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IstoÉ fecha sucursal em Brasília

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Escritório passa a funcionar com um repórter home office

Na manhã de 22/4, Rudolfo Lago, diretor do escritório da IstoÉ na Capital do País, recebeu um inesperado telefonema da direção da revista comunicando que a sucursal seria fechada naquele mesmo dia, e que a empresa manteria apenas um repórter home office em Brasília, provavelmente Wilson Lima. Ari Filgueiras também atuava na equipe. Além deles, saíram dois funcionários das áreas administrativa e comercial. Segundo J&Cia apurou, a crise na IstoÉ vem ocorrendo há algum tempo, com frequentes atrasos nos salários, há funcionários que ainda nem receberam o 13º de 2018. A sucursal em Brasília chegou a contar com cerca de 20 funcionários. Com a medida de redução da Editora Três, a publicação passa a ser produzida por apenas 11 jornalistas.

Rudolfo estava há pouco mais de um ano na publicação, completado em fevereiro, após deixar a Secretaria de Saúde do DF. “Tá triste isso”, disse a J&Cia. “É a segunda experiência que vivo, de portas se fechando, a primeira foi no Fato Online. Na IstoÉ, fui o diretor mais longevo que por lá passou ultimamente, depois da Débora Bergamasco”.

No Facebook, ele publicou que das 70 páginas editadas pela revista, 20 eram produzidas por Brasília, e que não tem dúvida de que a medida sinaliza o fim da publicação e da Editora Três: “A decisão tomada hoje é meio como extirpar metade das funções vitais de um corpo para evitar a evolução de um câncer. Até pode diminuir a evolução do câncer. Mas o corpo pela metade não vai sobreviver por muito tempo”.

Ele mantém ativo o blog sobre política e atualidades que leva seu nome e nessa terça-feira (23/4) voltou a colaborar com Os Divergentes, site de análise política mantida por Helena Chagas, Andrei Meirelles, Itamar Garcez e Orlando Brito.

Facebook traz para o Brasil programas para apoiar iniciativas de vídeo digital e notícias locais de publishers 

Facebook para Jornalistas

A partir deste mês, mais de 30 veículos brasileiros participarão dos Aceleradores de Vídeo Digital e de Notícias Locais. Os programas, que fazem parte do Projeto Facebook para Jornalismo para apoiar veículos de comunicação na busca de novas formas de se conectar com o público, estão sendo expandidos para o Brasil como parte do investimento global de US$300 milhões da empresa em três anos para dar suporte à indústria de notícias, parceiros e produção de conteúdo. A empresa já convidou os veículos que participarão dos programas.

O Facebook reunirá especialistas naqueles temas e vai oferecer ferramentas, recursos e treinamento específico para que os veículos de comunicação brasileiros possam inovar e desenvolver projetos que tornem seus modelos de negócio mais sustentáveis. Os programas estão sendo desenvolvidos em parceira com o Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ), uma organização sem fins lucrativos para promover o jornalismo de qualidade em todo o mundo. O ICFJ entrará com mentores especialistas e outros apoios para os participantes.

Para o programa Aceleradores de Vídeo Digital, o Facebook dará treinamento e palestras durante seis semanas sobre estratégias de vídeo no jornalismo digital para 20 veículos brasileiros. O Acelerador de Notícias Locais será realizado no segundo semestre e terá como foco apoiar veículos brasileiros de notícias locais para tornar seus modelos de negócio mais sustentáveis. Durante esse treinamento, de 12 semanas, os representantes dos veículos de comunicação terão encontros presenciais e participarão de webinars com especialistas de grupos de notícias internacionais. Eles também vão trabalhar com mentores para criar seus próprios projetos, elaborados para enfrentar os problemas específicos de cada um deles. O projeto teve um piloto nos EUA no ano passado e, agora, está sendo expandido para países como Alemanha, Canadá e Austrália, além do Brasil.

Site Seis Minutos promete algumas dezenas de empregos até o final do ano

Empregos

Nem só de más notícias vive o mercado jornalístico brasileiro. Começa a operar nos próximos dias o Seis Minutos, site de economia e negócios com foco em empreendedorismo e educação financeira, que promete “algumas dezenas” de empregos até o final do ano.

