
No Câmera Record do próximo domingo (9/7), às 23h15, Domingos Meirelles entrevista, com exclusividade, Leandro Basílio Rodrigues, que ficou conhecido como o Maníaco de Guarulhos. Após um ano de negociações, o assassino, que violava mulheres depois de matá-las, quebrou o silêncio e revelou segredos de seus crimes.
Meirelles ficou frente a frente com o criminoso por duas horas e meia. Ele chegou a mostrar fotos das vítimas e dos locais dos crimes a Leandro. Também foi à casa das vítimas de Leandro para ouvir os familiares. O programa ouviu promotores e juristas além de psiquiatras, para explicar a compulsão de Leandro e analisar, inclusive, as reações do criminoso durante a entrevista.
O programa é produzido pelo Núcleo de Reportagens Especiais da Record TV, que completou dez anos em abril passado. Ele foi criado pelo chefe de Redação Rafael Gomide a pedido da Vice-Presidência de Jornalismo. Gomide fez careira em São Paulo, passando por redações de jornal impresso até chegar à televisão no início do ano de 2000. Passou por RedeTV, Band e há 12 anos se transferiu a Record TV, onde ajudou a montar o projeto do novo Jornal da Record, com a então saída do âncora Boris Casoy.

Ao criar o Núcleo, a missão dele foi abrir espaço para reportagens investigativas, mais extensas, com a intenção de aprofundar cada tema, esmiuçar os meandros de cada assunto, ajudar o telespectador a entender melhor a informação, além do jornalismo tradicional, que – até por força da necessidade – abordava os assuntos em curto espaço de tempo. Assim, o foco principal foi a realização de reportagens de denúncia, com a intenção de esclarecer os fatos obscuros no País.
Segundo a assessoria de imprensa da emissora, com o passar do tempo o Núcleo de Reportagens Especiais tornou-se um abastecedor para programas de documentários para TV aberta e exibidos pela Record TV, a saber: Repórter Record Investigação, Câmera Record, Repórter em Ação, Câmera em Ação e A Grande Reportagem (quadro do Domingo Espetacular). Atualmente, a Redação conta com 65 profissionais, dos quais, 33 jornalistas.
“A ideia sempre foi a de exercer um jornalismo investigativo puro, levantar o tapete mesmo, tirar a sujeira”, diz Rafael. “E, nestes dez anos, a emissora nos deu total liberdade de executar isso. Em nossos encontros com a direção, a orientação é sempre a mesma: não temos rabo preso com ninguém, somos livres para fazer o que for preciso. Isso mantém todos em alerta e querendo produzir. O jornalismo investigativo está na alma deste Núcleo. É tudo feito com muita profundidade, muito estudo, mas sem esquecer da estética diferenciada e da linguagem audiovisual apurada”.

O apresentador Marcos Hummel afirma que nesses anos todos envolvido com o Núcleo, o que mais o impressiona é a capacidade que os profissionais têm de se reinventar: “A cada nova dificuldade, novo desafio, vêm novas ideias, novas formas de fazer a coisa acontecer, novos furos”.
Como resultado, o Núcleo de Reportagens Especiais da Record TV venceu 22 prêmios, entre eles os prestigiosos Internacional Rei de Espanha, Esso, Vladimir Herzog, Tim Lopes e América Latina de Direitos Humanos.





Faleceu em 4/7 em São Paulo, aos 80 anos, Walter Fontoura. Com passagens marcantes pelas redações do Jornal do Brasil – onde atuou de 1966 a 1984 e foi colunista, editorialista, editor-chefe e diretor – e de O Globo, cuja sucursal em São Paulo dirigiu de 1985 a 1997. Walter foi um dos mais conceituados jornalistas de sua geração. No JB, em seu último cargo, reuniu uma equipe de peso, de que fizeram parte Elio Gaspari, Marcos Sá Corrêa, Fritz Utzeri, Dorrit Harrazin e Paulo Henrique Amorim.










