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terça-feira, setembro 23, 2025

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O elo da complexidade

Viviane Mansi
Viviane Mansi

Por Ceila Santos

Ceila Santos

Tem sido tão árduo falar de Liderança Colaborativa para jornalistas, RPs, publicitários, colaboradores, frilas e líderes, imaginando as razões pelas quais continuamos tão atrasados diante da urgência social e da riqueza cultural existente na elite da chamada classe trabalhadora – leia-se sem herança organizacional ou uma fortuna de ativos que o torna o rico entre os bilionários – que comparo ao evento de um parto, longo e doloroso.

O motivo não é apenas o cuidado com a biografia do outro e a vivência da minha transição de carreira, mas principalmente a dor de não compreender porque não é feito o óbvio: o que impede líderes a transformar as organizações em lugares de reflexão para tomada de consciência social, que nos leve além das ideologias, e nos liberte do padrão de autopreservação profissional, criando espaços de aprendizagens, que reconheça a equivalência como irmã da eficiência, ciente de que irmandade leva tempo e exige atenção?

Minha dor poderia ser acalentada pela opinião dos consultores baseados na nova consciência, como Frederic Laloux, que deixa claro que “sem a visão de mundo e um desenvolvimento psicológico da alta liderança e dos proprietários adequados às chamadas organizações Teal –modelos baseados na consciência do futuro – não há condições para desenvolver o ambiente baseado no propósito evolutivo, autogestão e integralidade”.

Mas, quando ouvi Viviane Mansi − a primeira entrevistada, indicada como líder colaborativa, na pesquisa que realizei com 69 profissionais de agências de comunicação e recebi participação de apenas 29, sendo que o pedido era distribuir tal formulário para as respectivas equipes –, eu não estava atenta aos discursos dos consultores que baseiam sua consultoria no Desenvolvimento Humano.

Minha alma na escuta

Estava ainda na pele de jornalista, com a alma investigativa, que ouve em cima de deduções construídas pela experiência da escuta dos nove líderes que se tornaram gestores de Comunicação Corporativa a partir da referência do jornalismo. Tinha dentro de mim perguntas básicas, como a própria influência do jornalismo, que proporciona ao indivíduo capacidades crítica, analítica e dedutiva, as quais podem trazer uma ilusão de conhecimento diante do arcabouço teórico da liderança.

Também sentia um vazio para relacionar as biografias com as metodologias baseadas no arquétipo humano: seria minha inexperiência corporativa que não me permitia fazer as perguntas certas ou a falta de interesse genuíno pelas pesquisas na área de desenvolvimento organizacional?

Para fechar o cenário de como eu estava no encontro com Viviane, ainda tinha o dado da pesquisa, que reforçava o discurso da colaboração, mas o resultado – apenas 29 dos 69 responderam e indicaram líderes – apontava uma prática bem diferente da realidade oral.

O encontro. Primeira surpresa: ela era RP. Não tinha referência jornalística. Bingo! Então, por isso, ela estava tão atenta ao tema da liderança? Ela, de pronto, respondeu: não me ligo muito a formações… Eu, segurando o velho cérebro, fiquei presa na minha dúvida: é a pele de RP ou Acadêmica, que responde assim, eis a questão!

Análise para o artigo

Lembrei das leis biográficas e individualidades, ambos conceitos da consultoria baseada na antroposofia. É fato que existe influência dos ambientes no jeito que levamos a vida, mas tem gente com características tão fortes ou desejos tão intensos que pouco se influencia pela graduação recebida e vive as experiências de maneira tão livre, e decisiva, que a escolha feita entre os 18 e 22 anos tem reflexos completamente distantes das relações de trabalho e da forma como se preparou para entrar no mundo econômico.

A mensagem de Viviane era clara sobre a diversidade, multidisciplinaridade e a importância desses contextos para aprender junto. Não tinha vínculo com a angústia interna, que trazia sobre a influência do jornalismo na liderança da Comunicação Corporativa. No lugar que ela ocupava, não importava muito de onde vinha – da barriga do jornalismo ou da forma RP − mas da atitude e disponibilidade de aprender.

