A celebração dos 60 anos da Mauricio de Sousa Produções, em 18/7, será em cima das muitas novidades que começaram a ser apresentadas em janeiro passado: a chegada da nova personagem Milena e sua família ao bairro do Limoeiro; a entrada da Turma da Mônica Jovem nos Estados Unidos e Canadá; a exibição na National Geographic do documentário biográfico sobre Mauricio de Sousa; o alcance de dez milhões de inscritos no canal da Turma da Mônica no Youtube, que já tem mais de dez bilhões de visualizações; novos games, como Mônica e Guarda dos Coelhos e Astronauta Toy: corrida espacial; e a abertura da nova subsidiária internacional da MSP no Japão – a Mauricio de Sousa Productions Japan.
Maurício começou a carreira de desenhista em 1959 (até então era repórter) publicando as tirinhas de Bidu e Franjinha nas páginas da então Folha da Tarde (atual Folha de S.Paulo). Hoje, a Mauricio de Sousa Produções (MSP) transformou-se na maior empresa de entretenimento do Brasil, responsável pela Turma da Mônica.
Nos quadrinhos são produzidas mais de 1.200 páginas de historinhas por mês. Cerca de 150 empresas licenciam os personagens para mais de 3.500 itens. O reconhecimento é internacional, com premiações em Japão, Itália, China, Coreia do Sul, França, EUA, entre outros países.
Silvio Nascimento deixou na última semana a Abril, onde por 16 anos foi editor em Veja. Nessa função, participou do processo de transformação do site em portal e da atual integração entre editorias. Foi um dos coordenadores da cobertura da Copa de 2014, a primeira que integrou todas as mídias de Veja – revista, site, novas estruturas para mobile, redes sociais – e ainda participou das edições especiais em tablet. “Depois vieram a Olimpíada em 2016 – com nova cobertura inédita em Veja e no digital – e a Copa da Rússia, in loco”, conta. “Fui um dos pioneiros em novas tecnologias no site, como o uso de imagens e vídeos em 360 graus em uma série de especiais desde 2016. E estava sob minha responsabilidade a chegada do site e redes sociais de Placar, em 2017, sob o guarda-chuva de Veja”.
Silvio informa que vai agora tirar um rápido período de descanso e logo mais avisa sobre as novidades. Os contatos pessoais dele são [email protected] e 11-999-762-972.
A partir desta quarta-feira (10/7), o time de comunicadores da Atlântida volta a contar com o reforço de Porã Bernardes. Um dos integrantes da formação original do Pretinho Básico, retorna à empresa em que atuou por mais de uma década para participar das duas edições do programa ao lado de nomes como Alexandre Fetter, Arthur Gubert, Duda Garbi, Luciano Potter, Magro Lima, Nego Di, Neto Fagundes, Peninha, Rafinha e Rodaika.
Jornalista formado pela PUCRS e mestre em Design Estratégico pela Unisinos, Porã já soma 27 anos de experiência em rádio. Teve passagens pelas extintas Ipanema FM e Pop Rock e, em julho de 2006, passou a compor o time de comunicadores da Atlântida, emissora em que ficou por 11 anos. Desde julho de 2017, atuava como diretor de Conteúdo da Unisinos FM. Ele se mantém no corpo docente da Universidade como professor de Jornalismo e segue na coordenação do curso de Produção Fonográfica, ao lado do colega Frank Jorge.
Ancelmo Gois denunciou em seu blog em O Globo na última terça-feira (2/7) que o coronel da PM de São Paulo Homero de Giorge Cerqueira, presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), reuniu-se com os chefes das Unidades de Conservação de RJ, SP e MG e proibiu todos de conversarem com o repórter André Trigueiro, do Grupo Globo, especializado em meio ambiente.
Em sua página no Facebook, André escreveu: “Sobre a nota publicada hoje na coluna do Ancelmo (O Globo):
1) Não conheço o coronel. Suponho que a ordem veio de cima.
2) Sem transparência não há democracia.
3) Lisonjeado pela distinção a mim conferida.
Jornalismo que não incomoda é na verdade Assessoria de Imprensa ou Relações Públicas”. Em nota, Paulo Jerônimo de Souza, o Pagê, recém-empossado presidente da ABI, solidarizou-se com Trigueiro, destacou a “seriedade, ética e profissionalismo” que norteiam o trabalho dele, condenou o desrespeito à liberdade de imprensa e à democracia e criticou os “constantes ataques ao meio ambiente que vêm sendo desferidos no atual governo”.
Isabela foi diretora executiva da FSB, onde ajudou a estruturar o núcleo de política e atuou na coordenação de atendimento a clientes públicos e privados. Jornalista formada pela UnB, trabalhou em algumas das principais redações do País (O Globo, IstoÉ, JB e Jornal de Brasília) e conquistou dois prêmios Esso de Jornalismo. Em 2003 começou em assessoria de comunicação nos setores público e privado, com destaque para gerenciamento de crise. Foi da FSB por 11 anos e sócia da Dom Comunicação e da Danthi. Agora passa a trabalhar com Aziz, com quem é casada e tem uma filha de dois anos.
Aziz criou a Avenida em 2016 com Ramiro Alves e o primeiro trabalho foi a coordenação da Comunicação da campanha de Marcelo Crivella à Prefeitura. Em maio do ano passado, Ramiro faleceu e a empresa seguiu com Aziz, que coordenou a campanha de Marcelo Trindade (Partido Novo) ao governo do Rio, e comanda a Comunicação do BRT sob intervenção da Prefeitura. A agência também produz o site Diário do Porto, sobre políticas públicas para a região central do Rio de Janeiro.
Paulo Henrique Amorim morreu na madrugada desta quarta-feira (10/7), aos 77 anos, vítima de um infarto fulminante em sua casa, no Rio de Janeiro. Na noite da terça-feira (9/7), ele havia saído para jantar com amigos.
Após 13 anos no comando do programa Domingo Espetacular, PHA
estava afastado da Record TV desde 24 de junho. Antes, passou por diversos
jornais, revistas e emissoras de televisão do Brasil. Nascido em 22 de
fevereiro de 1942, estreou em A Noite,
em 1961. Depois foi trabalhar em Nova York, como correspondente internacional
da revista Realidadee,
posteriormente, de Veja. Na
televisão, passou pela extinta TV Manchete e pela TV Globo, também como
correspondente internacional, em Nova York.
