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Rede Globo na berlinda

Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de Jornalistas&Cia no Rio

 

Veículos que não pertencem ao Grupo Globo buscam desde 8/7 confirmar a seguinte nota, que saiu na coluna Radar, da Veja: “Prestes a ser concluída, a delação de Antonio Palocci tem um anexo que entra e sai da versão final – sobre questões fiscais da Rede Globo”. A delação continua em suspenso, mas a concorrência passa os negócios da Rede Globo por um pente fino.

Reinaldo Azevedo repetiu a nota da Veja dois dias depois (10/7), em blog no portal da RedeTV. No mesmo dia, o Valor Econômico, pertencente ao Grupo Globo, noticiou que esfriaram as negociações de Palocci com a Procuradoria-Geral da República, por insatisfação desta com o material oferecido pelo réu.

A TV Record, sempre disposta a alfinetar o líder de audiência, incumbiu Luiz Carlos Azenha de investigar as citadas questões fiscais. Em reportagem exibida no último Domingo Espetacular (16/7), com ampla divulgação preliminar, o foco foram dívidas da empresa na virada do milênio e os direitos adquiridos para a exibição da Copa do Mundo de 2002.

Na falta de desdobramentos concretos – ainda não houve a esperada delação, nem uma acusação formal de irregularidades –, o noticiário voltou-se para a conotação política. Leandro Mazzini, que assina no iG a Coluna Esplanada, menciona negociações entre representantes do presidente Temer e da Rede Globo, numa “tentativa de trégua editorial” para o atual governo. O fracasso nas tratativas levaria o governo a cobrar “eventuais pendências de impostos e no BNDES”.

Com tanto assunto em apenas dez dias, é de se esperar que isso renda notícia ainda por um bom tempo.

Assis Ângelo decide vender acervo do Instituto Memória Brasil

Ele vai divulgar semanalmente em Jornalistas&Cia as preciosidades que guarda

 

Você sabia que entre as preciosidades do acervo do Instituto Memória Brasil, o maior no gênero de cultura popular em mãos de particular no Brasil, estão o primeiro disco produzido de forma independente no País por Cornélio Pires, em 1929, e toda a sua série, além dos dois filmes que ele fez, também no começo do século passado? E que só Geraldo Vandré ocupa quase uma divisão inteira de suas abarrotadas estantes, reunindo gravações de intérpretes brasileiros e do exterior de músicas como Caminhando (Pra não dizer que não falei de flores), além de composições inéditas?

Essas e outras raridades do IMB estarão nas páginas de Jornalistas&Cia a partir da próxima semana na forma de uma coluna que Assis Ângelo, um dos maiores estudiosos da cultura popular brasileira, com vários livros publicados sobre o tema, vai produzir sobre o acervo da entidade que preside. Cego desde 2013 por causa de descolamento das retinas e sem condições físicas e financeiras de manter o material, que começou a reunir há mais de 40 anos, decidiu pô-lo à venda.

“Minha ideia é repassar esse acervo a alguma instituição que possa preservá-lo e deixá-lo à disposição para pesquisas de estudantes e quem mais se interesse por cultura popular e para a produção de programas de rádio e TV, filmes, livros, exposições e diversas outras aplicações”, diz. “Fiz isso enquanto pude, mas agora não tenho mais condições de continuar e esse rico material corre o risco de se deteriorar”.

O apartamento em que mora, no bairro de Campos Elíseos, em São Paulo, abriga cerca de 150 mil itens, incluindo discos de todos os formatos (78, 76, 45 e 33 1/3 rpm; compactos simples e duplos, LPs, CDs), mais de 20 mil fotos de artistas, milhares de partituras, folhetos de cordel e livros sobre música e folclore, centenas de fitas-cassete e MDs com entrevistas exclusivas com compositores e intérpretes (como Silvio Caldas, Nelson Gonçalves, Pedro Sertanejo, Antenógenes Silva, Manezinho Araújo, João Pacífico, Adauto Santos, Alberto Marino Jr., Mário Zan, Paulinho Nogueira, Waldir Azevedo, Carlos Poyares, Zica Bergami), poetas populares/repentistas como Patativa do Assaré, Diniz Vitorino, Otacílio Batista, e estudiosos como Luís da Câmara Cascudo e Paixão Cortes. Há também muitos jornais e revistas, como Careta, O Malho, O Mundo Ilustrado, Revista Ilustrada, que precisam ser digitalizados e catalogados.