Me veio, então, a lembrança do ponto contraditório, termo que aprendi aos 37 anos − quando participei da lista de e-mails, gerenciada por Rosental Alves, que reunia pesquisadores de cibercultura, ativistas e associados da Abraji − como um dos métodos de reportagem investigativa, que devia ouvir os dois lados. Em honra a Edgar Morin, citado por Viviane e cuja obra li apenas aos 41 − resolvi ousar a loucura de imaginar o quanto a tal prática de ouvir os dois lados me remete ao modo pobre, e raso, que nós funcionamos quando usamos a perspectiva moral, classificando os lados, de certo ou errado.

Em mim sei o quanto as experiências moldam meu jeito de ver o mundo, mas no Todo entendo que há, sim, um lugar de não-influência para determinadas personalidades, então, melhor não brincar com a moral do ponto contraditório, pois Viviane é uma representante da causa da escuta e me faz lembrar do valor que dou ao tempo.

Prefiro, então, registrar o estado investigativo em que me encontrava quando conheci Viviane e deixar aberto para o amanhã, quando minha pele de consultora estiver mais firme e integrada para opinar, se de fato a opinião de Laloux é verdadeira na prática. Complexo, mas essa foi a inspiração que me tocou ao ouvir a história da atual presidente da Fundação Toyota.


Box do Líder

Viviane Mansi

Viviane Mansi
Fundação Toyota
Líder:
Desenvolver pessoas, planejar em situações complexas
Filosofia: Confia primeiro, pergunta depois.
Referência: Adriana Machado

Tempo da Jornada
Corporativo: 22 anos
Destaque: MSD, Takeda, GE, Votorantim Cimentos, Toyota e Fundação Toyota 

Academia: 18 anos
Destaque: Fundação Getúlio Vargas, Dom Cabral e Cásper Líbero
Formação: Relações Públicas – Cásper Líbero

Viviane Mansi decidiu que seria feliz na atuação das Relações Públicas antes dos 18 anos, quando leu numa página dupla daqueles cadernos de vestibular o que fazia um RP. Mas não imaginava que era tão privilegiada por ter tido um chefe como João Sanches, na MSD, que lhe proporcionou conhecer a linguagem de negócios, ter tantas oportunidades de desenvolvimento e ainda tomar decisões baseadas em pessoas.

Quando deparou com a realidade da maioria das organizações, transformou seu privilégio em causa para disseminar a liderança e pesquisar as relações entre pessoas na academia. “Primeiro a gente entende a relação com as pessoas, depois com o CNPJ”, conta.

Ama trabalhar em grandes organizações, dedica-se à educação universitária na Cásper, na FGV e na Dom Cabral e ainda escreve livros. Já publicou dezoito. Gênia? Ela responde: “Gênio é aquele que não se esforça para chegar aonde chegou. Eu me esforço”. Aliás, aprendeu cedo em casa o valor do compromisso, da responsabilidade e do esforço para chegar aonde se quer. Não era de família rica, mas muito cuidada pelos pais, sempre presentes.

“Também não canto, não danço, nem toco algum instrumento musical. Tímida escreve”. Falante e cheia de conexões, é difícil imaginar Viviane tímida. É conselheira da HSM há dois anos.

Tornou-se mãe do Guilherme aos 30, ocupando o papel de gestora, e não se dava conta da causa de gênero. Foi na Votorantim Cimentos que ela começou a despertar para a causa, após o alerta da colega Bruna Lima, que participou de um evento que denunciava a questão da mulher na sociedade. “Aí entendi que eu fui exceção”, conta.

Hoje ela acumula a função de presidente da Fundação Toyota. Antes de entrar na empresa, ela se perguntou: mas por que alguém com o meu perfil? A resposta da empresa foi interessante – “Precisamos de alguém que vê coisas que a gente não vê”. Para quem é fã de Edgar Morin, pensar em conjunto a partir das diferenças é um prato cheio de complexidade para refletir, inspirar e colocar em prática o que a jovem colegial decidiu quando olhou pra aquela página dupla: ser feliz!