Em 1996, deixou a TV Globo e foi para a Bandeirantes, onde apresentou o Jornal da Band e o programa Fogo Cruzado. Depois, seguiu para a TV Cultura. Em 2003, foi contratado pela Record TV, onde apresentou o Jornal da Record segunda edição. No ano seguinte, ajudou a criar a revista eletrônica Tudo a Ver na emissora. E em 2006, assumiu a apresentação do Domingo Espetacular, onde ficou até junho.
O corpo será velado nesta quinta-feira (11/7),
na sede da Associação Brasileira de Imprensa (Rua Araújo Porto Alegre-71,
Centro do Rio), das 10h às 15h. Na sequência, ele será cremado no Crematório e
Cemitério da Penitência, na zona portuária da capital fluminense.
Amorim deixa uma filha e a mulher, a jornalista Geórgia Pinheiro.
O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) lançou em 18/6 nova fase da campanha Calar Jamais!. Criada em 2016, ela tem nova identidade visual e abordagem ampliada em defesa da liberdade de expressão. Até então, a campanha tinha um foco mais específico na denúncia de violações a esse direito. Agora, a ideia é promover atividades e eventos de formação sobre o tema, articular diferentes setores da sociedade civil em defesa da pauta e seguir monitorando os casos graves de violações desse direito.
Segundo Renata Mielli, coordenadora-geral do FNDC, a conjuntura do País passou a demandar uma revisão da campanha para dar conta da complexidade de fenômenos que atentam contra a liberdade de expressão na atualidade, incluindo uma dimensão de institucionalização desses ataques e sua ampliação contra setores até então imunes a essas agressões, como a chamada “grande imprensa”, mas também contra a educação, a cultura e a organização social.
Nos próximos dias serão lançados cards informativos explicando a importância da liberdade de expressão, como e quando ocorrem violações a esse direito e mecanismos para proteger e ampliar essa garantia para o conjunto da população. Além disso, os Comitês do FNDC nos estados deverão organizar eventos de lançamento da campanha, distribuir materiais sobre o tema, incluindo a produção de um vídeo, além de promoverem oficinas e atividades de capacitação para tratar o tema.
Como
o mundo do trabalho tem feito a diferença para empresas líderes
São
recorrentes as pesquisas que mostram que as empresas com melhores práticas e
que melhor se comunicam com seus empregados são mais produtivas e têm maior
valor de mercado. E são tradicionais as avaliações periódicas de veículos de
comunicação ranqueando as melhores empresas para trabalhar, num trabalho de
fôlego e independente que aponta onde as empresas são fortes ou fracas na
avaliação de seus trabalhadores. Qual a receita para conquistar a confiança dos
colaboradores? Quais as práticas em curso? O que há de novo nesse campo? Como
manter os empregados engajados e motivados para fazer de uma organização líder
de mercado?
Essas
são algumas das questões que Jornalistas&Cia tenta responder neste terceiro
especial de 2019 do Projeto Empresa
Cidadã, ciclo que abordou, nas duas edições iniciais, Propósitos e Causas (março) e Compliance (maio) e que terá ainda outras duas etapas: Responsabilidade Sociale Corporativa (setembro) e Voluntariado (novembro).
Wilma Loures
Este
especial sobre melhores empresas para trabalhar tem reportagem e texto de Wilma
Loures, profissional formada pela Universidade Federal de Juiz de Fora e com
especialização em Relações Internacionais Contemporâneas e Economia Política
Internacional (ambas pelo Nupri/USP), Introdução à Economia (Fipe) e Filosofia
(Faap). Wilma teve grande parte de sua carreira no segmento de comunicação
corporativa, com atuações em Via Varejo, MercadoLivre.com e Walmart Brasil.
Passou também por FSB, CDN e In Press e, na grande imprensa, foi repórter do
Estadão e colaboradora de Exame e Você S/A.
O
ciclo Empresa Cidadã é uma iniciativa
de branded content da Jornalistas Editora, que tem por objetivo destacar
as boas práticas empresarias por meio de uma vitrine editorial, com capilaridade
nos vários públicos de interesse, em particular a imprensa. Nossos
agradecimentos aos apoios de
Aberje, Braskem, PaylPal e GPA e ao apoio institucional do Conselho Empresarial
Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).
Eduardo Ribeiro e Wilson Baroncelli
Rankings mensuram a evolução das relações no cenário corporativo
No cenário atual, muitas vezes a percepção é de caos institucional
e de retrocesso em alguns avanços da sociedade. Entretanto, ao observarmos de
um ponto de vista mais amplo, é possível verificar uma evolução nas relações,
especialmente no ambiente profissional. Os rankings de melhores empresas para
trabalhar, que começaram a surgir na década de 1980, podem ser considerados
métricas referenciais sobre como as empresas líderes têm desenvolvido e
amadurecido suas relações com funcionários, conscientes de que pessoas são
fundamentais para o sucesso e perenidade do negócio.
Os primeiros rankings surgiram há mais de 20 anos. Um deles foi o Great
Place to Work, criado pelo jornalista americano Robert Levering, que cobria especialmente conflitos trabalhistas nos
Estados Unidos entrevistando funcionários insatisfeitos. Inicialmente pensou em
escrever um livro sobre as piores empresas para trabalhar, reunindo suas anotações.
A editora sugeriu uma versão oposta, utilizando o mesmo processo de apuração
jornalística. Seriam entrevistados milhares de funcionários em centenas de
empresas do país, mantendo a confidencialidade das fontes.
A apuração mostrou que há os insatisfeitos, mas que um grande
contingente de pessoas adorava o que fazia, os colegas e o ambiente de
trabalho. Levering mudou radicalmente sua carreira. Abriu um pequeno escritório
com a esposa, aprofundou-se no tema e descobriu que há ótimas empresas para trabalhar,
independentemente do tamanho ou de onde estão localizadas. O que as
diferenciava das demais?
Lina Nakata
O GPTW lançou seu primeiro ranking em 1997 e a edição Brasil contou com 80 empresas inscritas. Foram premiadas as 30 melhores, segundo Lina Eiko Nakata, cientista de Dados da GPTW no Brasil. “A partir disso, tivemos mais e mais inscrições. No ano passado, foram 2,3 mil inscritos e, em 2019, mais de 2,5 mil”, informa Lina, lembrando que também aumentou o número de listas nos últimos anos e hoje são cerca de 50 rankings setoriais, regionais e temáticos.
A
cientista do GPTW afirma que quanto mais reconhecimento, maior é o incentivo
para a participação de qualquer organização na pesquisa: “Tecnologia e Saúde
são os setores mais representativos que temos atualmente, com volume, relevância
nos resultados e investimentos em pessoas”.
Carolina Lima
O Mercado Livre, empresa de tecnologia presente em 18 países, inscreve-se no ranking do GPTW desde 2016 nos segmentos Nacional e Regional (cidades). O bom desempenho nos diversos países estimulou a empresa a ampliar o escopo e a inscrever-se também nos segmentos América Latina e Global, ocupando as 2ª e 7ª posições, respectivamente. Segundo Carolina Lima, gerente de Experiência e Cultura do Mercado Livre no Brasil, o ranking é bastante completo e permite ter uma visão ampla e uma comparação com as práticas de gestão de pessoas adotadas por diferentes empresas.
Ela
atribui a satisfação dos colaboradores do Mercado Livre à cultura forte,
inspiradora e presente no dia a dia, baseada em relações de confiança capazes
de promover a coconstrução que incentiva o protagonismo e a manifestação de
novas ideias: “A premiação conquistada no GPTW ajuda-nos a evoluir
continuamente, gera uma credibilidade importante para consolidar nossa marca
empregadora e dá visibilidade às nossas práticas”. Os resultados obtidos,
informa, são divulgados internamente pela rede social Workplace, em
intervenções no ambiente de trabalho e em ações interativas com os
funcionários.
A felicidade no trabalho
Há
vários rankings disponíveis para empresas interessadas em avaliar a satisfação
dos seus colaboradores. A revista Você S/A.,
da Editora Abril, e a Fundação Instituto de Administração (FIA) produzem os
rankings As 150 Melhores Empresas para
Trabalhar (MEPT) e As Melhores
Empresas para Começar a Carreira (MECC). A iniciativa começou em 1997 pela Você
S/A e a metodologia vem se aperfeiçoando ao longo dos anos. Em 2006 foi firmada
a parceria com a FIA e, em 2011, foi criada a MECC, direcionada a profissionais com até 26 anos de idade com o
objetivo de entender suas expectativas, segundo informações do ranking. O
processo de apuração dos dados consiste em entrevistas realizadas por
jornalistas da revista, que se deslocam por todo o Brasil. A pontuação recebida
pelas companhias recebe a sugestiva denominação de “Índice de Felicidade no
Trabalho”.
O Love Mondays é mais recente. O site foi criado em 2014 por uma brasileira e dois irlandeses com o objetivo de dar mais transparência ao mercado de trabalho. Em 2016, foi adquirido por um dos maiores sites de vagas e recrutamento do mundo, o Glassdoor, com sede global em Mill Valley, na Califórnia (EUA). A integração culminou com a migração de todo o conteúdo e da marca Love Mondays para o Glassdoor, realizada em 26 de junho passado.
Luciana Caletti
Luciana Caletti, cofundadora e CEO do Love Mondays, agora vice-presidente do Glassdoor América Latina, assegura que a missão da companhia continua a mesma: ajudar pessoas em todos os lugares a encontrarem um trabalho e uma empresa que amem. “Com a mudança da marca, o prêmio As Mais Amadas passará a ser Best Places to Work, conduzido pelo Glassdoor. Todos os anos é feita uma revisão dos países que receberão a premiação e deveremos ter novidades sobre isso nos próximos meses”, diz Luciana.
A
metodologia de apuração dos dados continua a mesma. As pessoas cadastram-se
voluntariamente no site e avaliam as empresas onde trabalham ou por onde já
passaram, com garantia de anonimato. Segundo Luciana, os profissionais e as
empresas continuarão desfrutando de todos os principais recursos do Love
Mondays e agora terão acesso a ferramentas ainda mais robustas para auxiliar na
busca por vagas e nos processos de atração de talentos. “Na plataforma
Glassdoor, os usuários da América Latina terão acesso às mesmas avaliações de
empresa, salários e outras informações compartilhadas por funcionários atuais e
antigos”.
Certamente
a integração ampliou a base de dados para pesquisa. De acordo com o release sobre
a migração, o Glassdoor foi lançado em 2008 nos Estados Unidos e oferece as
vagas mais recentes combinadas com mais de 49 milhões de avaliações e insights de funcionários sobre
aproximadamente 900 mil empresas em 190 países. São mais de 67 milhões de
usuários únicos a cada mês.
Todo
serviço para candidatos continua gratuito e a empresa paga pelos que pretende
adquirir, como página de perfil, divulgação de vagas e relatórios online de employer branding (atratividade da
empresa como lugar para trabalhar e feedback
de funcionários). Segundo Luciana, pode-se dizer que cada vez mais as empresas
estão se preocupando com sua marca empregadora e acreditando nas soluções
oferecidas pelo site para levar transparência ao mercado: “Estamos chegando a
outras regiões do Brasil e a empresas de médio e até pequeno porte”.
Seja você mesmo conosco
Há dez anos participando de rankings de ambiente de trabalho, a Braskem tem se destacado como um bom lugar para começar a carreira, empresa mais amada e também na premiação Carreira dos Sonhos, desenvolvida pela Cia. de Talentos. Com atuação internacional, foi reconhecida na Filadélfia (EUA) com o Top Workplaces Award pelo sexto ano consecutivo por seu compromisso de desenvolver e sustentar uma cultura que apoia, promove e valoriza seus funcionários.
Marcelo Arantes
A Braskem tem vários outros prêmios de reconhecimento, mas para Marcelo Arantes, vice-presidente de Pessoas, Comunicação, Marketing e Desenvolvimento Sustentável da companhia, o melhor reconhecimento que se pode ter é aquele que vem internamente. A cada dois anos é realizada uma pesquisa interna e a mais recente apurou um índice de 84% de orgulho por estar na empresa. “Não participamos de muitas pesquisas externas, mas somos reconhecidos por rankings importantes do setor e isso reforça que estamos no caminho certo em evolução de gestão de pessoas”, diz.
