Desde o começo do ano o Portal dos Jornalistas passou a ser o site oficial de Jornalistas&Cia, função que dividiu com o www.jornalistasecia.com.br nos últimos dois anos. Com a unificação, os dois endereços estão agora direcionados para o mesmo conteúdo, o deste Portal, que foi concebido não só para ser a face de Jornalistas&Cia na internet, como também para oferecer às redações e assessorias de comunicação um novo serviço: os perfis biográficos dos jornalistas brasileiros, antiga aspiração do mercado. Hoje já são mais de 5.200 perfis cadastrados, produzidos e atualizados periodicamente por equipe própria, sempre seguindo uma padronização adotada para facilitar a consulta e garantir relevância às informações publicadas. Os perfis estão distribuídos por editorias (Economia, Esporte, Política etc.) e por algumas das funções exercidas (Âncoras, Blogueiros, Correspondentes Estrangeiros, Executivos de Redação e Jornalistas Escritores); e abrangem profissionais de todo o País e das mais diferentes mídias. Em pouco mais de dois anos de vida o Portal sextuplicou a audiência, saltando de dez mil visitantes únicos nos primeiros meses para a média de 60 mil nos últimos três. Parceria mantida com a Maxpress, que apoia o Portal, garante a distribuição diária, de 2ª a 6ª.feira, de uma e-letter com as principais notícias do dia, enviada para os 55 mil jornalistas em atividade no País.
Master em Jornalismo abre inscrições
Este ano, o Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS) promoverá novas edições do Master em Gestão Estratégica e de Marcas e do Programa Avançado em Jornalismo Digital. O primeiro, nascido como Master em Jornalismo para Editores, está prestes a completar duas décadas de existência. Com um calendário bem apertado por causa da Copa do Mundo e das eleições, ambos já têm datas definidas: com coordenação de Pedro Sellos, o Master em Gestão será realizado em março, abril, maio, agosto e setembro (uma semana por mês); e o Jornalismo Digital, sob o comando de Sérgio Lüdtke, em maio, julho, agosto e setembro (idem). As condições para pagamento foram facilitadas. Informações e formulário de inscrição estão no www.iics.edu.br.
Mais premiados de todos os tempos por categoria
Pela primeira vez desde o lançamento do Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros e de suas variações as principais publicações também foram divididas por segmento de atuação. Com isso, pode-se perceber quais os veículos mais premiados não apenas no geral e por região, mas também pelo formato, como televisão, jornal, revista, rádio, internet e agência de notícia.Para efeito de divisão, privilegiou-se o formato e não apenas a plataforma; dessa maneira, webtvs ou webradios são classificadas, respectivamente, como televisão ou rádio. Outro ponto importante é em relação à categoria internet. Nela figuram apenas os chamados veículos puro-sangue, ou seja, aqueles que se dedicam exclusivamente a essa plataforma, como portais, blogs etc.. Veículos online vinculados a marcas do jornalismo impresso têm suas pontuações computadas na plataforma impressa, que é a predominante, como são os casos de publicações como Folha de S.Paulo, Estadão, Zero Hora, Veja, entre outras.
Dança de cadeiras nas sucursais cariocas de Folha e Estadão
Denise Luna deixou a reportagem da Folha de S.Paulo e começou em 13/1 como assessora da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), estatal de serviços e estudos para subsidiar o planejamento do setor, incluindo eletricidade, petróleo e gás, e carvão mineral. Denise começou na Agência Globo, esteve na Reuters entre 1998 e 2011 e, nos dois últimos anos, na Folha. Ela substitui a Óldon Machado, que saiu em dezembro, depois de oito anos na empresa. Mariana Sallowicz, que tem origem em São Paulo mas passagem pelo Rio na Economia da Folha, cobrindo a área de Negócios, vai para o Estadão, e ali começa na próxima 2ª.feira (20/1). Entra em vaga aberta na reportagem com a ida de Irany Tereza para Brasília e a subida de Mônica Ciarelli a chefe da Agência Estado no Rio, no ano passado. Ao Esporte do Estadão, chegam Marcio Dolzan e Ronald Júnior, ambos egressos do Curso de Focas do jornal.