Aos Fatos apresenta nova ferramenta de monitoramento de notícias falsas

O Aos Fatos lançou em 10/8 um inédito sistema de monitoramento em tempo real para o combate à desinformação. O Radar Aos Fatos é um monitor que detecta conteúdos potencialmente enganosos que circulam nas redes sociais por temas. Nele, publicações são vasculhadas por um algoritmo que mapeia padrões de linguagem e os classifica de acordo com sua qualidade informativa. Assim, é possível não só observar a evolução de campanhas baseadas em informações falsas, mas também saber como foram amplificadas.

O projeto, pioneiro no Brasil, foi vencedor do Google Innovation Challenge em 2019 e recebeu apoio da Google News Initiative. Em sua versão beta 0.1, o Radar Aos Fatos mapeia e reúne em uma só plataforma redes de conteúdo de baixa qualidade sobre Covid-19 no Twitter e no YouTube, além de padrões de linguagem com potencial desinformativo em sites e no Google Trends. Com isso, analisa semanalmente a média de 90 mil publicações, sobre as quais aplica uma metodologia que une conhecimentos da Linguística e da Comunicação à Ciência de Dados.

O Radar produzirá também relatórios semanais sobre estratégias de desinformação usadas em temas quentes da agenda nacional. Nas próximas semanas, o projeto vai monitorar as eleições municipais e outros assuntos relevantes.

A ideia é contemplar três públicos específicos: empresas que lidam com cenários de risco e que precisam entender como a opinião pública é formada; universidades, think tanks e centros de pesquisa que precisam ter fácil acesso a dados para fazer análises e pesquisas sobre desinformação e plataformas digitais; e veículos de notícias que cobrem desinformação e buscam entender que temas alimentam redes de fake news e como elas interagem entre si.

O radar seleciona um tema, captura publicações e extrai dados sobre o assunto e, com os dados sistematizados e através de um algoritmo, dá uma nota de 1 a 10 para a publicação, conforme a qualidade e veracidade da informação: quanto maior, mais confiável.

Abraji abre inscrições até 31/8 para curso gratuito sobre jornalismo local

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) abriu inscrições para o curso online Reconstrução do jornalismo local, voltado para jornalistas que trabalham em veículos de abrangência local. O objetivo é valorizar o jornalismo local e capacitar os participantes a produzirem conteúdo de qualidade em um cenário de escassez de recursos.   

O curso, gratuito, tem o apoio do Facebook Journalism Project (FJP). São quatro módulos que abordam novos processos, ferramentas digitais, novas linguagens e modelos de cobertura e exploração de novos modelos de negócios. São 1.500 vagas destinadas preferencialmente a jornalistas que trabalham em veículos de atuação local. O programa dura oito semanas, com início em 31/8, mesmo dia em que se encerram as inscrições.

Para ver a programação completa do curso, acesse o site da Abraji.

Gustavo Brigatto cria site Startups.com.br

Depois de quase 12 anos no Valor Econômico, Gustavo Brigatto deixou o jornal e criou sua própria mediatech, o site startups.com.br, que fala sobre empresas iniciantes em geral e como elas estão impactando o mercado. O site aborda temas como os bastidores de empresas, fundos de investimento e tomada de decisões.

Em mais de 15 anos de carreira, Gustavo também teve passagens por DCI, InformationWeek, setor de Comunicação do Sebrae e assessoria de imprensa de empresas de tecnologia. Segundo ele, o startups.com.br tem uma visão analítica e vai sempre direto ao ponto. Para tirar dúvidas, enviar pautas ou fazer críticas, o contato dele é g@startups.com.br.

Na crise, o que conta é a resposta certa, no tempo certo

Fiona, em trecho da entrevista

Por Luciana Gurgel, especial para o J&Cia

A BBC tem problemas de sobra para administrar, como a dificuldade em atrair audiência jovem e a revolta dos idosos, que agora terão que pagar a taxa obrigatória para acesso aos canais da rede, se tiverem condições financeiras para tal. Mas nas últimas semanas arrumou mais um.

