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segunda-feira, dezembro 22, 2025

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Preciosidades do acervo Assis Ângelo: O cego na História (7)

Por Assis Ângelo

Pois bem, o romance Esaú e Jacó foi publicado em 1904. Antes disso, o nosso Machado publicara Dom Casmurro (1899).

Sem dúvida, Esaú e Jacó transformou-se num dos dez romances clássicos do bruxo do Cosme Velho.

Depois de publicar Esaú e tal, Machado de Assis deixou-se publicar o seu último livro: Memorial de Aires.

Machado de Assis

Machado era fluminense, como se deve saber.

Morreu em casa, na madrugada de 29 de setembro de 1908. Nesse mesmo dia, madrugada, mês e ano nascia na terra mineira um cara que o futuro haveria de aplaudir: João Guimaraes Rosa.

Rosa, como Machado, inovou a literatura brasileira.

Muitos outros autores do nosso patropi fizeram-se importantes. E não são poucos.

Em 1892, nascia, em Alagoas, um menino que ganharia fama como escritor: Graciliano Ramos de Oliveira.

Leitor amigo, você saberia dizer os pontos de identificação entre Machado de Assis e Graciliano Ramos?

Bom, houve um momento na vida de Machado em que a visão lhe falhou completamente.

Houve um momento na vida de Graciliano em que seus olhos lhe negaram visão. Foi na infância, mas o problema, minimizado, o acompanhou no decorrer dos seus 60 anos de vida.

Como se não bastasse, há outros pontos em comum entre Machado e Graciliano:

Machado era poeta no começo da vida literária.

Graciliano também foi poeta, embora tenha iniciado a carreira como prosador. Seu primeiro conto teve por título O Pequeno Pedinte, publicado num jornalzinho da sua infância. Detalhe: tinha o futuro autor a idade de 12 anos.

Além de poeta, Machado foi quem todos nós sabemos.

Graciliano, por sua vez, foi quem todos nós sabemos.

As histórias de Machado de Assis e de Graciliano Ramos se cruzam em vários momentos.

Graciliano Ramos

Machado nasceu pobre de marré, marré e aleluia!

Graciliano não nasceu em berço de ouro. O pai, um brutamontes, o castigava aos gritos e chicotadas. A mãe o humilhava de todas as formas, chamando-o de “bezerro encourado” e/ou “cabra-cega”.

Bezerro encourado significava, lá no passado nordestino, pessoa enjeitada pela mãe, humana ou vaca de rebanho.

A expressão cabra-cega tem origem antiquíssima. Data de muito antes da Idade Média. Surgiu como brincadeira infantil e como brincadeira acabou. A base era vendar os olhos de uma criança, pois brincadeira de criança era e fazer com que a vendada conseguisse segurar outra criança a quem passasse a venda.

No Nordeste essa brincadeira tinha outra versão: uma criança tinha os olhos vendados e de vara em punho tentava quebrar uma panela ou pote de barro pendurada em algum lugar. Tal panela estava recheada de balas e outras guloseimas. Era uma festa.

Na obra de Machado de Assis há referências à cegueira. Na obra de Graciliano também.

Em 1938, o famoso alagoano levaria às livrarias o livro São Bernardo.

Em São Bernardo, o narrador é um ex-guia de cego.

Órfão de pai e mãe, Paulo Honório foi adotado por uma mulher chamada Margarida, que compartilhava a vida com um cego.

O tempo passou e Paulo, que nunca tirou da cabeça a ideia de ficar rico custasse o que custasse, levou a sua mãe para morar consigo na fazenda que comprou por meios questionáveis.

É uma história fortíssima a que se lê em São Bernardo.

Por questões de ciúmes por uma jovem com quem teve a primeira vez na cama, Paulo é preso e condenado a três anos, nove meses e 15 dias depois de esfaquear um rival. Alfabetizou-se na cadeia, graças a um sapateiro com quem dividia a cela.

E fiquemos por aqui.


