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domingo, julho 6, 2025

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Preciosidades do acervo Assis Ângelo: Licenciosidade na cultura popular (LXXXIV)

Por Assis Ângelo

Em 1975, o escritor inglês James Clavell lançou ao mundo Shogun. Tem muitos personagens, destaque para Mariko e Anjin-san.

Anjin-san é personagem nascido de pai inglês e mãe holandesa. Fala várias línguas, incluindo português e latim. É um lobo do mar que por acaso cai nas mãos de japoneses. Sua inteligência desperta a atenção de poderosos e logo uma mulher, Mariko, é designada para ser sua intérprete perante Toranaga. Esse é o rei do pedaço, invejado por muitos e com todo poder possível nas mãos. Há movimentos para derrubá-lo.

A personalidade de Mariko é fortíssima. Chega a enfrentar samurais em campo aberto e em ambientes fechados. Ali pelo final da trama Mariko morre.

 

Além dos literatos portugueses aqui já citados, acrescento ainda Fernando Pessoa (1888-1935), Antero de Quental (1842-1891), Mário de Sá Carneiro (1890-1916), José Régio (1901-1969) e Florbela Espanca (1894-1930).

Pessoa, que criou dezenas e dezenas de heterônimos, tornou-se clássico pela obra publicada. Escreveu muito sobre muitas coisas. De amor e sexo, por exemplo:

 

O amor é essencial;

O sexo é só um acidente.

Pode ser igual

Ou diferente.

 

Através de um de seus mais famosos heterônimos, Álvaro de Campos, Pessoa escreveu Ode Marítima. Um trecho:

 

…Ah, torturai-me para me curardes!

Minha carne − fazei dela o ar que os vossos cutelos atravessam

Antes de caírem sobre as cabeças e os ombros!

Minhas veias sejam os fatos que as facas trespassam!

Minha imaginação o corpo das mulheres que violais!

Minha inteligência o convés onde estais de pé matando!

Minha vida toda, no seu conjunto nervoso, histérico, absurdo,

O grande organismo de que cada acto de pirataria que se cometeu

Fosse uma célula consciente − e todo eu turbilhonasse

Como uma imensa podridão ondeando, e fosse aquilo tudo!…

 

José Régio

Pessoa morreu de morte natural, ao contrário de Quental e Carneiro, que se suicidaram.

José Régio, negro de grande inspiração poética, marcou época em sua terra e em boa parte da Europa. Dele é o poema Monólogo a Dois:

 

Sábia talvez inconsciente,

Doseando com volúpia, uma ancestral sofreguidão,

Ali onde o desejo mais me dói, mais exigente,

Me acaricia a tua mão.

De olhos fechados me abandono, ouvindo

Meu coração pulsar, meu sangue discorrer,

E sob a tua mão, na asa do sonho, eis-me subindo

Àquele auge em que todo, em alma e corpo, vou morrer…

 

Régio, além de poemas, escreveu contos situados no campo do sagrado e do profano. Exemplos são os livros Sorriso Triste e O Vestido Cor de Fogo.

Em 2020, Samara Mariana Cândida da Silva desenvolveu dissertação de mestrado sobre a a obra dele, apresentada à Universidade Federal de Goiás. Lá pras tantas, destaca:

 

A sutileza erótica presente nos contos de José Régio permite refletir acerca do paradoxo que engloba corpo, carne, amor e reprodução. Um matrimônio segurado somente pelos filhos e pela convenção social de que devemos construir uma família não é capaz de completar a existência do ser humano, assim como também não lhe permite preencher tal vazio que o acompanha.

A plenitude divina não se dá somente pelas orações e templos religiosos, mas acontece no encontrar-se, no compreender-se, no desvendar do significado do corpo que está para além do físico, que se configura no metafísico, que permite ser morada do sagrado e que contemple o desejo erótico sem necessariamente estar cometendo um pecado que lhe acarrete em uma condenação eterna.

 

E Florbela Espanca, hein?

Florbela Espanca

Ela era altamente depressiva. Sua boca parece que não fora feita pra sorrir. Estava sempre fechada. Mesmo triste, escorregando pelos cantos da parede, Florbela escrevia sobre o amor o tempo todo sem, porém, se cansar. Um dos seus poemas, Fanatismo, foi musicado pelo cantor e compositor cearense Raimundo Fagner, em 1981. Fez sucesso.