Rodrigo Flores

O projeto, uma operação jornalística independente que faz parte da holding que controla o C6 Bank, banco digital que será lançado ainda neste semestre, é capitaneado por Rodrigo Flores, que trabalhou por quase 20 anos no UOL, os últimos oito como diretor de Conteúdo. Já fazem parte da equipe os editores Marcelo Sakate (ex-Veja e Folha de S.Paulo), Fabiana Futema (ex-Veja e Folha) e Daniel Pinheiro (ex-UOL, R7 e CartaCapital), além da repórter Maeli Prado (ex-Folha e Valor) e do coordenador de vídeos Felipe Vita (ex-UOL e Torcedores.com). Novos reforços serão anunciados já nos próximos dias.

“Entramos em um mercado competitivo e com players de grande qualidade”, diz Rodrigo. “Nossa meta é trazer um conteúdo relevante, exclusivo, que surpreenda e valorize o pouco tempo das pessoas para se informar. Parece simples, mas são poucos os veículos que colocam essas características no topo de sua lista de prioridades”.

O Seis Minutos deve ir ao ar com uma versão simplificada e ganhará corpo a partir do feedback dos usuários. Para Flores, além dos valores jornalísticos (isenção, apartidarismo, pluralidade), o esforço deve estar na experiência do usuário: “A necessidade por receita publicitária acabou comprometendo a experiência do usuário na maioria dos sites jornalísticos. São muitos banners, pop-ups e interferências na leitura. E qualquer produto, jornalístico ou não, que negligencia a qualidade da experiência do usuário está na contramão do mercado”.

Paula Cesarino Costa será editora de Diversidade da Folha de S.Paulo

Paula Cesarino Costa
Paula Cesarino Costa

Ombudsman da Folha de S.Paulo desde 2016, Paula Cesarino Costa assumirá um novo posto no jornal a partir de 5/5: editora de Diversidade. Segundo comunicado do diretor de Redação Sérgio Dávila, no posto, a ser criado, “ela ajudará a promover a publicação, em todas as seções e plataformas do jornal, de conteúdo que reflita a variedade da vida social no Brasil, com especial atenção para os atores historicamente marginalizados”. A função, que vem se tornando comum na indústria, até onde se sabe é inédita na mídia brasileira.

Flávia Lima é a nova ombudsman do jornal

Flavia Lima

Na mesma data, Flavia Lima passa a exercer o cargo de ombudsman da Folha, para um mandato de um ano, renovável em comum acordo com a Direção de Redação, durante o qual terá estabilidade na função.

Há mais de 30 anos na empresa, Paula foi
Ombudsman, diretora da sucursal do Rio e responsável por cadernos especiais. Entrou no jornal em agosto de 1987 como redatora do caderno Folhetim.

Flavia, repórter de Mercado, é formada em Ciências Sociais pela USP e em Direito pelo Mackenzie.

(Corrigido em 23/11/2019)

Record TV anuncia contratações – RJ

Record Rio

O diretor de jornalismo André Ramos traz agora, para reforçar a equipe do Rio, Gabriel Noleto e Diogo Menezes.

Noleto é editor de textose tem passagens, na mesma função, por SBT e Globo. Ele venceu, em 2014, o Prêmio Nacional de Jornalismo de Angola. O repórter Menezes vem da Record Minas e já esteve no SBT Interior, na paulista RPTV e na afiliada Globo TVTEM.

Patrício Macedo assume Jornalismo da RedeTV em Brasília

Patrício Macedo
Patrício Macedo

O pernambucano Patrício Macedo é o novo gerente de Jornalismo da RedeTV/TV Brasília. Aos 46 anos, ele tem foco em produção de conteúdo em nova linguagem jornalística e busca a integração das plataformas de comunicação, bem como a convergência das mídias sociais. Ultimamente era editor-chefe do DF Alerta, programa vespertino da emissora, apresentado por Nikole Lima. Sua nova função é lidar com os produtos jornalísticos da TV Brasília, além de administrar a relação do canal com a coluna CB Poder e com a Clube FM Brasília.

Formado em Administração de Empresas e especialista em gestão de cidades pela Fundação Armando Alves Penteado (Faap), Patrício deu os primeiros passos profissionais como assessor do ex-ministro Ricardo Fiúza durante o governo Collor. Ao longo de duas décadas, trabalhou com lideranças do Congresso Nacional. Em 2012, iniciou no DF Alerta. “Há felicidade maior na carreira que suceder quem inspira você e foi capaz de revolucionar a linguagem audiovisual de onde você vive?”, pergunta ele. “Simone Souto (ex-gerente) fez isso com maestria e a dimensão do meu desafio é imensa”.

Inscrições abertas para a 30ª edição do Prêmio Europa de Comunicação

Prêmio Europa

Estão abertas até 31/7 as inscrições para a 30ª edição do Prêmio Europa de Comunicação, direcionado a profissionais de Comunicação do Brasil que produzem conteúdo sobre turismo na Europa. Os inscritos deste ano concorrerão em três categorias e o vencedor de cada uma ganhará uma viagem com acompanhante para a Europa, a países a serem anunciados em breve.

