Meme da internet, estampa de camisetas, unanimidade inclusive entre os que ainda nem eram nascidos no auge de seu sucesso. Antônio Carlos Bernardes Gomes, o “trapalhão” Mussum e sambista de primeira linha, é tema do primeiro livro de Juliano Barreto, editor de Esportes no portal MSN. O projeto de escrever Mussum forévis – Samba, mé e Trapalhões (Leya) nasceu em meados de 2011, e não poderia ter sido surgido em outro lugar que não fosse uma mesa de bar. “Eu trabalhava na Editora Abril e havia um boteco lá atrás”, conta Juliano. “Um dia, estava bebendo cerveja e conversando com um amigo, o Alexandre Versignassi, autor de Crash – Uma breve história da Economia, numa 6ª.feira depois do trabalho, dizendo que o livro dele era muito bom, sempre nos top 20 dos mais vendidos, e que ele tinha que fazer outro livro assim, popular. Sei lá, a biografia do Mussum. Ele retrucou: ‘Boa ideia. Por que você não apresenta esse projeto na editora?’. A ideia do livro era juntar várias histórias e fazer um condensado em alguns contos. Mas foram surgindo tantas coisas que acabou virando uma biografia de verdade. Do nascimento até a morte, e, depois, com a fama que ele conquistou na internet”. Surpresas não faltaram durante as pesquisas, como detalhes da vivência de Mussum num colégio interno e seu sucesso em Acapulco, no México, como conta Barreto: “Descobri muitas histórias que pouca gente ou ninguém sabe sobre o Antônio Carlos, a pessoa atrás do Mussum. Quando você conta a história de um cara rico, bem nascido, consegue, por exemplo, chegar à Itália, de onde veio o tataravô. Mas quando é uma pessoa pobre fica realmente muito mais difícil. Descobri que a infância dele foi muito pobre e complicada. Até a adolescência, ele estudou num colégio interno. Consegui alguns detalhes desse período e, depois, dos primeiros anos da carreira dele, no começo dos anos 1960. Ele fez uma viagem para o México em 1965. Fez sucesso em Acapulco anos antes do Chaves. Descobri muita coisa desse início. Por exemplo, que antes dos Originais do Samba ele tocou nos Sete Modernos. E esse conjunto teve uma história super-rica”. Mussum forévis – Samba, mé e Trapalhões está com lançamentos marcados no Rio de Janeiro e em São Paulo. No Rio – cidade natal do biografado –,será na próxima 2ª.feira (21/7), às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon (av. Afrânio de Melo Franco, 290). Em São Paulo, Juliano autografa a obra na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (av. Paulista, 2.073), na 4ª (23/7), às 18 horas.
Band perde e ganha: sai Garotinho, chega Bacci
José Carlos Araújo, o Garotinho, deixa a Band TV, no Rio de Janeiro, e a apresentação do programa Os donos da bola. Leva com ele parte da equipe: Gilson Ricardo e o ex-jogador Gérson. Depois de longa carreira na Rádio Globo (no Rio FM 89,5 e AM 1220; em São Paulo AM 1100), Araújo foi para o grupo Band em 2012, para a montagem da Bradesco Esportes FM (nas frequências 94,1 em São Paulo e 91,1 no Rio), mas transferiu-se em janeiro deste ano para a Transamérica (FM 93,9 no Brasil). Na Band TV, fez o Jogo aberto Rio em 2007, e manteve ainda a participação como âncora do programa Os donos da bola, que agora deixa. Esta semana, a emissora exibe o programa gerado em São Paulo; a partir da semana que vem (21/7), a nova fase terá o comando de Sandro Gama, com Fernanda Maia, remanescente da equipe, e o ex-jogador Edmundo. Mas a Band olha para a frente, e já anunciou a estreia de Luiz Bacci, que se transfere da Record. O programa Tá na tela vai ao ar em 4/8, das 15h30 às 17h, com pauta de hot news: um pouco de polícia, tomadas de helicóptero e colunistas para comentarem o que aparece. Não por acaso, o novo programa ocupa parte do antigo horário do Brasil urgente de José Luiz Datena, Até o final do ano, Bacci deve ancorar também um novo programa dominical. > Há apenas três meses ele havia negociado seu contrato com a Record. Especula-se que a emissora vá reivindicar multa de R$ 5 milhões pela rescisão, a serem pagos por ele ou pelo novo contratante. Chamado de menino de ouro na Record, em que comandava o Balanço geral, na Band terá a tarefa de ganhar audiência em um horário dominado pelas pregações evangélicas.
