Roberto de Paiva Bretas e Silmara Matola, diretores da Rádio Jornal de Leopoldina (AM 1560 Khz), iniciaram o ano apostando no Jornalismo para aumentar a audiência da emissora e contrataram Fernanda Espindola e Luiz Otavio Meneghite para conduzir, das 8h às 9h, de 2ª a 6ª.feira, o Jornal Leopoldinense no Ar. A estreia aconteceu em 3 de fevereiro. O programa esteve exatos três anos fora do ar e volta agora com alguns dos quadros que fizeram sucesso com a participação de profissionais de diversas áreas, como o fisioterapeuta Rogério Scoralick, que aborda temas como os cuidados com os idosos; o advogado Rodrigo Pimentel, que fala às 4as.feiras, sobre temas do Direito a partir de sugestões dos ouvintes; e a médica fisiatra Célia Teixeira de Almeida, que nas 5as.feiras orienta sobre a dor. A proposta dos âncoras é abrir espaço para todos os segmentos da sociedade, sempre tendo como foco principal o interesse do ouvinte. O contato de Fernanda é fernandaguimaraesespindola@hotmail.com e de Luiz Otavio, gln@leopoldinense.com.br. O Departamento Comercial da rádio atende pelo radiojornalam1560@hotmail.com ou 3441-4260 / 2843.
Marcello Moraes: ?Plataformas digitais acabaram com limitações geográficas?
Marcello Moraes, diretor-geral da Infoglobo, comentou as alterações na estrutura administrativa e de produção editorial da empresa. Mesmo sem detalhar as metas que pretendem atingir, ele apontou os objetivos que nortearam a reestruturação. Confira a seguir: Portal dos Jornalistas – A saída de três diretores de áreas-chaves demonstra que a Infoglobo realiza uma mudança estratégica. Pode explicar essa mudança? Marcello Moraes – No segundo semestre do ano passado fizemos uma análise detalhada sobre possíveis cenários para o nosso meio. Ficou muito claro que precisávamos de mais agilidade para consolidar a Infoglobo como empresa multiproduto e multiplataforma. As mudanças foram consequência dessa demanda. Portal dos Jornalistas – Esses diretores serão substituídos? Enquanto isso, quem vai cuidar dessas áreas? Moraes – Na área comercial sim. As áreas de tecnologia e finanças foram reagrupadas de forma a privilegiar a autonomia das Unidades de Negócios Globo e Extra. Portal dos Jornalistas – Houve alteração no posicionamento mercadológico do jornal, que se propunha a oferecer um olhar carioca sobre tudo o que acontece? Moraes – O Globo sempre foi um jornal carioca, mas com conteúdo e repercussão nacionais. As plataformas digitais acabaram com as limitações geográficas e logísticas, trazendo oportunidades de compartilhamento de nosso conteúdo com uma audiência ainda maior. O resultado está aí: Globo e Extra somam na web mais de 40 milhões de usuários únicos na medição do Google e a audiência no mobile tem crescimento exponencial. Portal dos Jornalistas – As mudanças na cúpula da empresa estão relacionadas com uma prioridade para a versão online? Moraes – Em parte sim. Precisamos priorizar alguns projetos digitais e consolidar nossos produtos atuais. A nova estrutura da empresa terá essa responsabilidade e, consequentemente, precisamos de profissionais com os perfis e competências alinhados a esse objetivo. Portal dos Jornalistas – Ao assumir, o senhor afirmou que O Globo pretendia apresentar um olhar carioca. Agora, fala-se em nacionalização do conteúdo. O que muda? Estão previstas novas sucursais, ou um reforço das já existentes? Moraes – Pretendemos reforçar a área comercial de São Paulo. Existe uma concentração cada vez maior das agências e anunciantes nessa praça. Precisamos estar mais próximos de nossos clientes, trazendo soluções e projetos customizados para potencializar seus resultados. Temos muitas oportunidades para explorar. E estamos focando nisso. Na ampliação da nossa audiência, além do Rio de Janeiro. O nosso olhar carioca permanece. Bem como a extrema preocupação que temos com a produção de conteúdo de qualidade. E é esse conteúdo que permite a conquista diária de novos consumidores de informação, além do Rio. Portal dos Jornalistas – Na redação, os editores vão começar a trabalhar mais cedo. Como vai funcionar o novo sistema? Moraes – Na verdade estamos revisando todo o fluxo de produção de conteúdo. Nossa redação é multiplataforma e temos que nos adequar a isso. Não se trata de priorizar o online, mas sim de criar uma dinâmica para atender às diversas demandas de nossos produtos, através da web, mobile, redes sociais, tablets e impresso.