Não é a primeira vez que Assis divulga em Jornalistas&Cia informações sobre preciosidades do seu acervo. Ele fez isso em passado recente, ao publicar na newsletter, de abril de 2012 a agosto de 2013, a coluna semanal De papo pro ar, em que narrava causos reais e engraçados de artistas brasileiros, e 17 edições do especial mensal J&Cia – Memória da Cultura Popular, com a íntegra de algumas das grandes entrevistas que fez em seus mais de 40 anos de carreira.

Ele, que ainda mantém um blog que leva seu nome, afirma ter esperança de que alguém se sensibilize e leve adiante a tarefa “de mostrar à sociedade um país de manifestações populares, de ritmos regionais, da música de qualidade, dos cordelistas e repentistas, dos poetas do povo”.

Confira mais informações no YouTube.

Fátima Turci despede-se da Record News

Fátima Turci - Foto: Edu Moraes/Record News
Fátima Turci – Foto: Edu Moraes/Record News

Após 17 anos à frente do Economia & Negócios, projeto que teve início em 2000 na Rede Mulher, migrando em 2007 para a Record News, Fátima Turci despediu-se na última semana da emissora e do programa. Foram, ao todo, cerca de seis mil entrevistas com empresários, autoridades, empreendedores e economistas, debatendo os principais temas econômicos do País e o mundo dos negócios, no universo de pequenas, médias e grandes corporações.

Ideia que já vinha sendo amadurecida, em função das muitas transformações em curso na própria Record News, Fátima ([email protected]) prepara-se agora para um novo ciclo profissional, que poderá ampliar sua atuação, aproveitando essa estratégica experiência em televisão.

Com passagens por alguns dos mais importantes veículos do País, diretorias de comunicação de organizações e fundadora da agência CDI, em sociedade com Antonio Salvador Silva, Fátima diz que quer aproveitar essa fase excepcional de vida unindo experiência profissional e de vida com o desejo de inovar.

Jornais norte-americanos e franceses se unem contra Facebook e Google

An ilustration shows the silhouette of a man in front of a monitor, showing the logos of the social network Google+ and Facebook in Hanover, Germany, 21 September 2011. After Google+ had opened for certain users, now it can be used by everyone. Photo: JULIAN STARATENSCHULTE -ALLIANCE-INFOPHOTO

Empresas jornalísticas dos Estados Unidos e do Canadá e jornais franceses formaram recentemente diferentes alianças contra o “duopólio” formado por Facebook e Google. A justificativa é que estas duas organizações se beneficiam do conteúdo de qualidade produzido pelos jornais sem arcar com os custos do processo e ainda lucram com receitas de publicidade, que não dividem com as corporações de mídia.

Na América do Norte, a News Media Alliance, que reúne quase duas mil empresas de mídia dos Estados Unidos e Canadá, incluindo os jornais The New York Times, The Wall Street Journal e The Washington Post, pleiteou ao Congresso americano uma espécie de isenção limitada de uma lei antitruste do país. O objetivo é unir forças para ajudar a equilibrar a disputa entre os dois campos, uma vez que, no entendimento dos publishers, “as empresas de notícias são limitadas por um poder de negociação desagregado contra um duopólio de fato”. Elas pediram ao Congresso americano autorização para negociarem, juntas, com os dois gigantes da internet, que usam e distribuem o conteúdo criado pelas companhias de mídia sem qualquer contrapartida.

Já os veículos de comunicação da França reuniram-se em duas alianças na tentativa de romper com a predominância de Facebook e Google com base em tecnologia em relação à publicidade digital. Uma delas, a Skyline, junta 20 marcas, entre elas dois tradicionais jornais competidores, Le Monde e Figaro. A outra, Gravity, inclui Lagardère, Les Echos Group, Prisma Media, Condé Nast e Le Parisien, além de emissoras de rádio. O objetivo de ambas é permitir que os anunciantes programem campanhas publicitárias online por meio da carteira combinada dos produtores de conteúdo, utilizando formatos de visualização ou de anúncios de vídeo.

