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segunda-feira, setembro 22, 2025

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O adeus a Walter Fontoura, de JB e O Globo

Faleceu em 4/7 em São Paulo, aos 80 anos, Walter Fontoura. Com passagens marcantes pelas redações do Jornal do Brasil – onde atuou de 1966 a 1984 e foi colunista, editorialista, editor-chefe e diretor – e de O Globo, cuja sucursal em São Paulo dirigiu de 1985 a 1997. Walter foi um dos mais conceituados jornalistas de sua geração. No JB, em seu último cargo, reuniu uma equipe de peso, de que fizeram parte Elio Gaspari, Marcos Sá Corrêa, Fritz Utzeri, Dorrit Harrazin e Paulo Henrique Amorim.

Integrou o Conselho Consultivo do Banco Mercantil de São Paulo, a convite de Gastão Vidigal, e escreveu o livro O Banco, São Paulo e o Brasil, foi diretor da Associação Comercial do Rio de Janeiro, vice-presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, membro do Conselho de Orientação Superior da Fiesp, da Editora Páginas Amarelas e do Masp.

Em 2000, juntou-se aos amigos e publicitários Luiz Sales, Alex Periscinoto e Sergio Guerreiro para fundar a SPGA Consultoria de Comunicação e prestar serviço de counseling a presidentes de empresas como Vale, Santos Brasil, Votorantim, BASF e Bradesco, entre outras.

Walter Fontoura deixou a esposa Arlete, duas filhas e cinco netos. O corpo foi sepultado no Cemitério do Morumbi.

Zeno Brasil assume operação mundial de PR da Avon

A operação brasileira da Zeno, agência de comunicação integrada do Grupo Daniel J. Edelman, conquistou a conta de PR global da norte-americana Avon. No escopo, estão o desenvolvimento de estratégias globais para os principais lançamentos e iniciativas direcionadas aos 15 mercados-chave da Avon, entre eles Brasil, México, Reino Unido, Rússia, Filipinas, Argentina, Colômbia, Polônia, Turquia e África do Sul.

Com o time global baseado no Brasil, onde se encontra a principal operação mundial da Avon, a escolha pela Zeno deu-se, principalmente, pelo caráter estratégico e criativo da agência e por sua experiência de trabalho com redes internacionais por meio dos mais de 20 escritórios espalhados pelo mundo. Juntamente com o time de PR Global da Avon, a Zeno Brasil irá desenvolver e liderar campanhas, desde a elaboração de conceitos criativos embasados em insights e ativações mundiais até a elaboração de conteúdos relevantes e consistentes que comporão mais de uma dezena de toolkits por ano.

“Estamos celebrando, felizes e altamente motivados por trabalhar estrategicamente para uma marca como a Avon”, explica Monica Lourenci, líder da Zeno no Brasil. “Essa conquista é de extrema importância para a Zeno, que vem se posicionando no mercado como uma agência ousada na maneira de pensar; consistente nas entregas; em busca do olhar inovador e da ideia marcante”.

A equipe trabalhará de forma integrada e será composta por profissionais de atendimento, planejamento e criação, com gerência de Mariana Rayol (mariana.rayol@zenogroup.com), direção de criação de Fabio Almeida e liderança da própria Monica.

Ivana Moreira leva Canguru para o jornal Metro

Ivana Moreira, titular da revista e site Canguru, e colunista da CBN, passou a assinar às terças-feiras a coluna Canguru no jornal Metro. No espaço, abordará temas relacionados a educação, saúde, comportamento, bem-estar e lazer para auxiliar os pais na criação dos filhos.

A coluna faz parte do projeto de expansão da revista, que já circula com 100 mil exemplares mensais em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, distribuída por mais de 500 escolas parceiras (150 em Belo Horizonte, 150 no Rio de Janeiro e 200 em São Paulo).

Mídia Mundo, de Eduardo Tessler, vira consultoria

O Mídia Mundo, site de análises da mídia que acabou ficando mais conhecido pelas avaliações de capas de jornais, evoluiu e agora é também consultoria e treinamento.

Seu editor, Eduardo Tessler (tessler@midiamundo.com), que deixou recentemente a consultoria Innovation Media Consulting, depois de 15 anos e dezenas de projetos de reestruturação de empresas de comunicação no mundo,uniu seus mais de 30 anos de experiência em jornalismo – foi repórter, editor, correspondente estrangeiro e diretor – e a prática de consultor e de project manager e já está colhendo os primeiros frutos, com projetos em andamento em Portugal e na Argentina, além do Brasil.

“Há uma necessidade de as empresas evoluírem, como a sociedade”, observa Tessler. “Não é possível fazer um jornal da mesma maneira que se fazia há 30 anos e esperar os mesmos resultados de antes”.

Entre as empresas em que ele desenvolveu projetos estão Corriere della Sera (Itália), Expresso (Portugal) e El Mundo (Espanha), além dos brasileiros O Globo, Correio (Bahia) e Grupo Jaime Câmara (Goiás).