Segundo ele, o sucesso está atrelado ao
desenvolvimento de cada integrante: “Procuramos incentivar todas as pessoas a
construírem seus próprios caminhos, a trabalharem em equipe e a serem elas
mesmas. Acreditamos no protagonismo de cada um e oferecemos diferentes
oportunidades de desenvolvimento e crescimento”. Outro fator que Marcelo
destaca para manter a satisfação interna é o BeUX, sendo Be=seja,
U=Você, X=experiência, o que se traduz na proposta de valor “seja você mesmo e
curta esta experiência aqui conosco”.
Nessa diretriz, foram elencados sete pilares que orientam
a evolução das práticas e processos: Você é protagonista; Desafie e
seja desafiado; Cocrie suas ideias; Construa seu próprio caminho;
Cresça com a gente; Sinta orgulho do que faz; e Você é livre
para ser você. Com essa proposta, a
Braskem quer promover a satisfação e o orgulho de pertencer de todos os
integrantes, que estão no centro da estratégia de crescimento da companhia.
Desde a implementação do programa já foram
concretizadas iniciativas como o dress code livre, o flex work
(trabalhe de qualquer lugar na Braskem), o flex office (trabalhe de
qualquer lugar: casa, cafeteria, aqui conosco…), sempre com o objetivo de
oferecer melhores condições para os funcionários, além de um ambiente que
propicie o desenvolvimento de cada um dentro dos pilares do BeUX. Também
foi criado um novo modelo de líderes e de carreira.
O feedback trazido pelos rankings de boas
empresas para trabalhar, assim como os resultados das pesquisas conduzidas pela
própria empresa, têm trazido direcionamentos importantes, afirma Marcelo
Arantes: ”Como uma empresa orientada para o ser humano, buscamos sempre evoluir
na construção de um ambiente saudável e colaborativo; a opinião interna é parte
fundamental deste processo”. Uma das ações implementadas, inspirada pelos feedbacks
obtidos, foi o fortalecimento do programa de jovens como principal canal de
entrada na Braskem. Foram firmadas parcerias com universidades e a estratégia
de atratividade inclui a busca por diversidade e inclusão. Segundo Marcelo, em
2018, 33% dos jovens contratados eram negros e, no início de 2019 foi recrutado
o primeiro transexual.
Giftwork
O que as melhores empresas para trabalhar têm em
comum? Para Lina Nakata, da GPTW, há algumas práticas recorrentes, mas grande
parte das iniciativas é bem específica. “Não é necessário que sejam caras,
sofisticadas e complexas. Elas devem ser adequadas e ideais para cada quadro de
funcionários”, recomenda. “O mais importante é que atendam e superem as
necessidades e as expectativas das pessoas que ali trabalham, inclusive
incentivando que sejam de baixo investimento, desde que tenham alto impacto e
valor percebido, o que chamamos de Giftwork.”
A denominação foi criada pelo fundador do GPTW ao
verificar em suas pesquisas que tão importante quanto saber o que fazer, é
saber como fazer. (Está disponível um e-book sobre o tema no site do
GPTW). E menciona o trecho de um poema da americana Maya Angelou. “Aprendi que as pessoas
vão esquecer o que você disse. E as pessoas vão esquecer o que você fez. Mas
elas jamais esquecerão como você as fez sentir”.
A companhia aérea Latam cultiva o cuidado com as
pessoas e o desenvolvimento de cada um. É incentivada a valorização do
reconhecimento do talento e do esforço dos colaboradores e, para tangibilizar esse
conceito, foi desenvolvida uma plataforma interna na qual todos têm a
oportunidade de reconhecer e agradecer os colegas que realizaram suas
atividades com excelência.
Gislaine Rosseti
Outra iniciativa é o prêmio interno Líderes de Serviço, direcionado aos funcionários que se destacam aplicando as guias “segurança”, “ser atencioso” e “eficiência” nas condutas diárias. Os nomes são indicados com base na avaliação dos clientes e do público interno e os vencedores são homenageados em uma grande festa anual – um jantar de gala – e participam de uma celebração dos grandes vencedores de todos os países. Segundo Gislaine Rossetti, diretora de Relações Institucionais e Regulatório da Latam, essa ação é muito importante dentro da companhia, “pois gera uma forte movimentação de todos e fortalece o espírito de nossa empresa, que está direcionada para a qualidade do serviço e valorização das nossas pessoas”.
Bruno Barreto
A Basf, frequentadora de grandes rankings nacionais, como o de Melhores Empresas para Trabalhar, celebra internamente cada premiação. Segundo Bruno Barreto, gerente de Diversidade para América do Sul, a companhia tem uma política de comunicação interna alinhada em divulgar com regularidade os resultados e premiações. São utilizados canais corporativos como newsletters e comunicados. “É fundamental conhecer o potencial de cada colaborador, criar desafios, reconhecer e valorizar suas conquistas”, diz . Nas celebrações são muito frequentes ações simples, como distribuir botons alusivos, servir bolo e afixar cartazes para criar um ambiente motivacional. “A motivação dos colaboradores é o que os mantêm comprometidos, produtivos, engajados e satisfeitos”, diz Bruno.
Conhecida por ter baixa rotatividade de pessoal, a Basf analisa os resultados detalhados de rankings e premiações para verificar pontos a serem corrigidos e melhorados. “Esses dados são muito importantes para que diversas áreas da companhia possam fazer uma autoavaliação e implementar soluções capazes de garantir superação e inovação”.
Bom para
mulheres
O
crescimento de práticas relevantes para estimular o desenvolvimento da mulher
dentro das empresas possibilitou a criação de rankings segmentados sobre o
tema. Segundo Lina Nakata, cientista de dados do GPTW, a ideia surgiu há mais
de dez anos, mas práticas incipientes como dar flores no Dia da Mulher, oferecer serviços de manicure
e apenas informar que não havia discriminação eram insuficientes para
justificar um reconhecimento. “O ranking temático só foi criado pelo GPTW
quando as empresas apresentaram práticas consistentes de igualdade de gênero e
isso foi há três anos”, diz Lina. A primeira edição contou com 100 inscrições e
o número já subiu para 444 empresas inscritas. “A receptividade está sendo
muito boa, com alta adesão e servindo como ótimo referencial de diversidade de
gênero”, afirma.
