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sexta-feira, julho 4, 2025

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Documentário sobre Ayrton Senna vence Venice TV Award 2024

Crédito: Divulgação/Record TV

O documentário Senna 30 anos: O Dia que Ainda Não Terminou, dirigido por Roberto Cabrini, venceu o Venice TV Award na categoria Esporte. O prêmio tem o objetivo de valorizar e incentivar produções veiculadas nas principais emissoras de televisão e streaming de todo o mundo.

A direção do documentário é de Cabrini e a produção executiva de Antonio Guerreiro. Participaram também da produção Bruno Lima, Leticia Fagundes, Raphael Mendonça e Angélica Balbin. O filme investiga os momentos vividos por Ayrton Senna às vésperas do acidente no Grande Prêmio de San Marino, em 1º de maio de 1994. O documentário traz entrevistas e depoimentos raros de pessoas ligadas a Senna, como a mãe do piloto, Neyde Senna da Silva; o narrador Galvão Bueno, amigo do piloto e responsável por narrar grandes momentos da carreira de Senna; a namorada dele na época, Adriane Galisteu; o médico Giovanni Gordini, o primeiro a atendê-lo; e Betise Assumpção, assessora de Senna que revelou o que viu e ouviu no dia do acidente.

Além do documentário sobre Senna, a TV Globo também representou o Brasil entre os vencedores do Venice TV Award 2024. A emissora carioca venceu duas categorias: Program promotions, titles, identity, com uma chamada para os Jogos Olímpicos de Paris, e Branded Entertainment, com o case Big Brother Modo Stone.

Confira a lista completa dos vencedores aqui.

Chico, por Tom

Sessão de autógrafos de Seis vezes Chico

Biógrafo de Caetano Veloso, Nara Leão, Sócrates e Tarso de Castro, Tom Cardoso se debruça sobre a vida e a obra de Chico Buarque em seu mais recente livro

Para celebrar os 80 anos de Chico Buarque de Hollanda, um dos maiores nomes da cultura brasileira, Tom Cardoso lançou Trocando em miúdos: seis vezes Chico (Record). Em seu oitavo livro, o autor abre mão de uma estrutura cronológica linear, tradicional na maioria das biografias, e em 280 páginas esmiúça a história de Chico em seis capítulos, cada um retratando aspectos importantes de sua trajetória pública e privada: Política, Literatura, Fama, Polêmicas, Censura e Futebol.

Com uma narrativa leve e direta, e uma construção que em muitos momentos distancia a obra de uma biografia e a aproxima de um livro-reportagem, Cardoso retrata em cada tópico a evolução pessoal e profissional de Chico ao longo de mais de seis décadas de carreira e sua relação próxima com nomes importantes da literatura, cultura, política e esporte. Denominador comum em todos os “Chicos”, o período da ditadura militar no Brasil (1964-85) também conta com um espaço de destaque na obra.

“Meus livros têm essa particularidade de não serem tão densos”, explica o autor. “Eu escrevo como gosto de ler, de forma mais ágil, como em uma reportagem. Além disso, Chico é um personagem já muito explorado, por isso optei por fazer algo diferente, um pouco inspirado no livro de Paulo Cesar de Araújo sobre Roberto Carlos, fugindo daquela coisa engessada de relatar o biografado desde a infância”.

Vale destacar que Tom Cardoso já havia adotado esse mesmo modelo em Outras palavras: seis vezes Caetano (Record), lançado em 2022 para comemorar os 80 anos de Caetano Veloso. Os dois livros, a propósito, farão parte de uma trilogia de nomes consagrados da música e da cultura brasileira que será completada em 2025 com o lançamento de Nem tanto exotérico assim: seis vezes Gil (Editora 34), ano em que Gilberto Gil anunciou para a sua aposentadoria dos palcos.

“São assuntos muito próximos, que ajudam muito na hora da pesquisa, e como já escrevi muito sobre música na minha carreira também estou de certa forma muito ligado ao tema. Isso já havia acontecido anteriormente, quando escrevi O cofre do Dr. Rui [N. da R.: vencedor do Prêmio Jabuti em 2012 na categoria Livro-Reportagem]. Pouco antes eu tinha feito a biografia de Tarso de Castro e um assunto estava muito ligado ao outro”, relembra.

