As inscrições para o Prêmio Aberje, que reconhece organizações e profissionais que se destacam na área da comunicação empresarial brasileira, enceram em 9 de agosto.
Podem participar assessorias, agências, organizações, profissionais autônomos, associados ou não, e membros da Aberje quites com suas obrigações sociais. Trabalhos já apresentados podem concorrer outras vezes. Serão avaliadas as ações ocorridas entre 1º de janeiro de 2017 e 9 de agosto.
Após a saída do diretor de esportes Ari Borges, que vai dirigir na Band o programa Agora é Domingo, de José Luiz Datena, a RedeTV reorganizou a redação. Entre outras ações, deixa de existir o cargo que Ari ocupava. Franz Vacek continua como superintendente de Jornalismo, mas assume cumulativamente a Superintendência de Esportes. Élcio Mendonça passa a desempenhar as funções de coordenador executivo, Alex Fogaça foi designado para a coordenação geral de conteúdo e César Filho, para a área de produção. Os planos incluem aumentar o espaço do esporte na grade, inclusive a transmissão da Premier League.
No Jornalismo, Matheus Carvalho passa de editor executivo a editor-chefe do programa Mariana Godoy Entrevista. (Com informações do colunista do UOL Flávio Ricco)
A Volkswagen do Brasil confirmou nesta sexta-feira (27/7) a contratação de Priscilla Cortezze para comandar sua Diretoria de Assuntos Corporativos e Relações com a Imprensa em substituição a André Senador, que deixou a empresa no início de julho. Jornalista com especialização em Comunicação, Marketing e Ciências Políticas e Governamentais, ela foi responsável nos últimos sete anos pela área de Relações Públicas e Governamentais do Citi Brasil.
Destacou-se no início da carreira na MotorPress, onde chegou a editora-chefe das revistas Carro Hoje e Os melhores carros do mundo. Migrou para a área corporativa em 1999, quando foi contratada pela FSB. Esteve por sete anos na agência, período em que foi responsável, entre outras, pelas contas de Tetra Pak, Continental Airlines, Grupo Votorantim, O Boticário e Comgás. Seguiu em 2006 para a Microsoft, onde permaneceu por cinco anos e meio, até sua chegada ao Citi.
Priscilla Cortezze
Priscilla é a segunda mulher a ocupar o posto mais alto da Comunicação da Volkswagen; a primeira foi Junia Nogueira de Sá (2002 a 2008), sucedida justamente por André Senador.
Apesar do anúncio oficial ter sido feito apenas nesta sexta-feira, um comunicado interno divulgado no início da semana já confirmava a chegada da nova executiva, que teve seu primeiro contato com a imprensa do setor nessas quarta e quinta-feiras, durante evento para apresentação dos modelos Gol e Voyage com câmbio automático, em Taubaté, no interior paulista.
Klester Cavalcanti deixou há pouco a função de coordenador de Comunicação na Fundação Renova, criada por Vale e BHP Billiton, acionistas da Samarco, para comandar as ações de reparação, restauração e reconstrução nas regiões atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 5 de novembro de 2015. Com passagens por Veja, Vip, Domingo (JB), Fut/A+ (Lance), IstoÉ Gente, Jornal da Tarde, Estadão e Diário do Pará, entre outras redações, decidiu que é tempo de dar uma pausa nas atividades jornalísticas tradicionais para dedicar-se exclusivamente a escrever livros, o que sempre fez em paralelo, e a roteirizar filmes, que começou mais recentemente. E o faz, bem a propósito, às vésperas da estreia (em 2/8) de O nome da morte, filme protagonizado por Marco Pigossi baseado em seu livro homônimo, ganhador do Jabuti em 2007, que conta a história do assassino de aluguel Júlio Santana, responsável por quase 500 mortes e que está em liberdade.
“Não estava mais conseguindo conciliar as atividades profissionais do dia a dia com esse lado de escritor e roteirista”, disse Klester a J&Cia. “Então, embora gostasse muito do trabalho que fazia na Renova, decidi abrir mão da segurança da carteira profissional para dedicar-me exclusivamente às outras tarefas”.
Aos 49 anos, ele também é autor dos livros Direto da selva: as aventuras de um repórter na Amazônia, Viúvas da terra (Jabuti de 2005), em que denuncia o extermínio de trabalhadores rurais no Brasil; Dias de inferno na Síria (2012), sobre sua prisão na Síria, onde esteve para fazer uma reportagem sobre a guerra e foi detido pelo exército daquele país; e A dama da liberdade (2015), com a história da auditora fiscal do trabalho Marinalva Dantas, que libertou 2.354 trabalhadores escravos no Brasil em pleno século 21 – este, cujo roteiro está no sétimo tratamento, negociou com a Paris Filmes e as filmagens devem começar daqui a seis meses.