Está no centro de uma controvérsia por causa do uso de uma palavra ofensiva para descrever pessoas negras em uma reportagem veiculada no canal regional Points West e posteriormente em rede nacional pela BBC News. Para completar, a palavra execrada também apareceu em um documentário sobre a história da escravidão americana exibido pelo canal BBC2, estrelado pela historiadora Lucy Worsley.

N-word: 12 dias para um pedido de desculpas

O caso que disparou a crise foi provocado por matéria da repórter Fiona Lamdin em 29 de julho, mostrando o ataque a um jovem negro em Bristol. Ela entrevistou familiares do rapaz e relatou o xingamento a ele dirigido. Mas em vez de usar a expressão N word, forma indicada para não pronunciar a ofensiva palavra “nigger”, repetiu o xingamento.

Há um entendimento entre entidades que combatem o racismo de que a palavra, de cunho fortemente pejorativo, deve ser evitada e nunca pronunciada por pessoas brancas. Ainda que Lamdin tenha feito a ressalva de que a pronunciaria, levantou-se uma revolta contra a emissora.

É difícil afirmar onde exatamente começou. Uma pista é o tweet de uma ativista, logo em seguida à matéria ir ao ar. @laurellah postou sua indignação e o post viralizou.

A despeito da onda que prometia crescer, a posição inicial da BBC foi arriscada. Não se desculpou. Optou por justificar o uso da palavra em um comunicado oficial e em mensagens diretas aos que reclamaram, argumentando estar no contexto e ter havido o alerta prévio da jornalista.

Justificativa da BBC

Apenas na última segunda-feira (10/8), 12 dias depois de a matéria ir ao ar, saiu um pedido de desculpas, assinado pelo diretor-geral Tony Hall. Após mais de 18 mil reclamações formalizadas no site da BBC, muitas das quais encaminhadas também ao órgão de controle, o Ofcom. E depois de um renomado apresentador da rádio BBC, o DJ Sideman, negro, ter pedido demissão.

O impacto foi imenso e ultrapassou as fronteiras britânicas. Notícias sobre o pedido de desculpas foram destaque em redes globais como CNN e NBC.

Controles redobrados e reação rápida

O episódio coloca em evidência duas questões importantes nos dias de hoje, em que a sensibilidade quanto a temas que envolvam grupos sociais e minorias é cada vez maior. Os controles internos dos veículos de comunicação e de organizações que dialogam com o público por redes sociais não podem ser relaxados. E convém revisá-los constantemente para assegurar que continuem alinhados às percepções da sociedade, que não são estáticas.

Isso não ocorreu com a matéria da BBC. Ninguém − nem a repórter, nem produtores, nem editores − parece ter atentado para o risco de reação furiosa pelo uso da palavra pesada, a despeito dos protestos raciais que se alastraram mundo afora e atingiram também o Reino Unido. Os sinais de que se tratava de um caso potencialmente explosivo estavam ali, mas foram ignorados.

Ela até foi removida horas depois de ir ao ar. Mas foi exibida por tempo suficiente para ser vista e causar o impacto negativo.

A outra questão é o tempo de resposta. Os 12 dias entre a veiculação e o pedido de desculpas serviram para provocar a ira de pessoas que talvez nem se engajassem na onda de críticas. Mas que se viram compelidas a embarcar diante da falta de ação da emissora e de um comunicado minimizando o caso.

Foi esquecido um mandamento básico de gestão de crises. Há certas coisas que não dá para deixar esfriar, porque não vão esfriar sozinhas. Questões raciais estão entre elas.

Mapa interativo reúne dados de 176 países sobre a Covid-19

O Big Local News, em parceria com o Pitch Interactive, da Universidade de Stanford, lançou o Covid-19 Global Case Mapper, mapa interativo que reúne dados de 176 países sobre a situação do coronavírus nessas regiões. O projeto traz também informações regionais e estaduais de 18 nações.

O mapa tem apoio da Google News Initiative e está disponível em 80 idiomas. As informações que veicula são do banco de dados aberto do New York Times, e do Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas (CSSE) da Universidade Johns Hopkins. Elas são atualizadas diariamente.

Confira o mapa!