J&Cia e Maxpress se unem para revelar Os mais admirados jornalistas do Brasil
Edição circulará em setembro, com enquete inédita destacando os cem jornalistas mais admirados do País na opinião de executivos de Comunicação Corporativa Para celebrar o 19º aniversário do Jornalistas&Cia e o 23º da Maxpress, em setembro próximo, as duas empresas realizarão uma nova iniciativa conjunta: o lançamento do projeto Os mais admirados jornalistas do Brasil, enquete direta com mais de 1.000 executivos de comunicação corporativa do País, que atuam tanto em empresas quanto em agências de comunicação. O certame é uma iniciativa do projeto Gestão do Reconhecimento, criado há três anos pela Jornalistas Editora em parceria com a Maxpress, que é a responsável pela montagem do ambiente virtual e banco de dados e também pelo controle e sigilo das informações. A consulta aos executivos será feita em duas rodadas: a primeira de livre indicação, para chegar aos cem nomes mais admirados; e a segunda apenas com os cem mais admirados, para a escolha dos Top 10, Top 50 e Top 100. Eduardo Ribeiro, diretor de J&Cia e deste Portal dos Jornalistas, e Decio Paes Manso, presidente do Grupo Boxpar, explicam os objetivos da iniciativa. “Nunca se deu aos principais interlocutores da imprensa – que são os assessores de imprensa e executivos de comunicação de um modo geral – a oportunidade de escolher quem são os mais admirados jornalistas do País, aqueles dos quais eles mais gostam e respeitam. E isso agora será feito, tendo Jornalistas&Cia, com coparticipação da Maxpress, como realizadores”, diz Eduardo. Para Decio, “é um privilégio participar dessa ação de reconhecimento do jornalista brasileiro. Vamos contar com a tecnologia da Maxpress para chegar ao resultado de forma rápida e transparente, como o projeto exige”. “Nada melhor e mais oportuno do que fazer isso na celebração de nossos aniversários”, prossegue Eduardo. “Mais importante: o concurso passa a fazer parte do calendário do J&Cia, repetindo-se todos os anos, de modo a mostrar a evolução das preferências e da admiração pelos jornalistas brasileiros. É o reconhecimento espontâneo de um público mais do que qualificado e integrado ao dia a dia profissional da imprensa brasileira”. A coordenação do trabalho será de Lena Miessva ([email protected]), responsável também pelo Prêmio Jornalistas&Cia de Imprensa e Sustentabilidade (que está em negociações com um novo patrocinador), e por Magda A. B. de Oliveira ([email protected]), gerente de Pesquisa e Conteúdo da Maxpress.
Folha de S.Paulo descontinua caderno Tec
Em virtude de baixo retorno publicitário, a Folha de S.Paulo decidiu descontinuar o seu caderno de tecnologia Tec após três décadas de circulação. A última edição foi a desta 2ª.feira (14/7). Em nota sobre o assunto em sua coluna de domingo (13/7), a ombudsman do jornal Vera Guimarães Martins disse que o conteúdo passará a ser publicado em duas páginas do caderno Mercado, que já abriga a cobertura factual diária do setor de tecnologia. “À exceção de Ronaldo Lemos, que segue no impresso, os demais colunistas e a seção de quadrinhos serão publicados só no site de Tec”, escreveu Vera. “Os cadernos especiais temáticos serão produzidos quando se revelarem comercialmente viáveis”.