Sessão de autógrafos de Seis vezes Chico

Biografia não censurada

Como não poderia deixar de ser, Seis vezes Chico também dedica um espaço especial para debater a relação de Chico Buarque com a Associação Procure Saber. O movimento, que também contava com nomes como Roberto Carlos, Gilberto Gil e Caetano Veloso, foi criado em 2013 e lutava contra a publicação de biografias não autorizadas.

No caso mais famoso envolvendo seus integrantes, a Justiça do RJ havia decidido anos antes, em 2007, que a Editora Planeta retirasse de circulação 11 mil exemplares do livro Roberto Carlos em Detalhes, do historiador Paulo Cesar de Araújo.

“Na época, o posicionamento do Caetano, do Gil e do Chico surpreendeu muita gente, pois se tratava de censura prévia”, lembra Tom Cardoso. “Eles alegavam que as obras deveriam ser proibidas porque tocavam em questões pessoais, mas são questões que estão sempre ligadas ao personagem. É impossível falar de uma pessoa pública sem tocar em questões pessoais”.

Depois de anos tramitando na justiça, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou em 2015, por 9 a 0, a exigência de autorização prévia para a publicação de biografias no País. A decisão abriu espaço para que autores brasileiros, entre eles Tom Cardoso, pudessem retomar inúmeros projetos nessa linha.

Vale destacar que para a produção de Seis vezes Chico, assim como na biografia de Caetano Veloso, Tom não pediu nenhum tipo de autorização prévia aos biografados. “Essa não era uma preocupação minha, até pelo modelo de narrativa que utilizei nos textos”, explica.

Um livro que Chico Buarque não lerá

Além de não pedir autorização a Chico Buarque, ainda que apenas protocolar, Tom Cardoso explica que também optou por não entrevistá-lo ou envolvê-lo no processo de produção da obra.

“Quando a gente envolve o biografado, na maioria das vezes a gente cria uma série de problemas e impedimentos em troca de algumas entrevistas protocolares, acompanhadas por um batalhão de assessores. Eu optei por recolher depoimentos que ele já havia dado em outras entrevistas, no calor do momento, e deixar para fazer entrevistas com pessoas próximas a ele”.

Porém, dentre os entrevistados estava Silvia Buarque, filha de Chico, que leu o livro depois de finalizado e elogiou o resultado final. “Ela gostou bastante e disse que até comentou com seu pai, que por sua vez disse que não tem interesse no conteúdo e que não o lerá”, conclui Tom Cardoso.


Sobre Tom Cardoso – Nascido no Rio de Janeiro, Tom Cardoso construiu toda sua carreira em São Paulo, onde foi repórter de Jornal da Tarde, Estadão e revista Trip, nesta última por 18 anos. Além dos livros sobre Chico Buarque, Caetano Veloso e Tarso de Castro, é autor das biografias do jogador Sócrates e da cantora Nara Leão. O cofre do Dr. Rui, que venceu o Prêmio Jabuti de livro-reportagem em 2012, narra o assalto ao cofre do ex-governador paulista Adhemar de Barros, em 1969, comandado pela VAR-Palmares.

3º Concurso de Jornalismo Trânsito Seguro da Honda abre inscrições

3º Concurso de Jornalismo Trânsito Seguro da Honda abre inscrições

A Honda abriu inscrições para a terceira edição de seu Concurso de Jornalismo Trânsito Seguro, iniciativa que valoriza trabalhos jornalísticos sobre temas relacionados à construção e manutenção de um trânsito seguro. As inscrições vão até 28 de fevereiro de 2025.

O concurso tem duas categorias: Texto (Impresso e Online) e Audiovisual (rádio, TV, podcast, redes sociais e plataformas de vídeo). O vencedor de cada categoria receberá R$ 20 mil. Cada participante pode inscrever até seis trabalhos no concurso, sendo no máximo três por categoria. As matérias não podem ultrapassar 45 minutos na categoria Audiovisual e 30 mil caracteres (incluindo espaços) na categoria Texto. Os materiais devem ter sido publicados entre 1 de janeiro de 2024 e 28 de fevereiro de 2025.