Segundo Klester, cada livro levava alguns anos para ficar pronto. Agora, quando vai atrás de uma história, não pensa mais em escrever livro, mas em fazer filme: “Converso com os protagonistas e negocio os direitos. Assim, entro no filme como roteirista e produtor associado. Estou fazendo isso com um filme sobre violência contra a mulher e já tenho os direitos de dois outros projetos. Sempre histórias reais. O diretor Fernando Meirelles diz que a vida real é sempre mais fantástica do que a ficção”.
Na esteira do lançamento de O nome da morte, vai autografar em 14/8, na Livraria Saraiva do Shopping Eldorado, em São Paulo, a partir das 19h, nova edição do livro, cuja capa é igual ao cartaz do filme. Em setembro, a Planeta vai lançar o livro na Espanha. “Com isso, ele estará em 13 países e oito idiomas e eu, entre os mais publicados autores de livros-reportagem do mundo”, diz com orgulho
Na Fundação Renova, foi substituído por Cristiano Cunha (31-3289-9707 / 984-516-085 – imprensa@fundacaorenova.org), que atuava como seu assistente. Mas faz questão de enfatizar: “Minha saída não significa que vou abrir mão do Jornalismo. Até porque meus próximos livros e projetos de filmes são todos sobre histórias reais, o que fará com que eu continue atuando como jornalista, nas pesquisas, investigações, apurações e entrevistas que farei nesses trabalhos. Além disso, minha paixão por jornalismo e por redação continua viva. Se surgir algum convite interessante, para fazer algo estimulante e que seja novo na minha carreira, terei o maior prazer em voltar”.
Sem outras novidades após o anúncio do afastamento da família Civita do comando do Grupo Abril em 19/7 – pelo menos até o fechamento desta edição –, o clima na empresa segue de incerteza. Marcos Haaland, sócio da consultoria especializada em reestruturação financeira Alvarez & Marsal, que assumiu a Presidência no lugar de Giancarlo Civita, ainda não se manifestou sobre os rumos que dará ao negócio.
Fontes da empresa e próximas reforçam o grau de incertezas que paira sobre ela. Embora as avaliações divirjam nos detalhes, todos preveem cortes, em maior ou menor grau. Um dos executivos ouvidos, por exemplo, acredita que este seja o melhor momento para a empresa encerrar títulos que não dão retorno e que, por isso, acabam por comprometer o desempenho dos que são rentáveis.
Outro lembra que, “afinal, é a entrada de (mais) uma consultoria de reestruturação (o que deve significar lupa nos custos, revisão dos ativos talvez para ver se algo pode ser vendido para render dinheiro, talvez mais enxugamento de quadros e por aí vai). Se, por um lado, são profissionais que chegam com especialização financeira e organizacional, por outro, não têm ligação com a história da empresa. Portanto, podem certamente trazer a solução, mas com a imposição de uma certa dor. Vivendo, veremos”.
Um terceiro, bem mais crítico, afirma que esse acontecimento era esperado e faz uma análise mais profunda: “Gianca e Titti jamais quiseram comandar a Abril e não sabem o que fazer diante da rápida deterioração econômica da empresa. Os bancos credores já haviam imposto a presença de uma consultoria financeira. Agora, devem ter exigido que um reestruturador assumisse a gestão total. O grande medo de todos na Abril é que a ameaça de uma recuperação judicial se concretize – o que, por sinal, já foi cogitado. O clima na empresa é de certa apatia. Quem ficou trabalha. Mas falta ânimo e, sobretudo, perspectiva. A sensação é: o último que sair apaga a luz. Infelizmente, porque a Abril ainda tem pessoas e ativos incríveis. Os mais jovens têm ido embora. Ficam os mais antigos de casa – não são mandados embora porque os custos trabalhistas são muito altos. E ninguém quer pedir demissão e deixar o Fundo de Garantia. Agora, as coisas podem mudar. A perspectiva é de mais redução de custos com a Alvarez e Marcal”.
Marcos Haaland
Marcos Haaland, o novo presidente, já atuou em projetos de renegociação de dívidas e melhoria de desempenho para empresas dos setores industriais, químico entre outros. Segundo o Estadão, a Alvarez & Marsal vai montar uma equipe para iniciar os trabalhos e desenhar o plano de reestruturação da editora. Procurada pelo jornal, a consultoria confirmou que assumiu a gestão do grupo para “dar continuidade ao processo de reestruturação operacional da companhia”.