A
Johnson&Johnson celebrou a conquista da primeira posição entre as
companhias de grande porte no ranking Mulher
do Great Place to Work. “O resultado é fruto de práticas diárias e políticas
que priorizam a diversidade e inclusão e a liderança feminina”, afirma Guilherme Rhinow, diretor de Recursos
Humanos da Johnson&Johnson Brasil,. Para ele, um dos projetos que
contribuíram para o resultado foi o crescimento e fortalecimento dos grupos de
afinidades, conhecidos no mercado como Employee
Resources Groups (ERGs), que exercem papel fundamental no que se refere a
nutrir, reforçar e expandir uma cultura inclusiva e aberta ao diverso.
Entra foto
Guilherme Rhinow, identificada
Entre os grupos
de afinidades, o Women’s Leadership &
Inclusion (WLI) é pioneiro na
J&J, com duas décadas de existência na operação global da companhia. No
Brasil, o WLI foi estruturado em
2014, já dispondo de práticas mais consolidadas e uma governança efetiva,
segundo Guilherme: “A versão brasileira desse movimento para mulheres tem
inspirado e contribuído para a evolução de outros três grupos que fomentam a
diversidade e inclusão na companhia”.
Os três grupos
aos quais ele se refere são o Open&Out,
movimento criado em 2017 que propõe discussões sobre como tornar o ambiente
mais respeitoso, saudável e inclusivo para o público LGBTQ+; o Grupo de Diversidade Racial, criado em
2018 com o objetivo de trabalhar a inclusão de negros no quadro de
trabalhadores na J&J; e o Alliance
for Diverse Abilities, criado com a missão de transformar a vida dos colaboradores
PCDs (Pessoas com Deficiência) por meio do desenvolvimento e do empoderamento
da carreira, atuando para a progressão dos profissionais de modo a que possam
ocupar diversos cargos na estrutura empresarial, incluindo os de liderança. O
grupo também trabalha questões de saúde mental e autismo.
Ao analisar os
resultados de pesquisas de satisfação de funcionários internas e externas, a
J&J tem verificado que o chamado cross
sector destaca-se com consistência. A expressão é utilizada para denominar
o que há de transversal e comum às unidades, assim como para identificar
oportunidades que vão além das necessidades do negócio e possibilitam aos
profissionais realizar múltiplas carreiras dentro da mesma companhia e cultura.
“Tudo isso fortalecido pelo forte senso de propósito e alinhamento dos
colaboradores com os nossos valores”, afirma Guilherme.
Treinamentos, mentoring
e coaching
Fabiana Cimrot
A Mastercard ficou em primeiro lugar no Great Place to Work temático Mulher em 2019 entre as empresas de médio porte, ou seja, com até mil funcionários. No ano anterior, a companhia já havia se destacado com a quarta posição. O ambiente favorável para profissionais do sexo feminino pode ser atribuído a vários projetos internos, explica Fabiana Cymrot, vice-presidente de RH da Mastercard Brasil e Cone Sul. Um é o chamado Mastercard Community, que inclui a formação de grupos específicos dentro da organização para incentivar a diversidade e dar-lhes voz. Um dos times com grande relevância é o chamado Women Leadership Network (WLN), ou Rede de Liderança das Mulheres.
A
rede tem como objetivo global contribuir para alavancar a carreira e o
desempenho de mulheres por meio de treinamentos, mentoring e coaching. A
comunidade é composta por aproximadamente mil membros em 36 localidades no
mundo. No Brasil, participam 15 mulheres, que definem a estratégia e as ações a
serem realizadas a cada ano. Entre os pilares, estão:
Trocar boas práticas com grupos semelhantes de outras
organizações;
Fortalecer as habilidades de liderança das mulheres;
Trazer temas e ações relevantes sobre liderança
feminina e equidade de gênero.
Além
disso, a WLN promove o
desenvolvimento por meio de programas de voluntariado que preparam as mais jovens para o ingresso no mercado profissional. A
mentoria para jovens mulheres é realizada em parceria com a ONG Crescer.e, em
2018, dez meninas entre 15 e 17 anos participaram da segunda edição do
programa, que contou com dez encontros, individuais e coletivos.
Outra iniciativa da Mastercard visa a
estimular o interesse das meninas pela tecnologia e, assim, promover mais
diversidade de gênero nessa área. O programa global chama-se Girls4Tech e foi lançado em 2014 para
meninas de 9 a 11 anos nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e
matemática. Segundo Fabiana, já foram impactadas mais de 400 mil crianças em 25
países e a meta é atingir mais de um milhão até 2025. No Brasil, foram
realizadas duas edições, que atingiram 75 meninas.
Atualmente,
43% do quadro de funcionários da Mastercard no País são mulheres. Elas
respondem por 40% das posições de liderança e 30% das gerenciais. Fabiana
afirma que há outros elementos favoráveis para a atração e retenção de
profissionais de ambos os gêneros, como flexibilidade de horário e
oportunidades de carreira no Brasil e exterior.
Um
dos diferenciais da empresa é o programa The
Whole You (Você por inteiro),
cujo propósito é ter o entendimento de que cada pessoa tem sua jornada dentro e
fora do ambiente de trabalho. Segundo Fabiana, “a partir dessa consciência, a
empresa procura contribuir de forma
relevante com o suporte necessário para atender às demandas dos colaboradores”.
Para chegar a esse modelo, a
Mastercard identificou o perfil dos colaboradores por grupos e estruturou uma
política ampla de benefícios. Um consiste em licença maternidade de 180 dias
para mães e 56 dias para pais de um recém-nascido ou de um filho recém-adotado.
De acordo com o programa, que existe desde 2016, o funcionário deve tirar a
licença de 20 dias estabelecida por lei para empresas participantes do Programa Empresa Cidadã logo após o
nascimento ou adoção da criança. Os 36 dias adicionais da licença paternidade
podem ser divididos de acordo com as necessidades do pai.
Para as working moms existe a possiblidade de desenvolver o trabalho em home office para que possam organizar
com tranquilidade o novo momento da vida. Em paralelo, foram estruturados
benefícios como horário flexível de trabalho no escritório para todos. “Para
garantir eficiência, a empresa criou políticas com critérios bem definidos para
que cada um possa usufruir integralmente deste programa”, explica Fabiana.
Orgulho
de você
A
Mastercard acompanha os comentários espontâneos dos colaboradores no Love
Monday, agora Glassdoor, e inscreve-se no ranking da GPTW principalmente por
causa das entrevistas feitas aos funcionários. A companhia já conta com uma
pesquisa interna anual e o ranking da GPTW funciona como uma referência
comparativa para avaliar o grau de satisfação, segundo a VP de RH. “Os dados
mais recentes mostram que 91% dos colaboradores têm orgulho de trabalhar na
companhia, 88% recomendariam a Mastercard como uma empresa para trabalhar, 88%
estão motivados a fazer mais e 83% confiam em sua liderança”, diz.
“Consideramos os percentuais muito positivos e acima da média do mercado”.
A
partir dos resultados apurados, a Mastercard analisa a evolução dos indicadores
de um ano para outro e avalia os pontos a serem trabalhados. São formados
grupos divididos por área para entender o que as pessoas quiseram dizer e
analisar como evoluir nos principais tópicos. As discussões devem, ao final,
gerar um plano de ação com indicadores mensuráveis.
Um
projeto decorrente do resultado das pesquisas foi o lançamento da campanha Orgulho de Você, em 2018. O intuito foi
o de engajar, envolver e reconhecer ainda mais os colaboradores, mostrando que
a companhia tem orgulho de seu time. A iniciativa consistiu em uma série de atividades, incluindo vídeos, eventos em
homenagem a funcionários e realização do Family Day, no qual os familiares puderam visitar o
ambiente de trabalho Mastercard. “Foi muito positivo e pretendemos realizar o
evento novamente no segundo semestre, com algumas novidades para surpreender”,
diz Fabiana. “Ao expressar o orgulho que a
Mastercard sente de seus colaboradores, criamos um ambiente ainda mais
agradável e inspirador”, finaliza.
Tecnologia e experiência internacional
Karen Wasman
Trabalhar na Volvo é um sonho para muitas pessoas, bastante valorizado também por quem já faz parte de seu corpo funcional. É o que demonstram os rankings do GPTW e As 150 Melhores Empresas para Trabalhar, nos quais a empresa do setor automotivo participa há mais de dez anos. Com baixa rotatividade de funcionários, a marca recebe milhares de currículos em seu site. No ano passado, por exemplo, foram recebidos 14.093 para disputar 139 vagas de estágio no programa Volvo Student Experience, o que significa mais de 100 candidatos/vaga. Segundo Karen Wasman, gerente de Desenvolvimento Organizacional e de Pessoas da Volvo, essa tem sido a média dos últimos cinco anos. “Há anos a Volvo tem sido apontada no mercado como um referencial. Tudo aqui é feito de maneira coerente com os princípios de seus objetivos estratégicos e a sustentabilidade do negócio”, afirma.
Quando
respondem às entrevistas dos rankings, os funcionários da Volvo destacam como
principais diferenciais da empresa o clima de trabalho, a autonomia para
desenvolvimento de seu potencial, a conexão estabelecida com outros
profissionais no Brasil e no mundo. Por ser uma indústria multinacional, conta
com movimentos rotineiros de job rotation,
que estimulam os empregados a novos desafios e ao desenvolvimento de diversas
habilidades.
Segundo
Karen, o programa de expatriação chama muito a atenção e atualmente mais de 50
profissionais brasileiros estão tendo experiências no exterior. O destino é
variado e inclui unidades da companhia em Estados Unidos, Suécia, México,
Japão, França, Colômbia, Tailândia, Argentina, Austrália, Bélgica, Chile, China
e Índia. “O profissional brasileiro é visto no mundo Volvo com excelência. Além
de cargos de especialistas e gerentes, ocupam posições como diretores,
vice-presidentes e vice-presidentes sêniores”, afirma.
Inovação
e experiência com novas tecnologias também são mencionados por funcionários
como diferenciais e há uma razão concreta para isso. Para fabricar veículos
avançados, a Volvo tem investindo há muitos anos em tecnologias e métodos de
manufatura e isso também passa pelo desenvolvimento de talentos. Foi inaugurado
em fevereiro deste ano o StartLab, o mais novo laboratório de inovação da
planta brasileira, um espaço localizado dentro da fábrica e que reúne projetos
vinculados ao conceito de indústria 4.0 para serem testados, desenvolvidos e
aplicados na unidade de Curitiba. No StartLab é possível manter contato direto
com projetos relacionados à realidade virtual na manufatura, impressoras 3D, drones para uso interno e outras
ferramentas para manter a Volvo na vanguarda em soluções de tecnologia para a
indústria automotiva. Ele pode ser usado por qualquer empregado que tenha uma
ideia de futuro a ser testada.
Naturalmente,
também chama a atenção de funcionários e candidatos a uma vaga o plano de
benefícios oferecidos pela multinacional, considerado como um referencial,
segundo Karen. O plano de saúde é extensivo às uniões homoafetivas e oferece
cobertura para psicopedagogia, acupuntura e exames genéticos, por exemplo, além
de reembolsar 70% do valor gasto com remédios pelos empregados e seus
dependentes que tenham sido prescritos em receita médica ou odontológica. São
oferecidas bolsas de estudo e disponibilizado aos empregados e familiares um
clube com área de lazer, quadras, academia de ginástica, campos de futebol,
treinos, além de um calendário de eventos sociais e esportivos.
O
próximo passo da Volvo é uma parceria com uma consultoria de design thinking para desenhar a
experiência/jornada do empregado desde o momento da sua escolha pela empresa
(candidatura às vagas) até sua saída. O objetivo, segundo Karen, é mapear os
pontos de relevância nessa trajetória, incluindo os chamados pain points, ou pontos de sofrimento.