Ilan Kow deixa a Diretoria de Produtos e Projetos do Estadão
Após 12 anos no Grupo Estado, Ilan Kow deixou a empresa nesta 2ª.feira (17/2). Publicitário de formação, começou no Jornal da Tarde pelas mãos do ex-secretário de Redação Murilo Felisberto, com quem trabalhava na DPZ, depois foi deslocado para a área de Cultura do Estadão, onde foi editor do caderno Paladar e atuou por vários anos como editor-chefe de Publicações. Nos três últimos, dirigiu o Núcleo de Publicações e desde 2012 também estava à frente da Diretoria de Produtos e Projetos.
Segundo ele, a saída vinha sendo negociada já havia algum tempo: “Foi um processo tranquilo, sem qualquer desgaste. Foram 12 anos fantásticos, me diverti muito, tenho orgulho do que fiz, mas encerrou-se um ciclo”.
De imediato, Ilan diz que pretende entrar num sabático de três meses e ajudar a mulher, Rita Lobo, no projeto gastronômico multimídia Panelinha, que ela toca já há alguns anos. Diz também que não vai se afastar totalmente do Grupo Estado, pois lhe foi aberta a perspectiva de continuar colaborando com a empresa em futuro próximo.
Novas pesquisas confirmam local da primeira transmissão radiofônica do mundo
Hamilton Almeida, biógrafo do padre Roberto Landell de Moura, inventor brasileiro do rádio, em nova e recentíssima descoberta, comprovou que ela foi feita da Ponte Grande, no rio Tietê, para o Colégio Santana, em São Paulo Em suas mais recentes pesquisas, permitidas pela digitalização de vários veículos históricos – brasileiros e estrangeiros –, Hamilton Almeida, biógrafo do padre-cientista gaúcho Roberto Landell de Moura, conseguiu um novo avanço no trabalho de mais de 30 anos: a comprovação de que a primeira transmissão radiofônica do mundo, em 16 de julho de 1899, foi feita em São Paulo a partir da Ponte Grande, no Rio Tietê (onde hoje está a Ponte das Bandeiras), e o Colégio Santana, na rua Voluntários da Pátria, a uma distância de cerca de quatro quilômetros. Até agora, Hamilton tinha documentos sobre a transmissão, mas não o seu local exato nem detalhes de como ela teria sido feita. Diz ele: “As primeiras palavras emitidas pelo aparelho de rádio foram: ‘Toquem o Hino Nacional’, falou Landell lá do Colégio. E aí, da ponte, veio o som do hino…”. A experiência que Landell fez em 3 de junho de 1900, da Avenida Paulista para o mesmo Colégio Santana, foi mais longa, de 8 km. A descoberta reforça ainda mais o pioneirismo de Landell nas telecomunicações. O pesquisador tornou públicas essas informações em primeira mão, no último dia 13/2, no auditório Prestes Maia da Câmara Municipal de São Paulo, durante celebração do Dia Mundial do Rádio, realizada por aquela Casa em parceria com a Unesco e o Jornalistas&Cia. O evento foi, na realidade, um grande programa de rádio, com plateia e tudo, comandado pelo radialista e editor da Web Rádio Câmara Carlos Maglio, e que contou com a presença de personalidades do meio como Eli Corrêa (Rádio Capital), Márcio Bernardes (Transamérica), Osvaldo Luiz Vita (Colibri – Brasil Atual), Humberto Mesquita (Super Rádio/Iguatemi), Tânia Morales e Cristina Coghi (CBN) e Agostinho Teixeira (Band), entre outros, que falaram sobre a história do veículo e diversos aspectos de sua atuação. Eduardo Ribeiro, diretor de Jornalistas&Cia, aproveitou a celebração para pedir que os radialistas reforcem a campanha que desde 2011 o informativo vem encabeçando no sentido de promover o reconhecimento do padre Landell e da inclusão de sua vida e obra no currículo obrigatório do Ensino Fundamental. Confira o áudio do programa no http://webradio.camara.sp.gov.br (podcast nº 4). A Agência Radioweb produziu reportagem especial no local e a deixou à disposição de seus associados, tendo registrado seu aproveitamento em 583 emissoras de 510 cidades brasileiras.
