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segunda-feira, dezembro 8, 2025

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Centro Knight dá curso gratuito sobre como entrevistar dados para reportagens investigativas

Logo curso online

O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas e quatro instrutores da Escola de Dados promovem o curso online gratuito Introdução ao jornalismo de dados: como entrevistar dados para reportagens investigativas, que tem como objetivo apresentar conceitos e ferramentas para habilitar os participantes a produzirem investigações guiadas por dados. Natalia Mazotte (diretora executiva da Open Knowledge Brasil), Adriano Belisário (coordenador da Escola de Dados) Álvaro Justen (fundador do site de dados Brazil.IO) e Rodrigo Menegat (jornalista de infografia digital no Estadão) ministrarão o curso de 5/8 a 8 de setembro, ensinando técnicas básicas de todo o fluxo de trabalho com dados, desde a definição da pergunta, passando pela localização dos dados, limpeza e análise até a visualização. Serão apresentados também os problemas mais comuns em cada uma dessas etapas e suas possíveis soluções.

O curso tem como foco jornalistas, pesquisadores e organizações da sociedade civil com interesse em potencializar o uso de dados em suas atividades. Os alunos que concluírem com êxito todos os requisitos têm a opção de pagar uma taxa administrativa de US$ 30 para receber um certificado de conclusão em formato PDF. Nenhum crédito universitário formal está associado ao certificado. Inscrições gratuitas no site do curso.

Prêmio SBD de Imprensa inscreve até 5/8

SBD

Estão abertas até 5/8 as inscrições para a sétima edição do Prêmio SBD de Imprensa, da Sociedade Brasileira de Diabetes, que tem por objetivo valorizar reportagens que contribuam positivamente para o conhecimento dos diversos aspectos do diabetes.

Podem ser inscritas reportagens de mídias impressa (jornais e revistas), eletrônica (rádio e TV) e digital (internet). O conteúdo deve ter sido veiculado no período de 1º de agosto de 2018 a 1º de agosto de 2019. Não há número limitado de inscrições por veículo. Os três finalistas serão divulgados em 20/8 no site da SBD e o vencedor será anunciado durante o XXII Congresso da Sociedade Brasileira de Diabetes, em Natal. Inscrições disponíveis no site do prêmio.

Rádio MEC em compasso de espera

Rádio MEC

Notícia sobre a possível extinção da rádio MEC teve repercussão no Rio. Na verdade, ainda não há definição formal sobre o assunto. A EBC, controladora da rádio, já decidiu, no novo governo, que pretende reduzir a quantidade de estações, em especial as AM.

Como todas as rádios brasileiras, a EBC tem o encargo de substituir o sinal analógico pelo digital. Porém, em todo o Brasil, este processo está lento, e assim também na empresa. Nem todas as emissoras AM têm espectro (sinal) para a migração FM.

O argumento do Governo Federal é que a EBC precisa ser enxugada, por manter cerca de 1.800 funcionários. O que costuma ocorrer, em casos como este, de funcionários concursados, é os servidores serem remanejados e permanecerem em outros órgãos federais.

Fundada em 1923 como Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, a rádio MEC foi a primeira emissora educativa do Brasil. Atualmente, as frequências AM e FM são voltadas para públicos diferentes. A MEC AM tem foco em música erudita, transmite concertos e programas sobre música clássica. Já a MEC FM veicula programas jornalísticos sobre cultura, música popular brasileira, jazz; tem uma programação ainda cultural, só que mais genérica.

Juan Carlos Gozzer e Cleber Martins tornam-se sócios da LLYC

Alejandro Romero, Cleber Martins, Juan Carlos Gozzer e Jose Antonio Llorente
Alejandro Romero, Cleber Martins, Juan Carlos Gozzer e Jose Antonio Llorente

A LLYC incorporou dois novos sócios à sua estrutura: Juan Carlos Gozzer, diretor-geral da Região Sul, e Cleber Martins, diretor-geral da LLYC Brasil. Com as nomeações, a empresa passa a contar com 21 sócios, dez deles com presença profissional na América Latina e nos EUA e 11 atuando na Europa.

Na LLYC desde 2017, Martins foi contratado justamente para substituir Juan Carlos no comando da operação brasileira. Antes, foi vice-presidente da Máquina Cohn&Wolfe, agência do Grupo WPP, e exerceu, durante 15 anos, diferentes cargos na Folha de S.Paulo. Com escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro, a LLYC Brasil conta com um total de cerca de 80 profissionais.

Fenaj terá eleições em chapa única

Na próxima semana, de 16 a 18/7 (terça a quinta-feiras), jornalistas brasileiros poderão votar para eleger a nova diretoria da Fenaj e os integrantes da Comissão Nacional de Ética (CNE) para mandato de três anos, com início em agosto. Neste ano, uma única chapa participa do pleito e apoia os cinco candidatos concorrentes à CNE. Estão aptos a votar todos os jornalistas sindicalizados em dia até três meses antes da eleição.

