A Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) completa nesta quinta-feira (16/12) 35 anos de existência. A entidade representa as editoras de revistas, com o objetivo de promover e defender os interesses comuns do mercado de revistas, nas áreas editorial e comercial.

Ela nasceu durante o processo de abertura política pós-ditadura militar. O movimento inspirou-se em projetos internacionais como a Fédération Internacional de la Presse Périodique (FIPP), criada em 1925, e a Magazine Publisher Association (MPA), dos Estados Unidos, em 1919. Na época, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) já atuavam no Brasil.

O momento decisivo para a criação da Aner ocorreu durante reunião que uniu as principais editoras do País em defesa de seus interesses e direitos. O encontro, organizado por Thomaz Souto Corrêa, da Abril, reuniu Roberto Civita (Editora Abril), Oscar Bloch Siegelmann (Bloch), José Roberto Sgarbi (Carta Editorial), Hélio Paulo Gonçalves (EBID – Páginas Amarelas), Luiz Fernando Levy (Gazeta Mercantil), Mauro Guimarães (Jornal do Brasil), João Roberto Marinho (Rio Gráfica – antecessora da Editora Globo), Charlotte Seddig Jorge (Sigla) e Paulo Augusto de Almeida (Editora Três).

Desde o começo, a atuação da Aner teve forte característica política, combatendo intervenções do governo no funcionamento das editoras de revistas. Roberto Civita foi eleito presidente pelo primeiro conselho administrativo, e Murillo de Aragão assumiu a vice-presidência executiva da entidade. Hoje, o presidente é Rafael Soriano.

Leia mais sobre a história da Aner.

0 0 votes
Article Rating
Subscribe
Notify of
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments