferecidas conforme o valor da doação – livros de jornalistas, e-book com todas as reportagens do projeto e até um workshop sobre Jornalismo em Rede. Repórteres interessados em inscrever pautas no Reportagem Pública devem preencher o formulário disponível aqui.

Fabiana Zanni deixa Editora Abril

Após 15 anos de Editora Abril, onde em diferentes épocas passou por publicações como guia e revista Quatro Rodas, Veja SP, Playboy, Nova e Abril.com, e desde 2008 era diretora de Mídia Digital, Fabiana Zanni despediu-se no mês passado do grupo para assumir o mesmo posto na editora britânica Pearson. Em paralelo, continuará integrando o corpo docente do Instituto Internacional de Ciências Sociais, em São Paulo, onde é professora do Programa Avançado em Jornalismo Digital (antigo Master em Jornalismo Digital).

Em uma semana, Universal vende e ?desvende? o Hoje em Dia

O médico Rogério Aguiar Ferreira, um dos donos da Axial Medicina Diagnóstica, de Belo Horizonte, esteve na redação do Hoje em Dia no último dia 8/8 e confirmou aos jornalistas o que o mercado comentava havia já vários dias: representava um grupo de investidores que acabara de adquirir o jornal da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd – leia-se bispo Edir Macedo e Rede Record). Esta semana, porém, o negócio sofreu uma reviravolta e tudo voltou à estaca zero. O diretor de Jornalismo Helcio Zolini, que já havia até saído, reassumiu suas funções nesta 4ª.feira (14/8). Para o lugar dele já se dava como certa a volta de Carlos Lindenberg Spinolla de Castro, que comandou o jornal por 18 anos, até maio de 2010, e hoje está na VB Comunicação. Na redação, conforme o Portal dos Jornalistas apurou, o clima é de perplexidade com o surrealismo da situação. E os profissionais voltam a viver momentos de incerteza, que haviam sido amenizados com a notícia da venda, como se pode conferir pelo relato sobre a visita do então novo controlador à redação que o repórter Carlos Calaes publicou na semana passada em sua página no facebook:   Tivemos hoje mais um capítulo da saga do Hoje em Dia. Depois de quase uma semana de boatos e especulações – que, afinal, tinham um fundo de verdade –, hoje ficamos sabendo que o Hoje em Dia não pertence mais ao grupo Record, da Igreja Universal do bispo Edir Macedo. Ontem, quando cheguei à redação, apinhada de gente, vejo um gigante, vestido modestamente, falando para a galera. Fui para a frente e, para minha surpresa, descobri que ali estava o novo presidente do Hoje em Dia. Trata-se do médico radiologista e um dos donos da Axial, Dr. Rogério Aguiar Ferreira. Sua fala foi no intuito de tranquilizar a redação. Demonstrando simpatia e admitindo que sua única experiência no ramo foi com um jornal da área médica, ele revelou que representa um grupo econômico que comprou a Ediminas S/A. Foram adquiridos a marca Hoje em Dia, todo o patrimônio, incluindo a sede do HD na Padre Rolim, a gráfica, todos os bens, incluindo rotativas, veículos, ou seja, tudo. Como o novo presidente disse: foi uma compra de porteira fechada e aí se incluem os funcionários. E também todas as despesas e o passivo trabalhista. Como de costume, todo mundo estava calado e só ouvindo, quando me apresentei e minha primeira pergunta foi bem direta. Se o objetivo seria desmontar o Hoje em Dia. Ele garantiu que não. Boatos, sempre boatos, davam conta que o objetivo principal do grupo era o prédio na área hospitalar para abrigar a Axial e que todo o ativo do HD seria revendido. O futuro dos funcionários, como pagamento de FGTS, não estariam nos planos dos novos donos. Eles teriam comprado a marca Hoje em Dia para desativar. Se isso fosse verdade, seria um crime contra a imprensa mineira. Um desrespeito para com um jornal que luta há 25 anos com muita dificuldade, mas com muita dignidade. Um crime contra seus funcionários, que sempre lutaram para fazer um jornal digno durante todo esse tempo. Para quem não sabe, o Hoje em Dia foi fundado em fevereiro de 1988 pelo então governador Newton Cardoso, à época em disputa com o Estado de Minas. O HD, primeiro jornal em cores no País, nasceu como alternativa ao Estado de Minas e suporte político a Newtão. Em meados de 1992 (junho?), a Igreja Universal, em sua investida em Minas, queria comprar uma emissora de tevê. O alvo era a TV Record, que também tinha participação acionária do ex-governador. A Universal acabou comprando o HD como parte do pacote que incluía a Rede Record. O ex-governador Newton Cardoso ainda teria ações do HD durante alguns anos. Pelo fato de ter pertencido ao ex-governador, que sempre teve um alto nível de rejeição política, o HD pagou alto preço por isso, sendo estigmatizado até hoje, pois muitas pessoas mal informadas ainda acreditam que HD pertença a Newtão. Nos últimos tempos, a imagem que eu tinha do HD era a de um búfalo agonizante, sendo devorado por leões, hienas e sanguessugas. Mas o búfalo estava vivo e poderia reagir a qualquer momento. Pode ser que isso esteja para acontecer. Também questionei ao novo presidente do HD se o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, participa do grupo econômico dos novos donos do HD. Rogério Aguiar admitiu que sim, além de outros empresários, inclusive uma mulher, mas não revelou outros nomes. Ele garantiu que o senador Clésio Andrade não está entre os novos donos do HD. Rogério garantiu que o objetivo do grupo é investir pesado no HD e recuperar leitores, assinantes e anunciantes. Disse que o novo HD será independente e sua credibilidade será sua maior garantia. “Não tenho ligações políticas ou religiosas. A verdade será nossa bandeira. Vim aqui para que vocês possam dormir sossegados”, disse. E, de forma contraditória, se classificou de “louco” por estar no grupo que comprou o HD. “Só posso garantir que o grupo não gosta de rasgar dinheiro”, resumiu. E disse que está aberto a sugestões. Também não descartou demissões. Já o representante da Igreja Universal, Cléber Nascimento, só confirmou o que todo mundo já desconfiava: a Universal nunca teve planos de adquirir o HD. Seu objetivo era a Rede Record, mas como o jornal fazia parte do pacote, assim foi. Quero enaltecer que, embora sempre tenha sido o “patinho feio” do grupo Record, os nossos salários, direitos, férias e FGTS sempre foram honrados e pagos em dia, sem qualquer atraso. Isso, segundo o Cléber, sempre foi uma prioridade, definida diretamente pelo bispo Edir Macedo. Para finalizar, espero que, nós, funcionários do HD, fiquemos unidos mais do que nunca para enfrentar os novos desafios que se apresentem. E, se Deus quiser, aproveitar as oportunidades que devem surgir com o novo HD.

