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terça-feira, outubro 7, 2025

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Festival GloboNews Prisma tem segunda edição aumentada

Será no próximo sábado (5/5), em São Paulo, a segunda edição do festival GloboNews Prisma, sobre inovação. Reconhecido internacionalmente pelo Prêmio Lusófonos de Criatividade, que destaca os trabalhos mais criativos dos países de língua portuguesa, é integralmente dedicado aos temas empreendedorismo, sociedade e sustentabilidade. Além de novos debates, apresentação de casos de sucesso, workshops, gastronomia e música, este ano a programação conta com uma mostra de documentários, uma feira de expositores da nova economia com produtos sustentáveis e um espaço sensorial com atividades de relaxamento. O circuito acontece em cinco coworkings do bairro de Pinheiros, promovendo a troca de ideias e novas práticas que são tendência no Brasil e no mundo.

Nomes relacionados à inovação estarão presentes para compartilhar suas experiências, sob a intermediação de jornalistas da GloboNews: João Mostacarda (empreendedorismo), Marcelo Lins (sociedade) e André Trigueiro (sustentabilidade), além de Miriam Leitão e Samy Dana, entre outros. Temas como robôs, fake news e guerra eleitoral, monopólios digitais, economia circular, o futuro do trabalho, criptomoedas, inteligência artificial no setor da saúde e futuro da mobilidade estarão em pauta.

A programação, com mais de 40 atividades, está disponível no www.globonewsprisma.com.br, pelo qual podem ser feitas as inscrições. Quem não estiver em São Paulo poderá acompanhar as palestras por streaming no G1.

No Rio, uma versão pocket

No mesmo sábado (5/5), uma versão resumida do festival será realizada no Rio. O Pocket Prisma Rio também vai discutir inovação ligada a empreendedorismo, sustentabilidade e sociedade. A programação carioca, com debate, palestra e workshop, terá a participação de sete palestrantes, sob mediação de Maria Prata, apresentadora do programa Mundo S/A, da GloboNews. Um horário está reservado para o acesso à transmissão simultânea, por streaming, da mesa O futuro do trabalho e o trabalho do futuro, que faz parte da programação paulistana.

Das 14h às 18h, no recém-inaugurado Espaço Oito, da Oi (rua Visconde de Pirajá, 54). O evento é gratuito e sujeito à lotação de cada atividade. As inscrições podem ser feitas nos links workshop e debate e palestra.

Empresas se preocupam, mas não se preparam para as fake news

A Aberje divulga o resultado da pesquisa Fake news: desafios das organizações. O objetivo do estudo é conhecer a dimensão do problema e os mecanismos que podem contribuir para mitigar a propagação das fake news sob o ponto de vista corporativo. Ele contou com a participação de 52 organizações, tanto nacionais quanto multinacionais, distribuídas nos mais diversos setores de atividade.

De acordo com o levantamento, o assunto fake news preocupa 85% dos representantes das empresas; no entanto, 67% das corporações não têm o tema incluído em seus assuntos estratégicos, e apenas 20% dizem ter estruturado seu departamento interno ou contratado serviços externos para acompanhar e gerir as publicações que envolvem notícias falsas.

“É um que erro acreditar que eventuais riscos causados pelas fake news possam ser mitigados. Isso levando em conta apenas uma estratégia de pós-controle”, alerta Paulo Nassar, presidente da Aberje. “Talvez agora seja o momento para que empresas se previnam contra as fake news, investindo em profissionais, educação em comunicação e estratégias para que não sejam prejudicadas no futuro”.

Os participantes acreditam que os principais impactos causados pelas fake news às organizações são danos à reputação da marca (91%), danos à imagem da empresa (77%), perdas econômico-financeiras (40%) e credibilidade da companhia (40%).

Especial Empresa cidadã – O impacto das fake news no âmbito corporativo será tema da próxima edição da série especial de J&Cia Empresa cidadã. Projeto de branded content, a edição circulará em 28/5 e trará exemplos de ações desenvolvidas pelas áreas corporativas das principais empresas que atuam no Brasil, o papel das corporações na luta contra as notícias falsas, além de soluções e ferramentas disponíveis na luta contra esse que é um dos principais motivos de preocupação do jornalismo na atualidade. A produção está a cargo de Sérgio Lüdtke.

