-4.8 C
Nova Iorque
domingo, dezembro 28, 2025

Buy now

" "
Início Site Página 558

Mais de quatro mil jornalistas sofreram impactos salariais durante a pandemia, diz Fenaj

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) fez um levantamento sobre os impactos que a pandemia trouxe aos salários dos jornalistas, principalmente no que se refere à MP 936, que, entre outros pontos, possibilita a prorrogação da redução de salário e jornada ou a suspensão do contrato de trabalho. Os dados obtidos indicam que mais de quatro mil jornalistas foram prejudicados com a MP.

Cerca de 3.900 profissionais de imprensa sofreram redução de salário e jornada durante a pandemia; 81 tiveram seus contratos de trabalho suspensos e 205 foram demitidos. O levantamento utilizou dados cedidos pelos sindicatos de jornalistas de Município do Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Ceará, Londrina, Maranhão, Espírito Santo, Pernambuco, Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraíba.

A pesquisa analisou acordos individuais de redução de 25% do salário (3.808 jornalistas) e acordos coletivos para redução de 50 a 70% do salário (122 jornalistas) em aproximadamente 11 empresas de todo o País. As bases com maior número de acordos são do Estado de São Paulo e do Município do Rio de Janeiro, com 1.175 e 1.204 jornalistas afetados, respectivamente.

Rafael Mesquita, diretor do Departamento de Mobilização, Negociação Salarial e Direito Autoral da Fenaj, que participou da elaboração do levantamento, declarou que “os jornalistas foram incluídos entre os profissionais de atividades essenciais. Mas, diferentemente de trabalhadores da linha de frente, que em alguns casos conquistaram, merecidamente, algum tipo de adicional, nós fomos submetidos às medidas que reduzem direitos durante a crise sanitária. Enquanto arriscamos nossas vidas na cobertura noticiosa e nas assessorias de imprensa, somos massacrados pela redução salarial, as suspensões e as demissões”.

Confira o levantamento na íntegra.

Uma lembrança da Abril

Capa da edição nº 1 do Pato Donald (reprodução acervo Guia dos Quadrinhos)

Por José Maria dos Santos

No dia 12 de julho, há 70 anos − uma quarta-feira −, o Pato Donald ia pela primeira vez às bancas, registrando publicamente a Editora Abril. (Anteriormente, Victor Civita havia lançado o herói Raio Vermelho, que não vingou, fazendo do palmípede, para todos os efeitos, o marco inicial da empresa).

Segundo registra o site Guia dos Quadrinhos, era uma revista mensal em tamanho grande − 20 x 28 cm − que custava três cruzeiros, quantia difícil de ser calculada em reais devido à profusão de moedas e de inflações que tivemos de lá para cá. O lançamento, na linha do tempo, sugere ter sido uma temeridade, pois ocorreu a quatro dias da final da Copa do Mundo de 1950 entre Brasil e Uruguai que empolgava todo o País. Quem iria dar atenção para uma revista infantil naquelas circunstâncias, quando o Brasil se preparava para viver um dos seus dias mais gloriosos, que foi tragicamente abortado pelo segundo gol de Gighia?.

Mas Victor Civita, conforme revelou sua trajetória, gostava de arriscar. (Quando lançou 4 Rodas, em 1960, disseram que a revista iria durar três números, porque tínhamos somente três rodovias que mereciam esse nome: Dutra, Anchieta e Anhanguera). Mandou tirar O Pato Donald com 82 mil exemplares. Naquele ano a população brasileira era de 51.944.397 habitantes e São Paulo, por todos os títulos o principal mercado, dada a dificuldade de distribuição, tinha 2.198.096. De início, a publicação era mensal; mas logo se tornaria semanal e assim permaneceria, confirmando o tradicional e posteriormente famoso otimismo do editor. A revista infantil iria ganhar a companhia de Capricho em 1952 e de Manequim, em 1959, construindo o alicerce que faria da Abril a maior editora da América Latina.

Capa da Revista SP (reprodução acervo Cacalo Kfouri)

Certamente, os 70 anos deverão merecer atenção mais aprofundada de Jornalistas&Cia, considerando a importância da data. Por ora, quero adiantar aqui uma curiosidade da casa, relativa, salvo engano, à única revista que a editora produziu deliberadamente para não ser lançada. Foi uma espécie de protótipo, como se verá adiante, batizada internamente como SP, que se tornou seu logotipo. Como o título sugere, era uma publicação destinada à cidade de São Paulo, inspirada na londrina Time Out e no célebre Metropolitan Diary do New York Times.