Esse trabalho teve início com a análise do Sumário Executivo fornecido pela FIA
decorrente da pesquisa 150 Melhores Empresas para Trabalhar. “Vemos mais
profundidade dos rankings no que tange à compreensão de toda a experiência do
empregado relacionada à gestão de pessoas”, afirma.
Garantir os Direitos Humanos
Enquanto
há ambientes acolhedores para trabalhar, outros ainda estão muito aquém,
inclusive com risco de condições indevidas para a mão de obra. Essa tem sido
uma preocupação de empresas quando olham para a sua cadeia produtiva. Orientar
sobre cadeias de valor saudáveis tem sido uma das atividades do Conselho
Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), que reúne
atualmente perto de 60 dos maiores grupos empresariais do País, que representam
mais de um milhão de empregos diretos.
Uma
questão básica é o respeito aos direitos humanos e, para o CEBDS, é necessário
o envolvimento das lideranças nessa questão. Tanto que acaba de lançar o Guia do CEO sobre Direitos Humanos. A
publicação traz princípios orientadores sobre ações que o presidente de uma
companhia pode realizar para engajar todos os colaboradores sobre o tema.
De
acordo com o guia, “ao contribuir para a realização de direitos humanos
universais para todos, uma empresa faz uma contribuição fundamental para a
visão mais ampla de sociedades pacíficas e inclusivas, adotadas pelos Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável”. Além disso, ao cumprir com sua
responsabilidade corporativa de respeitar os direitos humanos, a empresa pode
reduzir “riscos legais e regulatórios, fortalecendo a reputação, protegendo
suas licenças para operar. Adquirindo e retendo talentos, conquistando clientes
e reforçando a sua confiança e fidelidade”.
Quebrando Muros
Várias outras iniciativas são desenvolvidas pelo CEBDS por meio de sua Câmara Temática de Impacto Social. Uma discussão diz respeito à diversidade de inclusão e foi lançado recentemente o e-bookQuebrando muros e construindo pontes: iniciativas empresariais de inclusão, equidade e diversidade. A publicação está disponível no site do CEBDS e o próximo passo previsto é a criação de um banco de imagens corporativas que reflitam a diversidade brasileira, segundo Henrique Luz, assessor técnico da Câmara Impacto Social.
Henrique Luz
A
associação prepara agora o evento sobre o tema o futuro do trabalho, ainda sem
data definida, mas previsto para agosto, em São Paulo. “A precarização do
trabalho é uma questão chave quando se fala no futuro do emprego”, diz
Henrique, que cita fenômenos recentes que chama de “uberificação” do trabalho.
Segundo ele, as pessoas usam apps
para obtenção ou complementação da renda e não há regras para garantir os seus
direitos básicos.
Investir em bem-estar cria um ambiente mais produtivo
Nos 55 escritórios espalhados pelo mundo, o PayPal põe em prática
sua missão de proporcionar bem-estar a seus mais de 18 mil
funcionários. Na América Latina, há mesas que levantam com o apertar de um
botão, ginástica laboral duas vezes por semana, parcerias com academias de
ginástica e pilates, além da criação de grupos de apoio aos funcionários.
Ana Paula Kagueyama
Ana Paula Kagueyama, diretora sênior de Operações Globais do PayPal, afirma que ambientes que promovem o bem-estar aumentam a satisfação dos funcionários e, consequentemente, os resultados positivos da companhia. O setor de tecnologia entendeu essa dinâmica e tem o cuidado de investir em ambientes agradáveis e funcionais para conquistar e reter profissionais especializados: “Hoje, esses escritórios servem de modelo para diversas empresas que estão verdadeiramente preocupadas com a saúde e a satisfação dos colaboradores”.
Ana Paula é uma das principais vozes da empresa quando o assunto é
promoção da qualidade de vida e falou com Jornalistas&Cia sobre algumas das
atividades que o PayPal realiza em seu escritório no Brasil e em outros
países.
Jornalistas&Cia –Como surgiu a ideia de implantar mesas
reguláveis nos escritórios?
Ana Paula Kagueyama – Um dos pilares do PayPal é Wellness (os outros são Inclusion, Innovation e Collaboration)
e todas as ações que tomamos como empresa têm caráter global. O PayPal mantém
uma equipe 100% focada na melhoria do ambiente laboral em seus 55 escritórios
distribuídos pelo mundo. É um time que se reúne periodicamente para
discutir mudanças ou adaptações nos espaços de trabalho, baseado nas
necessidades dos seus mais de 18 mil funcionários. O projeto de mesas
reguláveis começou a ser implantado no Brasil em 2015, quando precisamos de
mais um andar no prédio que ocupamos na av. Paulista. Foi um sucesso instantâneo.
Hoje, temos quatro andares no condomínio, todos contando com a tecnologia de
ajuste das mesas. Procuramos sempre soluções que aliem tecnologia,
praticidade, comodidade e inovação para melhorar o dia a dia de cada um de
nossos colaboradores.
J&Cia – Como o PayPal trabalha para integrar e satisfazer
as necessidades de seus funcionários?
Ana Paula – Investir no bem-estar é parte do compromisso
global do PayPal. Contamos com quatro grupos de afinidade perenes com missões
bastante definidas, que zelam pelo conforto dos times. O Amplify promove um ambiente de trabalho inclusivo, incentivando o
recrutamento, a retenção e o desenvolvimento de funcionários negros, ao mesmo
tempo em que promove a conscientização cultural. O grupo de afinidade Gives reflete o comprometimento do
PayPal e de seus colaboradores com o bem-estar social. O grupo cria eventos e
campanhas para ampliar a consciência e o engajamento social em prol da
comunidade. Já o Pride celebra e
promove nosso compromisso com a inclusão e a diversidade, além de dar apoio
para nossos funcionários LGBTQ+, com o objetivo de promover o bem-estar. E o Unity valoriza a igualdade e o
equilíbrio de gênero. Sua missão é ajudar as mulheres a prosperarem no PayPal,
promover oportunidades de crescimento e ajudar a próxima geração a explorar o
mundo da tecnologia.
J&Cia – Como é o dia a dia do funcionário no escritório?