Empresas interessadas em participar do projeto podem solicitar mais informações com Silvio Ribeiro, pelos 11-3861-5280 e silvio@jornalistasecia.com.br.

Abel Neto deixa a Globo e vai para a Fox Sports

Abel Neto
Abel Neto

Abel Neto está deixando a Rede Globo pela Fox Sports. Em suas redes sociais, ele agradeceu aos “mais de 20 anos” na emissora. Relembrou coberturas de diversas competições, entre elas três Copas do Mundo e duas Olimpíadas. “Só tenho a agradecer a todos! Foi uma honra trabalhar e aprender com tanta gente boa”, escreveu. Também dedicou palavras de gratidão à nova empresa e seus fãs: “Estou muito feliz e agradeço pela confiança, pelo convite e pela oportunidade de fazer parte desse time de craques. Recebi e continuo recebendo muitas mensagens de carinho. Isso é bom demais! Muito obrigado, de coração”.

Abel começou no jornalismo esportivo em 1997, no Lance. No ano seguinte, ingressou na TV Tribuna (afiliada da Globo em Santos). Em 2000, seguiu para a Globo São Paulo, onde ficou até agora.

Campanha de financiamento para Expedição Fuscamérica entra em reta final

Com quase 75% de seu objetivo alcançado, termina neste domingo (6/5) a campanha de financiamento coletivo para a Expedição Fuscamérica, organizada pelo fotógrafo Nauro Júnior. Iniciado em 20 de janeiro deste ano – data em que se comemora o Dia Nacional do Fusca, a iniciativa precisa angariar R$ 40 mil para percorrer mais de 20 mil quilômetros entre junho e julho, com o intuito de acompanhar os bastidores dos jogos da Copa do Mundo.

Interessados em contribuir podem fazer sua doação diretamente no site da iniciativa. O projeto já percorreu sete países da América do Sul a bordo de um Fusca 1968, apelidado de Segundinho. Desde 2012, Nauro vem produzindo material em vídeo e fotos, que tentam traduzir a essência dos lugares pelos quais passaram.

A ideia da viagem é mostrar o que une os torcedores de todos os cantos, a mistura de idiomas e os bastidores não apresentados pelas transmissões internacionais. O roteiro da aventura prevê o embarque do Fusca no Porto de Rio Grande (RS) e desembarque na Alemanha, de onde será enviado por via terrestre até a cidade de Moscou.

Nesta aventura, Nauro terá a companhia do co-piloto Caio Passos, que hoje vive na cidade de Porto, em Portugal. O encontro da dupla será em Lisboa, de onde seguem de avião até a capital russa. “Foram muitas reuniões, conversas com amigos, empresas, contatos com canais de televisão, até acharmos o modelo ideal de viagem”, explica Nauro. Para ele, Fusca e futebol tem a mesma essência, são do povo, por isso deseja que os colaboradores embarquem na carona.

Prêmio CNH Industrial abre inscrições com novidades

Além dos tradicionais prêmios para reportagens, também fotojornalistas poderão concorrer em 2018

A CNH Industrial abre inscrições para o 25º Prêmio CNH Industrial de Jornalismo. A novidade desta edição é que fotojornalistas também poderão concorrer na modalidade Fotografia.

De abrangência nacional, a premiação reconhecerá os melhores trabalhos publicados em jornais, revistas ou sites, no período de 1º de junho de 2017 a 31 de julho de 2018. Poderão concorrer reportagens publicadas nas categorias Agronegócio, Construção, Transporte e Macroeconomia, sempre explorando o tema pelo viés da economia. No caso das fotografias, elas precisam estar associadas a alguma matéria, mesmo que não seja inscrita no prêmio.

Com 25 anos de história, o Prêmio CNH Industrial de Jornalismo consagrou-se como um dos principais do mercado. “Acompanhamos nesse tempo a evolução dos meios de comunicação e do jornalismo brasileiro. Em especial, todas as mudanças econômicas que aconteceram nesse período. O conjunto das reportagens premiadas é um retrato do Brasil contemporâneo”, afirma Jorge Görgen, gerente de Relações com a Imprensa da CNH Industrial e coordenador do concurso.