Essa aventura ocorreu na virada de 1974 para 75. Mestre Paulo Patarra era o chefe da equipe, seguido por Luiz Fernando Mercadante e Eurico Andrade. Depois vinham Hamílton Almeida Filho, eu, Cacalo Kfouri e Luigi Mamprin na fotografia, Carlos Grasseti na arte. Sem esquecer, é claro, a habitual nuvem de jovens estagiários em torno do Ppat, como Patarra era chamado, devido à sua rubrica nas ordens de serviço.

Como convinha a uma publicação com aspirações metropolitanas, a matéria de capa, feita por mim e Hamiltinho, reunia o Zoológico paulistano e as primeiras manifestações apocalípticas da poluição na cidade. A pauta, sua justificativa e a forma de execução, decididas pelo trio de chefes, eram oportunas e brilhantes. A cidade estava conhecendo o fenômeno da inversão térmica, até então inédito aos paulistanos, que, além de comprometer concretamente a qualidade do ar, afetava fisicamente as pessoas. Assisti, no centro da cidade, a cenas dramáticas de pessoas lacrimejando, na verdade derrubando lágrimas à vista de todos, e a consequente corrida às farmácias para comprar colírios e remédios contra asma ou bronquite, que estariam na capa dos jornais na manhã seguinte. Como contraponto, o prestígio do Parque Zoológico, que permanece, estava no auge, era o xodó da cidade., particularmente o formigueiro montado pelo diretor Mário Autuori. Juntava gente, à semelhança da Mona Lisa no Museu do Louvre.

Também havia o fã-clube de um orangotango que se postava numa espécie de plataforma à meia altura, no seu recinto, estendendo a mão suplicantemente à frente, como se pedisse esmola, para as pessoas atirarem comida. Quando um dos zeladores fazia soar seu apito de repressão, o orangotango descia agilmente do seu posto, pegava areia do chão e lhe atirava. (Autuori é autor do mais convicente argumento que ouvi para demover o público de oferecer guloseimas aos animais: “Nos fins de semana, o Zoológico recebe cerca de 10 mil pessoas. Se cada uma der uma pipoca ao macaco, não há estômago de macaco, e o resto,que aguente”.).

Luigi Mamprim, encarregado de providenciar a fotografia que resumisse os dois temas, surgiu com a foto de um macaco-prego, ou bugio, não tenho certeza, portando uma máscara contra gases; o primata apontava aquele filtro em forma de focinho respirante para os leitores. Ficamos todos encantados, e curiosos, em saber como Luigi conseguira prender o equipamento em bicho tão irrequieto. Ele nos fitou com desprezo e alguma comiseração: “Arrumei uma máscara, fui no Museu da USP e coloquei num macaco embalsamado”.

Após o fechamento, a revista seguiu rotineiramente  para a gráfica. Mas o processo de impressão foi interrompido na boca da rotativa, como se diz no jargão dos gráficos. Foram processadas apenas as provas em ciano, que é uma espécie de checagem antes de se iniciar a impressão definitiva. (Essas provas são em azul ciano, porque é a melhor coloração para identificar problemas na imagem). Paulo Patarra informou que “Seu” Victor havia mandado guardar as provas no cofre da editora e nada mais foi dito.

Daquela experiência, que durou alguns meses, guardo uma lembrança sarcasticamente original. Numa certa tarde, Carlos Grasseti, ou algum assistente dele, estabeleceu um título com a exígua medida de duas linhas com até quatro toques para uma matéria que Hamiltinho estava fechando. Hamiltinho atendeu com a rapidez da sua aflição. Assim:

Cu

Cu

(Quem já fechou matéria nessas condições sabe o tormento que Hamiltinho tinha pela frente.)

Em 1983 ocorreu o lançamento de Veja São Paulo, a Vejinha. Até hoje suspeito que o Projeto SP foi uma espécie de ensaio.

José Maria dos Santos

Esta é novamente uma colaboração de José Maria dos Santos, ex-Diários Associados, Manchete, Abril e Diário do Comércio, de São Paulo, entre outros.


Tem alguma história de redação interessante para contar? Mande para [email protected].