De saída da Veja em NY, André Petry regressará ao Brasil em outubro

Correspondente em Nova York desde 2008 e com 22 anos de Veja, período interrompido apenas entre 2000 e 2001, quando foi editor-executivo do Correio Braziliense, André Petry despediu-se da revista no dia 1° de agosto. Embora com proposta para continuar em NY, sua decisão, pelo que apurou J&Cia, é a de regressar ao Brasil em outubro. Embora a saída tenha sido negociada num período de grande turbulência da Abril, sabe-se que também pesou o componente político envolvendo a sucessão na revista. Com ele, afinal, sai de cena um candidato natural à sucessão de Eurípedes Alcântara. André começou na revista como sub de Internacional em 1990 (em São Paulo), na época em que ela estava reforçando a equipe para a guerra do Golfo. Em 1991, foi promovido a editor de Brasil, posição que ocupou até 1996, tendo nesse período a oportunidade de coordenar a cobertura que contribuiu para o impeachment de Collor de Mello e que rendeu à equipe um Esso. No cargo, também coordenou o escândalo dos Anões do Orçamento. Entre 1996 e 2008, com exceção do período em que esteve no Correio Braziliense, dirigiu a sucursal da revista em Brasília e sob seu comando nasceu o primeiro capítulo do escândalo do mensalão. Em 2008, aceitou convite para ser correspondente em Nova York, sendo sucedido no DF por Policarpo Junior, então seu braço direito. Foi dele, para a Veja, a primeira entrevista exclusiva concedida pelo presidente Barak Obama a um jornalista brasileiro.

