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quarta-feira, julho 9, 2025

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Disney anuncia mais demissões na Fox Sports

Fernando Caetano é um dos profissionais que deixam a emissora (Crédito: Reprodução/Fox Sports)

A Disney anunciou nesta quinta-feira (3/12) a demissão dos repórteres André Cavalcante, Fernando Caetano, Bruna Carvalho, Álvaro Loureiro, Flávio Winick e Diego Bertozi, todos da Fox Sports. De acordo com Flavio Ricco (R7), “os cortes, em diversos setores do mesmo canal, segundo o roteiro estabelecido, devem continuar avançando e agora atingindo muito mais os profissionais de vídeo”.

Entretanto, a Disney renovou com Gustavo Berton, Vinícius Nicoletti, William Tavares, Fernando Nardini e Felippe Facincani. Segundo o UOL Esportes, o grupo está analisando 50 contratos que se encerram no final do ano. Nas próximas semanas, outros apresentadores, comentaristas e ex-jogadores devem ser comunicados se continuam ou não na empresa.

No começo da semana, a Disney já havia anunciado as saídas de Márcio Moron, vice-presidente de Jornalismo, Paula Young, diretora artística, e Luiz Santos, vice-presidente de Engenharia.

4º Prêmio CICV de Cobertura Humanitária anuncia finalistas

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) anunciou os finalistas da 4ª edição do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária, que visa a valorizar trabalhos sobre temas humanitários na imprensa brasileira. Além da categoria CICV de Reportagens e Documentários, a edição deste ano conta com a categoria especial ACNUR 70 anos, em homenagem ao aniversário Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

A cerimônia de premiação será na próxima terça-feira (8/12), com transmissão pela internet. No evento, os finalistas participarão de uma roda de conversa sobre a produção dos trabalhos.

Confira a lista dos finalistas:

Categoria CICV de Reportagens e Documentários

Com relatos e poesia, vídeo marca 100 mil mortes por Covid-19Jéssica Meheret, João Rosa, Melina Cardoso, Nathália Paiva, Susana Terao, Suzana Singer, Vanessa Henriques e Victor Parolin (Folha de S.Paulo)

Invisíveis no banco da frenteAllan Rabelo, André Marques, Daniel Ferreira, Manoela Alcântara, Michael Melo, Gabriel Foster, Gui Prímola, Igo Estrela, Lilian Tahan, Moisés Amaral, Olívia Meireles, Otto Valle, Priscilla Borges, Rafaela Felicciano, Saulo Marques e Viviane Novais (Metrópoles)

Povos IsoladosAilton Soares Cavalheiro, Daniel Salvia, Evaristo Costa, Flávia Moraes, Gabriela Pimentel, Guilherme Zwetsch, Lucas Mioni, Marcus Vinícius Oliveira, Nadhine Farah, Pablo Soares e Rafael Gomide (CNN Brasil)

Categoria ACNUR 70 anos

A população refugiada na pandemiaGabriela Costa Mayer (Elas com Elas/BandNews FM)

imigrantes de spBruno Santos, Flávia Mantovani e Thiago Almeida (Folha de S.Paulo)

‘Saí para salvar minha vida’Amanda Paes, Antonio Alves Filho, Dennis Barbosa, Fabio Tito, Guilherme Gomes, Lucas Corrales Vidigal de Oliveira, Oscar Veroneze Junior, Rodrigo Cunha de Paula e Savio Ladeira (G1)

Organizações jornalísticas promovem campanha de doação para o jornalismo

A campanha Dia de Doar, promovida por 18 organizações jornalísticas de todo o Brasil, visa a incentivar as pessoas a doar e apoiar o jornalismo e a democracia. O objetivo é ajudar esses veículos a continuarem trabalhando, informando, e combatendo a desinformação.

Pela hashtag #diadedoar, a campanha vai até esta sexta-feira (4/12) nas redes sociais, com posts sobre a importância de apoiar e valorizar o jornalismo brasileiro, principalmente em meio à pandemia de coronavírus.