A Comissão Julgadora do concurso, que vai avaliar os trabalhos inscritos, será formada por profissionais ligados à segurança no trânsito e mobilidade urbana. Entre os critérios de avaliação estão a objetividade jornalística, a qualidade da apuração e o potencial de impacto para mudança de comportamento no trânsito no Brasil.

A divulgação dos vencedores e a cerimônia de premiação ocorrerão em maio de 2025, cujas datas e horários ainda serão definidos.

Confira mais informações e inscreva-se aqui.

Vanessa Campos entra para o time de diretores da CDN

Vanessa Campos entra para o time de diretores da CDN
Crédito: Reprodução/Linkedin

Vanessa Campos integrou-se ao time de diretores da CDN para liderar 30 profissionais e as contas de Secretaria da Fazenda e Planejamento e CDHU − Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano. Antes da CDN, foi chefe de comunicação do Metrô de São Paulo e esteve por quase 2 anos e meio na WMcCann. Ainda em contas públicas, trabalhou no Sebrae e nos Ministérios da Economia, da Previdência Social e da Integração Nacional.

Junto com Vanessa e no time dela, também chega à CDN Marcella Smith, como gerente de comunicação, para a conta digital da Secretaria de Comunicação do Governo de São Paulo. Em passagens por agências como Espaço Z, Soko e Galeria, atendeu a clientes como Ambev e Itaú.

Igor Ribeiro lança seu segundo romance: Eulogia aos vivos

Igor Ribeiro lança seu segundo romance Eulogia aos vivos

Igor Ribeiro, editor de Mídia & Marketing do Estadão e ex-editor do J&Cia, lançou em 27/9, em São Paulo, a obra Eulogia aos vivos (Nauta). Neste seu segundo romance, cujo título remete ao paradoxo de um discurso fúnebre dirigido a quem ainda não morreu, o autor narra a obstinação de um filho disposto a elucidar um mistério que os pais escondem há 50 anos.

“Uma traição guardada a sete chaves, no silêncio de um pintor chileno, nas evasivas de um pai constrangido, nas caixas empilhadas e nos papéis envelhecidos que a mãe insiste em acumular num apartamento há muito obstruído. De que vale tanto passado acumulado quando é urgente desvelá-lo, abrir as caixas e as janelas?”, escreve Camilo Vannuchi na orelha do livro, que está disponível para pré-venda no site da Editora Nauta.

Sob o comando de Clayton Sousa, Auto Record estreia no DF e em Goiás

Sob o comando de Clayton Sousa, Auto Record estreia no DF e em Goiás
Crédito: Reprodução/Instagram

Depois de dois anos e meio produzindo o Última Marcha para o SBT em Goiás e Distrito Federal, Clayton Sousa e sua equipe estão de casa e programa novos. Eles estrearam há algumas semanas na Record TV, também para Goiás e DF, o Auto Record. Com uma hora de duração, vai ao ar aos domingos, às 10 horas.

Além de Clayton, editor-chefe e apresentador do programa, integram a equipe o repórter e editor executivo João Fusquine, o editor de imagens Daniel Cajueiro e o cinegrafista Enzo Almeida.

Com a estreia do programa, a plataforma do Última Marcha segue ativa no YouTube, com 242 mil inscritos, e no Instagram, 55,4 mil. O contato para sugestões de pauta segue sendo claytonsousa@ultimamarcha.com.br.

Novo livro de Douglas Tavolaro abordará chegadas da CNN e CNBC ao Brasil

Novo livro de Douglas Tavolaro abordará chegadas da CNN e CNBC ao Brasil

Está previsto para chegar às livrarias nas próximas semanas Breaking News – Os bastidores da fundação de duas marcas históricas do jornalismo mundial no Brasil (Gente), novo livro de Douglas Tavolaro, CEO e fundador da CNBC Brasil e também responsável pelo lançamento da CNN Brasil, em 2020.

Após dois anos de preparação, o livro reúne memórias do executivo, além de curiosidades, revelações e episódios inéditos envolvendo parte da história recente da televisão brasileira. Em Breaking News, Tavolaro revela as inspirações e os desafios para executar o acordo exclusivo que fez com a CNBC, controlada pela gigante de mídia NBCUniversal, para a primeira parceria da rede norte-americana em território brasileiro. O novo canal de notícias do país estreia em novembro.