Governo norte-americano homenageia Leonardo Sakamoto

Leonardo Sakamoto durante homenagem no EUA - Crédito: Brendan Smialowski/AFP
Leonardo Sakamoto durante homenagem no EUA – Crédito: Brendan Smialowski/AFP

O Departamento de Estado dos Estados Unidos homenageou em 27/6 o jornalista e cientista político Leonardo Sakamoto por sua atuação no combate ao trabalho forçado.

O órgão destacou o trabalho da ONG Repórter Brasil, criada por ele e dedicada a combater o trabalho escravo, na luta para melhorar a educação a respeito do tema. A ONG coordena o programa educativo Escravo, nem pensar!, que tem como objetivo conscientizar os brasileiros sobre a escravidão moderna e dar apoio técnico e financeiro a comunidades vulneráveis.

De acordo com a nota do Departamento de Estado americano, a plataforma, que tem abrangência nacional, já beneficiou mais de 200 mil pessoas no País. “Sob a liderança de Sakamoto, a Repórter Brasil também participou da criação do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, um acordo que une 400 empresas comprometidas em combater o trabalho forçado”, destacou o comunicado.

A cerimônia, que apresentou um relatório sobre tráfico de pessoas, que o governo norte-americano elabora anualmente, foi liderada pelo secretário de Estado Rex Tillerson e por Ivanka Trump, filha e assessora do presidente americano Donald Trump. Além de Sakamoto, foram homenageados Amina Oufroukhi, juíza do Marrocos que contribuiu para a aprovação de uma lei contra o tráfico de pessoas em 2016; Vanaja Josephine, ativista de Camarões; Viktoria Sebhelyi, ativista na Hungria; Alika Kinán, vítima de exploração sexual na Argentina; Mahesh Bhagwat, policial na Índia; Allison Lee, sindicalista de Taiwan; e Boom Mosby, ativista contra a exploração infantil na Tailândia.

Projeto Tim Lopes, da Abraji, investigará crimes contra jornalistas

Tânia Lopes, irmã de Tim, com Thiago Herdy, presidente da Abraji - Crédito: Alice Vergueiro
Tânia Lopes, irmã de Tim, com Thiago Herdy, presidente da Abraji –
Crédito: Alice Vergueiro
Objetivo é revelar bastidores dos crimes e dar continuidade às investigações  

 

A Abraji lançou em 29/6, durante sessão especial do seu 12º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, o Projeto Tim Lopes. A ideia, proposta por Marcelo Beraba, ex-presidente da entidade, tem como objetivo revelar bastidores dos crimes contra jornalistas no País e, principalmente, dar continuidade às investigações.

Batizado em homenagem ao jornalista Tim Lopes, assassinado em 2002 enquanto investigava abuso de menores em bailes funk nas favelas do Rio de Janeiro, o projeto já acompanha quatro casos e a expectativa é de que esse número aumente. “Se você pisar em uma formiga, o formigueiro todo vai subir na sua perna. Então, se matarem um jornalista – ainda que lá no interior do Brasil – um grupo de repórteres da Abraji vai investigar”, explicou o presidente da Abraji Thiago Herdy.

Dentre os presentes ao lançamento estava Tânia Lopes, irmã de Tim, que se emocionou com a iniciativa e destacou a história da fundação da própria entidade, que está relacionada ao assassinato de seu irmão, um dos precursores do jornalismo investigativo no Brasil. “Acho que o que fica do nome dele é o carimbo em grandes projetos, como esse, que trata da liberdade de expressão e vai trazer material para estudantes que querem ser grandes jornalistas como o Tim e como tantos outros que estão aqui no congresso”, destacou Tânia. “Parabéns a todos nós, porque o Tim está ali sabendo que é por esse caminho que a gente tem que continuar”.

Outro objetivo do projeto é buscar compreender o que de fato aconteceu no local, em toda a sua complexidade. “Nós vamos contar a história daquele assassinato e vamos dar continuidade à história que aquele repórter estava conduzindo, que é o mais importante. Para que ninguém imagine que matando o repórter vai conseguir calar o jornalismo, porque não vai”, destaca Herdy. “Quando você mata um jornalista, você não está matando só o ‘sujeito’, está matando a sociedade, porque ele estava ali em nome da sociedade e em busca do interesse público e da verdade dos fatos”.

Morre Rosana De Salvo, sócia-diretora da ADS

* Última atualização: 4/7, às 9h23

 

Faleceu nessa segunda-feira (3/7), aos 54 anos, de parada cardíaca, a sócia-diretora da ADS Comunicação Corporativa Rosana De Salvo. Formada em Engenharia Civil pela Mackenzie, com MBA em Administração, Negócios e Marketing pela FGV, Rosana sempre atuou na agência fundada pelo pai, Antonio De Salvo.

