A Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica (Abime) empenhou-se para que fosse instituído o Dia do Jornalista e Profissionais de Mídia Eletrônica e Digital.
Com o intuito de enfatizar a importância da função para o segmento jornalístico, a data será celebrada anualmente, em todo o território brasileiro, em 30 de março. Vera Tabach preside a entidade.
O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) realizará Assembleias Gerais Extraordinárias nesta quinta-feira (28/3), para debate, votação e aprovação da pauta final de reivindicações que será entregue ao patronal.
A Campanha Salarial da Capital tem assembleia às 12h e às 19h30, na sede do Sindicato (rua Rego Freitas, 530). No Interior e Litoral, às 12h, nas Regionais da entidade em todo o Estado – os endereços estão disponíveis neste link. Para propor mudanças, acréscimos ou exclusões dos pontos da pré-pauta, a direção do SJSP solicita aos profissionais de jornais e revistas que enviem mensagem para jornalista@sjsp.org.br.
A data-base do segmento é 1º de junho, e tanto na capital quanto no interior e litoral a luta do Sindicato é por reajuste salarial que reponha a inflação (INPC) acumulada no período, mais aumento real por produtividade devido à sobrecarga de trabalho que resulta do enxugamento das redações. Mais informações no site do SJSP.
A 2ª edição da Redação Aberta, promovida pela escola de jornalismo Énois em parceria com a organização City Bureau, abordará nesta quarta-feira (27/3) a Lei de Acesso à Informação (LAI) e como ela pode ser utilizada.
A oficina gratuita será realizada das 19h às 22h, na Casa do Povo (rua Três Rios, 252 – Bom Retiro), por Marina Atoji, gerente executiva da Abraji, e Priscila Pacheco, editora adjunta da Agência Mural de Jornalismo das Periferias. O evento não é restrito a jornalistas.
A Examepromove nesta quarta-feira (27/3) no Instituto Tomie Ohtake (rua Coropé, 88 – Pinheiros), das 8h30 às 12h10, o Fórum de Diversidade.
A inciativa reunirá especialistas e líderes que definem os rumos de suas companhias para analisar as melhores práticas de diversidade e inclusão, trazer ideias, trocar experiências e falar sobre a importância das iniciativas para os negócios. Mais informações pelo patrick.aguiar@abril.com.br ou 11-3037-3627.
De acordo com os organizadores do prêmio, a criação de um “comitê de seleção” é o ponto mais polêmico constante nas regras do concurso. Pela proposta de regulamento, caberia ao colegiado indicar 125 deputados federais e 25 senadores para disputar a premiação. Há argumentos sólidos tanto a favor como contra o comitê. A escolha será divulgada até 23 de abril. A entrega do prêmio este ano está marcada para 19 de setembro.
Patrícia Marins, sócia-diretora da In Press Oficina, será uma das palestrantes do encontro Mulheres de sucesso – Empreender é poder, que a Associação de Jovens Empresários do Distrito Federal (AJE/DF) promove em Brasílianesta terça-feira (26/3), das 14h às 20h, no Auditório do Sebrae Nacional (SGAS 605, Conjunto A, L2 Sul).
O evento deve reunir mais de 250 líderes empresariais das áreas de indústria, comércio e serviços, jovens empreendedores, autoridades, formadores de opinião e interessados em abrir ou inovar em seus negócios.
Patrícia participará do painel A nova forma de comunicar, no qual apresentará cases de sucesso da agência, além das principais novidades e tendências da área. Inscrições disponíveis no site do evento.
O atentado terrorista da Nova Zelândia, transmitido ao vivo pela internet, levou empresas jornalísticas e de mídias sociais, geralmente em lados opostos nos debates sobre o futuro do jornalismo, a apanharem juntas. Em questão, a responsabilidade na disseminação de notícias capazes de incentivar atos bárbaros como esse. Por outro lado, o risco de a imposição de limites afetar a liberdade de expressão.
Jacinda Ardern
Nessa
terça-feira (19/3), Jacinta Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia, fez uma
declaração pessoal e um apelo. Ela disse que jamais mencionaria o nome do autor
do atentado por ser ele um criminoso em busca de notoriedade. E conclamou
veículos e pessoas a seguirem esse exemplo.
A busca
de notoriedade foi precisamente o caso desse terrorista. Ele utilizou um
esquema sofisticado de promoção do atentado, que motivou uma análise detalhada
por veículos como o Daily Telegraph. Além de postar na 8chann, uma rede que
reúne extremistas, envolveu o nome do polêmico PewDiePie, que contabiliza cerca
de 90 milhões de seguidores na internet, como forma de gerar views.
O
britânico nada tinha a ver com o caso – seu nome era apenas uma isca, que
funcionou perfeitamente. E o que se seguiu todos sabem: uma audiência global
para a live do atentado via Facebook, que provocou uma avalanche de
compartilhamentos.
Imprensa
e canais digitais afundaram no mesmo barco – Depois do atentado, Facebook, Google e Twitter
foram severamente criticados por terem permitido o compartilhamento do vídeo
por um período que se estendeu até horas depois do ocorrido. Mas jornais e
canais de TV também tiveram sua cota de recriminações. No Reino Unido, versões
online de títulos sensacionalistas como Daily Mail, Daily Mirror e Sun
receberam uma enxurrada de reclamações por terem veiculado trechos,
posteriormente removidos. No Daily Mail era possível até baixar o vídeo.
