O Instituto Reuters, baseado na Universidade de Oxford, está com inscrições abertas até 11/2 para jornalistas que desejem se aprimorar no Reino Unido, com bolsa integral. O programa Journalist Fellowship exige que o candidato tenha pelo menos cinco anos de experiência jornalística e escreva em inglês com nível suficiente para publicação. Candidatos que não têm o inglês como língua materna devem comprovar proficiência com certificados emitidos pelas instituições credenciadas (como o IELTS).
Os
participantes terão um supervisor e produzirão uma tese de pesquisa a ser
publicada e promovida pelo Reuters Institute. Durante o período de estudos,
participarão de seminários, intercâmbio com profissionais de vários países e
visitas a organizações de mídia. Mais detalhes no link.
O ano começa com boas novas tanto para o tradicional rádio como
para os smart speakers (assistentes
digitais), bebês favoritos da mídia digital. Um estudo da consultoria
Delloite divulgado na semana passada apontou duas grandes tendências para 2019:
o crescimento no uso dos assistentes digitais conectados à internet,que
devem alcançar uma base instalada de 250 milhões de unidades no mundo, e
um aumento nas receitas publicitárias do rádio.
Os dados fazem parte da 18ª edição do TMT Predictions. O relatório é baseado em pesquisas feitas
pela própria Delloite, por terceiros e também entrevistas e conversas com
especialistas.
Rádio: menos afetado pelas tecnologias digitais – O aumento previsto das receitas do
rádio é de apenas 1%. Não é tanto assim. Considerando que os demais meios
tradicionais têm visto o faturamento cair ao longo dos anos, porém, a notícia é
digna de nota.
Segundo Paul Lee,
diretor-geral de Pesquisa de Mídia, Tecnologia e Telecomunicações da Delloite,
o rádio deverá ser uma exceção em um cenário de profunda transformação causada
pelos meios digitais, e pode acabar não sendo dramaticamente afetado por eles
como outros meios.
Lee afirma que o rádio está cada vez mais vivo em todas as faixas
etárias, com quase três bilhões de ouvintes (frequência mínima de uma vez por
semana) em 2019. E sustenta que o temor de que ele seria suplantado pelo vídeo
ou pelo streaming não está se confirmando na prática. Leva vantagem,
segundo ele, porque pode ser ouvido enquanto a pessoa faz outras atividades. E
vai além: mantido esse ritmo, a aposta é de que a audiência do rádio supere a
da TV em 2050
A Delloite prevê que a receita global do rádio deve superar os 40
bilhões de dólares em 2019. O Reino Unido é o quinto maior mercado publicitário
desse meio. Os Estados Unidos são os maiores, disparados. A Alemanha ocupa a
segunda colocação.
Smart speakers
Smart speakers: a TV do futuro? – O relatório da Delloite indica que
os veículos de comunicação que desenvolvem produtos para assistentes digitais estão no caminho
certo. Eles serão os aparelhos conectados à internet com maior crescimento em
2019.
A previsão é de que sejam vendidas pelo menos 164 milhões de
unidades pelo mundo só este ano. As vendas globais atingirão 5,6 bilhões de
libras, num crescimento vertiginoso de 63% em relação ao ano passado.
Aqui no Reino Unido, 12% dos adultos (6,2 milhões de pessoas) já
tinham acesso a eles até meados de 2018 – sem contar ainda as vendas do Natal,
em que despontaram como objeto de desejo. Na China o percentual chega a 22%, e
nos Estados Unidos, 19%, de acordo com a consultoria.
A previsão da Delloite é arrojada. Por enquanto,os smart
speakers ainda figuram em sétimo lugar entre os equipamentos digitais
utilizados pelos consumidores. Mas a consultoria projeta que a demanda por eles
será maior do que por smartphones.
Aposta que os aparelhinhos em breve estarão instalados em todos os quartos das
casas, hotéis, escritórios, escolas e até mesmo ao lado de cada leito de um
hospital.
Os ventos podem tornar-se ainda mais favoráveis com o
aprimoramento da tecnologia de reconhecimento de voz e com o aumento da oferta
de aplicativos. Isso sem falar no desenvolvimento de soluções melhores para
tradução, já que hoje os maiores consumidores são os países de língua inglesa.
Esse desenvolvimento permitirá que mercados que falam outros idiomas – como o
Brasil – tenham acesso a conteúdos globais, fazendo crescer exponencialmente a
necessidade de ter um deles por perto.
A preocupação com o pouco espaço que a literatura tem nos grandes jornais, sobretudo para divulgação de eventos e críticas, foi o estopim para a criação do portal LiteralMente,Uai. Suprir a necessidade de se falar sobre literatura em Belo Horizonte e região metropolitana foi a proposta do portal. Criado pela jornalista Elis Souza, o foco principal está na literatura, mas também abre espaço para séries, filmes, novelas e outros conteúdos especiais.