Morre José Paulo de Andrade, ícone do radiojornalismo brasileiro

Morreu nesta sexta-feira (17/7), em São Paulo, o jornalista e radialista José Paulo de Andrade, aos 78 anos, vítima de Covid-19. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein desde o dia 7/7 por causa da doença. Deixa mulher e dois filhos.

Uma grande referência no radiojornalismo brasileiro, José Paulo iniciou sua carreira como radioescuta do plantão esportivo da Rádio América, de São Paulo. Trabalhou também como narrador esportivo em 1963. Dez anos mais tarde, estreou na Rádio Bandeirantes, onde ficou conhecido por apresentar o programa O Pulo do Gato. Ele trabalhou na emissora por 57 anos.

Formado em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da USP, José Paulo participou de debates políticos na televisão, foi âncora de telejornais como Titulares da Notícia, Jornal de São Paulo, Rede Cidade, Band Cidade e Entrevista Coletiva, e interpretou Don Diego/Zorro em As Aventuras do Zorro, em 1969, na TV Bandeirantes.

Em nota, o Grupo Bandeirantes lamentou a morte do apresentador: “Com uma voz firme, amplo conhecimento político-econômico, são-paulino fanático e um dos maiores formadores de opinião do Brasil, José Paulo tinha um coração gigante e um caráter ímpar. Com 57 anos de Rádio Bandeirantes, José Paulo de Andrade deixará um legado indiscutível, um vazio enorme e muitas saudades”.

Com informações do G1.

Renata Mendonça é a nova comentarista esportiva da Globo

Renata Mendonça (Foto: Arquivo pessoal / GloboEsporte)

O Grupo Globo anunciou em 16/7 a contratação de Renata Mendonça, que passa a integrar a equipe de comentaristas da emissora. Ela é cofundadora do site Dibradoras, que visa a dar mais visibilidade para as mulheres nos esportes.

Renata foi convidada do Redação SporTV em diversas ocasiões, e agora estará presente nos demais programas da Globo e em transmissões de jogos. Antes, ela trabalhou em ESPN Brasil e BBC.

Com informações do GloboEsporte.

Simpósio Internacional de Jornalismo Online (ISOJ) será gratuito pela primeira vez

O Simpósio Internacional de Jornalismo Online (ISOJ, em inglês), promovido pelo Centro Knight de Jornalismo, será realizado em formato totalmente online e gratuito, pela primeira vez em sua história. Criado em 1999, o evento discute o impacto da revolução digital no Jornalismo, promovendo uma aproximação entre Academia e o mercado de notícias.

O ISOJ 2020 ocorrerá ao longo da próxima semana, de 20 a 24 de julho, diferentemente dos anos anteriores, nos quais durava apenas dois dias. O evento será em inglês e terá tradução simultânea para o espanhol. Para inscrever-se e ver a programação completa acesse o site.

O coronavírus e os veículos de comunicação – XIX

Abracom define protocolos de retomada para agências

A Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) anunciou em 9/7 os protocolos de retomada para a reocupação dos escritórios de suas agências associadas. A orientação geral é de que a retomada seja lenta, gradual e baseada em etapas progressivas, com medidas constantes de higienização, espaçamento entre mesas e escalonamento de equipes e horários.

Segundo a entidade, ainda na primeira semana das medidas restritivas, 91% dos trabalhadores do setor já estavam em home office, chegando a 100% do efetivo na semana seguinte. “Com uso intensivo de tecnologia, organização do fluxo de trabalho e engajamento das equipes, as agências associadas Abracom mostraram capacidade de manter seus profissionais protegidos do contágio no ambiente de trabalho ou em atividades profissionais”, destacou a associação em nota.

Pesquisa realizada em 2 e 3/7 apontou que 36% das empresas pretendem reocupar seus escritórios somente após a liberação geral das atividades econômicas nas cidades onde estão situadas. Em 18,4% dos casos, o intuito é retomar já a partir de 1º/8, enquanto 17,3% marcaram o retorno para setembro, 13,3% para outubro, e 10,7% não pretendem reocupar as estações de trabalho antes de 2021. Juntas, as associadas empregam mais 15 mil profissionais em todo o País.

Confira no Portal dos Jornalistas as orientações emitidas pela entidade.

E mais…

A Latam Intersect PR está fazendo uma pesquisa para tentar entender como jornalistas e profissionais de comunicação enfrentam a crise da Covid-19. Segundo a agência, as respostas serão anônimas. O questionário está no link A imprensa e o impacto da Covid-19.