Dessa autora, que se findou por iniciativa própria em 1930, é o poema Nervos d’Oiro:

 

Meus nervos, guizos de oiro a tilintar

Cantam-me n’alma a estranha sinfonia

Da volúpia, da mágoa e da alegria,

Que me faz rir e que me faz chorar!

Em meu corpo fremente, sem cessar,

Agito os guizos de oiro da folia!

A Quimera, a Loucura, a Fantasia,

Num rubro turbilhão sinto-As passar!

O coração, numa imperial oferta,

Ergo-o ao alto! E, sobre a minha mão,

É uma rosa de púrpura, entreaberta!

E em mim, dentro de mim, vibram dispersos,

Meus nervos de oiro, esplêndidos, que são

Toda a Arte suprema dos meus versos!


Foto e Ilustrações de Flor Maria e Anna da Hora

 

Morreu Evandro Teixeira, “o codinome da mais aguda percepção”

Evandro Teixeira (Crédito: Marcello Cavalcanti)
Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio de Janeiro

O repórter fotográfico Evandro Teixeira morreu nessa segunda-feira (4/11), aos 88 anos, no Rio. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, na Zona Sul, por uma pneumonia, e teve falência múltipla de órgãos. Evandro deixa duas filhas, Carina Almeida e Adryana, da agência Textual. O velório, nesta terça-feira (5/11), vai até as 12h, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro (Palácio Pedro Ernesto, Praça Floriano, s/nº, Cinelândia).

Nascido no interior da Bahia, filho de fazendeiro, mudou-se para a cidade de Jequié, para continuar os estudos. Trabalhou no jornal local e com o salário comprou sua primeira câmera. Transferiu-se para a cidade de Ipiaú, onde aprendeu fotografia com Teotônio Rocha, primo de Glauber Rocha. Com o trabalho no jornal local, comprou sua segunda câmera, uma Polaroid.

Aos 19 anos, foi para Salvador e lá fez um curso de fotografia por correspondência com José Medeiros e trabalhou como estagiário no jornal Diário de Notícias. Já no Rio de Janeiro, depois de estágio no Diário da Noite, começou em 1963 no Jornal do Brasil. Lá esteve por 47 anos, até 2010, quando a edição impressa do jornal deixou de circular.

Evandro Teixeira (Crédito: Marcello Cavalcanti)

Em 1964, quando ocorreu o golpe militar, Evandro conseguiu entrar no Forte de Copacabana e registrou a chegada do general Castello Branco. A foto, publicada na primeira página do JB, foi um marco na história política do País.

Em 1968, cobriu manifestações do movimento estudantil no Rio de Janeiro e a repressão. Imagens icônicas dessa época são do confronto de estudantes e policiais a cavalo no Centro do Rio e a chamada Passeata dos Cem Mil. Para seu livro 1968 Destinos 2008. Passeata dos Cem Mil, montou uma equipe que entrevistou remanescentes da passeata e ouviu suas opiniões sobre a participação.

Passeata dos cem mil (Acervo IMS)

Seus registros de eventos marcantes da história brasileira e mundial incluem o golpe militar que derrubou Salvador Allende no Chile, em 1973, e a comoção popular com a morte do poeta Pablo Neruda. Por diversas vezes, visitou o cenário da Guerra de Canudos, no sertão da Bahia, e suas imagens resultaram no livro Canudos: 100 anos.

As fotos de Evandro integram acervos de museus em Zurique, na Suíça, e na Colômbia; o Masp, em São Paulo, do MAM e do MAR, ambos no Rio. Seu livro Fotojornalismo está na biblioteca do Centro de Artes George Pompidou, em Paris. Seu currículo está na Enciclopédia Suíça de Fotografia, que reúne os maiores fotógrafos do mundo. Entre os prêmios recebidos, estão os da UnescoNikon e da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Uma homenagem que o emocionou foi o poema de Carlos Drummond de Andrade Diante das fotos de Evandro Teixeira.