Elis conta que o portal divulga resenhas literárias
sobre todos os gêneros, novidades, reportagens especiais, curiosidades
literárias e agenda de eventos, atualizadas diariamente: “Para valorizar a literatura nacional, todo
mês apresentamos um autor brasileiro, entrevistamos e divulgamos os seus livros
com resenhas. Importante destacar que temos aberto espaço para divulgação de
textos de seguidores. Pessoas que escrevem, muito bem inclusive, e que não
tinham espaço para divulgar”.
Com carreiras em outras áreas, atualmente são 11
colaboradores fixos, entre jornalistas, analistas de marketing e poetas, cujos
fins de semana ficam invariavelmente exclusivos ao portal. Como consequência
desse esforço, em um ano o portal já registra marcas expressivas no Google,
considerando inclusive a ausência de patrocínio. “Até 31 de dezembro tivemos
42.035 visitantes únicos no site em mais de 50.913 sessões abertas”, informa
Elis. “São 893.108 impressões no Google. A busca orgânica, vinda das técnicas
de SEO aplicadas no site, trouxeram, além das impressões, 33.347 acessos resultantes
de cliques na busca, sendo, ao todo mais de 83 mil acessos”. Segundo ela, há
inclusive registro de acessos de pelo menos 80 países, que já somam mais de
seis mil.
O portal mantém parcerias com diversas editoras,
além do site CulturalizaBH e da Espaço Z, agência especializada em
entretenimento, que atua na divulgação de filmes e garante ingressos para
estreias e pré-estreias exclusivas, que são repassadas aos seguidores por meio
de quizes e brincadeiras nas redes
sociais. Mensalmente, são realizados sorteios de livros no Instagram para maior
envolvimento nacional.
“Queremos contar as histórias das pessoas que têm
amor pela literatura, se dedicam de corpo e alma e, por isso, todas as matérias
são especiais, de uma certa forma”, destaca Elis. “Cito três que, quando
terminamos de escrever, deixaram aquele sentimento de ‘as pessoas precisam
saber disto’: Livraria Bantu, Clube do Livro BH e No meio do caminho tinha uma livraria”.
Para sugestões, informações e parcerias pelos [email protected],
[email protected],
Facebook: @LiteralMenteUai, Instagram: Literalmenteuai, Twitter:
LiteralMenteuai.
Thomas Traumann conversa no podcast Rio Bravo sobre seu livro O pior emprego do mundo, de 2018, pela editora Planeta. Ali, ele apresenta as trajetórias de 14 ministros da Fazenda – e os bastidores das decisões que econômicas que mudaram o Brasil nos últimos anos.
Na entrevista, além de destacar os desafios que se impõem aos ocupantes no cargo de ministro da Fazenda, Traumann realça a importância de pensar a longo prazo: “Se o ministro não tem poder, no fundo, ele está pensando em sobreviver”.
Em outra passagem da entrevista, ao comentar a presença do então
ministro Joaquim Levy no segundo mandato de Dilma Rousseff (2015-2016),
Traumann ressalta a falta de compreensão do núcleo do governo em relação ao
ajuste fiscal: “Na época, dentro do governo não havia um convencimento claro da
necessidade do ajuste. Na gestão Levy, todo mundo se lembra de o ministro ir conversar
com os deputados e senadores sozinho”.
Djalma Cordeiro ([email protected]) permanece na assessoria da segunda legislatura do deputado Rafael Prudente (MDB) – agora como presidente da Câmara Legislativa do DF. Contatos pelos 61- 3348-8220 / 8226 ou 999-618-011.
Clarice Gulyas ([email protected])
assumiu a Ascom do gabinete do deputado João Cardoso (Avante).
Juliana Garcia (61-3348-8070/ 8076) acompanha o deputado Agaciel Maia (PR) em sua
terceira legislatura.
ESIP Responsive Consulting oferece às empresas de comunicação das Américas um serviço de busca de respostas às questões que mais preocupam a indústria. Eduardo Tessler, do Mídia Mundo, é o coordenador
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que reúne 1.300 empresas de comunicação das Américas do Sul, Central e do Norte, está lançando um projeto de apoio aos membros: a SIP Responsive Consulting. A ideia é facilitar um momento de reflexão sobre os problemas internos dos sócios, buscando soluções adequadas e um caminho para o crescimento. Para criar o serviço, a entidade partiu do princípio de que a transformação da indústria a partir da digitalização e da mudança de comportamento da audiência exige um novo plano de ação para reforçar a qualidade do jornalismo e a busca de novas receitas.