O conteúdo inscrito deve encaixar-se em uma das categorias disponíveis de acordo com o canal em que a mensagem é transmitida, sendo: Categoria Melhor Matéria Impressa, em que o material produzido pode ter sido publicado em jornal, revista ou folhetim impressos; Categoria Melhor Matéria Audiovisual, com materiais inscritos veiculados exclusivamente na televisão; Categoria Melhor Matéria Online, em que os conteúdos inscritos devem estar disponibilizados em veículos online em forma de posts, vídeos ou ensaio fotográfico.

O conteúdo inscrito deve ter sido produzido entre 1º de julho de 2018 e 30 de junho de 2019. Mais informações e inscrições no site do prêmio.

Marco Antônio Zanfra encerra trilogia Marlowe

Capa do Livro Perséfone

Marco Antonio Zanfra lança em São Paulo na próxima quarta-feira (24/4) seu terceiro romance policial, O beijo de Perséfone (Editora Unisul), e encerra o que ele mesmo chama de trilogia Marlowe, trazendo pela última vez à cena o personagem criado no livro As covas gêmeas (Editora Brasiliense, 2010).

Na obra, o personagem Marlowe – um policial afastado das funções enquanto responde a uma sindicância por ter provocado, supostamente bêbado, um acidente de trânsito que confinou seu parceiro de trabalho a uma cadeira de rodas – cumpre sua derradeira missão, desta vez como investigador particular, já que se exonerou da polícia no livro anterior,A rosa no aquário (também da Editora Unisul).

 Zanfra acha que Marlowe cumpriu sua quota de heroísmo e chegou a hora de “mandar nosso personagem para os arquivos da literatura. Chegou a hora de sair da vida e entrar para a história”.

O lançamento será no bar Canto Madalena (rua Medeiros de Albuquerque, 471 – Vila Madalena), a partir das 19 horas. Com 244 páginas, está à venda por R$ 40.

Walther Moreira Salles, por Luís Nassif

livro Walther Moreira

Também em São Paulo, Luís Nassif vai lançar na próxima terça-feira (23/4) o livro Walther Moreira Salles – O banqueiro-embaixador e a construção do Brasil, a partir das 18h30, na Livraria Martins Fontes (av. Paulista, 509).

A obra conta a história a partir de uma convivência privilegiada de três anos com o biografado, além de entrevistas com os principais personagens da história brasileira dos anos 1940 a 1980. Pelos olhos de Moreira Salles e seus sócios, o livro também descreve a passagem do Brasil do café para as primeiras sociedades informais de capitalistas, a criação do sistema bancário nos anos 1930, a saga do petróleo nos anos 1940, o rodoviarismo nos anos 1950, o mercado de capitais nos anos 1960, o nióbio, o papel e a celulose. Com 448 páginas, o livro da Companhia Editora Nacional está a venda por R$ 74,90.

Repórteres presos da Reuters e fotógrafos em fronteira dos EUA vencem o Pulitzer

Repórteres sendo presos
Kyaw (à frente) e Wa estão presos em Mianmar há 490 dias

A Reuters venceu na última segunda-feira (15/4) dois prêmios Pulitzer, um de reportagem internacional pela investigação que revelou a execução de dez muçulmanos rohingyas por camponeses budistas e forças de segurança de Mianmar; e outro relativo a fotografias de migrantes na fronteira dos Estados Unidos.

Os prêmios marcam o segundo ano consecutivo em que a Reuters vence dois Pulitzers .Dois dos premiados neste ano estão presos há 490 dias em Mianmar por seu papel na revelação dos assassinatos, que são os jovens repórteres Wa Lone e Kyaw Soe Oo, ambos cidadãos de Mianmar. Eles encontraram uma cova coletiva repleta de ossos que saíam pela superfície e passaram a reunir depoimentos de executores, testemunhas e familiares das vítimas. A dupla obteve com aldeões três fotografias devastadoras: duas delas mostravam os dez rohingyas ajoelhados; a terceira mostrava os corpos mutilados e baleados dos mesmos dez homens na cova rasa.

Na categoria de fotografia breaking news, 11 fotógrafos da Reuters, incluindo o brasileiro Ueslei Marcelino, que trabalharam no projeto Na trilha de migrantes à América, fizeram um pacote de imagens de imigrantes da América Central à fronteira dos EUA.

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