O projeto Bora Testar, criado pelas agências Outdoor Social, Alchemy Strategy e Latam Intersect PR, vai levar testes de Covid-19 para favelas de todo o País. A primeira fase da campanha atenderá a oito comunidades em São Paulo e Rio de Janeiro.

As equipes que aplicarão os testes serão formadas por profissionais de saúde e moradores locais que portarão termômetros e oxímetros. É possível fazer doações em qualquer valor acima de R$ 10 na plataforma de arrecadação do projeto.

Mauro Teixeira

Mauro Teixeira, que dirige as áreas de comunicação financeira e advocacy da LLYC e que se tem dedicado em especial à gestão de reputação para situações de recuperação judicial das companhias, sobretudo por causa da gravidade da pandemia, publicou artigo sobre o tema no Linkedin. Interessados podem conferir a íntegra aqui.

Internacional

LLYC identifica desafios-chave dos CMOs na pandemia

A consultoria LLYC está divulgando seu novo levantamento que mostra a nova realidade que os profissionais de marketing e suas organizações enfrentam após a irrupção da Covid-19. Realizado no período de 21/5 a 5/6, com a participação dos responsáveis pelo marketing de empresas líderes em dez mercados (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal, Panamá, Peru e República Dominicana), o estudo teve como objetivo identificar os desafios-chave dos CMOs. Os principais são:

A maioria das empresas participantes optou por promover publicidade, ofertas e promoções em seus próprios canais e mídias digitais e de terceiros. As relações públicas tiveram sua prioridade aumentada e o marketing de influenciadores foi mantido. As demais ações publicitárias foram contidas ou paralisadas, buscando priorizar aquelas com uma relação mais positiva entre o lucro por venda e seu custo direto, a fim de cuidar da saúde financeira e do fluxo de caixa.

A experiência geral do consumidor e o aumento da segurança e da confiança em todas e cada uma de suas fases torna-se um desafio-chave para CMOs das organizações. Fortalecer o atendimento ao cliente e apostar em certificações de segurança e qualidade são as ações de maior prioridade para superar esse desafio.

O surgimento da crise da saúde reforçou ainda mais a aposta por uma empresa com propósito. Entre os propósitos mais proeminentes, estão: a preocupação com a segurança pessoal, a convivência e a sensibilidade em relação ao respeito e aos cuidados com os idosos – grupo populacional que mais sofreu com a pandemia.

A pandemia vivida é percebida pelo CMO e suas organizações como um catalisador para o desenvolvimento e promoção de uma cultura empresarial mais colaborativa entre as áreas, com agilidade na detecção e superação de desafios e focada na experiência e comunicação com o cliente.

O relatório completo pode ser baixado por aqui.

Outras iniciativas

Pesquisa evidencia a precarização do trabalho de jornalistas na pandemia

Os resultados da pesquisa Como trabalham os comunicadores em tempos de pandemia da Covid-19?, realizada pelo Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (CPCT) da ECA-USP, indicam que a crise aumentou a insegurança dos profissionais. O levantamento contou com a colaboração de 557 participantes de todo o País, sendo um de Portugal, que responderam de maneira remota, entre 5 e 30 de abril, o questionário formulado pelo grupo científico.

O estudo mostra que a situação de precarização do trabalho, em especial dos jornalistas, agravou-se e tornou-se ainda mais evidente com as condições impostas pela Covid-19. Entre os resultados que despontaram estão o aumento da jornada de trabalho e a intensificação da atividade, com uso de equipamentos dos próprios trabalhadores, que ainda têm de cuidar da manutenção e assumir os custos dessa infraestrutura, muitas vezes montada em virtude justamente da situação gerada pelo novo coronavírus.

“A pandemia da Covid-19 encontra o setor da comunicação em profunda crise, com um quadro bastante dramático para o mundo do trabalho dos comunicadores: demissões, contratos precários, rebaixamento salarial, densificação do trabalho, todo tipo de estresse, além do quadro de incertezas sobre o futuro”, diz Roseli Figaro, coordenadora do CPCT.

Outras questões que emergiram foram a utilização elevada das plataformas e aplicativos no processo produtivo para a organização, o controle da gestão do trabalho, da rotina laboral (que acaba dividida, com muitas dificuldades, entre os cuidados com a casa e os filhos) e do fluxo de informação.