Já está disponível o primeiro lote de inscrições para o 8º Seminário Mega Brasil de Comunicação Interna 2018, que este ano tem como tema central Os desafios da Comunicação Interna e das relações de trabalho da indústria 4.0. Ele será em 28/8, no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo (rua da Quitanda, 18), das 9h às 18h, com as participações de Roche Brasil, Sanofi, Santos Brasil, Serasa Experian e Telefonica Vivo.
Até segunda-feira (30/7) o valor da inscrição é de R$ 600, podendo ser parcelado em até três vezes no cartão de crédito – clientes cadastrados no sistema Mega Brasil e participantes de eventos anteriores têm 30% de desconto na primeira inscrição, o que reduzirá o valor para R$ 420. Consulte no site ou pelos 11-5576-5600 e eventos@megabrasil.com.br condições especiais para inscrições, temário completo e informações sobre convidados.
No próximo domingo, 29 de julho, O Globo completa 93 anos em circulação. Foi a data escolhida para implementar sua reforma gráfica 2018. Pela primeira vez, impresso e digital são modificados simultaneamente, num processo liderado pelo editor executivo Chico Amaral, que responde pela parte visual do jornal.
O novo design não chega gritando, pois é um produto premium, e vem com elegância. Nesse novo código visual, houve uma reorganização da hierarquia das notícias, priorizando o que o leitor procura nesse tipo de veículo.
Apesar de não haver reforma editorial que acompanhe a gráfica, Alan Gripp, diretor de Redação do Globo, ressalta a ampliação da responsabilidade social, nos projetos Reage, Rio! e E agora, Brasil?, que discutem soluções para ajudar o País a sair da crise, em debates e reportagens.
As mudanças são sutis
À esquerda, capa da primeira edição do Globo, em 1925. À direita, capa com o novo projeto gráfico que será lançado em 29 de julho
Logo rebaixado na capa
A primeira apresentação da reforma gráfica ocorreu na sexta-feira (20/7), durante um encontro com as empresas filiadas à Abracom (ver pág. 8). Reunidas para conhecerem o G.Lab – estúdio de criação e produção de branded content do Globo –, as agências ganharam de brinde uma prévia do que veremos. No domingo (22/7), o jornal apresentou, no impresso e no digital, os detalhes da mudança.
Chico Amaral
O projeto gráfico que vigorou até agora vem de 2012. Nesses seis anos, nas palavras do editor executivo Chico Amaral, o design “não mais traduz a importância do impresso na vida das pessoas”. A contextualização das notícias precisa ser mais evidente, assim como a legibilidade, com letras maiores. Para compensar o aumento da letra no texto, encolhem-se os títulos. Também será preciso limpar o texto, evitar as redundâncias – e esta é uma característica do digital que se reflete no impresso. O modelo em vigor não comportava textos mais curtos.
Como de costume, a mudança já começa na capa. O logotipo, que era centralizado, passa a se alinhar à esquerda. A faixa azul que serve de fundo para a marca O Globo foi reduzida e, principalmente, deslocada para baixo. No alto da página aparecem chamadas com os destaques do dia.
Menos texto ocupa mais espaço
Muda também a tipologia. Sai a família de tipos Utopia, usada até aqui, e entra Whitman. Criada pelo designer americano Kent Lew, não é nova nem exclusiva, e ocupa mais espaço que a anterior. O tamanho da fonte também foi aumentado, assim como as entrelinhas, criando o que o jornal define como “uma massa de texto mais arejada”. Os títulos vão nesse tipo, com serifa. Para os antetítulos, gráficos, boxes de texto e alguns títulos de leitura rápida, será usado Benton Sans, sem serifa, como o nome diz.
Amaral expôs os objetivos de seu projeto: (1) atualizar o produto O Globo, (2) adotar uma linguagem mais elaborada, de um produto premium; (3) priorizar a contextualização, a análise e a opinião, hoje a demanda mais evidente do leitor desse tipo de veículo; (4) renovar o papel da fotografia, pois estamos na era da imagem; e (5) aperfeiçoar a usabilidade do jornal com nova diagramação.
Dizem as más línguas que ampliar o espaço ocupado pelo texto compensa o fato de os jornais terem encolhido, por redução na publicidade para encher suas páginas.
Estrelas mudam de lugar
Alan Gripp
O projeto editorial não passou por transformações no conteúdo. Com exceção dos destaques apontados pelo diretor de Redação Alan Gripp na apresentação, os destaques do jornal apenas mudaram de lugar.
A editoria de Opinião volta para o início do primeiro caderno e abre as páginas 2 e 3. Na 2, além dos articulistas, vem a coluna de Merval Pereira; na 3, os colunistas se alternam. As colunas – que levam este nome por serem, por tradição, no formato vertical – vêm agora no alto de página, horizontalmente.