As reportagens serão avaliadas pela contribuição que geram para a reflexão sobre a conjuntura econômica do País e o desenvolvimento desses setores. Além disso, a capacidade de tradução dos fatos econômicos em informação de qualidade para o leitor e o papel social de prestação de serviços para o cidadão brasileiro também serão fatores decisivos para indicar as melhores matérias.

As fotografias serão julgadas pela capacidade de expressar e transmitir o conteúdo abordado na reportagem, além de originalidade, qualidade técnica, enquadramento, estética e composição.

As inscrições vão até 31 de julho pelo www.premiocnhindustrial.com.br. As matérias vencedoras das quatro categorias serão premiadas com R$ 15 mil cada, e as fotografias com R$ 5 mil cada, totalizando R$ 80 mil em prêmios.

As quatro matérias premiadas ainda concorrerão na categoria Grande Ganhadora dos 25 Anos, que adicionará mais um prêmio de R$ 10 mil, totalizando assim, uma premiação de R$ 25 mil para um único vencedor.

Sobre as categorias modalidade Reportagem:

  • Agronegócio: reportagens do segmento econômico publicadas em jornais, revistas, blogs e sites de notícias que abordem assuntos relacionados ao agronegócio do país, tais como: negócios, exportação e importação, balança comercial, produção, alimentos, agricultura sustentável, tecnologia e inovação, leis, impostos e tributos, incentivos do governo, projetos e programas, entre outros.
  • Construção: matérias publicadas em jornais, revistas, blogs e sites de notícias que abordem o segmento de construção no Brasil com foco nas questões acerca das premissas do setor, tais como: tendências, leis, incentivos, empregos, infraestrutura, investimentos, materiais, tecnologia e inovação, mineração, projetos, governo, construção sustentável, entre outros.
  • Transporte: reportagens publicadas em jornais, revistas, blogs e sites de notícias que abordem os aspectos econômicos do setor de transportes no país, bem como seu desenvolvimento, envolvendo temas como: inovação e tecnologia, mobilidade sustentável, leis, projetos e programas do governo, produtos, investimentos, estradas, logística, entre outros.
  • Macroeconomia: matérias publicadas em jornais, revistas, blogs e sites de notícias que abordem questões relacionadas ao cenário econômico do país, como: inflação, moeda, câmbio, desenvolvimento econômico e social, mercado de ações, políticas econômicas, entre outros. Essa modalidade abrangerá também os outros segmentos que não foram contemplados nas demais categorias, como: varejo, imobiliário, turismo, petróleo e gás, siderurgia, cosméticos, entre outros.

 

Sobre as categorias modalidade Fotografia

  • Agronegócio: fotografias que ilustrem as reportagens publicadas em jornais, revistas, blogs e sites de notícias que abordem o segmento relacionado à agricultura do país. As imagens podem representar negócios, exportação e importação, balança comercial, produção, alimentos, agricultura sustentável, agricultura familiar, tecnologia e inovação, leis, impostos e tributos, incentivos do governo, projetos e programas, entre outros.
  • Construção: fotografias que ilustrem as matérias publicadas em jornais, revistas, blogs e sites de notícias que abordem o segmento de construção no Brasil com foco nas questões acerca das premissas do setor. As imagens podem representar: tendências, leis, incentivos, empregos, infraestrutura, investimentos, materiais, tecnologia e inovação, mineração, projetos, governo, construção sustentável, entre outros.
  • Transporte: fotografias que ilustrem reportagens publicadas em jornais, revistas, blogs e sites de notícias que abordem os aspectos do setor de transportes no país, bem como seu desenvolvimento. As imagens podem representar: inovação e tecnologia, mobilidade sustentável, leis, projetos e programas do governo, produtos, investimentos, estradas, logística, entre outros.
  • Macroeconomia: fotografias que ilustrem matérias publicadas em jornais, revistas, blogs e sites de notícias que abordem questões relacionadas ao cenário econômico do país. As imagens podem representar: inflação, moeda, câmbio, desenvolvimento econômico e social, mercado de ações, políticas econômicas. Essa modalidade abrangerá também segmentos que não foram contemplados nas demais categorias, como: varejo, imobiliário, turismo, petróleo e gás, siderurgia, cosméticos, cultura, entre outros.

