O jornalista Sandro Almeida de Araújo foi perseguido e agredido por quatro policiais militares em frente a sua casa na semana passada, em Nova Andradina (MS). Segundo o profissional de imprensa, os policiais não se identificaram e não estavam fardados.

Ao perceber que estava sendo perseguido por dois veículos, Sandro estacionou o carro em frente a sua residência. Segundo o jornalista, os policiais vistoriaram seu carro, sem ordem judicial, sob a justificativa de que procuravam fogos de artifício e faixas que seriam usados para comemorar a transferência do comandante da Polícia Militar. Sandro nega.

Filmagem das câmeras de segurança mostram que os policiais derrubaram o jornalista na calçada e o atingiram com socos. Eles também tentaram pegar algo da cintura da vítima, mas não conseguiram. Pouco depois, os filhos do jornalista saem da casa para tentar ajudar o pai.

Os suspeitos da agressão foram identificados pelo secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira: um policial que estava de folga, outra que cumpria licença médica e um outro que é militar ambiental. Três deles são lotados em Nova Andradina e um em Bonito (MS).

Segundo Sandro, as agressões foram motivadas por seu trabalho como jornalista. Ele cobre a área de segurança pública em Nova Andradina. O Sindicato dos Jornalistas na Região da Grande Dourados repudiou o ocorrido: “Em um estado democrático de direito é incabível a agressão por parte de agentes do Estado contra qualquer cidadão, muito menos contra um jornalista em razão da sua profissão”.

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