Prêmio Vladimir Herzog homenageará Laerte, Luiz Gama e Sueli Carneiro

A comissão organizadora do 42º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos decidiu homenagear na edição deste ano a cartunista Laerte, o jornalista Luiz Gama e a filósofa Sueli Carneiro. A homenagem é destinada a personalidades que tenham prestado serviços relevantes para a defesa da democracia e do jornalismo. Em 2019, foram homenageados Glenn Greenwald, Patrícia Campos Mello e Hermínio Saccheta.

Laerte é uma das principais cartunistas do País. Criadora de personagens emblemáticos como Piratas do Tietê, Hugo Baracchini, Deus e Overman, ela revolucionou a criação de quadrinhos no Brasil. Colaborou com Veja, piauí, IstoÉ, O Estado de S. Paulo, Balão e O Pasquim. Desde 2014, publica charges na Folha de S.Paulo. Em 2020, completa 50 anos de carreira.

Luiz Gama (1830-1882) foi jornalista, poeta, advogado e ativista, ícone da luta contra o racismo e o regime escravocrata. Foi um dos precursores do que é hoje o jornalismo investigativo, tendo sido responsável por denunciar a jornais diversas violações de leis e direitos cometidas por juízes e advogados contra negros e escravos.

Sueli Carneiro é filósofa, educadora e escritora. Escreve sobre o papel da mulher negra e questões de gênero e raça. Foi colunista do Correio Braziliense por cerca de uma década e, nesse período, inspirou redações de todo o País a abordar temáticas raciais e feministas de forma humanizada, plural e libertária.

A cerimônia de premiação será virtual, em 25 de outubro.

Leo Dias assina com a Jovem Pan

A Jovem Pan acertou a contratação de Leo Dias, especialista em celebridades. Ele deve estrear em 24/8, ao lado de Lígia Mendes, na apresentação do novo programa To na Pan, com as principais notícias do mundo dos famosos. A atração irá ao ar de segunda a sexta, das 11h30 às 12 horas. Em seguida, haverá uma segunda versão, também de 30 minutos, exclusiva no Panflix, plataforma de streaming da rádio.

Leo trabalhou no programa Fofocalizando, do SBT, e no TV Fama, da RedeTV. Também assinou uma coluna no UOL e passou por Yahoo Brasil e O Dia. Hoje, escreve para o site Metrópoles.

Com informações de Flávio Ricco.

Sindicato repudia ação de prefeito de São Bernardo do Campo contra jornalistas

Crédito: Luis Carlos Fernandes

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), por sua Regional ABCD, repudiou a ação do prefeito de São Bernardo do Campo Orlando Morando, que intimidou Raphael Rocha e Luis Carlos Fernandes, respectivamente, editor de Política e chargista do Diário do Grande ABC, por publicarem matéria sobre a investigação da empresa Morando “por suspeita de tráfico de influência e ocultação de patrimônio”. O prefeito entrou com uma ação no âmbito da Justiça Criminal.

José Eduardo de Souza, secretário do Interior do Sindicato, afirma na nota que “a liberdade de expressão e a liberdade do exercício da profissão são a máxima para o exercício do bom jornalismo. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo repudia toda e qualquer atitude de cerceamento da profissão dos jornalistas e se coloca à disposição dos trabalhadores do Diário do Grande ABC diante desta tentativa de intimidação do prefeito Orlando Morando”.

Globo lança campanha que exalta trabalho do jornalismo durante a pandemia

Crédito: Reprodução

A TV Globo estreou em 9/8 uma campanha, com a assinatura das marcas Globo, GloboNews, CBN e G1, que enaltece o trabalho da equipe de Jornalismo da emissora, que se arrisca diariamente para produzir informações sobre a pandemia de coronavírus.

O projeto é composto por quatro filmes, além de vinhetas, peças digitais e de mobiliário urbano e apresenta o slogan “Jornalismo da Globo: uma ponte segura entre fatos e pessoas”. O comercial de estreia destaca os motivos que levaram os profissionais de imprensa a saírem de suas casas diariamente para trazer informações sobre a pandemia. O segundo abordará o distanciamento social e a retomada das atividades.

Com informações do Meio&Mensagem.

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