Agentes de trânsito agridem repórter fotográfico e motorista em Salvador

Betto Júnior
Betto Júnior

O repórter fotográfico Betto Júnior e o motorista Gabriel Cerqueira, ambos do Correio, foram agredidos na noite de 25/4 por agentes da Transalvador, autarquia municipal de trânsito da capital baiana. Júnior teve o nariz quebrado, levou cinco pontos na cabeça e há suspeita de que seu maxilar esteja fraturado. Cerqueira levou um soco no rosto. Os profissionais tentavam chegar ao estádio Barradão para cobrir a partida entre Vitória e Corinthians pela Copa do Brasil. Mesmo portando crachás com identificação profissional e autorização de acesso ao local, Júnior e Cerqueira foram impedidos de passar pela barreira da Transalvador colocada antes do estádio. Agentes da autarquia alegaram que, por estarem em um carro descaracterizado, eles não poderiam passar.

Segundo o repórter, o agente tentou dar dois socos, mas se desequilibrou. Outro agente acertou Júnior no queixo. “Com esse soco, eu bati a cabeça em um ferro. O agente que tentou me agredir antes se levantou e, mesmo eu estando caído e sangrando no chão, me deu um chute no rosto”. A câmera de Júnior ficou danificada: a lente e o flash que estavam acoplados a ela quebraram. Júnior e Cerqueira registraram Boletim de Ocorrência na Delegacia Especial de Área do Estádio Manoel Barradas, vinculada à 10ª Delegacia de Polícia (Pau da Lima).

Em nota, a Transalvador afirma que “não corrobora com nenhum tipo de violência, e o fato será apurado para que sejam tomadas as medidas cabíveis”. Entrevistado pela TV Bahia em 26/4, o superintendente da autarquia Fabrizzio Muller disse que os agentes envolvidos foram identificados e seria aberta uma investigação interna para apurar o ocorrido. (Com informações da Abraji)

 

Justiça de Alagoas concede habeas corpus a Maria Aparecida de Oliveira

José Carlos Malta Marques (Foto: Dicom do Tribunal de Justiça de Alagoas)
Maria Aparecida de Oliveira

Maria Aparecida de Oliveira, presa em 23/4 em Maceió, acusada pelo Ministério Público de Alagoas de calúnia, difamação e coação de testemunhas, teve o pedido de habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça do Estado. Segundo o MP-AL, ela fez acusações sem provas contra o procurador-geral de Justiça Alfredo Gaspar de Mendonça Neto e, após o início do processo, ameaçou-o, motivando a prisão preventiva. Ao pedir a detenção, o MP alegou ainda que Maria Aparecida muda de endereço constantemente para evitar ser notificada do processo. A ação corre em segredo de Justiça.

Segundo Cleto Carneiro, advogado da blogueira, a prisão preventiva imporia a Maria Aparecida o cumprimento de uma pena maior do que a correspondente aos crimes de que é acusada. Carneiro afirma ainda que a ordem judicial proibindo-a de citar Mendonça Neto e seus familiares em “qualquer meio, direta ou indiretamente, texto escrito ou em audiovisual (…) através de redes sociais, blogs, youtube, whatsapp ou qualquer meio de imprensa”, é medida cautelar suficiente para o caso em questão. A proibição foi determinada pelo juiz Carlos Henrique Pita Duarte, da 3ª Vara Criminal da Capital,  em 27 de março.

O procurador-geral afirmou em entrevista coletiva  que não pediu a prisão de Maria Aparecida à Justiça de Alagoas nem interferiu no processo contra ela. Mendonça Neto disse que moveu a ação por calúnia e difamação em reação a ataques por parte da comunicadora em 2015: “Como cidadão eu apenas exerci o meu direito de fazer uma representação contra esta jornalista (…), já que me senti atingido em minha honra objetiva e subjetiva”. (Com informações da Abraji)

UOL lança canal de documentários jornalísticos UOL.DOC

UOL.DOC

O UOL lançou em 24/4 o canal de documentários jornalísticos UOL.DOC. A estreia contou com o minidocumentário Do outro lado – A Rússia gay que não pode sair do armário, sobre a vida dos homossexuais no país que vai receber a Copa do Mundo. Durante 18 dias, o repórter do UOL Vinícius Mesquita viajou por sedes da Copa e conversou com homossexuais sobre como é viver em um país com leis antigays radicais. O documentário mostra, em quatro capítulos, diferentes momentos da experiência do repórter no país – desde a dificuldade em encontrar pessoas dispostas a falar sobre homossexualidade na Rússia, a vida dos gays por lá, a vida noturna e a relação do esporte com o atual cenário, além de contraponto com um ativista antigay.

