Sávio de Tarso Rocha Lessa morreu em 20/1 vítima de um latrocínio na cidade de São Paulo. Profissional de longa data da revista Envolverde, nasceu em Lins e veio para São Paulo, onde estudou Jornalismo na ECA-USP.
Era pós-graduado em gestão de projetos, pela FIA. Atuou com destaque dentro do jornalismo ambiental. Também trabalhou em TV Cultura, Via-Lactea Produção de Conteúdos e Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental.
Ueliton Brizon e Jefferson Pureza foram assassinados esta semana em um intervalo de pouco mais de 24 horas. Ueliton, era proprietário e editor do Jornal de Rondônia, além de presidente municipal do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) e suplente de vereador na Câmara de Cacoal. Ele estava acompanhado da esposa em uma motocicleta e foi atingido por quatro tiros disparados por outro motociclista, na manhã de terça-feira (16/1). Foi socorrido com vida, mas morreu ao dar entrada no hospital. Segundo a Polícia Civil, as investigações sobre o assassinato estão no início e nenhuma hipótese é descartada.
Jefferson, apresentava em Edealina (GO) o programa A Voz do Povo, na rádio local Beira Rio FM. Cobria irregularidades e fazia críticas políticas, especialmente, segundo fontes da rádio, em relação à gestão do atual prefeito, Winicius Arantes de Miranda. Ele estava deitado na garagem de sua casa quando dois homens em uma moto o atingiram com três tiros na cabeça, na noite de quarta-feira (17/1). O caso está sendo investigado pela Polícia Civil da cidade vizinha, Edeia, e o delegado responsável, Queops Barreto, só se pronunciará em nota oficial.
Segundo a Abraji, existem indícios de que ambas mortes estão ligadas ao exercício da profissão, o que faz dos crimes atentados à liberdade de imprensa.
O Sindicato dos Jornalistas e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas da Radiodifusão e Televisão do Estado de São Paulo uniram-se para mover ação judicial para suspender a demissão coletiva realizada pela Band e reintegrar os profissionais.
Cerca de 130 profissionais, entre jornalistas e radialistas, foram dispensados pela emissora em 4 de janeiro. A empresa alega ajuste em suas operações, reestruturação e reorganização do quadro profissional para justificar as demissões.
Na ação, os sindicatos ainda requerem que a Band se abstenha de fazer novas demissões em massa sem prévia negociação com o sindicato e reivindica que não se altere o regime de escala de folga aos finais de semana dos jornalistas do portal/site.
Em decisão liminar, o TRT da 2ª Região reafirmou a necessidade de negociação prévia com o sindicato laboral em caso de demissão coletiva e impediu que a Rede Bandeirantes realize novas dispensas imotivadas até a data da audiência, sob pena de multa de R$ 15 mil por trabalhador dispensado.
A audiência de instrução e conciliação estava marcada para quarta-feira (17/1), às 15h, no TRT-2.
Após dez anos atuando em diferentes empresas do Grupo Odebrecht, nas áreas de Relacionamento com Imprensa e Comunicação Digital, Leonardo Maia assumiu a posição de gerente de Comunicação Corporativa da Brookfield Brasil, subsidiária da gestora global de ativos canadense.
Leonardo integra um time composto pelo jornalista Kristhian Kaminski e pelo vice-presidente executivo Fernando Martins, no qual coordenará as áreas de Relacionamento com Imprensa, Comunicação Digital e Comunicação Interna. Os novos contatos dele são 11-2540-9255 e lsmaia@brookfieldbr.com.
José Márcio Mendonça morreu nesse domingo (21/1), no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, aos 73 anos, vítima de embolia pulmonar, provocada por um câncer diagnosticado em outubro passado. Referência no jornalismo de economia, ele fez uma longa carreira no Grupo Estado: foi chefe de Redação da sucursal de Brasília do Estadão e do Jornal da Tarde, editorialista do JT, editor do Caderno de Sábado, o suplemento de cultura do jornal, e diretor da Rádio Eldorado, além de comentarista de política da TV Bandeirantes e editorialista do Diário do Comércio.
