Dony De Nuccio pediu demissão da Globo após ser revelado seu
envolvimento em negociações com clientes de uma empresa que abriu em 2017
juntamente com Samy Dana. Nesta quinta-feira (1/8), Dony enviou e-mail a
Ali Kamel, diretor-geral de
Jornalismo, em que reclama de violação de sigilo fiscal e de correspondência,
mas admite que contrariou o código de conduta dos jornalistas da emissora e,
por isso, decidiu apresentar sua carta de de demissão. O executivo aceitou a
decisão de De Nuccio “com pesar”. Na semana passada, a emissora já
não havia renovado o contrato com Dana.
Depois de revelar que Dony faturou R$ 7 milhões
escondido da Globo em uma negociação com o Bradesco, Daniel Castro informou que seu Notícias
da TV recebeu um outro e-mail que mostrava que De Nuccio
esteve envolvido ativamente na negociação de um contrato com o mesmo banco que
geraria uma receita de R$ 60.436.800 em três anos. Antes, Dony havia negado que
participava diretamente das discussões de valores. Pressionado pela reportagem
e advertido pela emissora, apresentou sua carta de demissão. Na mensagem, alega
ser alvo e vítima. “Essa contínua campanha para me destruir e sangrar a
qualquer custo não pode prosperar. Não faz bem nem à emissora. Não é justo com
nenhum de nós”.
Os chefes de Dony e Samy não sabiam que eles eram
donos de uma empresa de comunicação até duas semanas atrás, quando
o Notícias da TV revelou que o apresentador do Jornal Hoje havia gravado vídeos para a
comunicação interna do banco. (Veja+)
BLançada em 2018 para interligar os ambientes de negócios do Brasil e dos Estados Unidos a partir de sua base na Flórida, a BizBrazil Magazine amplia sua presença junto ao público e anunciantes brasileiros com uma nova parceria. A partir de agosto, a revista e seu site serão representados no Brasil pela MediaLink Comunicação Corporativa, de Adhemar Altieri, consultoria em comunicação integrada que tem entre suas especialidades o desenvolvimento e a gestão de veículos segmentados e de conteúdos para todas as mídias.
O veículo vem registrando crescimento expressivo nos EUA, acompanhando o aumento da movimentação de empreendedores e investidores entre a Flórida e o Brasil, principal parceiro comercial daquele estado americano. “A procura por oportunidades no eixo Brasil-Flórida está em franca expansão, tanto para grandes negócios quanto iniciativas focadas em nichos interessantes, envolvendo desde empresas com presença física nos dois países a exportadores e importadores de produtos bem aceitos nos dois mercados”, explica o publisher e CEO Jorge Moreira Nunes.
Essa realidade expõe a necessidade de uma representação no principal mercado brasileiro, segundo o editor-chefe Antonio Tozzi: “O eixo de negócios Brasil-EUA, com atenção especial para a Flórida, está aquecido e tudo indica que deve continuar assim por muito tempo; portanto, ampliar o acesso à BizBrazil para o público e os anunciantes brasileiros é uma evolução natural do projeto”.
Publicada a cada dois meses, a BizBrazil oferece também conteúdos atualizados em seu site. A versão impressa é distribuída por mala direta principalmente para o Sul da Flórida, nos condados de Miami-Dade, Broward e Palm Beach e para a cidade de Orlando. Lideranças de empresas e entidades empresariais nas principais cidades americanas e brasileiras também recebem a publicação, hoje exclusivamente em português, mas com planos de ter em breve uma versão em inglês.
O acesso a notícias por mídias sociais parece ser um processo
inexorável, e não apenas no Brasil. A pesquisa anual sobre fontes de informação
do público britânico feita pela agência reguladora de telecomunicações do Reino
Unido, a Ofcom, apontou que quase a metade da população do país já se informa
por elas: 49%, contra 44% há um ano.
A TV continua a ser a plataforma mais utilizada entre os adultos do
Reino Unido para notícias (75%), apesar de uma diminuição geral no uso desde o
ano passado.
Quando se olha o resultado por faixa etária, é possível perceber para
onde os ventos sopram. Para os jovens de 16 a 24 anos, a internet supera com
boa margem a TV como meio de acesso a notícias (83% contra 51%). Na outra
ponta, pessoas com mais de 65 anos são mais propensas a se aterem às
plataformas mais tradicionais. O uso da TV nessa faixa etária é quase
universal, alcançando 94%.
A diminuição do consumo de notícias na TV entre 2018 e 2019 reflete-se
na diminuição do uso de várias fontes de notícias da BBC. Apesar de manter-se
como fonte mais usada entre os adultos (58%), seu uso caiu desde o ano passado,
quando era de 62%.
O acesso aos canais BBC News e BBC Two para informação também diminuiu.
Ao mesmo tempo, cresceu a utilização das fontes online para notícias (incluindo
Google, Twitter, WhatsApp e Instagram).