A obra, baseada em documentos, registros e memórias de Tavolaro, narra em detalhes as oportunidades que o executivo vislumbrou ao idealizar a CNN Brasil e a CNBC Brasil em um mercado complexo e competitivo como o da televisão brasileira. E mostra também como ele utilizou o aprendizado que adquiriu como vice-presidente de Jornalismo da Record TV para montar os projetos editoriais das duas emissoras.

Com 26 anos de carreira, Douglas Tavolaro atuou por 17 anos na Record TV. Passou também por Diário Popular e revista IstoÉ. É autor de A Casa do Delírio – Reportagem no maior Manicômio Judiciário do Brasil (Senac) e coautor da biografia O Bispo: A História Revelada de Edir Macedo (Larousse) e da trilogia autobiográfica Nada a Perder (Planeta), também sobre o dono da Rede Record Edir Macedo.

Estudo revela que mais de 40% dos graduados em Jornalismo não atuam na área

Estudo revela que mais de 40% dos graduados em Jornalismo não atuam na área
Crédito: MD Duran/Unsplash

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Smesp e pela plataforma Worklaove revelou que 40,4% dos graduados em Jornalismo atuam fora de sua área de formação. Realizado entre agosto e setembro deste ano, o estudo coletou dados de 5.681 estudantes de instituições públicas e privadas em todo o País.

Os resultados também indicaram que 75% dos egressos de Design e Relações Públicas e 73,5% de Publicidade e Propaganda continuam em suas áreas. Os graduados que atuam em suas áreas ganham cerca de 27,5% a mais do que aqueles que trabalham fora delas. Os dados mostram ainda que metade dos egressos com empregos remunerados recebe entre R$ 3 mil e R$ 10 mil mensais, com uma renda média bruta de R$ 4.640,00.

Criminosos invadem e ateiam fogo em prédio da TV Cidade, afiliada da Record no Maranhão

Criminosos invadem e ateiam fogo em prédio da TV Cidade, afiliada da Record no Maranhão
Crédito: Instagram/TV Cidade

Um grupo de quatro homens armados invadiu em 25/9 o prédio da TV Cidade, afiliada da Record TV no Maranhão. Os criminosos renderam o segurança e um repórter e foram até a sala de controle e transmissão. Lá, molharam equipamentos da emissora com combustível e atearam fogo. Os homens ainda não foram identificados.

O vereador Manoel Pastos de Araújo, o Junior Passos, que exerce o mandato no município de Bom Lugar, chegou a ser preso por ser supostamente um dos homens que incendiou a emissora. O Ministério Público do Maranhão se posicionou sobre o caso, julgando a prisão do vereador ilegal, e ele foi solto na manhã de 27/9.

Entidades defensoras do jornalismo repudiaram a ação criminosa contra a TV Cidade. Em nota, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas do Maranhão (Sindjor-MA) escreveram que o caso “representa um grave ataque à liberdade de imprensa e ao direito à informação, pilares fundamentais da democracia. As consequências desse atentado são gravíssimas, uma vez que atacam não só a integridade física dos trabalhadores da comunicação, mas também a liberdade de expressão”. As entidades pediram que as autoridades conduzam uma investigação célere e rigorosa para identificar os culpados.

Pablo Solano está agora na EPR

Pablo Solano está agora na EPR
Crédito: Reprodução/Linkedin

Pablo Solano, que esteve por pouco mais de 6 anos e meio na Arteris, por último como head de comunicação e marca, assumiu em julho a Gerência de Comunicação Institucional da EPR, que atua no segmento de investimentos em concessões de rodovias e mobilidade. Antes, no segmento das agências de comunicação, passou por FSB Comunicação e Weber Shandwick.

Em publicação no LinkedIn, na qual fala sobre a entrada na empresa, Solano contou sua experiência:

“Os dias têm sido de muito aprendizado ao acompanhar ativos que estão expandindo a atuação do programa de concessões ou renovando-o em trechos previamente administrados por outros operadores. Neste período, também pude conhecer um time de profissionais que conjuga experiência em infraestrutura, ânimo para participar do futuro do setor e compromisso com a qualidade em todos os aspectos que envolvem a gestão de rodovias”, diz trecho.

Leia também: GIJN lança versão atualizada de guia para cobertura de eleições

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