A desilusão com o futuro fica bastante evidente nos depoimentos dados pelos profissionais. Aparecem a incerteza e a preocupação com a manutenção dos trabalhos, de se contaminarem e transmitirem o vírus à família, além do receio dos serviços de saúde públicos e privados não darem conta de tratar dos pacientes infectados e, pior, o temor de morrerem em virtude da Covid-19.

Morre a fotógrafa Vânia Toledo, referência na área de Cultura

Vânia Toledo (Crédito: Tiago Queiroz / Estadão)

Morreu nesta quinta-feira (16/7), aos 75 anos, em São Paulo, a fotógrafa Vânia Toledo. Ela estava internada no hospital Santa Casa e teve complicações por causa de uma infecção urinária.

Vânia é referência em fotografia sobre cultura e artes em geral, tendo sido uma das primeiras a registrar a vida noturna paulistana. Nascida em Paracatu (MG), em 1945, foi para São Paulo em 1961 cursar Ciências Sociais na USP. Trabalhou em veículos de imprensa nacionais e internacionais, como Vogue, Claudia, Veja, IstoÉ, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, Interview, Time e Life.

Entre os diversos trabalhos ao longo de sua carreira, destaca-se o registro da passagem do autor espanhol Fernando Arrabal por São Paulo, na época da montagem de Cemitério de Automóveis (1968), além de importantes encenações como O Balcão (1969), Macunaíma (1978), Hair (1968), Fala baixo senão eu grito (1969), O arquiteto e o imperador da Assíria (1970), Beijo no Asfalto (1970), Seu tipo inesquecível (1970), Os rapazes da banda (1971), Alícia que delícia (1977), Doce Deleite (1981), O Mistério de Irmã Vap (1988) e A vida é sonho (1991). Produziu também capas de livros, discos e calendários.

Com informações do Estadão.

Giuliana Reginatto começa na Imagem Corporativa

Giuliana Reginatto

Giuliana Reginatto, que foi por quase seis anos e meio da CDN, é a nova diretora de contas da Imagem Corporativa. Ela estará à frente do núcleo formado por clientes como Sanofi, Porto Seguro e XP Inc., sob liderança da VP Flávia Cola.

Em Sanofi, fará a gestão do time coordenado por Erica Rizzi, que conta com mais seis atendimentos exclusivos e foco em relacionamento com imprensa, influenciadores digitais e gestão de crise para o corporativo e todas as unidades da farmacêutica: Sanofi Pasteur (vacinas), Genzyme, Medley, Consumer Healthcare, bem como a divisão de General Medicines.

Para XP Inc., junta-se ao gerente Joseph Dana no atendimento a marcas como Rico Investimentos, Clear Corretora e da casa de análise de fundos Spiti.

E na Porto Seguro, liderará uma equipe que conta com sete profissionais e tem como gerente Carol Guerrero.

Núcleo de jornalismo da Record nos EUA muda para Miami

Evelyn Bastos (Crédito: Instagram / Evelyn Bastos)

O núcleo de jornalismo da Record TV nos EUA, em Nova York, mudou-se para Miami, na sede da Record TV Américas. Com isso, também seguiu para lá a correspondente internacional Evelyn Bastos.

Inaugurada no ano passado, a sede dispõe de tecnologia e diversos estúdios para gerar informações locais, sobre o Brasil e o mundo. A Record TV Américas pode ser assistida em todo o território americano e no Canadá.

Com apoio de ABI, Aner e ANJ, está nascendo o MediaTalks by J&Cia

Novo movimento na celebração dos 25 anos deste Jornalistas&Cia, projeto reúne correspondentes de grandes centros mundiais para analisar os avanços, os tropeços, o mercado e a sustentabilidade do negócio Jornalismo

Jornalistas&Cia lança em agosto o projeto internacional multiplataforma MediaTalks by J&Cia, iniciativa que pretende acompanhar os avanços da imprensa no Brasil e no mundo, debater tendências e questões que impactam o Jornalismo, repercutir nacional e internacionalmente o Quality Journalism, avaliar a Sustentabilidade dessa indústria e inspirar o aprimoramento da atividade, com especial atenção ao Brasil.