“Vimos que os problemas dos nossos sócios eram muito semelhantes, mas com algumas particularidades que não poderiam ser resolvidas apenas com seus executivos assistindo a palestras em nossas reuniões”, observa Ricardo Trotti, diretor-executivo da SIP. A solução, então, foi buscar um novo serviço da associação, unindo especialistas de vários países – muitos deles trabalhando regularmente em veículos membros. Para organizar a consultoria, a entidade convidou o brasileiro Eduardo Tessler, que há mais de 15 anos atua em consultorias de mídia como a Innovation Media e o Mídia Mundo – do qual é sócio-diretor.
Tessler já era presença constante nos encontros da SIP, por isso a escolha. A primeira missão do brasileiro foi identificar especialistas nos mais variados temas do dia-a-dia de uma empresa de comunicação. “Consegui atrair para o grupo o editor-chefe do jornal líder da Colômbia, o maior especialista em estratégia digital da Espanha, a diretora de redes sociais de uma importante cadeia de TV dos EUA e ainda um dos melhores designers de jornal do mundo”, comemora Tessler. O grupo de consultores já conta com 15 profissionais, acionados de acordo com a natureza de cada projeto.
A SIP Responsive Consulting será lançada oficialmente na reunião da que a SIP realizará de 29 a 31/3, em Cartagena (Colômbia). Mas o serviço já está disponível em fase beta – segundo Tessler, já há três solicitações em andamento. A iniciativa está ligada ao Instituto de Imprensa da entidade, cujo objetivo é melhorar o desempenho dos membros.
“A metodologia desse projeto de consultoria é a de muita busca de informação através de documentos, entrevistas e vivência no veículo, análise, troca de ideias e, ao final, construção de um Plano de Ação para resolver o que não está adequado”, diz ele. “Tudo isso de forma rápida, entre dois e cinco dias – dependendo do tamanho da empresa. A aplicação desse Plano de Ação – depois de aprovado e pactuado – já passa a ser Fase 2 do projeto, com outros prazos”
Apesar de assumir a coordenação do projeto, Tessler segue em paralelo com seu projeto próprio de consultoria, com o Mídia Mundo.
Aos 79 anos, mais de 50 deles dedicados ao jornalismo, Ivette Brandalise voltou com seu programa de entrevistas. Distante das câmeras e do microfone desde meados de 2018, ela agora integra a webradio Salve Sintonia, coletivo formado por profissionais com passagens pela FM Cultura.
Na nova emissora, Ivette apresenta As músicas que fizeram sua cabeça – mesmo título do programa que fazia na Cultura até ser dispensada da Fundação Piratini –, sempre ao meio-dia dos sábados e com reapresentação aos domingos, às 18 horas.
Ivette teve
passagens por veículos como TV Gaúcha, Diário de Notícias, Folha de Manhã, TV
Difusora e TV Guaíba. No final dos anos 1980 ingressou na TVE, onde liderou por
mais de 20 anos o programa Primeira
Pessoa. Na FM Cultura, também seguiu nas entrevistas para contar histórias.
Estão abertas até 7/2 inscrições para as oficinas de rádio e fotografia do Projeto Conectados. Os cursos são gratuitos, com 30 vagas para o curso de rádio, 30 para locução esportiva e 14 para fotografia. As oficinas têm um ano de duração e são responsabilidade da Fundação Nossa Senhora do Ipiranga (Funsai).
O curso de rádio começa em 19/2, com aulas duas vezes na semana. Os alunos vão aprender técnicas de locução AM e FM, sonoplastia, produção e texto etc.
O curso de locução esportiva começa em 21/2 e vai abordar entrevistas, técnicas de locução, transmissão ao vivo e elaboração de matérias. No final, os alunos participarão de uma etapa do Paulista de Beach Soccer. As aulas serão às quintas e aos sábados.
Os alunos de fotografia terão aulas às quartas-feiras. O programa inclui introdução à fotografia digital, tratamento de imagem, iluminação, foto com celular ou câmera compacta e noções de publicidade.
De acordo com relatório recente da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), os casos de agressões a jornalistas no Brasil cresceram 36,7% entre 2017 e 2018. Foram 135 ocorrências de violência, com 227 vítimas, segundo a entidade. Os principais agressores foram eleitores/manifestantes, responsáveis por 22,2% dos casos de agressão – no ano passado, o Brasil viveu uma campanha presidencial polarizada.
Os partidários do presidente Jair Bolsonaro foram os que mais agrediram jornalistas, de acordo com a Fenaj: eles foram responsáveis por 23 das 30 ocorrências que envolviam eleitores/manifestantes. Parte das agressões ocorreu durante dias de votação e comemorações da vitória. Outro acontecimento importante foi a greve dos caminhoneiros, que também contribuiu para o aumento das agressões. A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o estopim para violência contra jornalistas: a Fenaj contou sete casos de agressão em protestos contra a condenação e encarceramento de Lula. O episódio também motivou dois ataques por parte de policiais militares e uma ocorrência de censura quando o Supremo Tribunal Federal impediu que a imprensa entrevistasse o ex-presidente.