Paulo Markun começa a gravar Retrovisor 

Paulo Markun deu início nesta 4ª.feira (14/8) às gravações de Retrovisor, série de 13 episódios de 26 minutos que irá ao ar no Canal Brasil no primeiro semestre de 2014 com um personagem histórico em cada capítulo. É uma espécie de talk show em que, a cada 15 dias, Markun entrevista personagens célebres de nossa história, como Anita Garibaldi, Visconde de Mauá, Plínio Salgado, Euclides da Cunha, interpretados e caracterizados por atores. O primeiro é Anita Garibaldi, que Lucienne Guedes interpretará no ano de 1849. O segundo, no dia 28/8, Visconde de Mauá, com Renato Borghi. Perguntas e respostas serão baseadas em livros e jornais da época. A ideia de Markun é que o material seja transformado em livro e DVDs paradidáticos. O programa é uma parceria entre a Miração Filmes e a Revanche Produções.

Audálio Dantas promove II Salão Nacional do Jornalista Escritor

Aberto e gratuito, Salão colocará autores consagrados de frente com o público, no Memorial da América Latina Com curadoria de Audálio Dantas, encontro está marcado para os dias 6, 7 e 8 de setembro no Auditório Simon Bolivar, com a presença de mais de 30 consagrados autores A Semana da Pátria terá uma atração a mais este ano na capital paulista. Nos dias 6, 7 e 8 de setembro (6ª.feira a domingo) acontece no Memorial da América Latina, Auditório Simon Bolivar (rua Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda), o II Salão Nacional do Jornalista Escritor, tendo como tema central O livro-reportagem. A curadoria é do jornalista e escritor Audálio Dantas, também idealizador do projeto, e a organização, da Mega Brasil Comunicação. O evento é uma realização da UBE – União Brasileira dos Escritores. Com entrada franca, o Salão espera atrair cerca de 15 mil pessoas nos três dias de atividades, em sua maioria jovens universitários. A programação contempla 11 sessões, cada uma com dois convidados e um entrevistador. O público também será incentivado a participar com perguntas, já que um dos propósitos do encontro é aproximá-lo dos autores. Outra atração programada é uma homenagem ao jornalista-escritor Graciliano Ramos pelos 80 anos de lançamento de seu primeiro romance – Caetés – e pelos 120 anos de seu nascimento, completados em 2012. Também fazem parte da programação uma exposição fotográfica sobre a história da UBE; o Salãozinho – sessões infantis, reunindo contadores de histórias e autores de obras infanto-juvenis com grupos de crianças; e o Café Literário, em que acontecerão as sessões de autógrafos. Os ingressos para cada uma das sessões poderão ser retirados com uma hora de antecedência nas bilheterias do próprio Auditório Simon Bolivar e estarão limitados à capacidade do espaço, que é de aproximadamente 900 lugares. O Salão conta com patrocínio da Petrobras e apoio da Caixa Econômica Federal, estando aberto ainda a novas adesões, inclusive para ações promocionais e distribuição de brindes. Confira, a seguir a programação das 11 mesas:   6 de setembro de 2013  •         10h às 11h – Abertura oficial o    Inauguração do II Salão Nacional do Jornalista Escritor o    Abertura oficial da exposição A história da UBE o    Homenagem a Graciliano Ramos   •         14h às 16h  – 1ª mesa o    Convidados: Juca Kfouri e Heródoto Barbeiro o    Entrevistador: Laurindo Lalo Leal Filho   •         16h30 às 18h30 – 2ª mesa o    Convidados: Eliane Brum e José Nêumanne Pinto o    Entrevistador: Nildo Carlos Oliveira   •         19h às 21h – 3ª mesa o    Convidados: Antônio Torres e Miriam Leitão o    Entrevistador: Ivan Ângelo   7 de setembro de 2013 •         11h às 13h – 4ª mesa (Sessão Especial – A reportagem hoje) o    Convidados: Cassiano Elek Machado (Folha de S.Paulo) e Hélio Campos Mello (Revista Brasileiros) o    Entrevistador: Quartim de Moraes   •         14h às 16h – 5ª mesa o    Convidados: Fernando Morais e Ricardo Ramos Filho o    Entrevistadora: Regina Echeverria   •         16h30 às 18h30 – 6ª mesa o    Convidados: Alberto Dines e Lira Neto o    Entrevistador: Florestan Fernandes Júnior   •         19h às 21h – 7ª mesa o    Convidados: Mino Carta e Ricardo Kotscho o    Entrevistador: Carlos Chaparro   8 de setembro de 2013 •         11h às 13h – 8ª mesa (Sessão Especial – O repórter na estante) o    Convidados: Luiz Fernando Emediato (Geração Editorial) e Carlos Andreazza (Editora Record) o    Entrevistador: Claudiney Ferreira   •         14h às 16h – 9ª mesa o    Convidados: Domingos Meirelles e Ricardo Viveiros o    Entrevistador: Sérgio Gomes   •         16h30 às 18h30 – 10ª mesa o    Audálio Dantas e Carlos Moraes o    Entrevistador: Assis Ângelo   •         19h às 21h –11ª mesa o    Convidados: Caco Barcellos e Ivan Marsiglia o    Apresentador: Fernando Coelho Serviço II Salão Nacional do Jornalista Escritor Data de realização: 6, 7 e 8 de setembro de 2013 Local: Auditório Simon Bolivar, Memorial da América Latina Horário: 6 de setembro de 2013, a partir de 10h; 7 e 8 de setembro, a partir das 11 horas Endereço: Rua Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda, São Paulo (SP) Curadoria: Audálio Dantas Realização: UBE – União Brasileira de Escritores Organização: Mega Brasil Comunicação Patrocínio: Petrobras Apoio: Caixa Econômica Federal Informações gerais sobre o Salão: 11-5576-5600 ou eventos@megabrasil.com.br