A chapa é encabeçada pela atual presidente da Fenaj, Maria José Braga, de Goiás, e tem como vice-presidente Paulo Zocchi, de São Paulo. Os demais cargos da diretoria – distribuídos entre Executiva, vices-regionais e departamentos – são ocupados por jornalistas de todas as regiões e da maioria dos Estados. (Veja+)

Novas contratações movimentam redação do Metrópoles

Metrópoles

Como dobrou o número de chamadas na capa do Metrópoles, o portal contratou duas pessoas para cuidar exclusivamente da homeAnderson Costolli, que era editor do site do Correio Braziliense, assume como editor; e Jacqueline Saraiva, que era da equipe de redes sociais, promovida a editora-assistente.

Na redação, a editora de Brasil, Ana Paixão, deixou o Metrópoles para cuidar da saúde. Para o lugar dela, chegou Lourenço Flores, que estava no Metro Brasília. Ele reporta-se ao editor de Nacional Guilherme Walternberg.

Ainda por lá, começaram há pouco os repórteres Gabriela Vinhal e Octávio Augusto, vindos do Correio Braziliense, para reforçar o time de Política. Ary Filgueira,que era da IstoÉ, está trabalhando no portal como freelance.

O Metrópoles também criou recentemente a editoria de Esportes, que está sendo comandada por Samir Mello. Com ele vieram três repórteres: Amanda Gil, Roberto Wagner e Lucas Magalhães.Samir atuava em Vida&Estilo. A editoria conta agora com Rebeca Oliveira, ex-editora do site GPS Brasília, e a repórter Ranyelle Andrade. Registro ainda para a saída de Cícero Lopes do portal e a chegada de Yanka Romão na equipe de Arte.

Os limites da liberdade, da responsabilidade e da justiça

Capa The Times

Especial Reino Unido

Luciana Gurgel

Por Luciana Gurgel (https://twitter.com/lcnqgur?lang=pt), especial para o J&Cia

Os paradoxos impostos por novas tecnologias, que muitas vezes ao longo da história surgiram para resolver problemas e acabam criando outros, repetem-se neste momento no jornalismo. Ferramentas que permitem a qualquer pessoa ter seu próprio canal e viabilizam iniciativas jornalísticas independentes criam também situações de difícil solução.

Aqui no Reino Unido, onde há grande pressão para impor às plataformas digitais controles semelhantes aos da mídia tradicional, um caso judicial concluído na semana passada exemplifica bem uma das principais questões: uma pessoa que transmite notícias via redes sociais estaria sujeita às mesmas normas que valem para um jornalista?

O Tribunal entendeu que sim. O objeto deste caso é um personagem controvertido: Stephen Yaxley-Lennon, autodenominado Tommy Robinson. Um radical nacionalista, contrário a imigrantes e muçulmanos, que chegou a tentar sem sucesso uma vaga no Parlamento Europeu.

Robinson foi condenado à prisão por desacato ao Tribunal. Em maio do ano passado, ele transmitiu via Facebook o julgamento de jovens muçulmanos acusados de exploração sexual de adolescentes, incitando perseguição aos envolvidos. Como a imprensa não tem permissão para transmitir as sessões, o juiz mandou prendê-lo imediatamente, alçando-o ao patamar de celebridade entre outros nacionalistas radicais. Outro juiz concedeu-lhe liberdade até o julgamento final.

Ao condenar Robinson por infringir regras aplicadas a jornalistas, o Tribunal entendeu que ele também estava sujeito a elas, ainda que transmitindo para o seu canal pessoal. Mas entidades que defendem a liberdade de expressão não têm a mesma opinião. Há um movimento para evitar que propostas de regular e responsabilizar plataformas digitais (principalmente Google e Facebook) pelo conteúdo nelas veiculado acabem por provocar censura e cerceamento dos canais digitais de ativistas.

O assunto é tão controvertido que até as empresas de mídia tradicional levantam questionamentos quanto ao projeto de regulação do Governo, cuja consulta pública acaba de ser encerrada. Entidades que representam as organizações posicionaram-se contrárias a vários aspectos. Um deles é o risco de as empresas serem responsabilizadas pelo conteúdo dos comentários postados por leitores nas edições online.

O fato é que as regras a que a imprensa está submetida aqui são rigorosas, enquanto os independentes digitais gozam de boa liberdade. Além das atuantes entidades reguladoras, a Justiça tem papel ativo. Em 8/7, Heather Mills, ex-mulher de Paul McCartney, ganhou uma causa contra o News Group, que publicava o jornal News of The World, por ter tido o sigilo telefônico quebrado entre 1998 e 2008, no escândalo que culminou com o fechamento do título.

A batalha judicial durou dez anos. E a empresa que publicava o jornal teve que se desculpar na Corte, além de arcar com o que está sendo classificada como a maior indenização paga por uma empresa jornalística da história do país. Os valores não foram revelados.

Também por força de uma decisão judicial, The Times teve negado, depois de mais de um ano de tentativas, o direito de publicar matéria sobre um importante empresário britânico acusado de assediar sexualmente e moralmente seus funcionários. O juiz sustentou que a proteção da reputação do acusado tem precedência sobre o princípio de justiça aberta, em que a imprensa atua como olhos e ouvidos do povo na Corte.