Contatos pelos [email protected], http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-98549-0333

100 anos de Rádio no Brasil: A ameaça do silêncio

Por Álvaro Bufarah (*)

Num país onde a liberdade de imprensa é esculpida como cláusula pétrea da democracia, o microfone da mídia pública norte-americana balança sobre um tripé enferrujado. E balança com força. A recente escalada de tensões entre o governo federal e os sistemas de rádio e televisão públicas dos Estados Unidos acendeu o alerta: o que antes era uma disputa política, agora ameaça virar um apagão informativo em vastas regiões do país.

O estopim mais recente foi uma ordem executiva emitida pelo presidente Donald Trump, que visa a interromper o financiamento da Corporation for Public Broadcasting (CPB) – entidade que repassa recursos federais às emissoras públicas, incluindo os gigantes NPR (National Public Radio) e PBS (Public Broadcasting Service). A medida, ainda em disputa judicial, foi encarada por profissionais do setor como um golpe direto no coração de um sistema que depende fortemente da articulação nacional para sobreviver.

Em reação à decisão, líderes de rádios locais expressaram profunda preocupação. A presidência da Nashville Public Radio, uma emissora comunitária do Tennessee, emitiu um comunicado aos seus apoiadores denunciando o risco iminente de colapso do sistema de mídia pública dos EUA. A crítica, embora pontual, ecoa uma inquietação coletiva: sem o apoio da CPB, centenas de emissoras podem fechar as portas, principalmente aquelas localizadas em regiões rurais, onde já se vive o que especialistas denominam “desertos de notícias” − áreas inteiras sem cobertura jornalística ativa.

Atualmente, segundo dados do próprio CPB, cerca de 1.500 estações públicas em todo o país recebem algum tipo de suporte financeiro, técnico ou de conteúdo da instituição. O corte previsto, mesmo que represente apenas cerca de 5% do orçamento de algumas emissoras, tem efeito dominó: o subsídio cobre custos estruturais essenciais, como o recebimento de programação via satélite, pagamento de direitos autorais musicais e a manutenção das taxas de afiliação com a NPR − responsável por programas emblemáticos como Morning Edition e All Things Considered (CPB, 2024).

Mas a crise não é apenas financeira. Há um pano de fundo político que preocupa. A tentativa do presidente de destituir membros do conselho da CPB sem respaldo legislativo foi barrada judicialmente, mas expôs o grau de intervenção sobre um sistema historicamente construído para ser independente do governo de turno. A NPR chegou a ser expulsa de seus escritórios no Pentágono, restringindo o acesso a fontes e informações estratégicas. Para muitos, trata-se de uma estratégia deliberada de esvaziamento institucional.

O mais preocupante, talvez, seja o impacto direto sobre os ouvintes. Em estados como Kentucky, Montana, Alasca e Alabama, muitas cidades e vilarejos só recebem sinal de rádio pública. É por meio dessas emissoras que moradores têm acesso a informações locais, reportagens investigativas e alertas de emergência − muitas vezes em áreas desprovidas de jornais impressos ou cobertura digital consistente. A University of North Carolina, em estudo publicado em 2022, apontou que mais de 2.500 jornais locais fecharam suas portas nas últimas duas décadas, criando um vácuo que a radiodifusão pública ainda tenta preencher.

Enquanto isso, o financiamento privado segue limitado. Embora a maioria das rádios públicas dependa majoritariamente de contribuições de membros e ouvintes − modelo que garante alguma independência editorial −, essas doações não cobrem as despesas de infraestrutura, muito menos os custos crescentes de inovação tecnológica e produção de conteúdo multimídia.

A inquietação não é apenas americana. Na França, a Radio France enfrentou cortes de pessoal em 2023. No Reino Unido, a BBC viu seu orçamento reduzido em meio a embates com o governo conservador. No Brasil, rádios educativas e universitárias também vivem sob a ameaça do desmonte, especialmente após a extinção do Ministério da Cultura em anos anteriores. A pergunta que se impõe globalmente é: quem vai financiar o que não gera lucro, mas informa com isenção?