Bilíngue (português e inglês), terá conteúdos exclusivos em séries digitais especiais temáticas (duas por ano), novos conteúdos regulares acompanhando os principais acontecimentos, site exclusivo com endereço próprio e hospedagem com destaque no Portal dos Jornalistas, redes sociais, webinars trimestrais e newsletter semanal.

Entre os temas que vai abordar estão boas práticas; inovações tecnológicas; modelos de negócio; o papel das novas mídias; liberdade de imprensa e de expressão; democracia; ética, legislação, direito e justiça; independência, imparcialidade e pluralidade; credibilidade e reputação editorial e profissional; combate às fake news; audiência; tendências editoriais, comerciais e operacionais; práticas jornalísticas alinhadas à evolução da sociedade; e impacto das redes sociais.

O projeto, que já conta com o apoio institucional de Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e de Associação Nacional de Jornais (ANJ), é uma das iniciativas para marcar as comemorações dos 25 anos deste J&Cia, que já teve recentemente o lançamento do J&Cia Academia. À frente dele estão o seu diretor (e do Portal dos Jornalistas) Eduardo Ribeiro; o editor Fernando Soares; e Luciana Gurgel e Aldo de Luca, ambos ex-O Globo e fundadores da Publicom, depois S2Publicom, adquirida em 2011 pelo IPG Group. Luciana e Aldo vivem atualmente em Londres e são membros da Foreign Press Association. Da capital britânica, têm colaborado com veículos brasileiros como o MyNews e o próprio J&Cia, com a coluna Especial Reino Unido

A série  de estreia, intitulada O impacto do coronavírus sobre a imprensa, terá textos informativos e analíticos sobre a atuação da mídia, do jornalismo e dos jornalistas na cobertura da pandemia, nos cinco continentes. Eles estão sendo produzidos com a colaboração de correspondentes que darão a visão a partir de diferentes realidades.

Foram escalados  profissionais de larga experiência e reconhecida credibilidade: Cláudia Wallin (Suécia/Península Escandinava), Deborah Berlinck (França), Karina Gomes (Alemanha), Liz Rezende (Austrália), Michele Oliveira (Itália) e Mônica Yanakiew (Argentina), além dos próprios Aldo De Luca e  Luciana Gurgel, desde o Reino Unido. Na retaguarda, no Brasil, estará toda a equipe de Jornalistas&Cia, sob a liderança do editor executivo Wilson Baroncelli.

Nos próximos dias entrará na rede o site do MediaTalks, que está sendo produzido em parceria com o I’Max, mas o perfil da plataforma já está disponível para InstagramTwitter e Facebook.

Para Eduardo Ribeiro, o MediaTalks é um projeto que representa a maturidade e a consolidação dessa trajetória de 25 anos do Jornalistas&Cia: “Nascemos para ser uma espécie de elo profissional entre os jornalistas de redações e os assessores de comunicação, para mostrar o vaivém do mercado. Saltamos de uma modesta página em 1995 para as mais de 20 páginas que hoje trazem informações sobre todo o mercado jornalístico e da comunicação corporativa, indo muito além daquele vaivém inicial. E agora vamos voltar nosso olhar, adicionalmente, sem nenhum prejuízo para nossos demais projetos, para o que está acontecendo no mundo, ampliando a exitosa experiência da coluna assinada pela Luciana sobre o mundo da mídia no Reino Unido. Vivemos dessa atividade, acreditamos no Jornalismo, adoramos o que fazemos e isso nos impõe o compromisso de lutar pela sustentabilidade e longevidade dessa indústria, tão fundamental para a Democracia e para a Liberdade. É o que queremos com o MediaTalks by J&Cia”.

Luciana diz que “tem sido gratificante compartilhar na coluna histórias e experiências da mídia britânica capazes de contribuir para que o nosso jornalismo enfrente os desafios que se apresentam”. E Aldo arremata: “Estamos muito felizes com a oportunidade de ampliar ainda mais esse debate por meio da plataforma MediaTalks”.

Em busca de parcerias premium, Eduardo afirma que o MidiaTalks “identifica-se com marcas que valorizem e mantenham programas permanentes de relacionamento com a mídia, que entendam a necessidade de um jornalismo forte, independente, livre e sustentável para a construção da Democracia, e que saibam do valor que têm para a sua reputação o apoio ao Jornalismo e às causas sociais da liberdade de expressão”. Os contatos dele são 11-996-892-230 e [email protected].

Últimas notícias

pt_BRPortuguese