Defensorias de audiências homenagearão Mara Régia pelo programa Viva Maria
Mara Régia, da Rádio Nacional da Amazônia (EBC), há 33 anos responsável pelo Viva Maria, programa pioneiro na mobilização de mulheres na luta por seus direitos, vai receber uma homenagem especial em 14/9, quando fará a palestra de abertura do Primer Congreso Latinoamericano de Defensorías de las Audiencias, que por três dias reunirá em Buenos Aires representantes de diversos países. Eles firmarão um ato de intenção no qual se comprometerão a promover ações para evitar a violência contra as mulheres nos meios de comunicação. O evento, organizado pela Defensoría del Público de Servicios de Comunicación Audiovisual, da Argentina, é um reconhecimento ao Dia Latino-americano da Imagem da Mulher nos Meios de Comunicação. Publicitária e jornalista formada pela UnB, a carioca Mara Régia é cidadã honorária de Brasília. Desde 1990 desenvolve projetos de capacitação para o uso do rádio no trato dos temas ligados à cidadania, com ênfase nas questões de gênero e meio ambiente. Há mais de 20 anos apresenta também o programa Natureza Viva pela Rádio Nacional da Amazônia. Por sua atuação no radiojornalismo, recebeu o diploma de Jornalista Amigo da Criança, concedido pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi). Foi finalista, entre outros, dos prêmios Ayrton Senna, nas edições de 2000 e 2001, e Cláudia 2003, na categoria Trabalho Social. Em 2005 foi indicada pelo Projeto Mil Mulheres ao Prêmio Nobel da Paz. Um ano depois venceu o Prêmio Chico Mendes na categoria Arte e Cultura. Em 2011, foi finalista do Prêmio Abdias Nascimento, categoria Rádio. E em maio passado recebeu homenagem especial no Prêmio Nacional de Jornalismo sobre Violência de Gênero. No texto A mulher que nasceu com 10 anos… E uma outra que virou ponte, que publicou em Época há um ano, referindo-se à história de vida da parteira Zenaide e ao reconhecimento das mulheres ao trabalho radiofônico de Mara, Eliane Brum escreveu sobre ela: “(…) Comecei então meu aprendizado sobre Mara Régia e a Amazônia. Ela vai alinhavando a floresta e apalpando o povo com as orelhas no programa Natureza Viva… A cada domingo, das 8h às 10h, vai tecendo um conceito de ‘sustentabilidade’ socioambiental a partir das experiências concretas de ribeirinhos, extrativistas, pequenos agricultores e indígenas. Porque sustentabilidade é um conceito que vai tomando uma forma meio esquisita na boca de alguns políticos e empresários que gostam mesmo é de floresta defunta, é palavra que vai sendo torturada aqui e ali para significar às vezes o seu oposto, até o ponto que se esvazia de significado e sentido, de tão gasta que foi pra não dizer nada. Ao trazer as vozes de quem vive a floresta e, mais do que vive, é a floresta, Mara faz um tipo de milagre de gente e devolve carne à palavra, que fica viva de novo (…)”.
Centro Europeu de Jornalismo lança versão em português do Verification Handbook
O Centro Europeu de Jornalismo (EJC) lançou a versão em português do Verification Handbook, manual para jornalistas que precisam usar informações geradas por usuários, especialmente em redes sociais, em situações de emergência. O manual traz conselhos de práticas sobre como checar e utilizar as informações fornecidas pelas massas, além de recomendações práticas para facilitar o preparo das redações para a cobertura de desastres. A tradução foi conduzida pela agência Paradox Zero, com a colaboração de Luísa Ferreira, Moreno Osório e Paulo Rebêlo.
Abertas inscrições para o Prêmio CNH Industrial de Jornalismo Econômico
Estão abertas até 3/10 as inscrições para a 22ª edição do Prêmio CNH Industrial de Jornalismo Econômico, que este ano distribuirá R$ 52 mil aos vencedores. Podem participar reportagens de Economia de Jornais, Revistas e Online (que nesta edição substitui a categoria Blog e passa a abranger também matérias sites de notícias), publicadas entre 30/9/2013 e 1º/10/2014. A melhor reportagem de cada categoria receberá R$ 15 mil. O prêmio destacará, ainda, um trabalho em Excelência Jornalística, que ganhará R$ 7 mil. O prêmio é promovido pela CNH Industrial, criada em setembro de 2013 a partir da união das empresas Fiat Industrial e CNH Global. Inscrições pelo www.premiocnh.com.br.
Vaivém das Redações!
Veja o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de Distrito Federal, Minas Gerais e Ceará: Distrito Federal Simone Iglesias O repórter André Borges deixou a sucursal do Valor Econômico e começa esta semana na Economia do Estadão. Por lá também chega, no próximo dia 21, a repórter de Finanças Beatriz Bulla, que será transferida da Agência Estado na capital paulista para o Broadcast de Brasília. O foco principal dela será a cobertura do Poder Judiciário, que já conta com Mariângela Gallucci.