Nos últimos anos, comandou a área de jornalismo da rádio SP-Rio FM, de São José dos Campos (SP), para onde se mudou em 2017. Também coordenava o blog Na Real, no Infomoney, onde tinha um programa semanal de TV, apresentado em parceria com o advogado Francisco Petros e produzido por Alberto Morelli.
Viúvo (a esposa Bebel morreu há 12 anos), deixa os filhos Júnior e Laura e um neto. Por um lapso, informamos que o velório seria realizado na segunda- feira (22/1).
Renato, ao centro, ladeado por Miguel Varanda, Sharon Treiguer, Lucila Ribeiro, Magali Vargas e Paulo Boneff
Miguel Varanda, Sharon Treiguer, Lucila Ribeiro, Renato Gasparetto, Magali Vargas e Paulo Boneff
Renato Gasparetto, diretor corporativo de Assuntos Institucionais, Comunicação e Responsabilidade Social da Gerdau, já está de volta a São Paulo, juntamente com sua equipe de relações com a imprensa, marca, relações institucionais e o Instituto Gerdau.
Na foto, parte da equipe. Renato, ao centro, ladeado por Miguel Varanda (esq. – Relações com Imprensa), Sharon Treiguer (Instituto Gerdau), Lucila Ribeiro (Comunicação e Assuntos Institucionais), Magali Vargas (Marca e Comunicação) e Paulo Boneff (Instituto Gerdau). O telefone da Gerdau para atendimento a imprensa é 11-3094-6322.
Faleceu na noite de 8/1, aos 59 anos, Anselmo da Silva Filho, o Anselmo Cheré. Revisor da Editora Globo, ele sofreu um enfarte voltando do trabalho para casa. Segundo amigos, chegou a parar a moto que dirigia, mas não resistiu.
“Parte da formação dele foi em seminário religioso, de onde saiu para se tornar jornalista pela Cásper Líbero”, relembra o diretor de Redação da Autoesporte Marcus Vinicius Gasques. “Além de colaborar aqui, trabalhava na agência Camarinha, onde acabou sendo ‘adotado’ por um gato que apareceu por lá. Todos cuidam do gato, mas o bicho ‘escolheu’ o Cheré, e ficava junto dele na mesa, ou mesmo sobre o teclado. Parece que o gato tinha um nome, mas Cheré o chamava de Miau”.
Antes, passou ainda pela revisão da Editora Abril, foi editor da revista da NET e crítico de cinema no Jornal da Tarde, uma de suas grandes paixões. Vivia sozinho com a mãe de 85 anos, de quem cuidava.
No próximo domingo (21/1) completam-se 157 anos do nascimento do padre gaúcho Roberto Landell de Moura, inventor do rádio, figura histórica pouco conhecida no Brasil. Em 2011, ele foi homenageado pelo vereador paulistano Eliseu Gabriel (PSB) com o título de Cidadão Paulistano, in memoriam. Agora, Eliseu, com o apoio deste J&Cia e do biógrafo de Landell Hamilton Almeida, está propondo a criação do Prêmio Landell de Moura de Radiojornalismo no âmbito da Câmara Municipal, e de forma permanente. J&Cia conversou com ele sobre a iniciativa e sobre a falta de reconhecimento ao padre-cientista e sua obra.
Jornalistas&Cia – Por que essa dificuldade de heróis, como Landell, não conseguirem ter seu brilho reconhecido em seu próprio País?
Eliseu Gabriel – É um problema cultural no Brasil, infelizmente. A importância da soberania, tão fundamental para uma nação, ainda não é devidamente assumida em nosso País.
J&Cia – Qual a importância desse prêmio para a memória de Landell e para o próprio radiojornalismo?