A batalha travada pela mídia pública dos Estados Unidos é um espelho para o mundo. Quando a informação deixa de ser um direito e passa a ser uma mercadoria, a democracia perde sua bússola. Em tempos de desinformação viral, de deepfakes e de polarização, o trabalho de uma imprensa confiável, acessível e plural nunca foi tão urgente. Mas se o transmissor for desligado, não haverá quem escute.


Fontes consultadas:

Corporation for Public Broadcasting. Annual Financial Report 2024. Disponível em: https://www.cpb.org

Pew Research Center. State of the News Media 2024. Acesso em: https://www.pewresearch.org

University of North Carolina. The Expanding News Desert Report, 2022. Disponível em: https://www.usnewsdeserts.com

NPR Public Editor. NPR’s Expulsion from Pentagon Space Raises Concerns. Acesso em: https://www.npr.org

New York Times. Trump Moves Against Public Broadcasting Board, 2025. Disponível em: https://www.nytimes.com

Álvaro Bufarah

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

Morre aos 66 anos Mário Serapicos, um dos criadores da estrela do PT

Morre aos 66 anos Mário Serapicos, um dos criadores da estrela do PT
Crédito: Reprodução/Construir Resistência

Faleceu em 23/5, aos 66 anos, Mário Serapicos, em decorrência de uma trombose pulmonar. Ele atuou em redações como Veja, Placar, Jornal da Tarde, Folha da Tarde, Quatro Rodas, Náutica e Jornal do Brasil. As informações são do site Construir Resistência.

Serapicos também é apontado como um dos criadores da estrela presente na bandeira do Partido dos Trabalhadores (PT), símbolo concebido em 1980 durante uma reunião de militantes em São Bernardo do Campo. A autoria está registrada em depoimentos disponíveis no site da Fundação Perseu Abramo.

Mário é lembrado por colegas como uma pessoa generosa, intensa e apaixonada pelo jornalismo, pela militância política e pelo Santos, seu time do coração.

“Seu filho mais velho, o doce Gabriel, caminhou até o esquife e o decorou com uma garrafa de Johnny Walker, um exemplar de Cem Anos de Solidão (Gabriel García Márquez era o autor preferido do pai) e uma bandeira do Santos”, relatou Walterson Sardenberg sobre o velório.

Agência Estado e Banco Mercantil lançam portal voltado ao público 50+

Agência Estado e Banco Mercantil lançam portal Viva voltado ao público 50+
Ao fundo: Claudio Marques, Alessandra Taraborelli, Silvia Araújo, Luana Pavani e Fabiana Holtz; À frente: Felipe Cavalheiro, Paula Bulka Durães e Agatha Santos (Crédito: Jean Mendes/Divulgação Broadcast)

A Agência Estado e o Banco Mercantil lançaram o site Viva, plataforma de notícias voltada ao público com 50 anos ou mais. A ideia do projeto é fazer jornalismo de longevidade, trazendo informações qualificadas sobre temas relacionados e de interesse à população 50+. O objetivo é romper os impactos do etarismo e promover a representatividade e inclusão desta população.

O portal oferece as seguintes editorias: Saúde e Bem-estar, Cultura e Lazer, Carreira e Educação, Estilo de Vida, Dinheiro, Cidadania e Direitos e Tecnologia, além de uma Área Premium com conteúdos especiais e exclusivos e acesso antecipado às principais reportagens do site.

A equipe do Viva é composta por Silvia Araújo, editora-executiva; Luana Pavani, editora; Claudio Marques, redator e setorista de CarreiraBianca Bibiano, repórter de Saúde e EducaçãoAlessandra Taraborelli, repórter de Estilo de vida e CulturaFabiana Holtz, repórter de DinheiroPaula Bulka Durães, repórter de Cidadania e Direitos; e os estagiários Agatha Santos e Felipe Cavalheiro.