“Rosana herdou do pai, Antonio De Salvo, fundador da agência e pioneiro das Relações Públicas do Brasil, a paixão e a vocação pela comunicação corporativa”, destacou o comunicado enviado pela própria agência. “Essa paixão se traduzia em sua maneira única de atuar, colocando sua inteligência estratégica e dedicação absoluta a serviço dos clientes da ADS. Incansável na busca de resultados, motivava sua equipe com a energia e proatividade necessárias para as conquistas. Reconhecia e dava valor ao talento das pessoas e, acima de tudo, era fonte de inspiração para todos que tiveram a feliz oportunidade de conhecê-la como pessoa e profissional nestes mais de 30 anos que atuou na agência que ajudou a construir”.

Ela deixa os filhos Ricardo e Alessandro, além de uma neta. O velório será realizado nesta quarta-feira (5/7), das 9h às 12h, no Cemitério do Morumbi (rua Dep. Laércio Corte, 468), onde o corpo será enterrado.

BBC e Deutsche Welle unem-se contra a censura de regimes autoritários

Governo da Turquia, do presidente Recep Erdogan, é um dos que mais censuraram redes sociais

As redes BBC e Deutsche Welle lançaram em parceria o site Bypass Censorship, criado para que cidadãos de países onde há censura consigam acessar conteúdos bloqueados. O portal oferece notícias em 30 idiomas e ferramentas para burlar os entraves tecnológicos criados por regimes autoritários.

Broadcasting Board of Governors (BBG), France Médias Monde e Open Technology Fund também financiam o projeto, que dará a oportunidade de acesso a cidadãos de países como China, Irã e Síria, considerados os campeões da censura online pelo relatório de 2016 da Freedom on de Net.

Guido Baumhauer, diretor de Distribuição da DW, explicou como o site vai funcionar. “Nós pesquisamos quais ferramentas possibilitam contornar a censura sem vasculhar metade da vida digital dos usuários e encontramos três: TOR, um software clássico para acessar e navegar em sites bloqueados; Psiphon, que utilizamos para nossa oferta em persa (Irã) e amárico (Etiópia), ambos mercados em que a cibercensura é cotidiana; e Orbot, que libera o acesso para outros apps”.

Confira mais informações.

App da Agência Pública propõe passeio pela História do Porto Maravilha

* Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro

 

A Agência Pública lançou em 23/6 um aplicativo sobre a História do Brasil. Por acreditar que o jornalismo pode transmitir conhecimento de maneira divertida e transformadora, a Agência escolheu a zona portuária do Rio para propor cinco roteiros que levam o título de Museu do Ontem.

Natalia Viana e sua equipe na Casa Pública dedicaram um ano ao trabalho de pesquisa jornalística para descobrir histórias que não estão nos livros. O desenvolvimento do aplicativo é do holandês Babak Fakhamzadeh. A artista plástica Juliana Russo responde pela concepção gráfica e ilustrações. Para quem procura recriar a experiência de estar no Porto naquela época, os roteiros usam trechos do livro 1808, de Laurentino Gomes, e anúncios de venda de escravos em jornais, na voz da cantora Anelis Assumpção.

Ao unir jornalismo, tecnologia e arte, com uma pitada de Pokémon Go – pois o usuário pode se propor a descobrir lugares e personagens, ou colecioná-los –, o aplicativo oferece a exploração da região como se fosse um game. No início, é preciso baixar na App Store ou Google Play. Um mapa atual pode ser comparado com um mapa da área no século 19.

Novo app da Agência Pública oferece cinco roteiros temáticos pela região central do Rio de Janeiro

São cinco roteiros temáticos, para serem seguidos a pé: o Tour da Corrupção começa com Dom Pedro I e vem até escândalos da Lava Jato; o Tour do Terror lembra cenas grotescas que ali ocorreram desde Dom João VI; o Tour do Samba vai do primeiro terreiro de candomblé aos galpões das escolas atuais; o Tour dos Fantasmas lembra episódios que assombram o centro da cidade; e o História do Brasil Express relata fatos muito importantes para o País, como o desembarque de 700 mil negros escravizados e a execução de Tiradentes.

Ainda em julho, a Pública pretende promover uma série de caminhadas no Centro, chegando a grupos de estudiosos e turistas. “O Rio de Janeiro inspira curiosidade histórica, e o Porto é um reflexo disso, uma concentração da História do Brasil”, diz Natalia Viana (natalia@apublica.org).

Regiane Oliveira e Marcelo Cabral lançam biografia não autorizada de Marcelo Odebrecht

Chegou às livrarias na última semana O Príncipe – Uma biografia não autorizada de Marcelo Odebrecht (Astral Cultural). A obra, de autoria de Regiane Oliveira (El País Brasil) e Marcelo Cabral (Época Negócios), é resultado de um trabalho de levantamento de dados e investigação com dezenas de entrevistas e análises dos inquéritos que correm na Justiça sobre as 41 fases da operação Lava Jato.

Ela revela a trajetória do herdeiro da maior dinastia corporativa brasileira, que recebeu o apelido de Príncipe, desde sua infância em Salvador, passando pela ascensão nos corredores da empresa familiar, até a queda, com sua prisão pela Polícia Federal, bem como sua vida no cárcere e os detalhes de sua explosiva delação premiada.

Com 418 páginas, a obra chega ao mercado por R$ 49,90.

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