(Com informações da ANJ)

Meio & Mensagem divulga homenageadas no Women to Watch 2017

Edição 2016 do Women to Watch
Edição 2016 do Women to Watch

Foram anunciadas em 14/7 as homenageadas no Women to Watch in Brazil 2017. Promovido pelo Meio & Mensagem, com base em iniciativa da norte-americana Advertising Age, o reconhecimento destaca anualmente o trabalho de mulheres que vêm fazendo a diferença nos setores de publicidade, marketing e mídia.

No Brasil, o projeto está em sua quinta edição consecutiva e, neste ano, destacou sete profissionais: Andiara Petterle, vice-presidente de Produto e Operações do Grupo RBS; Gal Barradas, copresidente da BETC/Havas; Kiki Moretti, CEO do Grupo InPress; Paula Puppi, CEO da Blinks; Poliana Souza, diretora de Comunicação e Mídia da P&G; Tatiana Ponce, vice-presidente de Inovação da Nivea para as Américas; e Silvana Balbo, diretora de Marketing do Carrefour.

Quem encerra versão impressa e anuncia foco em digital e eventos

A Editora Globo comunicou ao mercado nessa segunda-feira (17/7) o fim da versão impressa da Quem Acontece. Lançada em 2000, a publicação é uma das principais referências em notícias sobre celebridades no Brasil, com mais de 9 milhões de usuários únicos e quase 60 milhões de páginas visitadas por mês, segundo o ComScore.

A partir de agosto, a marca passará a investir 100% nas plataformas digitais e de eventos, encerrando assim a circulação de sua revista após 878 edições. A decisão faz parte de um movimento que, segundo a empresa, “visa à ampliação e agilidade na produção de conteúdo para todas as plataformas digitais – site, Facebook, Instagram, Twitter, Pinterest –, nas quais orbita hoje o segmento de celebridades, dos famosos às marcas interessadas em se relacionar com eles, assim como a audiência que aprecia o assunto”.

Este é o segundo título que a Editora Globo encerra em apenas dois meses. No final de maio, conforme este mesmo Portal dos Jornalistas informou, foi Casa e Comida, transformada em uma seção exclusiva na revista e no site de Casa e Jardim.

Apesar da decisão, o impacto no quadro de jornalistas deverá ser pequeno. De acordo com a assessoria de imprensa da editora, a equipe deve permanecer praticamente a mesma, e há ainda a possibilidade de realocação de profissionais em outras marcas da empresa. Até o momento, porém, nenhuma decisão oficial a respeito foi anunciada.

“Ao longo de sua história, a Quem se tornou, especialmente para a audiência digital, a grande curadora deste enorme star system em expansão permanente, com milhares de posts dos próprios artistas nas redes sociais”, afirma Andréa Dantas, diretora do Grupo Quem, Marie Claire e Monet. “Nosso relacionamento com a audiência já garante três vezes mais interações em conteúdo do que os concorrentes. E tudo está sendo planejado para um engajamento ainda maior”.

Dentre as mudanças que serão implementadas no próximo mês, o site ganhará novas seções, mais interação com o público, ampliará a cobertura de eventos e produzirá muito mais vídeos, apostando no aumento do engajamento com leitores e celebridades. Confira as novas seções:

Na telinha – Trará os bastidores da televisão, making of, entrevistas exclusivas com diretores, autores e figurinistas e resumos de novelas de todas as emissoras e novidades da TV aberta e fechada.

Fit – Espaço de boa forma inspirado nos famosos e nos influencers das redes sociais (médicos, atletas e entusiastas), com dicas diárias de saúde, receitas e tendências do mundo fitness.

Quem viaja o mundo – Famosos e leitores darão dicas de viagens e gastronomia, programas e lugares, sempre com o serviço turístico (preços, o que fazer, onde se hospedar) dos locais abordados.

#Selfie – Espaço para leitores que enviam imagens e vídeos com celebridades.

TV Quem – Programas em vídeo diários, comentados pelos integrantes da redação.

Bombando – Curadoria do que viralizou no mundo das celebridades, atualizado diariamente com vídeos, fotos e listas.