Ao fundo: Claudio Marques, Alessandra Taraborelli, Silvia Araújo, Luana Pavani e Fabiana Holtz; À frente: Felipe Cavalheiro, Paula Bulka Durães e Agatha Santos (Crédito: Jean Mendes/Divulgação Broadcast)

“A população economicamente ativa no Brasil sai das estatísticas aos 64 anos, quando começa a idade da aposentadoria oficial. Mas isso não significa que a vida profissional pare. Pelo contrário. Há muitas oportunidades e novas formas de trabalho. A palavra-chave é transformação”, diz o portal, em sua página de apresentação. “E como será o futuro da população 50+ no Brasil? O Portal Viva chega para te acompanhar nesta jornada de longevidade”.

O e-mail para contato com a redação é [email protected].

As inscrições para o prêmio Neuza Meller de Radiodifusão Universitária estão prorrogadas até o dia 16 de junho

Sergipe sediará evento sobre comunicação pública, emergência climática e direito à informação

Até 16 de junho de 2025, rádios universitárias de todo Brasil podem inscrever gratuitamente trabalhos jornalísticos no Prêmio Neuza Meller de Radiodifusão Universitária 2025. Uma iniciativa da Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública), a edição deste ano tem por finalidade reconhecer e premiar as melhores produções jornalísticas de emissoras universitárias brasileiras, que contribuam para o debate público sobre emergência climática e direito à informação, tema do III Congresso Brasileiro de Comunicação Pública (III Compública), que será realizado em Sergipe, de 20 a 22 de outubro de 2025.

Podem concorrer equipes de emissoras de radiodifusão vinculadas a instituições de ensino superior brasileiras, públicas ou privadas, que integrem consórcios de canais universitários regulamentados pela Lei do Acesso Condicionado (SeAC) ou que tenham concessões próprias. Os vencedores levam o troféu Neuza Meller de radiodifusão, certificado e o reconhecimento da ABCPública.

A inscrição é gratuita e está prorrogada até o dia 16 de junho de 2025, exclusivamente pelo site do III Congresso Brasileiro de Comunicação Pública, na seção “Prêmios”. Serão aceitos trabalhos jornalísticos veiculados entre 1º de julho de 2023 e 31 de dezembro de 2024. Cada emissora poderá inscrever apenas uma produção, sendo considerada válida apenas a última submissão registrada.

As inscrições devem conter:

  • Nome da instituição e da equipe produtora;
  • Dados do responsável (nome, CPF, e-mail e telefone);
  • Resumo do trabalho (apresentação, justificativa e repercussão – até 3 mil

caracteres);

  • Link do material publicado.

A avaliação será realizada por uma comissão composta por três especialistas em

comunicação pública. Os critérios analisados incluem:

  • Potencial de promoção da cidadania;
  • Originalidade técnica e criatividade;
  • Atualidade e relevância do tema;
  • Uso de linguagem simples e recursos de acessibilidade.

Serão premiadas as três melhores produções, classificadas em primeiro, segundo e terceiro lugares. O anúncio dos vencedores ocorre até 20 de agosto, e a entrega do Troféu Neuza Meller será realizada durante o III ComPública, em 20 de outubro de 2025, na Universidade Federal de Sergipe (UFS), em São Cristóvão/SE. A premiação homenageia a jornalista Neuza Meller, servidora da Universidade de Brasília (UnB) e diretora da UnBTV por uma década. Referência na comunicação pública e uma das responsáveis pela criação do Canal Universitário de Brasília, Neuza faleceu em 2021, vítima da COVID-19, deixando um legado de comprometimento com a democratização da informação.]

Para a ABCPública, o Prêmio Neuza Meller reforça o compromisso com a valorização da radiodifusão universitária e com a formação cidadã por meio da comunicação. “Queremos reconhecer práticas que ampliem o acesso à informação de interesse público e que contribuam para enfrentar desafios contemporâneos, como a emergência climática”, destaca o presidente da associação, Jorge Duarte.