Márcio Neves deixa a Folha de S. Paulo
Após quatro anos na sede da Folha de S.Paulo, o videorrepórter Márcio Neves (www.marcioneves.com.br) deixa o jornal e volta a morar em Brasília, onde atuará com produção de vídeos e redes sociais. Neves foi durante um ano e meio produtor do programa TV Folha, na sucursal de Brasília, e retornou para São Paulo em setembro do ano passado, após um período de afastamento por causa de um acidente durante uma reportagem no Haiti. Anteriormente, havia sido videorrepórter da RedeTV, repórter cinematográfico na Record e atuou em comunicação corporativa.
Domingos Meirelles é contratado pela Record
A TV Record fechou nesta 2ª.feira (17/2) contrato de três anos com Domingos Meirelles para participação em um programa ainda não divulgado. Meirelles vem da TV Globo e, antes da tevê, foi do impresso. Começou na Última Hora, e passou à revista Quatro Rodas, em que ganhou um prêmio Esso em 1968. Esteve na Realidade, teve breve passagem por O Jornal, e transferiu-se para o Jornal da Tarde, onde fez uma série de reportagens sobre a Coluna Prestes, material que, anos depois, seria transformado em livro. Foi ainda de O Globo e, por quase dez anos, repórter especial de O Estado de S.Paulo. Estreou na TV Globo em 1985, a convite de Armando Nogueira, no Jornal Nacional; no Fantástico, recebeu o Prêmio Vladimir Herzog; no Globo Repórter, os prêmios Rei de Espanha e Líbero Badaró. Dez anos mais tarde, trocou a Globo pelo SBT, no programa SBT Repórter. Em 2000, voltou à Globo para apresentar o Linha Direta, por duas vezes finalista do Emmy Internacional. Como escritor, venceu o Prêmio Jabuti com os livros-reportagem As noites das grandes fogueiras – Uma história da Coluna Prestes e 1930: os órfãos da Revolução. Nas associações de classe, foi diretor do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio, da ABI e editor no jornal dessa entidade. Lá tem liderado forte oposição à atual diretoria, desde as eleições que reconduziram Maurício Azêdo à Presidência.
Grupo Estado abre inscrições para Curso Estado de Jornalismo Esportivo
O Grupo Estado abriu nesta 3a.feira (18/2) as inscrições para o segundo Curso Estado de Jornalismo Esportivo, cujo objetivo é capacitar jovens profissionais para a cobertura da Copa do Mundo de futebol e das Olimpíadas Rio 2016. Podem participar estudantes de Jornalismo que cursem o quarto ano ou profissionais formados em dezembro de 2013, com inglês fluente. São apenas 24 vagas. Os selecionados terão na primeira semana de abril aulas e palestras com os principais nomes do jornalismo esportivo, além de participarem de entrevistas coletivas e realizarem atividades monitoradas na editoria de Esportes do Estadão. A divulgação dos aprovados será em 15 de março. Inscrições pelo http://bit.ly/1cXdLUc.
Luiz Carlos Reche deixa a Guaíba e começa na Band RS
Após quase três décadas na Rádio Guaíba, Luiz Carlos Reche está de casa nova. Ele acertou com o Grupo Band RS e terá espaços nas rádios Bandeirantes, BandNews FM e Ipanema, na Band TV e no jornal Metro. Torna-se âncora e comentarista esportivo, comanda os programas Manhã Bandeirantes e Apito Final, tem participações na edição local do Brasil Urgente (na tevê) e assina coluna semanal no Metro.
