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sexta-feira, abril 19, 2024

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#SegurançaJá: trabalho integrado dos veículos da RBS pela segurança no RS

Era 25/8 quando Cristine Fonseca Fagundes, 44 anos, foi baleada e morta na frente da filha adolescente, na porta de uma escola particular em Porto Alegre. A morte prematura de Cristine ensejou uma série de manifestações na capital gaúcha, que nos meses anteriores registrava aumento substancial em seus índices de criminalidade. Foi nesse contexto que surgiu o projeto Segurança Já, ação integrada dos veículos do Grupo RBS para expor e debater o tema no Rio Grande do Sul. O novo grupo integrado envolve esforços de Zero Hora, Rádio Gaúcha, RBS TV e Diário Gaúcho, sob comando do editor-chefe deste, Carlos Etchichury. Já no dia seguinte da morte de Cristine, Etchichury e o colunista Tulio Milman comandaram edição do Painel RBS que contou com a presença de autoridades, como Alexandre Contessa, advogado da ONG Brasil sem Grades; Fabiano Dallazen, subprocurador para assuntos institucionais do Ministério Público, e o coronel Alfeu Freitas, comandante da Brigada Militar. Em 27/8, Zero Hora e Diário Gaúcho circularam com um editorial-manifesto, cujo objetivo foi ”refletir a indignação da sociedade”. O conteúdo foi estendido para RBS TV e Gaúcha. Ao longo desses quase dois meses de atividades, o novo grupo – que não tem data marcada para se dissolver – já publicou mais de 640 matérias com a tag #SegurançaJá e promoveu quatro painéis temáticos, que agregaram profissionais de imprensa, autoridades e representantes da sociedade. “Os trabalhos do grupo se concentram em duas dimensões: a factual, que alimenta os assuntos relacionados à segurança no dia a dia; e o especial, com matérias mais trabalhadas sobre o tema”, disse Etchichury a J&Cia. “Conseguimos com essa organização fazer uma cobertura sistematizada, organizada e com a possibilidade de abordar temas de forma profunda e evitando o retrabalho por veículos do grupo”. E, segundo ele, a repercussão do trabalho tem sido positiva. Não só por parte dos leitores – que se engajam na campanha e participam dos debates –, como de autoridades, dispostas a dialogar. Um exemplo foi a autorização do Estado à presença de homens da Força Nacional reforçando a segurança em Porto Alegre, medida até então não adotada. “Temos consciência de que o problema não vai se resolver de uma hora para outra. Mas estamos exercendo nosso papel de imprensa, que não consiste apenas em denunciar, mas, principalmente, de gerar o debate e propor soluções. E isso está acontecendo. Vemos a sociedade como um todo abraçando a causa”, comentou Etchichury.

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