Imagem da Globo, além da telinha, está agora consolidada na internet
Colhem-se os primeiros resultados da implantação do projeto Rede Globo de Internet, para unificar a imagem das afiliadas da emissora na web. Claudia Quaresma, diretora de Relacionamento com Afiliadas desde 2003, falou ao Portal dos Jornalistas sobre os desdobramentos desse trabalho, concluído no final de 2013. Portal dos Jornalistas – Qual é o alcance do projeto? Claudia Quaresma – A Rede Globo é composta por 122 emissoras. Destas, cinco são da Globo e estão localizadas nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Recife. As outras 117 são afiliadas, e estão espalhadas por todos os estados. Portal dos Jornalistas – Como era a exposição na web no início do projeto? Qual o inconveniente desse formato? Claudia – Cada afiliada ou emissora da Globo tinha sua oferta de internet de forma independente. Não existia uma identidade visual uniforme, os sites eram desenvolvidos por diferentes parceiros de tecnologia e as ofertas de vídeos não seguiam um padrão de formato e qualidade. Portal dos Jornalistas – Quais foram os principais desafios enfrentados nesses anos de desenvolvimento do projeto, que teve início em 2011? Claudia – O primeiro foi desenvolver um sistema que oferecesse ao usuário um padrão visual e de navegação e, ao mesmo tempo, valorizasse a identidade e o conteúdo de cada região. Depois, considerando as dimensões continentais do nosso país, o desafio foi implantar o sistema em todos os estados, mobilizando centenas de profissionais que passaram a produzir conteúdo exclusivo para a web. Portal dos Jornalistas – Como é a produção de conteúdo regional agora? Quem coordena, a partir de onde, todas as equipes locais? Claudia – Cada afiliada ou emissora da Globo é responsável pela cobertura de sua região e conta com um coordenador de jornalismo exclusivo para cada uma das ofertas. Além das páginas de G1 e Globoesporte.com, esses profissionais também são responsáveis pela maior cobertura de futebol do País, com mais de 300 páginas de clubes e de todos os campeonatos estaduais e nacionais. Existe uma equipe de rede, em São Paulo e no Rio de Janeiro, responsável por selecionar as pautas relevantes de cada região e divulgá-las nas capas nacionais de G1 e Globoesporte.com. Portal dos Jornalistas – Noticiamos que foram criadas novas páginas. Pode dar os exemplos mais significativos? Claudia – A cobertura regional que as afiliadas realizam é o grande diferencial do projeto. Foram mais de 4 bilhões de pageviews nestes três primeiros anos, e isso só foi possível porque contamos com equipes espalhadas por todo o Brasil, presentes onde o fato acontece. Acessar as páginas regionais é muito simples: *No g1.globo.com, basta clicar em Sua região na barra de menu superior e escolher uma das ofertas; *No globoesporte.globo.com, você deve clicar no ícone de menu, depois em Seu estado e escolher um estado ou região; *E para ter acesso à home de cada emissora, acesse redeglobo.com.br e na barra de menu superior clique em Sua TV local e selecione a emissora desejada. Portal dos Jornalistas – Que resultados a Globo começou a colher? Claudia – O principal resultado foi estender para a internet o sucesso da parceria que a Globo já tem com suas afiliadas na tevê. Trata-se de uma ação pioneira, que consolidou a liderança do projeto nas categorias Notícias, Esporte e Entretenimento na internet, além de garantir a maior produção de conteúdo regional na web do País. E tudo isso com a mesma identidade visual, alto padrão de qualidade de vídeos, valorização e respeito à diversidade do Brasil.