Ana Paula – No PayPal, todo o ambiente é direcionado para a qualidade de
vida. Realizamos ginástica laboral semanalmente para promover, de forma mais
ampla, o bem-estar nas estações de trabalho. Mantemos parceria com academias de
dança, musculação, lutas, pilates, entre outras, para motivar os funcionários a
praticarem atividades físicas regularmente. No escritório, contamos com áreas
de convivência para ações motivacionais e educativas, além de lúdicas. No dia a
dia, disponibilizamos serviços de beleza e massagem aos funcionários e
oferecemos opções de lanches saudáveis, para que possam seguir uma alimentação
equilibrada. Também
temos salas para meditação e prática de yoga, além do programa Total Wellness, com foco em saúde
mental. A iniciativa inclui palestras e mantém profissionais da saúde sempre
próximos dos funcionários, atuando para descontrair o ambiente (com música,
dança etc.). Além disso, temos ações
pontuais; a mais recente foi durante a Copa do Mundo Feminina de Futebol,
quando reunimos a equipe inteira do PayPal para assistir aos jogos das nossas
meninas na França, com direito a torcida organizada e comes e bebes festivos. E
todas as partidas do torneio puderam ser acompanhadas, ao vivo, nas nossas TVs
corporativas. Nada mais justo, já que fizemos o mesmo durante a Copa da Rússia,
no ano passado.
Alguns rankings e suas
características
Nome do ranking
Great Place To Work – GPTW
Melhores
Empresas para Trabalhar
Best
Places to Work (antes denominada As
Mais Amadas)
Responsável + publicação
parceira
GPTW
+ Época Negócios
Você
S/A + Fundação Instituto de Administração (FIA)
Love
Mondays, que passa a se chamar Glassdoor
Quando foi criado e origem
Criado
na década de 1980 nos Estados Unidos, chegou ao Brasil em 1996. O primeiro
ranking foi divulgado em 1997.
Criado
em 1997 no Brasil. Em 2006 firmou parceria com a FIA. O ranking de Melhores
Empresas para Começar a Carreira teve início em 2011.
Criado
em 2014, o portal foi adquirido pela Glassdoor em 2016 e a integração ocorreu
em junho de 2019, quando a denominação Love Mondays deixou de ser usada.
Número mínimo de funcionários
para participar
Varia
de acordo com a categoria, mas é possível participar a partir de 5
funcionários.
Mínimo
de 100 funcionários.
Não
se aplica
Como funciona
Empresa
interessada em participar faz inscrição.
Empresa
interessada em participar faz inscrição.
Tudo
é postado por funcionários de maneira espontânea e a identidade fica em
sigilo.
Grande Porte Nacional Médio Porte Regionais/Estaduais Agro Hotelaria Instituições Financeiras Pequenas Empresas TI Agências Comunicação Saúde Varejo Mulher Terceiro Setor
150
Melhores Empresas para Trabalhar (MEPT)
As
Melhores Empresas para Começar a Carreira (MECC)
Margot Pavan deixou em 17/6 o posto de editora de Estratégia Digital e Engajamento da Audiência do Valor Econômico, que ocupava há cinco anos. Segue agora como consultora de Estratégia Digital para Aner e ANJ e como pesquisadora do grupo Com+, liderado na ECA pela professora livre-docente Beth Saad, com quem faz doutorado. Seus atuais contatos são [email protected] e 11-983-841-991.
Nesse período em que lá esteve, contribuiu de forma decisiva para que o jornal fosse dono da mais longa série de dados tratada dentro do Big Query (ferramenta de Big Data do Google) e tivesse, obviamente, todas as suas métricas IVC e comScore homologadas. Em 2018, além de trabalhar com métricas e gestão de crises nas redes sociais, atuou na capacitação da redação para identificar e combater fake news, integrando o Valor Econômico ao projeto Fato ou Fake, que ela liderou. Após as eleições, dedicou-se à capacitação digital da redação no uso de redes, construção de dashboards e painéis de monitoramento setorizados. Como consultora, realizou em 26/6, em conjunto com Aner e ANJ, o evento aberto Na onda do podcast.
Cofundadora do UOL, onde editava todo o conteúdo de entretenimento do portal e respondia pela criação de produtos (e-mail, chat, sites da casa etc.), Margot passou também por iG (cuidando de métricas e do projeto Second Life no Brasil), Abril (nos projetos dos portais Veja e Exame) e antes de ir para o Valor estava no Estadão – ali estruturou a editoria que cobre as diferentes redes sociais e cuidava da criação de todos os produtos web e apps da casa, do portal Estadão ao site do Paladar, passando pela rádio Eldorado.
Com a saída dela, o projeto de Big Data da Editora Globo segue liderado pelo Head de Audiência Silvio Albuquerque, que nos dois últimos anos conquistou prêmios na WAN-Ifra com estudos de modelos de propensão à assinatura no caso do O Globo.
As emissoras que compõem a Rádio Nacional têm programação jornalística com novidades desde 1º de julho. O Repórter Nacional, que apresenta os destaques do dia, entra no ar mais cedo, a partir das 7 horas. Das 7h30 às 7h40, os ouvintes da Nacional de Brasília (AM e FM), Nacional do RJ, Nacional do Alto Solimões e Nacional da Amazônia ficam com as notícias de cada região.
As edições seguintes do noticioso são ao meio-dia e às 18h, também com espaço para notícias nacionais, internacionais e locais. O Nacional Informa, que era transmitido a cada hora, agora é veiculado às 10h, 15h, 17h e 21h. O programa tem duração maior, com dez minutos de informação. Aos fins de semana, irá ao ar às 12h e às 15 horas. O programa esportivo Bate Bola Nacional tem agora três edições: às 7h40, 12h40 e 18h40, de segunda à sexta.
“As adaptações no Jornalismo da Rádio Nacional buscam dar dinâmica à nossa comunicação”, afirma o gerente executivo Luciano Seixas. “Queremos contar os fatos, com profundidade e de forma útil à sociedade, com fluidez, buscando reportar as histórias de forma positiva. Um tipo de jornalismo construtivo, que mostra o fato e o que está sendo feito em relação ao tema. Assim, fortalecemos o contato direto com os diversos públicos das emissoras EBC em várias partes do País”.