A Sky
News Austrália, do polêmico Rupert Murdoch, chegou a ser suspensa na Nova
Zelândia. Ela é retransmitida por um grupo independente local, que removeu o
canal da plataforma por considerar a transmissão de imagens do atentado
desrespeitosa às vítimas.
Também
foi questionada a publicação de fotos do terrorista quando criança por alguns
jornais, como o Daily Mirror, por passar a impressão de humanizar o terrorista.
Atacada igualmente foi a opção de alguns jornais que evitaram usar a palavra
“terrorista” nos títulos. Decisões editoriais difíceis em temas tão
sensíveis.
Maislenha na fogueira das
mídias sociais – Porém, as críticas à imprensa nem se comparam ao tsunami
de protestos e ameaças de ações concretas contra as empresas de tecnologia.
Mais lenha em uma fogueira que já vinha ardendo, com movimentos para limitar
sua atuação ou impor controles semelhantes aos que existem para a imprensa.
No Reino
Unido, Sajid Javid, secretário do Home Office (departamento do governo
encarregado da segurança pública), tuitou para Google, Facebook e Twitter
instando-os a fazer mais para acabar com a promoção do terrorismo nas
plataformas. E finalizou o alerta com um duro “já chega”.
O cerne
da questão é o conflito entre interesse público e liberdade de expressão. David
Ibsen, diretor da ONG Counter Extremism Project, abordou o tema. Disse que “a
rede de extremistas depende das mídias sociais, e que a falta de ação das
empresas digitais na solução do problema ajuda a perpetuá-lo”.
Medidas a caminho – Divulgado há poucas semanas, o Relatório Cairncross, elaborado pela jornalista e acadêmica DameFrances Cairncross, sobre o qual falamos aqui no J&Cia, sugere ações nesse sentido. O caso da Nova Zelândia deve acelerar a implantação de algumas delas.
Sem
relação com o atentado, porém certamente incensada por ele, está uma proposta
apresentada na segunda-feira por uma comissão do Parlamento britânico: a de
taxar as empresas de tecnologia para a criação de um fundo destinado a
iniciativas de proteção para as crianças viciadas em mídias sociais. O movimento invoca o instituto do duty of
care (responsabilidade de cuidar, um termo jurídico que estabelece o dever
do estado na proteção de vulneráveis).
Tudo
parece estar convergindo para uma tempestade perfeita sobre as cabeças das
empresas de tecnologia. Mas a imprensa talvez tenha também que repensar seus
conceitos no que tange ao noticiário sobre terrorismo e crime organizado e à
maneira de tratar seus autores.
Terrence McCoy chegará ao Brasil nas próximas semanas para atuar como novo correspondente internacional do jornal norte-americano Washington Post. Segundo Anderson Scardoelli, do Comunique-se, ele vai se mudar com a esposa, a também jornalista Emily Codik, para São Paulo, de onde, em parceria com Marina Lopes, colaboradora do diário na capital paulista desde 2017, terá a missão de abordar o que ocorre em outros países da América Latina.
Para isso, será integrado à equipe que fica no México, reportando-se ao chefe do escritório Kevin Seff. Ele também irá conversar – e trabalhar – em conjunto com Mary Beth Sheridan (Cidade do México) e Tony Faiola (Miami).
No jornal desde 2014, McCoy teve passagens por Miami News Times (Florida) e Houston Press (Texas). Fala português, é fluente em khmer (idioma oficial cambojano) e tem proficiência em espanhol.
Joaquim Ferreira dos Santos é o autor dos textos de Revela-te Chico, uma fotobiografia de Chico Buarque organizada por Augusto Lins Soares e editada pela Bem-te-vi Produções Literárias. Soares define sua pesquisa: “As imagens que acompanham as biografias são, normalmente, ilustrativas. Então por que não fazer o caminho inverso?”. São 210 representações, que ele selecionou no decorrer de dois anos, em coleções, publicações, órgãos públicos e privados, e na internet.
A prioridade foram as imagens raras, ou inéditas, desse ícone da cultura brasileira nos últimos anos. Há também obras de artistas plásticos, como a tela do pintor Di Cavalcanti, que retratou Chico Buarque em 1972 e ofereceu a ele o quadro como presente. Os textos de Ferreira reconstroem a trajetória de Chico Buarque, na vida e na arte, sem se prender aos detalhes de uma biografia.
O programa Cenário econômico, da TV Brasil, recebeu nessa quarta-feira (20/3) o Prêmio Marketing & Negócios aos Empreendedores de Sucesso na categoria Destaque jornalístico nacional. A homenagem é oferecida anualmente pela Associação dos Empresários do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mercosul, e a cerimônia de premiação ocorre em São Paulo.
No ar há dois anos, de segunda a sexta-feira, ao vivo, às 19h, Cenário econômico é apresentado de São Paulo por Adalberto Piotto. Em edições de 30 minutos, o programa debate os principais temas da economia do País e mostra como a economia afeta o dia a dia da população. O apresentador entrevista diariamente economistas, empresários e especialistas.