Rede Gazeta (ES) inaugura redação multimídia
Organização em macroeditorias visa a produzir conteúdo com mais qualidade e ganhar audiência A Rede Gazeta, do Espírito Santo, integrada pelos jornais A Gazeta e Notícia Agora, portal Gazeta Online e rádio CBN Vitória, inaugurou em 2/1 sua redação multimídia, cujo conceito físico visa a melhorar o fluxo e a comunicação internos para facilitar a chegada do conteúdo à audiência, em qualquer plataforma. Segundo André Hees de Carvalho, editor-chefe de Jornalismo Impresso e Online da empresa, na verdade a integração começou em 2008, quando todos aqueles veículos passaram a trabalhar no mesmo ambiente: “Antes, só os impressos estavam juntos. Isso já foi um movimento importante. Agora damos um novo passo e evoluímos mais no sentido de uma produção integrada, focada no mundo digital”. Uma das principais mudanças foi organizar a redação em macroeditorias, com equipes que trabalham para todos os veículos, aproveitar melhor o talento de cada profissional para produzir conteúdo com mais qualidade e assim atender melhor à audiência. Em entrevista ao Portal dos Jornalistas, André detalhou as mudanças, feitas com a consultoria editorial Innovation. Portal dos Jornalistas – O que mudou em relação ao modelo anterior? André Hees de Carvalho – No modelo anterior havia o que chamamos de convergência paralela: os veículos trabalhavam juntos, em cooperação, mas não efetivamente integrados. Mudamos agora o conceito e a arquitetura física da Redação Integrada Multimídia. As equipes são organizadas em torno de macroeditorias, ou mesões, que produzem os conteúdos, com equipes que trabalham para todos os veículos. Não temos mais a equipe da rádio, a equipe do site, a equipe do jornal; temos uma grande equipe produzindo conteúdo para todas as plataformas. Claro que, nela, existem certos profissionais focados na atualização do site e na edição do impresso. Mas os editores-executivos e os macroeditores trabalham para todos os veículos e os repórteres também são designados para atuar aqui ou ali de acordo com a necessidade, respeitando as habilidades de cada um. A redação deixou de ser centrada na produção do impresso. Portal dos Jornalistas – Quais os principais objetivos dessa reestruturação para o Grupo? André – O objetivo principal é aproveitar melhor o talento de cada profissional para produzir conteúdo com mais qualidade e assim atender melhor à audiência. No final das contas, queremos prestar um serviço melhor para o público que nos acompanha na rádio, no site, no tablet ou no papel. O nosso foco é a produção de conteúdo. Como vamos entregar esse conteúdo para o público é um segundo momento. Portal dos Jornalistas – Que ganhos são esperados em termos de produtividade e audiência, a partir das mudanças propostas? André – O modelo anterior, que cumpriu uma etapa importante, acabava dando maior margem para retrabalho: uma determinada equipe apurava uma informação de polícia, por exemplo, e essa informação era depois apurada novamente por outra equipe, para publicação no impresso. A reorganização das equipes em torno das macroeditorias evita o retrabalho e permite um aproveitamento mais eficiente da produção dos repórteres. Com essas mudanças, organizamos melhor as equipes, o processo de atualização do site e de fechamento do impresso. Com uma organização mais eficiente, a produção também fica mais eficiente e há um ganho de qualidade no conteúdo. O crescimento da audiência é consequência de um conteúdo de mais qualidade. Portal dos Jornalistas – O peso da web no conjunto das audiências passa a ser ainda mais expressivo? André – Sim, todos nós passamos a ter mais foco na atualização do site, na produção para a web. Tivemos um grande crescimento na audiência do site ao longo do ano passado e esperamos ampliá-la ainda mais. Portal dos Jornalistas – O processo já está concluído e operando na plenitude? André – Não, acho que o processo é algo contínuo, que precisa sempre de ajustes. As mudanças