Eliseu – Nosso objetivo é selecionar, anualmente, os profissionais que mais se destacaram em suas respectivas categorias de radiojornalismo e prestar a devida homenagem ao inventor do rádio, o brasileiro padre Roberto Landell de Moura, que, com seu brilhantismo, foi o verdadeiro pioneiro das telecomunicações no mundo, mas que, infelizmente, faleceu sem o devido reconhecimento. É também uma forma oportuna de prestar uma homenagem a esse padre-cientista e deixar seu nome na memória dos jornalistas. Claro, além de premiar os profissionais em destaque do radiojornalismo, o prêmio também estimulará o interesse pelo conhecimento dos experimentos de Landell de Moura, além de promover o surgimento de novos profissionais de radiojornalismo. Serão premiadas as categorias: âncora; repórter; comentarista e programa de radiojornalismo.
J&Cia – Quando esse prêmio de radiojornalismo terá sua primeira edição?
Eliseu – Será em 20 de junho de 2018.
J&Cia – Temos empreendido uma luta de mais de oito anos pelo reconhecimento de Landell no País, sobretudo no ensino básico, com a perspectiva de que nossas crianças conheçam o padre-cientista como a outros heróis brasileiros. No entanto, em que pesem gestões diversas até no Ministério da Educação, em Brasília, não temos tido sucesso. Apenas Porto Alegre, terra de origem de Landell, fez esse movimento e tornou obrigatório o ensino da obra científica de Landell nos cursos básicos municipais. O senhor tem um projeto na Câmara paulistana com a mesma proposta. Sabe dizer como ele anda e também que outras eventuais ações podem ser feitas nessa direção?
Eliseu – Tramitou na Comissão de Constituição e Justiça em 2014, foi arquivado, voltou em 2017. Esperamos que ações como essa, do Prêmio Landell de Moura de Radiojornalismo, possam ajudar na aprovação do projeto de lei.
J&Cia – Como o senhor enxerga Landell na galeria dos heróis e grandes cientistas brasileiros?
Eliseu – Landell foi um inventor e cientista. Desenvolveu suas experiências no Brasil com parcos recursos técnicos e financeiros. Num país ainda tão carente em apoiar e desenvolver sua produção técnica e científica, deixar de prestigiar e divulgar a obra de Landell de Moura é desperdiçar a oportunidade de reconhecer para a posteridade os feitos e a glória de um dos grandes gênios brasileiros.
Encerradas na última segunda-feira (15/1), as pré-inscrições ao Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas bateram o recorde das 21 edições do evento. Foram quase cem inscritos em pouco mais de duas semanas, aproveitando o valor promocional de R$ 800, contra os R$ 2.400,00 do preço final. Desde 16/1, e até 31/1, o valor é de R$ 950.
O Congresso passou por uma significativa reestruturação, reduzindo um dia de programação (de três para dois dias) e adotando plenário único (e não mais com sessões simultâneas). O tema geral é A Comunicação, os negócios e as grandes causas da sociedade. O evento será realizado nos dias 16 e 17 de maio no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. Outras informações pelo eventos@megabrasil.com.br ou 11-5576-5600.
O cinegrafista Caio Castor teve sua câmera apreendida e quebrada no segundo ato contra o aumento das passagens do transporte público da capital paulista, na noite de quarta-feira (17/1). Ele integra a Pavio, agência de videorreportagem focada em pautas sobre violações de direitos e mobilização sociais, que publicou vídeo no Facebook, mostrando o policial com a câmera já destruída na mão, enquanto o cinegrafista levanta-se do chão do lado oposto.
Segundo Castor, a abordagem ocorreu logo após um dos PMs atropelar um manifestante. Em entrevista à Abraji ele explicou: “A câmera estava num monopé. O policial pegou a câmera da minha mão e começou a bater com o monopé no chão. Quando fui tentar pegar de volta, outro policial me deu um mata-leão”.
Nesta sexta-feira (19/1), ele registrará a ocorrência junto à Polícia Civil. A equipe da Pavio está organizando uma vaquinha para ajudá-lo a adquirir um novo equipamento e seguir com o seu trabalho.