Em vista disso, na sexta-feira (5/7), o jornal recorreu a uma solução que fez lembrar as páginas censuradas de nossos tempos de ditadura. Publicou a matéria com todos os detalhes e tarjas pretas sobre as menções ao nome do empresário. Uma edição de alto impacto.

Espera-se que casos como esses acabem por sinalizar os caminhos para um padrão que consiga combinar liberdade de expressão e responsabilidade, respeitando as características de empresas jornalísticas, plataformas digitais e indivíduos ou instituições com seus canais próprios. Afinal, tarja preta nunca foi o melhor remédio.

IT Mídia muda operação e equipe

IT Midia Logo

A IT Mídia promoveu uma cisão em sua operação. A partir de agora, seguirá com foco total nas plataformas de eventos IT Forum, IT Forum+ e IT ForumX, mantendo no cenário digital o site IT Forum 365 com a cobertura dos eventos da casa e colunistas.

Na outra ponta, criou a IT Trends, que nasce com mais de dois milhões de usuários únicos mensais e focada em três pilares de conteúdo: informativo, analítico e educacional, sendo os dois últimos pagos. Além do próprio IT Trends.com, que abraça todo conteúdo por assinatura e educacional, seguirá com as marcas IDG (CIO. ComputerWorld e PC World).

Com isso, toda a estrutura foi alterada. Vitor Cavalcanti ([email protected]), até agora diretor de Conteúdo e Produto na IT Mídia, foi promovido a CEO da IT Trends. No editorial, Carla Matsu, que era repórter do IT Mídia.com, foi promovida a editora B2B; Carol Pereira (ex-Serasa e Brasil Econômico) é a nova editora de Conteúdo Analítico e Educacional; e Joyce Macedo (ex-Canal Tech) foi contratada como editora B2C.

Caio Carvalho segue como repórter da PC World e Luiz Mazetto, da ComputerWorld. Passaram a integrar a equipe os estagiários de jornalismo Guilherme Petry, para conteúdos B2B, e Nina Gattis, para B2C. A empresa também trabalhará com freelances.

Destaque ainda para a chegada de Gustavo Costa (ex-Buscapé) como gerente de Marketing, e Sandoval Martins, ainda presidente do Buscapé e membro do Conselho do Banco BMG, como presidente do Conselho Consultivo da IT Trends.

O Fluminense não paga salários há dois meses

O Fluminense

Em 5/7, a redação do jornal O Fluminense, com cerca de 30 pessoas, completou dois meses de salários atrasados. Divulgou em conjunto, na data, uma carta com o relato da situação dos funcionários (não apenas da redação); os compromissos assumidos pela diretoria e, caso não sejam cumpridos, as providências que o grupo de trabalho pretende tomar.

A redação marcou uma reunião em que o presidente da empresa, Lindomar Alves Lima, foi representado pelo diretor comercial. Este relatou aos funcionários a crise financeira por que passa O Fluminense, de déficit nas contas, com atraso de salários para todos os setores. Mas informou que a empresa tem alternativas para a quitação, e marcou esta quarta-feira (10/7) para os pagamentos. E ainda que, até agosto, os salários serão creditados no quinto dia útil do mês, e a empresa pretende estudar as parcelas em atraso de FGTS, INSS e plano de saúde dos colaboradores.

Escaldados por promessas não cumpridas, os jornalistas da redação voltaram a se reunir e decidiram:

• Os plantões de jornalismo dos finais de semana não serão realizados enquanto a remuneração não for quitada;

• Se não for cumprida a promessa de pagamento até esta quarta-feira (10), os jornalistas de O Fluminense farão um indicativo de greve, por meio do Sindicato de Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro;

• Os profissionais aguardam um posicionamento sobre os atrasos de FGTS, INSS e plano de saúde de todos os colaboradores.

Agência Mural busca novos correspondentes

Logo Agência Mural

Estão abertas até este domingo (14/7) as inscrições para a seleção de novos colaboradores na Agência Mural para a cobertura das periferias da capital e da Grande São Paulo. Os novos correspondentes/muralistas vão produzir reportagens, fotografias, vídeos e podcasts para a Agência ou organizações parceiras. Com a possibilidade de contribuírem também nas áreas de design e programação, que envolvem a criação de projetos especiais, séries, infográficos e outros produtos.

Para participar, é necessário morar na periferia, ter mais de 18 anos e identificar-se com a missão da Agência Mural. É importante destacar que o processo seletivo não é para vaga de emprego e que parte do que é feito na Agência ainda é voluntário, ou seja, sem remuneração.

Serão realizadas três fases de seleção, sendo as duas primeiras virtuais e a terceira presencial, no dia 3 de agosto. As inscrições estão disponíveis neste formulário online. Além dos dados pessoais, formação acadêmica e experiência profissional, é necessário enviar uma sugestão de pauta local alinhada com a missão da Agência.

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