Jornalistas demitidos da Abril receberão 2,5 salários de indenização

Em audiência de conciliação no TRT-SP na tarde desta 2ª.feira (12/8) – a que compareceram 1/3 dos profissionais demitidos do Grupo Abril –, ficou acordado o pagamento de 2,5 salários de indenização e seis meses de manutenção do convênio médico aos 71 demitidos da editora em 1º de agosto. O acordo também prevê que qualquer jornalista que seja demitido da empresa até 31/12/2013 tenha os mesmos benefícios. A pauta levada para o TRT foi a de que as demissões fossem anuladas, com a abertura de um pacote de benefícios na empresa para os profissionais que desejassem sair. Nele, o Sindicato propunha que fossem oferecidos de cinco a sete salários, dependendo do tempo de casa, e um ano de plano de saúde para todos. Na discussão sobre o valor da indenização aos demitidos, o Sindicato e os jornalistas partiram da proposta feita pela Abril, considerada discriminatória pois privilegiava os maiores salários – como os de profissionais em cargos executivos, aos quais foram oferecidos até sete salários – em detrimento da maioria, que não receberia nada. Inicialmente, o Sindicato havia proposto quatro salários para todos o profissionais, valor que foi rebatido pela empresa, que propôs dois salários, até que se chegou ao acordo de 2,5. De acordo com o Sindicato, a negociação beneficiou diretamente 85% dos jornalistas envolvidos, não alterou as condições para 10% e ficou abaixo do que a empresa havia oferecido para 5% dos demitidos. O acordo prevê também que todas as demissões serão homologadas no Sindicato. Mais informações no site do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

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