Lúcio Flávio, ex-Correio Braziliense, é o novo subeditor da sucursal do Destak em Brasília. Ele começou na semana passada na vaga de Patrick Selvatti, que deixou a empresa para coordenar a equipe de assessoria da Objetiva, agência de comunicação dirigida por Júlia Cabral e Thiago Miranda. Além de Patrick, estão na equipe a subcoordenadora Gabriela Coelho e os assessores Gabriel Barbosa, Marariane Oliveira e Nara Loreno. Em Mídias Sociais atuam a coordenadora Cristiane Delfim, o diretor de Arte Rafael Vieira, e Eduardo Teunner, Bruno Buoso e Mariana Rabelo. Eles atendem pelo [email protected]. Minas Gerais Em recesso durante a Copa, a coluna de Raquel Faria em O Tempo estará de volta no dia 17 de julho.
Nathália Lacerda, ex-Rede Minas, é a nova produtora da TV Câmara. Ela tem interesse em receber pautas de serviços, pelo [email protected] ou [email protected]. A produção do Jornal Minas 1ª Edição da BandNews FM agora está a cargo de Júnior Moreira ([email protected]), que segue também na produção da Rádio Alvorada. Ceará Fátima Sudário está deixando, a pedido, o cargo de diretora executiva da Redação de O Povo e a partir de 1º/8 passa a coordenar o grupo de reportagem especial do jornal. Ela será substituída por Ana Naddaf, atual editora executiva do Núcleo de Conteúdo & Negócios do Grupo O Povo. Renato Sampaio e Roberta Farias assumem o setor de Jornalismo da Rádio Dom Bosco FM de Fortaleza, que tem nova programação.
Por serem candidatos no Ceará, estão fora do ar na tevê e no rádio Arruda Bastos, Ely Aguiar, Ferreira Aragão, Gomes Farias, Ibernon Monteiro, Iraguassu Teixeira, Luizianne Lins, Paulo César Cordeiro e Vitor Valim
Prêmio Libero Badaró recebe inscrições até 18/7
O prazo para inscrever-se na 11ª edição do Prêmio Libero Badaró de Jornalismo está chegando ao fim. Iniciativa da revista e portal Imprensa, com apoio da Câmara Municipal de São Paulo e de associações ligadas à liberdade de imprensa, o prêmio – cujo objetivo é estimular o desenvolvimento da imprensa brasileira – recebe inscrições até 18 de julho. Ao todo serão distribuídos 76 mil reais a profissionais e universitários de todo o País. Dividido em 11 categorias, o concurso dará R$ 8 mil aos vencedores de Jornalismo Impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo e Webjornalismo, e R$ 4 mil a quem vencer em Fotojornalismo, Reportagem Cinematográfica, Ilustração e Primeira Página, Jornalismo Universitário e Cobertura Internacional. O ganhador do Grande Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, o melhor entre todos os trabalhos, receberá R$ 16 mil.
Doe para o MIAU!

O Museu da Imprensa Automotiva (MIAU), idealizado por Marcos Rozen, recebeu diversas doações para o seu acervo nas últimas semanas. Rozen, que é editor da revista AutoData, vem reunindo a coleção há dez anos, e em março de 2013 resolveu montar o museu.
O material recém-chegado foi doado por profissionais que cobrem ou já cobriram o setor automotivo, como Ulisses Cavalcante, que cedeu dezenas de revistas Quatro Rodas das décadas de 1960, 1970, 1980 e 1990. De Gilberto Dionísio, o Giba (ex-AutoEsporte), o museu recebeu centenas de press-releases, fotos de divulgação, catálogos e outros, nacionais e estrangeiros.
Ricardo Couto (Carsale), colaborou com livros do setor automotivo. José Luiz Vieira e Vera Lucia Vieira doaram uma coleção encadernada completa da revista Carga&Transporte, desde o número 1 (de setembro de 1984), e da revista 4×4&Pickup, também desde a primeira edição (de janeiro de 1983), além de alguns exemplares da revista Motor 3 dos anos 1980.
“Todo o material está sendo catalogado cuidadosamente e em breve será apresentado na página do MIAU no facebook, que está muito perto de atingir 700 fãs”, disse Rozen.