começaram a ser implantadas em dezembro e a reforma física na redação foi concluída em 2 de janeiro. Estamos todos trabalhando de forma diferente, com nova organização e nova forma de planejar e executar as pautas, mas é uma construção permanente. Portal dos Jornalistas – Em termos de equipe, houve necessidade de alguma mudança ou treinamento? André – Sim, tivemos que promover várias mudanças e substituições, tivemos algum treinamento, mas precisamos de mais. Como eu disse, é uma construção. Temos muito trabalho pela frente para consolidar esse modelo. Portal dos Jornalistas – Os jornalistas da empresa já estão plenamente aculturados para a produção multimídia? André – Plenamente, não. E isso é natural. A mudança é grande. Alguns se adaptaram com muita facilidade, outros não. É uma mudança de cultura que não se faz num clique. Mas percebo que a equipe entendeu muito bem a necessidade de mudança e recebeu muito bem as inovações. Creio que estamos caminhando bem. Portal dos Jornalistas – A Rede Gazeta se inspirou em alguma organização ou veículo para fazer essa reestruturação? Contou com alguma consultoria além da Innovation? André – Antes da Innovation havíamos trabalhado com outras consultorias, principalmente com a Cases i Associats, que fez um trabalho importante, focado em A Gazeta, que é um jornal de 85 anos e passou por uma grande modernização em 2011. Agora trabalhamos com a Innovation para avançar no processo de integração e migração para o mundo digital. O trabalho com consultores como Eduardo Tessler, Marta Botero e o Chus Del Rio está sendo fundamental. E ele começou com uma viagem. Eu e outros diretores da Rede Gazeta – Café Lindenberg, diretor geral; Abdo Chequer, diretor de Jornalismo; e Álvaro Moura, diretor de Mídia Impressa – fizemos em setembro do ano passado uma viagem que foi muito importante. Conhecemos redações em Equador, Colômbia e Venezuela. Muitas pessoas estranham quando mencionamos isso. Assinalo que alguns países podem não ser modelos de democracia, mas têm redações que são modelos de organização. Em Quito, particularmente, encontramos uma redação no Grupo El Comercio que enfrenta com bravura as arbitrariedades do governo Rafael Correa. Essas viagens foram importantes porque vimos experiências diferentes de integração. E vimos como funcionam, onde há problema, o que deu certo ou não. Aprendemos muito com a experiência de outras redações. Isso nos ajuda muito agora, no nosso processo de integração. A redação da TV Gazeta, também pertencente ao Grupo, afiliada da Rede Globo, por enquanto não está fisicamente integrada à Redação Multimídia, mas já há um projeto para que isso seja feito num futuro próximo. Segundo André, não significa que elas estejam dissociadas: ele e seu xará André Junqueira, editor-chefe da emissora, respondem ao diretor de Jornalismo Abdo Chequer e trabalham alinhados, trocando informações diariamente e partilhando pautas quando isso é possível.
Sílvio Almeida, Andrea Martins e Sarah Souza deixam a Rádio Guaíba
Três profissionais deixaram a equipe de Jornalismo da Rádio Guaíba nesta semana: o coordenador de Jornalismo Silvio Almeida, a redatora Andrea Martins e a produtora Sarah Souza. Silvio, que estava na emissora havia mais de duas décadas, começou na Guaíba como produtor, foi coordenador de produção durante 13 anos, coordenou a Rede Guaíba Sat por dois anos e meio, e, em 2011, passou ao posto de coordenador de Jornalismo, que foi extinto. A partir de agora, Gerson Pont, gerente de Programação, responde por Jornalismo, Esporte e Produção. Andrea Martins, havia cerca de 13 anos na casa, saiu por “readequação de funções na área de redação”, conforme o Grupo Record RS informou ao Coletiva.net. Sarah Souza, produtora do programa Esfera Pública, segundo a Record deve dedicar-se a projetos pessoais. O grupo afirma que vai preencher as vagas. Na última semana, a direção da empresa extinguiu o Departamento Comercial da Rádio Guaíba e dispensou quatro executivos.