Morre Antônio Augusto Amaral de Carvalho, fundador da Jovem Pan, aos 93 anos

Morre Antônio Augusto Amaral de Carvalho, fundador da Jovem Pan, aos 93 anos
Crédito: Jovem Pan

Morreu nesta segunda-feira (4/11) o empresário Antônio Augusto Amaral de Carvalho, o Seu Tuta, fundador da Jovem Pan, aos 93 anos. Ele estava internado no hospital Sírio Libanês com a saúde muito debilitada. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela própria Jovem Pan.

Tuta iniciou a carreira no jornalismo no final da década de 1940, na Rádio Panamericana, atuando como secretário de seu irmão, Paulo Machado de Carvalho Filho. Em 1952, aos 21 anos, assumiu a direção-geral da Panamericana. Na década de 1960, criou festivais na Record TV que marcaram época e contribuíram para a explosão de movimentos como Tropicália e Jovem Guarda. Formatou programas como a Família Trapo, que tinha no elenco nomes como Jô Soares, Hebe Camargo e Ronald Golias.

Foi o grande responsável pela transformação da antiga Rádio Panamericana em Jovem Pan. A partir de 1966, Seu Tuta revolucionou a programação da rádio, introduzindo um sistema de jornalismo 24 horas por dia, investindo em prestação de serviços e informação. Sob sua liderança, surgiram programas como Equipe Sete e Trinta, Jornal de Integração Nacional e Jornal da Manhã.

Em 1976, Seu Tuta inaugurou a Jovem Pan 2 FM e a TV Jovem Pan UHF 16. Em 1993, iniciou o Projeto Jovem Pan SAT, levando a programação da emissora para o nível nacional e internacional, com cobertura jornalística abrangente e transmissão via satélite. Em 1997, a Jovem Pan entrou na era digital com o lançamento de seu site. Segundo a própria emissora, Tuta foi ainda o primeiro empresário da comunicação a apostar na transmissão em streaming pela internet, quando idealizou a Jovem Pan Online.

Sempre valorizava o trabalho em equipe, afirmando constantemente que “ninguém faz sucesso sozinho”. A frase virou o título de sua biografia, que venceu o Grande Prêmio da Crítica da APCA. Ao longo da carreira, Tuta recebeu diversos outros prêmios e homenagens devido ao seu legado na comunicação, como 10 Troféus Roquete Pinto, 3 Troféus Governador do Estado e 2 Troféus TV Tupi.

CNBC Brasil define data de estreia para 17 de novembro

Crédito: Divulgação/CNBC Brasil

A CNBC Brasil, novo canal focado em jornalismo de negócios, definiu sua estreia para 17/11, domingo, a partir das 19h nos canais digitais e às 20h na televisão. O anúncio foi feito na última sexta-feira (1º/11), em evento de lançamento no Hotel Grand Hyatt São Paulo, que contou com mais de mil convidados.

O evento reuniu o elenco de apresentadores e executivos do novo canal, além de empresários e autoridades de diferentes esferas. A data de 17/11 foi escolhida como estreia para possibilitar que a programação foque na cobertura da 19ª Reunião de Cúpula do G20, que começa no dia 18/11.

Foram reveladas informações sobre a programação da nova emissora. No começo da manhã, às 7h, vai ao ar o programa Agora, com Rafael Ihara, que vai mostrar o fechamento das Bolsas asiáticas e como está o mercado europeu. Na sequência, às 9h30, vem o Real Time CNBC, comandado por Marcelo Torres, que vai acompanhar a abertura do mercado brasileiro e outros assuntos do cotidiano.

No período da tarde, às 13h, vai ao ar o Money Times, com Natália Ariede e Renan de Souza, este último que entrará ao vivo diretamente de Abu Dhabi. Depois, às 16h, Fabio Turci comanda o Radar CNBC, que focará nos bastidores do poder e suas conexões com o mundo dos negócios.

A programação noturna do canal começa com o Times CNBC, apresentado por Christiane Pelajo, que trará informação, análises e notícias ao vivo de diversas partes do Brasil e do mundo. Na sequência vem o Conexão CNBC, comandado por Marcelo Tavares, que trará uma seleção de conteúdos produzidos nas redações da CNBC ao redor do mundo.

Nos finais de semana, o canal terá programas voltados ao lazer, bem-estar e lifestyle. Zeca Camargo comanda o Passaporte CNBC, programa focado em viagens. E também vai ao ar o Planeta CNBC, com Carol Barcellos, que apresentará experiências inspiradoras aos telespectadores.