Ao olhar para todas as plataformas, os adultos do Reino Unido declaram
usar a média de 6,7 fontes de notícias individuais. Isso pode em parte explicar
os resultados: tendo mais alternativas à disposição, fica mais fácil
encantar-se por outras opções de informação.
Mas quando se trata de confiabilidade, quem ficou mesmo bem na pesquisa
foram as revistas. Apenas 37% dos usuários de mídias sociais para consumo de
notícias acreditam que estas sejam imparciais. A avaliação sobe para 78% entre
usuários de revistas, 62% para TV, 61% para rádio e 58% para jornais.
E para quem pensa que a turminha pequena só quer saber de
entretenimento, a Ofcom avisa: seis entre dez britânicos na faixa de 12 a 15
anos declaram-se “muito interessados” em notícias. Levando-se em conta que são
nativos digitais, não é difícil imaginar que eles compartilhem dos mesmos
hábitos daqueles um pouco mais velhos.
Mas quem quiser capturar essa audiência vai ter que se esforçar para
agradar. Dos quatro entre dez que se disseram pouco interessados, 41% acham o
noticiário “chato”.
BBC afetada – As tendências
indicadas por esse e por outros estudos com resultados mais ou menos
semelhantes são um desafio para toda a indústria jornalística. Mas devem ser
motivo de grande preocupação para a BBC, que depende da taxa anual cobrada dos
usuários.
Pela primeira vez em dez anos o número de pagantes caiu no período
2018/2019 – 37 mil a menos, apesar do crescimento da população.
Se mais gente troca a TV pela internet e deixa de pagar a taxa, a
emissora terá um baque importante nas suas finanças, que já não andam bem. O
último resultado apontou déficit de £ 52 milhões, contra um lucro de £ 244
milhões no exercício anterior.
Para tentar uma saída, a emissora anunciou há poucas semanas a intenção
de passar a cobrar a taxa das pessoas acima de 75 anos que tenham condições
financeiras para pagar, o que está gerando grande controvérsia.
Já as redes sociais parecem ter um caminho mais tranquilo, se
conseguirem equacionar a questão da credibilidade. Ainda um
calcanhar-de-Aquiles para elas, principalmente no Brasil.
Um outro estudo, do Instituto Reuters, apontou que 85% dos brasileiros
preocupam-se com o que é real ou fake
news na internet. Uma taxa mais elevada do que aqui no Reino Unido (70%) ou
nos Estados Unidos (67%).
A Rede Gazeta, de Vitória (ES), anunciou nessa quarta-feira
(31/7) uma mudança profunda na sua produção e distribuição de notícias: para
acompanhar os novos hábitos de consumo de suas audiências, vai investir mais
para melhorar e ampliar suas operações digitais e reduzirá seus produtos
impressos. Nesta sexta-feira (2/7) o jornal Notícia Agora (Na!) será
descontinuado e A Gazeta terá um novo site e uma variedade de outros produtos
digitais, enquanto sua edição impressa passará de diária a semanal a partir de
30 de setembro.
A estratégia para reformular o jornal A Gazeta é resultado
do projeto TDigital, que vem sendo desenvolvido há um ano e meio por uma
equipe multidisciplinar da Rede Gazeta. O trabalho também envolveu a
participação de consultores internacionais, viagens de estudos a vários países
e parcerias em projetos com empresas globais como Google, Facebook e
Apple. Segundo a empresa, uma das premissas do projeto é levar, para
dentro da redação de A Gazeta, especialistas em inteligência artificial, SEO,
marketing e análise de dados para indicar estratégias de distribuição de
conteúdo para melhor servir às audiências digitais com jornalismo de qualidade
multiplataforma e em tempo real. Esse grupo formará a chamada Sala de
Performance e atuará em conjunto com os jornalistas, para ampliar o alcance das
notícias e a fidelização de leitores/assinantes.
Para ancorar esta nova fase, o Gazeta Online vai transformar-se
em um novo site, planejado para alcançar dois tipos de público: por volume de
tráfego online, com notícias gratuitas e de interesse público, que geram
repercussão e buzz em redes sociais;
e premium, que são os interessados em
análises, opiniões e conteúdos exclusivos, mediante cadastro e assinatura. A
marca A Gazeta também será entregue em novas newsletters diárias, podcasts
e por aplicativos de voz desenvolvidos por Apple e Google.
A implementação do projeto TDigital mudou a estrutura da redação. O comando passa para Elaine Silva, que desde 2014 ocupava o cargo de editora executiva de A Gazeta. Elaine foi aluna do 1º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta, que hoje está em sua 22ª edição.
Paulo Fona assume nesta quinta-feira (1º/8) o posto de secretário de Imprensa da Presidência da República. Ele substitui a Fernando Diniz, que pediu exoneração do cargo na semana passada por divergências com Fabio Wajngarten, chefe da Secretaria de Comunicação. O nome de Fona foi escolha em consenso do ministro-chefe da Secretaria de Governo Luiz Eduardo Ramos, do porta-voz general Otávio Rêgo Barros e de Wajngarten. Ele atuava até então como assessor parlamentar na liderança do PSB no Senado.