Globo segue líder entre veículos mais premiados de todos os tempos
A Rede Globo manteve-se por mais um ano na liderança entre os veículos mais premiados do Brasil em todos os tempos, segundo o Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Veículos. Curiosamente, o aporte de pontos da emissora veio mais de premiações passadas, num total de 855 pontos, do que das premiações de 2013, que lhe renderam 680. Isso se explica pela inclusão de prêmios que não haviam sido contabilizados pelo ranking (eram 94 até 2012 e passaram a 116 em 2013) e pela inclusão de premiações que estavam com resultados incompletos e que agora puderam ser completadas. Foram incluídas, por exemplo, cinco premiações do Direitos Humanos de Jornalismo, outras cinco do Alexandre Adler/Sindhrio, quatro do Senai de Reportagem, além de 24 Troféus Aceesp e um Fundacion Nuevo Periodismo Internacional. A emissora, que na última edição do ranking havia conquistado 8.845 pontos, somou mais 1.535 e chegou aos 10.380 pontos, divididos entre 327 prêmios conquistados ao longo de sua história. A principal novidade desta edição foi a mudança no segundo entre os mais premiados de todos os tempos: com seu excelente resultado em 2013, somado aos pontos também acumulados entre as premiações que passaram a fazer parte do levantamento, a Folha de S.Paulo ocupou o posto que nos dois primeiros anos foi de O Globo. O jornal paulista teve somados mais 1.745 pontos aos seus 7.485, e chegou aos 9.230 pontos, em 217 prêmios. O Globo ficou com a terceira posição geral, com 8.570 pontos, 805 a mais do que no ano passado. Passado de glórias – As duas primeiras edições do Ranking J&Cia destacaram, entre os mais premiados veículos de comunicação de todos os tempos do Brasil, órgãos que, embora gloriosos, não resistiram ao tempo. Com a inclusão de prêmios ainda não contabilizados e também de premiações incompletas, alguns deles curiosamente aumentaram as respectivas pontuações. Um desses casos é o Jornal do Brasil, que teve sua versão impressa descontinuada em 2010, mas ainda sim somou 155 pontos nesta edição, com a inclusão de novos prêmios jornalísticos, e se manteve firme e forte na sexta posição geral, com mais de 600 pontos de vantagem para o Correio Brasiliense, na sétima colocação. Outro caso é do Jornal da Tarde, que apesar de cair da 19ª para a 21ª colocação, somou mais 185 pontos, também com prêmios antigos que foram localizados pela pesquisa deste ano. Ao lado de outros veículos como Folha da Tarde/RS (34º – 875 pontos), Realidade (40º – 650), Revista Manchete (47º – 585), Correio da Manhã/RJ (50º – 480), Fatos & Fotos (56º – 445) e O Cruzeiro (61º – 395), essas publicações deverão figurar ainda por algum tempo entre as mais premiadas do País. Confira quais são os 150 veículos mais premiados de todos os tempos:
Folha de S.Paulo é o mais premiado veículo de 2013
A Folha de S.Paulo é o veículo mais premiado do Brasil em 2013, segundo o Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Veículos de Comunicação do Brasil. Com 835 pontos, a publicação garantiu a primeira posição do levantamento, seguida pela Rede Globo, com 680 pontos, e pelo jornal gaúcho Zero Hora, com 570 pontos. Com as conquistas no ano passado do Prêmio SIP em duas categorias (Cobertura Multimídia e Reportagem em Profundidade) e do Esso em três (Educação, Contribuição à Imprensa e Fotografia), ficaria muito difícil desbancar a publicação do topo da lista dos Mais premiados veículos de 2013. Somadas, as duas premiações renderam 365 pontos ao jornal, mais de 40% dos conquistados ao longo do ano passado. Os profissionais da casa também acumularam pontos em premiações como Vladimir Herzog, CNT, CNH, CNI, Embratel e CBIC. Dentre as iniciativas