Jornalismo perdeu 962 postos formais de trabalho entre janeiro de 2023 e agosto deste ano

Jornalismo perdeu 962 postos formais de trabalho entre janeiro de 2023 e agosto deste ano
Crédito: Scott Graham/Unsplash

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostram que o mercado formal do jornalismo segue registrando saldo negativo ou perda de vagas com carteira assinada. Entre janeiro de 2023 e agosto de 2024, foram registrados 17,2 mil desligamentos, em comparação às mais de 16,2 mil contratações, o que resultou em uma redução de 962 postos de trabalho.

Os dados foram levantados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Analisando apenas o ano de 2023, o saldo foi negativo em 867 postos. Em 2024, de janeiro a agosto, o resultado entre admitidos e desligados ficou negativo em 95 vagas. Portanto, na avaliação do Dieese, nota-se uma ligeira melhora em 2024, em relação ao ano anterior.

Os únicos cargos que obtiveram crescimento líquido no período analisado foram os de Repórteres de Rádio e Televisão (66 postos), Assessor de Imprensa (44), Desenhistas Industriais Gráficos/Designer Gráficos (34) e Produtores de Texto (28). E as funções que apresentaram maior encolhimento no número de postos de trabalho foram Editor (-390 postos no total), Revisor de Texto (-114), Jornalista (-105) e Editor de Jornal (-90).

O levantamento também destacou o número de contratações e demissões por estado. São Paulo teve o maior número de contratações, com um total de 5.138 admissões no período analisado. Porém, foi também o estado que teve mais profissionais desligados, com 5.793 demissões registradas, configurando um saldo negativo de 655 postos de trabalho formais, dos 962 totais perdidos em termos nacionais. Sozinho, o estado de São Paulo respondeu por 68% do saldo negativo do período.

Confira mais dados do levantamento aqui.

O adeus a Vladimir Carvalho, guardião da memória e da história do cinema nacional

O adeus a Vladimir Carvalho, guardião da memória e da história do cinema nacional
Crédito: Reprodução/Youtube/EBC na Rede

Semana de despedidas e homenagens marcaram a partida de Vladimir Carvalho, um dos cineastas e documentaristas mais aclamados do País. Paraibano, mas radicado em Brasília desde 1970, faleceu em 23/10, aos 89 anos, de complicações resultantes de um infarto. A morte dele mobilizou a cidade, por suas realizações na arte cinematográfica, e por sua influência entre os tantos amigos e personalidades amealhados por seu carisma. Seu legado foi lembrado por muitos, e sua partida ganhou cobertura diversa da imprensa e relatos de admiradores, além de capa do Correio Brasiliense. Chamado de Camarada Velho de Guerra, teve o corpo sepultado no Campo da Esperança.

Não por acaso, o corpo de Vladimir foi velado no Cine Brasília, considerado sua segunda casa. Por lá, participou praticamente de todas as edições do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Produziu mais de uma dezena de documentários sobre temas da política e da história nacional, entre eles O país de São Saruê (1971), Conterrâneos velhos de guerra (1991) e Barra 68 (2000). Criou ainda o chamado Cinememória, localizado na W3, com o objetivo de preservar os materiais ligados ao cinema candango e nacional. Remanescente do Cinema Novo, guardou por lá, por exemplo, a moviola que pertenceu a Glauber Rocha, com quem também trabalhou.

Viviane Castro assume coordenação de comunicação na FSB Holding

Viviane Castro assume coordenação de comunicação na FSB Holding
Crédito: Reprodução/Linkedin

Viviane Castro, ex-chefe da assessoria de comunicação da Secretaria-Geral da Presidência da República, onde atuou por 1 ano e 3 meses, até janeiro, começou em junho como coordenadora de comunicação na FSB Holding. Ela foi anteriormente assessora especial da Casa Civil (8 meses) e chefe da assessoria de comunicação da própria Presidência da República (2 anos e 10 meses). Também atuou por 3 anos na comunicação da Câmara dos Deputados.

Em seu Linkedin, Viviane expressou entusiasmo com o novo cargo: “Muito feliz em iniciar essa nova etapa na FSB Holding. Como jornalista inquieta, novos ares e desafios sempre me fizeram bem. Quem me acompanha há mais tempo sabe: “saí” do mundo da política pra falar sobre Geologia!”