Leia o edital e se inscreva, mais informações através do site

https://doity.com.br/iii-compublica/blog/premios

 

Sobre o III ComPública

Em outubro de 2025, será realizado o III Congresso Brasileiro de Comunicação Pública (III ComPública) no Campus São Cristóvão da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O evento discutirá diversos temas relevantes para a comunicação pública no Brasil, com ênfase no papel dos profissionais de comunicação frente à emergência climática e no direito à informação. O congresso é destinado a estudantes, pesquisadores e profissionais da área. A Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública) é uma associação civil instituída em 2016, com o objetivo de fortalecer e promover a comunicação pública no Brasil.

SERVIÇO

III Congresso Brasileiro de Comunicação Pública, Emergência Climática e Direito à

Informação

Tema: Emergência Climática e Direito à Informação

Local: Universidade Federal de Sergipe – Campus São Cristóvão/SE

Data: 20, 21 e 22 de outubro de 2025

Plataforma oficial: https://doity.com.br/iii-compublica/

Mais informações: abcpublica.org.br

Redes sociais: @abcpublica

Mais informações: abcpublica.org.br

Redes sociais: @abcppublica (Instagram e YouTube)


Festival 3i 2025 divulga programação

Festival 3i 2025 divulga programação
Crédito: Reprodução/Ajor

Festival 3i retornará para sua sexta edição em 6, 7 e 8 de junho, na ESPM, no Rio de Janeiro. Promovido pela Associação de Jornalismo Digital (Ajor), reunirá estudantes, jornalistas, lideranças de iniciativas jornalísticas, empreendedores e pesquisadores para debater e contribuir com o futuro do jornalismo.

Entre os nomes já confirmados estão Guilherme Amado, que discutirá o conceito de influência digital, opinião e jornalismo; Midiã Noelle, que apresentará seu recém-lançado livro Comunicação Antirracista – Um guia para se comunicar com todas as pessoas em todos os lugares; Mariana Filgueiras, roteirista do filme De você fiz meu samba e ex-integrante da equipe do Greg News (HBO); e Daniela Arrais, sócia da Contente.vc, veículo que, com base em dados, aprofunda temas contemporâneos em comunidade.

Também participarão o comunicador indígena Eric Terena, cofundador do coletivo Mídia Indígena; Alicia Bell, do Fundo para a Equidade Racial no Jornalismo dos EUA; Carolina Oms, do Fundo de Apoio ao Jornalismo; e Ana Soffietto, do Media Development Investment Fund (MDIF).

Entre as oficinas anunciadas estão A IA está aqui, e agora? Utilizando IA sem comprometer o seu trabalho, ministrada por Ana Paula Valacco, da JournalismAI; e Como criar conteúdo relevante para YouTube e TikTok, com a jornalista colombiana Valeria Cortes Bernal, do La Pulla, programa do jornal El Espectador.

Confira a programação completa e adquira seus ingressos aqui.

Ernesto Paglia fala sobre inovação em documentário

Ernesto Paglia fala sobre inovação em documentário

Ernesto Paglia, com a diretora e roteirista Iara Cardoso, apresentam o painel Das telas à ação: a inovação no audiovisual para engajamento climático, que tem como mediadora Caroline de Tilia repórter de tecnologia da Forbes Brasil. Eles estarão no Palco New Frontier, durante o Rio2C, no dia 28/5, às 10 horas.

Os palestrantes respondem pela série Caça-Tempestades, realizada na Amazônia – apresentada em episódios compactos no Fantástico e na versão completa a ser lançada em outubro no canal History. Eles discorrem sobre inovação no audiovisual a partir de novos modelos de negócios, pois o documentário tem custo alto e exige parcerias, além das narrativas de impacto para promover a ciência, a tecnologia e a mobilização ambiental, sem muita carga de tecnicismo.

Globo anuncia cobertura intensiva do Mundial de Clubes

Globo anuncia cobertura intensiva do Mundial de Clubes
Crédito:Reprodução/Globo

A Globo definiu sua cobertura esportiva do Mundial de Clubes da Fifa, a ser disputado de 14/6 a 13/7, nos Estados Unidos. Na TV aberta, serão exibidos 25 jogos, a maioria deles dos quatro times brasileiros na disputa – Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras – e fora do horário dos campeões de audiência da emissora. Todas as 63 partidas irão ao ar no canal por assinatura SporTV.