A empresa garante que o novo foco digital e a incorporação de profissionais com novos perfis e habilidades – da produção de vídeo a experts em SEO e engajamento –, permitirá ampliar em pelo menos 25% a produção de conteúdo. “Por isso temos planos de continuar ampliando as opções de projetos e formatos de alto impacto, em eventos e plataformas digitais”, conta Tiago Afonso, diretor de Desenvolvimento Digital e Comercial. “De sua privilegiada vista do Carnaval do Rio de Janeiro, com o camarote Quem O Globo, aos melhores red carpets do mundo, continuaremos a promover acesso direto aos famosos, com notícias em tempo real, entrevistas exclusivas, ensaios, moda, beleza, cultura e entretenimento. De forma muito mais rápida e atraente”.

Revista Sentido buscará fazer jornalismo humanizado

Entrou na rede em 10/7 a Revista Sentido, publicação digital independente que, como o nome sugere, se propõe a encontrar um sentido para o presente. Segundo a editora-chefe Sibele Oliveira, a ideia surgiu da necessidade de apresentar aos leitores um jornalismo mais aprofundado e humano: “A revista convida o leitor a refletir sobre o que está acontecendo de mais importante no mundo. Para isso, coloca em pauta a nossa participação e responsabilidade em todos esses acontecimentos”.

Ela diz que a revista, bimestral e gratuita, buscará transformar fatos do dia a dia em reportagens a partir de um olhar atento e sensível, que tenta compreender o ser humano e os movimentos do nosso tempo. Suas doze editorias trarão reportagens investigativas, temas da atualidade, assuntos relacionados ao meio ambiente, questões sociais e humanitárias, comportamento, ciência e tecnologia, cultura, viagem, memórias e narrativas de pessoas que têm histórias de luta e de transformação para contar. Como diferencial, informa Sibele, a revista usará técnicas do Jornalismo Literário para contar melhor essas histórias.

Segundo ela, o projeto ainda não tem fonte externa de financiamento: “Estamos buscando o apoio de fundações nacionais e internacionais, e de empresas que não interfiram na linha editorial, já que a publicação é independente. A receita virá dessas fundações ou empresas”.

Especializada em Jornalismo Literário e em Responsabilidade Socioambiental e Terceiro Setor, ela foi repórter de revistas como Vida Simples e Bons Fluidos, então da Editora Abril, além do Jornal da ABI e de publicações de Editora Escala, McWill Editores e Editora Contento. É autora do livro Faces da ajuda humanitária: a saga de voluntários da Cruz Vermelha.

Integram a Redação a editora assistente Priscila Sampaio (jornalista pós-graduada em Teorias e Práticas da Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero, que atualmente escreve para revistas segmentadas e gerencia redes sociais, divulgando informações sobre saúde) e os repórteres-colaboradores Carolina Leal, Cecilia Nery, Janaina Quitério, Lilo Barros, Mariana Santos, Rodrigo Casarin, os fotógrafos Raoni Rehder e Alécio Cezar, a revisora Rosemary Costa, a analista de redes sociais Juliana Talala e o administrador Denilson Nalin.

A revista está também no Facebook e no YouTube. Mais informações com Priscila Sampaio (11-991-255-956 e [email protected]).

Marcelo Monteiro lança box sobre participação do Brasil nas Grandes Guerras

Na esteira da passagem do centenário do ingresso do Brasil na Primeira Guerra (1917) e dos 75 anos da entrada do País na Segunda Guerra (1942), o gaúcho Marcelo Monteiro lança a caixa especial Submarinos com seus livros U-93 e U-507, obras que tratam da participação brasileira nos dois conflitos.

O primeiro aborda o ataque do submarino alemão U-93 ao navio brasileiro Macau, em outubro de 1917, no episódio que resultaria no ingresso do País na então chamada Grande Guerra. Curiosamente, um quarto de século após o fim dessa guerra, novamente o Brasil decidiria enviar tropas à Europa, depois de um massacre levado a cabo pelo submersível nazista U-507, que, de 15 a 17 de agosto de 1942, torpedeou cinco navios brasileiros na costa nordestina, entre Sergipe e Bahia, deixando mais de 600 mortos – tema do segundo livro.