A maioria dos jornalistas vitimados no ano passado foi vítima de agressões físicas (24,4% das ocorrências), seguido de ameaças e intimidações (20,7%) e agressões verbais (20%). Os impedimentos ao exercício profissional também tiveram um aumento significativo e chegaram a 14,8% dos casos em 2018. Veja o relatório completo no site da Fenaj.
Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio de Janeiro
Na tarde de 18/1, Maria José (Zequinha) Braga, presidente da Fenaj – Federação Nacional dos Jornalistas, apresentou no Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro o Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil 2018.
Além do que já fora anunciado antes – como o aumento de 36% de ataques no exercício da profissão e um assassinato na Região Norte –, o relatório mostrou um recorte por região e por gênero, entre outros aspectos. Embora o documento restrinja-se aos profissionais de jornalismo, ele assinala que diversos profissionais da comunicação, como radialistas e blogueiros – quatro deles assassinados – também foram alvos da violência.
Na rua, nas redes, nos tribunais
As ameaças e intimidações nas redes sociais, visando o trabalho de jornalistas, aumentaram em muito e representaram uma pressão a mais, como se não bastassem os ataques nas ruas e nos tribunais. Neste último caso, as ações judiciais resultaram algumas vezes em censura concreta – nas quais certas reportagens investigativas, mesmo quando comprovadamente verídicas, e sem ofenderem alguém pessoalmente, tiveram sua publicação proibida. Esse tipo de impedimento do exercício profissional mostrou um espírito de corpo do Judiciário – e também do Ministério Público – pois, em sua totalidade, nas ações desses poderes constituídos o jornalista foi condenado.
Os casos de violência ocorreram em todo o País, verificando-se, porém, o maior índice no Sudeste, com São Paulo em primeiro lugar, em seguida o Rio de Janeiro. Isto se explica pelo fato de as manifestações públicas, frequentemente, serem nas grandes cidades, e de a maioria das agressões aos jornalistas acontecer nas manifestações. Eles são alvos de todos os lados: os agressores se dividem entre policiais e manifestantes, principalmente de partidos políticos. Houve ainda registro de assessores de imprensa agredidos nessa situação. “Na prática, o diálogo está mais difícil no Brasil,” afirma Zequinha.
Outra constatação, a partir da mesma circunstância, é que o jornalista não é alvo por acidente, no meio da confusão, mas deliberadamente, pela sua condição profissional. Um dos exemplos documentados foi a greve dos caminhoneiros, em maio de 2018. Juntamente com a atuação do Judiciário, esse foi o fato mais relevante no sentido de impedimento do exercício profissional no ano que passou.
Em termos de gênero, mais homens que mulheres foram atingidos. Isto porque os jornalistas de imagem (cine e foto) são homens em sua maioria, e mais facilmente identificáveis por portarem o equipamento. As câmeras os transformam em alvos preferenciais. Ainda na questão de gênero, quase 30% das ocorrências não definia o gênero, na medida em que as denúncias mencionavam equipes inteiras impedidas de trabalhar, sendo elas compostas por homens e mulheres.
As providências
A Fenaj não se limita à apuração e análise dos casos constantes do relatório, mas está sempre propondo medidas para, se não saná-los, pelo menos amenizá-los. E essas providências têm endereço:
O Estado precisa: (1) Ter um protocolo de atuação. O uso da violência é prerrogativa do Estado, e as situações em que os agentes podem e devem fazer valer esse direito precisam ser especificadas. (2) Criar um Conservatório da Violência Contra Jornalistas, que centralize os registros dos casos e, muito importante, que acompanhe o desenrolar das ações.
As empresas empregadoras devem: (1) Fornecer equipamento individual, o que nem todas fazem. (2) Discutir as situações de risco com os funcionários, e decidir providências que evitem os principais riscos.
A sociedade como um todo demanda um trabalho de convencimento sobre a importância do jornalismo e do profissional jornalista.
Os depoimentos
Após a apresentação, três jornalistas submetidos a violência deram seu depoimento: Bruno Kaiuca, preso quando trabalhava pelo Jornal do Brasil; Marcelo Auler, em seu blog, viu usarem a Justiça como forma de intimidação e censura; e Melissa Munhoz, ex-SBT, sofreu constrangimento pela Guarda Municipal do Rio de Janeiro.
Maria José Braga encerrou o encontro dizendo que espera, um dia, não precisar mais montar um relatório, nem relatar casos como esses. Esse é o objetivo da Fernaj. Confira o relatório completo.