“Em um primeiro momento, você acha que essa perseguição na Rússia não passa de lenda”, diz Vinícius. “Mas, ao desembarcar, percebe que não é brincadeira. Logo nas primeiras conversas, descobrimos que eles não podem andar de mãos dadas na rua, correndo o risco de agressão, ou revelar a orientação sexual em público, podendo perder o emprego. Quem se declara homossexual não fala onde mora, por medo. É um dos raros países em que o opressor tem mais respeito do que o oprimido”.

Em nota, Sindjors defende abordagem de presidente a repórter da RIC TV

Milton Simas, do Sindjors, e o repórter Marc Souza, da RIC TV
Milton Simas, do Sindjors, e o repórter Marc Sousa, da RIC TV

Após mal-estar causado pela conversa gravada entre presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul Milton Simas Jr. e o repórter Marc Sousa, da RIC Paraná, afiliada do Grupo Record, a entidade divulgou nota defendendo a ação.

O vídeo mostra o repórter se posicionando para gravar matéria sobre o atentado a bala que havia sofrido o acampamento Marisa Letícia, montado próximo à sede da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso o ex-presidente Lula. Vestido com uma camiseta do MST, Simas se aproxima e orienta o jornalista a fazer a gravação em outro local, próximo a uma viatura da polícia, para preservar sua integridade física.

“Eu não posso gravar aqui?”, perguntou o repórter. “Não seria recomendável, para quem fala mal do movimento social, daí tu ficas lá perto da polícia. Estou te avisando para o teu bem”, respondeu Milton ainda de maneira serena. Em seguida, ele sobe o tom da conversa, criticando a emissora, que segundo ele, “também estaria a favor do golpe”.

Segundo o comunicado emitido pela entidade, “presidente do Sindjors preveniu o repórter, com o objetivo de protegê-lo de qualquer possível mal-estar ou até mesmo agressão física, já que o local onde estava o repórter acolhia muitos manifestantes ainda tensos com o atentado da madrugada contra o acampamento, que deixou uma pessoa ferida gravemente com um dos tiros”.

Repercussão – Apesar do esclarecimento, a ação de Milton gerou uma série de críticas por parte de diversas entidades, que classificaram o episódio como um atentado à liberdade de imprensa. Em notas, a Associação Riograndense de Imprensa, o Clube de Jornalistas e Editores de Opinião do RS e a Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão, entre outras, repudiaram a ação do presidente do Sindjors.

Jornalista relata ameaças após crítica a Bolsonaro

O jornalista gaúcho Roberto Carlos Dias registrou Boletim de Ocorrência por causa de uma série de ameaças que vem sofrendo após criticar em sua conta no Facebook eleitores e o pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro. Morador de Caxias do Sul e diretor do Sindicado dos Jornalistas do RS, ele escreveu em 21 de março:  “Não adianta lamentar a morte de uma criança estuprada e defender o Bolsonaro, réu em dois processos por apologia ao estupro”.

Dias relata que, após a publicação, uma série de comentários raivosos e intimidadores foram feitos no próprio post. Dias mais tarde, as ameaças teriam deixado a esfera virtual e chegado à pessoal, quando ele teria recebido ameaças de um taxista em sua cidade. Além disso, afirma que foi adicionado a um grupo de WhatsApp no qual integrantes fizeram ameaças à sua integridade física.

O caso passou a ser tratado nas comissões de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Caxias de Sul e da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. “Eles alcançam o objetivo deles. Eu não saio mais à noite, vivo um exílio dentro de casa. Tenho uma filha de 13 anos, tudo isso me tira o sono”, afirmou. “A gente não pode se calar. Tenho um advogado que está trabalhando no caso. Essas pessoas não podem ficar impunes. Eu estou vivendo sob medo”.

Na próxima segunda-feira (7/5), o deputado Pedro Ruas (PSOL) irá a Caxias do Sul para conversar com o titular da Delegacia de Polícia onde o B.O.  foi registrado. O deputado deverá procurar também o Ministério Público Estadual para que o órgão acompanhe as investigações.

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