Quando Bernardo Mello Franco trocou a Folha pelo Globo, em janeiro deste ano (ver J&Cia 1.137), sua coluna já estreou no formato antes reservado para os artigos: na horizontal, no alto da página. Para o mesmo formato, foram migrando as colunas de Antônio Gois e Flávia Oliveira, mas ainda no pé da página.
Editorias ganham a marca O
A letra O, de O Globo, transforma-se em marca circular, que se espalha por todo o jornal. Cada caderno, ou suplemento, terá uma cor do círculo.
Cores dos cadernos
E ainda: as fotos ganham personalidade própria. Nas matérias que não têm imagem, é possível brincar com o texto para ilustrar o conteúdo. Por outro lado, haverá histórias só com imagens, que eventualmente receberão fotolegendas. Os suplementos, cada vez mais, parecerão revistas. Entre estruturas verticais e horizontais, o que se procura é o passar das páginas de maneira agradável para o leitor.
Notícias do site vêm na horizontal
Quanto às modificações no site, seguem os mesmos princípios do impresso: (1) conforto para o leitor; (2) usabilidade; (3) hierarquia das notícias; e (4) visibilidade. A barra da home page vem no mesmo formato do impresso. Mantém-se também a mesma tipografia do papel.
Ali a reforma vai ocorrer por etapas: a home aparece já no dia 30/7, e assim aos poucos, até tudo se completar em outubro. As três colunas verticais que expõem o conteúdo atualmente serão organizadas em faixas horizontais. Houve a preocupação de permitir a recirculação, ou seja, sair de uma notícia para outra. E novidade: será lançada uma seção para tratar de gênero, o assunto do momento.
Até o final de junho diretor de Parcerias Globais BBC, Américo Martins foi promovido a diretor de Américas e Europa do Serviço Mundial da BBC. Ou seja, passa a responder pelo jornalismo da BBC nos dois continentes, regiões que concentram 65% de toda a audiência digital global da empresa pública britânica. Comanda dezenas de sucursais – inclusive em São Paulo – e centenas de jornalistas em todas as mídias.
Américo está em Londres desde outubro de 2016, depois de ter deixado em fevereiro do mesmo ano a Presidência da EBC, em Brasília. Voltou, então, à capital inglesa e à emissora pública que havia integrado por 13 anos, nas funções de diretor da BBC Brasil e de editor executivo para o continente americano. Regressou ao Brasil em 2010 para comandar o Jornalismo da RedeTV, em que ficou até seguir para a EBC, em agosto de 2015.
Silvia Kzapski lutava há dois anos contra um câncer.
Faleceu nesta madrugada (26/7) no Icesp, em São Paulo, onde estava internada por complicações de um câncer diagnosticado dois anos atrás, Silvia Czapski, que desde 1986 fazia trabalho autônomo com temática socioambiental.
Jornalista formada pela USP, com cursos em Londres, Paris e estágio no Departamento de Meio Ambiente do Estado de Nova York, Silvia Czapski atuou antes em assessoria de imprensa, quando integrou a primeira comissão do segmento formada no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
Como jornalista ambiental, escreveu para jornais e revistas de circulação nacional, produziu sites e livros, fez consultoria em projetos de comunicação e de artes visuais. Foi autora de mais de dez livros, para organizações privadas e dois por editoras comerciais – O cavaleiro da saúde, com André Medici, sobre a trajetória de seu pai, o médico Juljan Czapski, pioneiro da medicina de grupo no País; e Hortas na educação ambiental, com Maria Celia Bombana. Fazia trabalho voluntário na Associação Ituana de Proteção Ambiental.
Seu corpo foi velado no Cemitério do Araçá, de onde saiu com destino ao Crematório da Vila Alpina na tarde desta quinta-feira.
Os professores Luís Mauro Sá Martino e Ângela Cristina Salgueiro Marques estão lançando o livro Ética, mídia e comunicação – Relações sociais em um mundo conectado, que trata a comunicação como um fenômeno humano, que antecede as atividades profissionais, e discute as ideias que fundamentam a ética nas relações de comunicação. Os autores trabalham o assunto a partir de exemplos da mídia e do cotidiano, mostrando como questões éticas envolvendo a comunicação estão presentes em todos os momentos, das grandes decisões às situações mais comuns, e procuram ajudar o leitor a identificar os conceitos fundamentais para entender a ética e a moral, relacionando-os com a comunicação e com as mídias.
Luís Mauro é graduado em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero, com mestrado e doutorado em Ciências Sociais pela PUC-SP, e Ângela é professora do Programa de Pós-Gradução em Comunicação Social da UFMG, onde cursou mestrado e doutorado em Comunicação. É pós-doutora pela Universidade Stendhal Grenoble III, na França. O livro tem 240 páginas e está à venda por R$ 71,70 e em e-book, a R$ 45,70.