As duas histórias são narradas em detalhes nos livros que compõem essa minicoleção, editada pelo Besouro Box. Nas duas obras, ficam evidentes as semelhanças nas sequências de acontecimentos que levaram os presidentes brasileiros (pela ordem, Wenceslau Braz e Getúlio Vargas) a declararem guerra à Alemanha, tomando, assim, parte nos maiores conflitos bélicos da história.

Com tiragem limitada, a caixa especial Submarinos está à venda no site da Edições Besouro Box ao preço de R$ 89. O frete é grátis para todo o Brasil.

Formado pela Universidade Federal de Santa Maria, Marcelo começou em 1993 como editor de Esportes do jornal A Razão. Teve passagens e colaborações em veículos como Zero Hora, Gazeta Mercantil, Placar, Diário Catarinense, Fut!, Hoje em Dia, Brasil Sustentável, Diário de S.Paulo e Correio Braziliense. Atualmente, é editor de Zero Hora, em Porto Alegre.

Luís Nassif leva ao CNJ pleitos de mídias independentes

Luís Nassif informou em 7/7 no seu GGN que solicitou audiência e esteve em junho com a ministra Carmen Lúcia, presidente do STF e do CNJ, para solicitar a ela que inclua os independentes e pequenas empresas no grupo de mídia cuja recriação ela anunciou, no âmbito do CNJ, visando a resguardar a liberdade de imprensa contra a indústria das ações judiciais.

Segundo Nassif, o pedido deveu-se ao fato de que do CNJ incluiu no grupo “exclusivamente a parte menos vulnerável da imprensa: os grupos de mídia, empresas consolidadas, com departamentos jurídicos, capazes de se defender. Mostrei à ministra que a parte mais vulnerável do jornalismo são os independentes, ou as pequenas empresas. O peso relativo das condenações, sobre eles, é muitíssimo mais elevado do que sobre os grandes grupos. A própria abertura da ação exige a contratação de advogados, viagens e outras despesas que pesam no orçamento dos pequenos”.

Ele também sugeriu que o Conselho abra uma discussão ampla sobre a mídia nos tempos atuais, mas não restrita à pauta de Abert, Aner ou ANJ, que representam grandes veículos: “Há mudanças fundamentais no jornalismo atual, com o advento das redes sociais, dos blogs, dos grupos estrangeiros, não contemplados nos seminários internos dessas entidades”.

Nassif disse que a ministra anotou no seu caderno e prometeu resposta em breve.

Minimanual de Jornalismo da Think Olga trata da cidadania LGBT

Think Olga, ONG dedicada ao empoderamento feminino por meio de informação, lançou mais um capítulo do Minimanual de Jornalismo Humanizado. Com o tema LGBT, o documento avalia como a cidadania é tratada na mídia e dá dicas aos jornalistas de como melhorar a cobertura quando lida com as temáticas de sexualidade e gênero.

“É como se fosse um guia mesmo. A natureza dele é falar com gente que a gente nem imagina que está lendo”, explica Nana Soares,  responsável pela elaboração do conteúdo. “É uma iniciativa importante, dada a cobertura jornalística que a gente tem do tema e o modo como as pessoas LGBT são tratadas. Não é porque o jornalismo está falando do assunto que ele está sendo responsável”.

O capítulo é o último de uma série de cinco edições que trata também de violência contra a mulher, pessoas com deficiência, racismo e estereótipos nocivos. Em todos os livros, Think Olga avalia erros e acertos da imprensa e dá dicas aos jornalistas de como melhorar a cobertura com base na consulta a membros de organizações que representam grupos minoritários.

Para Cláudia Fusco, gerente de conteúdo e comunidades da Think Olga, o propósito dos Minimanuais é indicar à imprensa caminhos que não ferem e sim incluem tantas parcelas da população na hora da cobertura: “Entendemos que os meios de comunicação são veículos poderosos para a perpetuação de estereótipos nocivos e preconceitos. Mas, da mesma forma que a comunicação veicula esse tipo de mensagem, ela também tem o poder de transformá-la”.

(Com informações de ABI e Comunique-se)

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