STJ concede habeas corpus a jornalista que foi alvo de perseguição armada por Zambelli

O STJ concede habeas corpus a jornalista que foi alvo de perseguição armada por Zambelli
Crédito: Reprodução/UOL/Youtube

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu nesta quinta-feira (31/10) habeas corpus ao jornalista Luan Araújo, condenado a oito meses de detenção por difamar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que o perseguiu armada nas ruas de São Paulo na véspera das eleições de 2022.

A parlamentar havia processado o comunicador após ele publicar um artigo no Diário do Centro do Mundo criticando a postura dela na ocasião. A pena havia sido convertida em serviços comunitários e multa. O STJ determinou que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) reanalise o recurso de Luan, que tinha sido rejeitado por suposto atraso no pagamento das custas processuais.

Com a concessão, a condenação de Araújo voltará a ser examinada pelo TJ-SP. O advogado Renan Bohus, que defende o jornalista, demonstrou confiança quanto ao novo julgamento: “Agora o processo será devidamente julgado pelo Tribunal de Justiça. Vamos aguardar a absolvição”.

Zambelli responde no STF por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com uso de armamento, tendo a PGR solicitado uma indenização e a revogação de sua licença para portar armas. A Procuradoria considerou o uso da pistola constrangedor e injustificado, já que o jornalista não representava uma ameaça real.

Henrique Guidi deixa a Globo após 13 anos

Henrique Guidi (Crédito: Instagram)

O narrador esportivo Henrique Guidi deixou o Grupo Globo após 13 anos de casa. Seu último trabalho na empresa ocorreu na quinta-feira (31/10). Atuava como narrador de transmissões esportivas no SporTV desde 2013. Em post no Instagram, Guidi explicou que deseja passar mais tempo com a família, a esposa e a filha. Ele ainda não anunciou seus novos rumos profissionais.

Guidi atuou como repórter do Sistema Globo de Rádio e apresentador da Rádio Gazeta AM antes de ser contratado como repórter do SporTV, em 2011. Dois anos depois, em 2013, começou a trabalhar como narrador de transmissões esportivas, função que exerceu até a sua saída da emissora.

Segundo seu post no Instagram, Guidi comandou mais de 1225 transmissões em diferentes modalidades esportivas no SporTV e no Premiere. Narrava majoritariamente jogos das Séries A e B do Campeonato Brasileiro envolvendo times paulistas. Comandou também muitos jogos de vôlei. Fez a cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris, entre julho e junho deste ano. Na TV aberta, fez aparições em transmissões dedicadas ao público de São Paulo, durante o Show do Intervalo nas tardes de domingo e noites de quarta.

Prêmio Jatobá PR 2024 anuncia finalistas

O Prêmio Jatobá PR anunciou os cases finalistas da edição de 2024, que integram as 39 shortlists da premiação. Ao todo, 172 cases dos 336 inscritos nesta edição classificaram-se para a final.

Neste ano, o prêmio teve 34 categorias, divididas em três verticais: 11 exclusivas para Grandes Agências, 11 exclusivas para Agências-Butique, 11 exclusivas para Organizações Empresariais e Públicas, além de uma geral, PR Internacional, aberta a todo o mercado. Na edição de 2024, as novidades foram a inclusão das categorias Media Trainning nas verticais Grande Agência e Agência Butique; e Inteligência Artificial na vertical Organizações Empresariais e Públicas.

A cerimônia de premiação do Prêmio Jatobá PR 2024 será em 2/12, no Renaissance Hotel, em São Paulo. No evento, serão conhecidos os vencedores de cada uma das 34 categorias, as Organizações do Ano (Grande Agência, Agência-Butique e Organização Empresarial e Pública) e os Cases do Ano (também de Grande Agência, Agência-Butique e Organização Empresarial e Pública).

Além disso, serão revelados os Cases Regionais do Ano. Levarão o prêmio os campeões de Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Também na cerimônia, será entregue o Prêmio Jatobá de Contribuição ao PR e à Comunicação Corporativa Decio Paes Manso para a Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública).

A reserva de mesas para a cerimônia já está aberta neste link.

Confira a lista completa dos finalistas do Prêmio Jatobá PR 2024.


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