Luís Roberto, Gustavo Villani, Everaldo Marques e Renata Silveira serão os narradores dos jogos na Globo aberta. Um total de 38 profissionais está dedicado ao campeonato, nas 11 cidades-sedes. Seis deles vão acompanhar e cobrir os times brasileiros: dois repórteres, um produtor, dois repórteres cinematográficos e um setorista do site esportivo da emissora, o ge.globo.com. Além deles, ao menos seis comentaristas vão acompanhar as transmissões dos jogos.

Alex Escobar e Fred Bruno – apresentadores do Globo Esporte nas versões do Rio e de São Paulo – irão para o país-sede e, de lá, vão ancorar edições especiais do programa, com participação ao vivo nos estádios, quando houver times brasileiros na disputa. Eles também vão aparecer em pré-jogo de 30 minutos, diretamente dos estádios, reforçando a conexão emocional com a torcida brasileira. Fred Bruno estará ainda na cobertura digital e multiplataforma, à frente do programa Panela SporTV, gravado nos Estados Unidos, e exibido no canal ge no YouTube, e na programação do SporTV.

Justiça condena Rosane de Oliveira e Zero Hora por danos morais a ex-presidente do TJRS

Justiça Rosane de Oliveira e Zero Hora por danos morais a ex-presidente do TJRS
Crédito: Tingey Injury Law Firm/Unsplash

A jornalista Rosane de Oliveira e o jornal Zero Hora, do Grupo RBS, foram condenados em primeira instância pela 13ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre a pagar R$ 600 mil por danos morais à desembargadora aposentada Iris Helena Medeiros Nogueira, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS).

A ação, movida por Iris, alega que as reportagens apresentaram de forma equivocada os valores recebidos por ela a título de indenização. Segundo a decisão, as colunas assinadas por Rosane distorceram informações relacionadas à remuneração da magistrada, o que teria causado prejuízos à sua imagem e reputação.

Na sentença, a juíza Karen Rick Danilevicz Bertoncello destacou a importância de respeitar os limites do direito à informação, preservando a honra e a privacidade dos indivíduos: “A liberdade de imprensa, embora essencial à preservação da democracia, não se sobrepõe de maneira irrestrita à dignidade da pessoa humana”.

A juíza também apontou que, ao deixar de apresentar elementos contextuais relevantes, Zero Hora contribuiu para intensificar os danos à imagem da ex-presidente do TJRS.

A defesa de Rosane de Oliveira sustentou que as matérias estavam amparadas pela liberdade de imprensa e pela Lei de Acesso à Informação (LAI), negando qualquer vínculo entre as publicações e os danos alegados. Procurado pelo Coletiva.net, o Grupo RBS informou que a jornalista e o jornal irão recorrer da decisão.

Abraji, ANJ, Fenaj, ARI e Sindjors divulgaram notas em apoio a Rosane e ao jornal.

Conheça os jornalistas vencedores do 29º Prêmio ABF Destaque Franchising

Foram anunciados os vencedores da 29ª edição do Prêmio ABF Destaque Franchising 2025 na categoria José Lamônica de Jornalismo. A iniciativa reconhece profissionais da imprensa de destaque na cobertura do setor em 2024. A cerimônia de premiação foi realizada em 9/5, no Golden Hall do WTC, em São Paulo.

Na categoria Mídia Regional, Fernanda Strickland, do Correio Braziliense, de Brasília, venceu com a matéria Sucessão familiar fortalece o setor de franquias. Paulo Gratão, da Pequenas Empresas & Grandes Negócios, ganhou em Mídia Digital, com Franquias do RS se mobilizam para ajudar funcionários desabrigados e flexibilizar royalties.

A matéria Curva Ascendente, de Kátia Simões, no Valor Econômico, venceu em Jornal Impresso. E Foco no Franqueado, de Mariana Iwakura, foi a vencedora em Revista, publicada também na Pequenas Empresas Grandes Negócios.

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