de maior sucesso, o destaque foi o projeto Folha Transparência, que faturou o SIP de Reportagem em Profundidade e o Esso de Melhor contribuição à imprensa. Destaque ainda para outros trabalhos, como a série de reportagens O julgamento do mensalão, que venceu o SIP de Cobertura Multimídia; a reportagem Fora dos Trilhos – As revelações do cartel ferroviário no Brasil, vencedora do Grande Prêmio CNT de Jornalismo e da categoria Jornal do CNH; e para a imagem PM ferido afasta agressores, vencedora do Esso de Fotografia. Primeira colocada nas duas primeiras edições do ranking, a Rede Globo, embora tenha tido também um ano de boas premiações, terminou o ano na segunda posição, com 680 pontos. A emissora foi destaque no Prêmio Embratel 2013, faturando as categorias Investigativa, com a reportagem Madeira chipada; Reportagem Cultural, com Tinoco; e o Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho, principal reconhecimento da iniciativa, com a reportagem A cara da corrupção. Outros destaques foram os prêmios Vladimir Herzog, Comunique-se (em cinco categorias), Libero Badaró, Aceesp (três categorias), CNT e HSBC/Jornalistas&Cia. A conquista, entre outros, do Esso de Jornalismo, principal premiação da imprensa brasileira, rendeu ao Zero Hora a terceira posição no levantamento anual, com 570 pontos. Além dela, a reportagem Os arquivos secretos do coronel do DOI-CODI faturou outros quatro prêmios em 2013: Hours Concours do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, ARI de Reportagem Impressa, e os internos do Grupo RBS e de Zero Hora, que apesar de sua relevância local, não contam pontos para este ranking. Outra reportagem de destaque, A agonia das estradas, garantiu importantes pontos para o jornal, com a conquista dos prêmios Setcergs, CBIC e do Grande Prêmio CNI de Jornalismo. O periódico gaúcho também foi premiado em outras iniciativas, como Embratel, Vladimir Herzog e Libero Badaró. Confira a seguir a relação dos 50 veículos mais premiados no Brasil em 2013:
Prêmio FCW abre inscrições
A Fundação Conrado Wessel abriu inscrições para a 12ª edição do seu Prêmio FCW de Arte (Fotografia), que pagará R$ 114,3 mil para o 1º colocado e R$ 42,8 mil para os 2º e 3º. O tema é Brasil: um país emergente e cada interessado pode consultar o regulamento e inscrever, até 12/3, pelo www.fcw.org.br (abas Prêmio Conrado Wessel e Inscrições), apenas um ensaio fotográfico, desenvolvido no Brasil e composto por um mínimo de dez imagens. Os trabalhos devem ter sido produzidos entre 1º/1/2012 e 15/12/2013. Uma comissão julgadora, composta por especialistas em fotografia, selecionará os 15 melhores, que integrarão o livro comemorativo da premiação. Destes sairão os três vencedores, que serão revelados em 31 de março. A cerimônia de premiação ocorrerá em 9/6, em São Paulo, juntamente com a entrega do Prêmio FCW de Ciência, Cultura e Medicina. O Prêmio SIP, promovido pela Sociedade Interamericana de Imprensa, recebe inscrições até esta 4ª.feira (15/1). Serão reconhecidos os melhores trabalhos publicados em 2013 em espanhol, português ou inglês produzidos por jornais e agências de notícias de mais de 33 países da América e do Caribe. Também podem concorrer trabalhos publicados em veículos não associados à SIP. São 12 categorias: relações interamericanas, direitos humanos, cobertura noticiosa, crônica, jornalismo em profundidade, fotografia, caricatura, infografia, opinião, jornal na educação, cobertura noticiosa na internet e cobertura multimídia, além do Grande Prêmio SIP para a Liberdade de Imprensa. Os vencedores receberão certificados e prêmios em dinheiro na Assembleia Anual da SIP, marcada para outubro, em Santiago, no Chile. Inscrições pelo http://bit.ly/1dnQfCU.