A jornalista palestina Reema Saad foi uma das vítimas de um bombardeio israelense realizado na última semana no bairro de Tal al-Hawa, na cidade de Gaza. O ataque vitimou também seu marido, Mohammed al-Telbani, e seus dois filhos, Zaid e Mariam, de quatro e dois anos, respectivamente. Reema estava grávida de quatro meses.

Reema Saad
Reema Saad estava grávida de quatro meses

Na última semana, Israel bombardeou ainda dois edifícios que abrigavam veículos de comunicação: a Torre Al-Shoroug, em 13/5, que contava com escritórios de 15 veículos de comunicação, e a Torre Al-Jawhara, atacada no último dia 11, que era endereço de outros 13 escritórios de mídia e ONGs.

A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) repudiou os ataques sistemáticos à mídia pelos militares israelenses e pediu que a comunidade internacional responsabilize Israel pelos crimes contra a liberdade de imprensa. A FIJ acusa Israel de tentar silenciar os jornalistas que informam sobre a onda de violência no Oriente Médio e pediu uma ação internacional imediata.

O secretário-geral da FIJ, Anthony Bellanger, pediu que a comunidade internacional não faça “vista grossa ante a violação sistemática dos direitos humanos e aos ataques deliberados contra meios de comunicação e jornalistas. São necessárias ações urgentes para responsabilizar internacionalmente os responsáveis por esses crimes”, disse Bellanger.

A Federação Internacional denunciou ainda que autoridades israelenses detiveram 27 profissionais de imprensa desde que começou a onda de violência entre Israel e Palestina e pediu que o governo hebreu repare os jornalistas diante da destruição de seus equipamentos pelo bombardeio.

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