Graduado pela UnB, Fona comandou a Comunicação do Governo do DF, nas gestões de Joaquim Roriz e Rodrigo Rollemberg, e a de Yeda Crusius no Rio Grande do Sul, entre 2007 e 2009. Teve passagens por Correio Braziliense e Estadão.
A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) e a Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública) realizam neste sábado (3/8), em São Paulo, a aula inaugural do Programa Avançado em Comunicação Pública, curso inédito que tem como objetivo aprimorar as práticas de interação entre o Estado e a sociedade por meio de aulas teóricas com profissionais de mercado, além de seminários, debates e produção de conteúdo.
A palestra de abertura Comunicação pública: novos olhares, novas práticas, será ministrada por Renato Janine Ribeiro, ex-ministro da Educação e professor titular de Ética e Filosofia da USP. Em seguida, Eugênio Bucci, jornalista e professor titular da ECA-USP, falará sobre os Desafios da comunicação brasileira na área pública, comparando o que está sendo feito hoje no Brasil em relação a outros países. O evento terá mediação de Paulo Nassar, professor titular ECA-USP e diretor-presidente da Aberje, e de Hamilton dos Santos, diretor-geral da Aberje.
As inscrições seguem abertas e custam R$ 880 para associados Aberje e R$ 1.320 para não associados. Inscrições e mais informações disponíveis no site da Aberje.
A Universidade Harvard abriu inscrições para o programa Knight Visiting Nieman Fellowship. Para participar, os interessados devem comprovar como suas ideias de pesquisa contribuirão para o futuro do jornalismo. As inscrições para edição de 2020 vão até dia 27 de setembro.
A DSM, empresa global de ciências que desenvolve soluções para nutrição, saúde e materiais, anuncia a chegada de Cristina Cassis para a Gerência de Comunicação Externa para a América Latina. A área é liderada por Zenaide Guerra, diretora de Comunicação e Assuntos Corporativos para a América Latina.
Jornalista formada pela Universidade de Santo Amaro, Cristina é pós-graduada em Comunicação Empresarial e Relações Públicas pela Faculdade Cásper Líbero e tem uma trajetória de quase 20 anos na área de comunicação, em empresas como Corteva, Dow Agrosciences, Walmart, Grupo Pão de Açúcar e Avon Cosméticos.
Em comunicado divulgado nessa
segunda-feira (29/7), a National Geographic
Brasil anunciou que sua versão impressa deixará de circular em novembro deste
ano após 236 edições. Depois desta data, todo o conteúdo será publicado
exclusivamente no site publicação www.NationalGeographicBrasil.com
e em suas redes sociais: YouTube,
Instagram, Facebook e Twitter.
Confira a íntegra do comunicado:
“Lamentamos informar que a revista National Geographic não será mais publicada no Brasil. A última edição será entregue aos assinantes em novembro de 2019 (edição nº 236). Até lá as edições continuam sendo publicadas mensalmente. Após a entrega desta edição, os assinantes que ainda têm exemplares a receber serão reembolsados, de acordo com o plano contratado e proporcional ao período restante. Para tanto, pedimos que você acesse o site assinenatgeo.com.br a partir de 30 de julho e confirme os seus dados cadastrais. Depois, novas orientações serão enviadas para que todos os assinantes regularizem a sua situação. Não foi uma decisão fácil. Mas queremos transmitir uma certeza: você, leitor, é o nosso maior patrimônio. Por isso, estamos procurando novos meios de lhe entregar o premiado conteúdo da National Geographic o mais breve possível. Enquanto isso, você pode acompanhar os canais de TV paga National Geographic, National Geographic Wild e Nat Geo Kids. Nossas histórias continuam no universo digital, e por isso lhe convidamos a seguir as reportagens no site www.NationalGeographicBrasil.com, assim como as nossas redes sociais”.
Vão até 16/8 as inscrições para o Prêmio Jovem Jornalista, promovido pela Thomson Foundation, em parceria com a Foreign Press Association (FPA). Os participantes devem apresentar três artigos publicados (de imprensa, áudio, vídeo, multimídia, ou uma combinação de todos) produzidos nos 12 meses que antecedem a 16 de agosto.
O concurso receberá trabalhos de profissionais da imprensa que tenham até 30 anos e que trabalhem em países com PIB per capita inferior a US$ 20 mil – ou seja: o Brasil é elegível. Os trabalhos podem ser em qualquer língua, mas devem ser acompanhados por uma tradução ao inglês. Três finalistas serão levados a Londres para a noite de gala do concurso, em novembro.
Os selecionados se juntarão a outras figuras importantes do mundo do jornalismo para a celebração do evento, que deverá premiar diversos profissionais da imprensa, em várias categorias. Inscrições disponíveis no site da Thomson Foundation.