Igualdade racial na mídia será tema do 1º Enjira
Encontro ocorrerá em paralelo ao 36º Congresso dos Jornalistas O 1º Encontro de Jornalistas pela Igualdade Racial (Enjira), marcado para 2/4, em Maceió, paralelamente à programação do 36º Congresso Nacional dos Jornalistas, terá como ponto de partida o painel Os jornalistas e a construção da igualdade racial na mídia, com palestras de Cleidiana Ramos, repórter especial de A Tarde (BA); Washington Andrade, jornalista e diretor do portal Áfricas; e Rosane Borges, coordenadora do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra. O painel está previsto para as 9h30, logo após a solenidade de abertura do encontro, e será seguido de debate. À tarde, após o almoço, os participantes formarão grupos de trabalho para discussões pontuais de teses que servirão de base para a plenária, na tarde do mesmo dia, encerrando o evento. O Enjira vai reunir representantes das comissões estaduais de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojiras) e profissionais e estudantes interessados no tema. Para participar, é preciso fazer a inscrição no espaço destinado a ele no www.36congressojornalistas.com.br. O 36º Congresso O 36º Congresso Nacional dos Jornalistas será aberto no dia 2/4, às 20h30, com a conferência sobre o tema central O jornalista, o jornalismo e a democracia. Além do I Enjira, na mesma data haverá uma reunião ampliada da Comissão da Verdade dos Jornalistas da Fenaj com as comissões estaduais instituídas pelos sindicatos. Ao todo, o encontro, que segue até o dia 6, terá seis painéis, quatro Rodas de Conversa e seis oficinas. Entre os palestrantes confirmados estão Jim Boumelha, presidente da Federação Internacional dos Jornalistas, que vai falar sobre Defesa do trabalho, defesa da democracia; Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, que participa de painel sobre a qualidade do jornalismo; Dominique Wolton, um dos mais importantes especialistas europeus em política e comunicação, a quem caberá a palestra Jornalismo para humanizar a comunicação; Luís Nassif, do Jornal GGN e portal Brasilianas.org, que participará do painel Jornalismo novo ou novas plataformas?; e Nelson Breve Dias, presidente da EBC, que falará sobre jornalismo no serviço público. Inscrições Observadores – Quem pretende participar do Congresso na condição de observador (jornalistas ou estudantes não delegados) deve se inscrever até 17/3 no site do congresso, onde também estão informações gerais sobre preços e logística do evento. Os observadores participam de toda a programação científica, mas apenas com direito a voz. Delegados – Com direito a voz e voto, os delegados deverão ser eleitos pela categoria em cada estado, em fórum específico convocado pelo sindicato dos jornalistas local. Para esses, as inscrições só serão realizadas pelo respectivo sindicato, após os congressos estaduais e/ou assembleias para escolha desses representantes, que devem acontecer a partir deste mês. O prazo para inscrição de delegados também se encerra em 17 de março. Teses – Base das discussões plenárias do Congresso Nacional, as teses também só poderão ser inscritas pelos sindicatos, após aprovadas nos congressos estaduais o assembleias, igualmente até 17 de março. Caberá à Fenaj a organização e sintetização dos trabalhos apresentados.
José Nêumanne Pinto acerta com a TV Gazeta/SP
Após deixar no começo do mês o SBT, José Nêumanne Pinto foi confirmado pelo diretor de Jornalismo Dácio Nitrini como novo comentarista da TV Gazeta/SP. Ele estreou nesta 3ª.feira (18/2) durante a edição matinal do Jornal da Gazeta. Editorialista do Estadão, comentarista da rádio Jovem Pan, e com passagens por Folha de S.Paulo e Jornal do Brasil, Nêumanne fará companhia ao time de comentaristas da emissora paulista, que atualmente conta com nomes como Bob Fernandes, Vinicius Torres Freire, João Batista Natali, César Giobbi, Ricardo Carvalho e Maria Lydia Flandoli. Sua principal missão durante este ano será tratar principalmente de temas ligados às eleições.