
Bruno Paes Manso, também pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência, da USP, foi ouvido pelo podcast Rio Bravo, sobre o projeto anticrime do ministro Sérgio Moro, que, para ele, deixa a desejar porque não contempla as possibilidades que a agenda da segurança pública tem demandado: “O ministro precisa olhar toda a complexidade dos instrumentos com os quais ele trabalha, que passa pela inteligência policial, pelas prisões e pelos investimentos nesses sistemas”.
Em outro momento da entrevista, Paes Manso analisa o atual momento da organização criminosa Primeiro Comando da Capital, cuja cúpula recentemente foi transferida para presídios federais: “O PCC nunca esteve tão forte economicamente como hoje e a minha impressão é de que a transferência não muda muito o cotidiano da ampla rede de venda de drogas que vem se consolidando”.