Fazem parte da iniciativa Ponte Jornalismo, Maré de Notícias, Aos Fatos, Énois, Marco Zero Conteúdo, Agência Pública, Agência Mural de Jornalismo das Periferias, Projeto #Colabora, O Joio e O Trigo, Congresso em Foco, Revista AzMina, Nós, mulheres da periferia, Gênero e Número, Portal Catarinas, Eco Nordeste, Amazônia Real, Agência Saiba Mais e ((o)) eco.

A desinformação agora é Light

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

A expressão “enxugar gelo” cai como luva para ilustrar as tentativas de estancar desinformação e discurso de ódio nas mídias sociais e na web. Assim como o coronavírus, ambos resistem firmes.

As plataformas digitais intensificaram mecanismos para identificar e remover conteúdo nocivo − ainda que aquém do que muitas entidades e governos desejassem. Agências de fact-checking aprimoraram ferramentas tecnológicas e integração global.

Mas o inimigo é ardiloso. No Reino Unido, que sofre com as investidas dos que contestam o distanciamento social e as vacinas contra a Covid-19, a novidade agora é um falso “jornal de verdade”, que pode não ser o único do gênero pelo mundo.

O The Guardian publicou em 27/11 uma matéria sobre o Light, criado em Manchester pelo dono de uma loja de camisetas com mensagens renegando vacinas e questionando o atentado de 11 de setembro, sugestivamente denominada Conspiracy Shirts. O currículo do editor não deixa dúvidas sobre a linha editorial.

Verificadores de fatos chegaram ao “veículo” na caçada à origem de uma reportagem informando que uma agência governamental americana teria declarado a inexistência da Covid-19. A foto da matéria viralizou em vários países.

O Guardian classificou o jornal de falso porque só foram publicadas três edições desde o lançamento, em setembro. Seu site não exibe notícias. Tem os exemplares em pdf para download, produtos à venda e banners para compartilhar.

O objetivo parece claro: é um instrumento para gerar fake news com aparência de matérias jornalísticas, cujo alcance aumenta com a distribuição via redes sociais. Por se assemelharem a notícias de verdade, tornam-se mais críveis. Isso foi confirmado pelo editor, que disse ao Guardian ter criado o Light para fugir da censura das plataformas.

Uma ideia antiga, de cara nova

Jornais apócrifos para difamar adversários fazem parte do repertório político brasileiro. Mas o Light é outra coisa, pois de anônimo e artesanal como os panfletos de antigamente ele não tem nada.

A equipe é identificada no expediente. Várias matérias são assinadas. Com cerca de 20 páginas, é dividido em editorias (política, economia, internacional, saúde). Tem entrevistas, anúncios e até palavras-cruzadas. Ao final, sinaliza a que veio: oferece pôsteres com mensagens contrárias às medidas de isolamento.

O Light também não pode ser comparado a um jornal partidário, que defende uma causa, pois o conteúdo vai além da opinião. Ele apresenta matérias supostamente factuais, só que inteiramente baseadas em falsidades que beiram o grotesco.

Impressionante como gente em um país de alta escolaridade propaga matérias como uma que abre dizendo: “O Departamento de Defesa e a Fundação Bill e Melinda Gates associaram-se a uma companhia do Vale do Silício, a Profusa, para implementar uma tecnologia capaz de controlar nossas mentes. O que pode parecer ficção científica está acontecendo agora”.

Os leitores são aliciados para distribuírem o Light por um grupo privado com 5 mil membros no Facebook. Dá certo. O Guardian encontrou exemplares no comércio de várias cidades, incluindo cafeterias em Londres.

O Light é um exemplo de como as redes sociais que banem teóricos da conspiração continuam sendo usadas para propagar desinformação por meio de artifícios criativos, demonstrando que ainda têm muito a fazer para curar a doença.

Enquanto isso, a web também continua dando guarida aos excluídos e aos que fogem da moderação das redes. O caso mais eloquente é o da rede americana Parler, que abriga pessoas e grupos banidos pelas plataformas globais. E também aqueles que ainda estão nelas e aproveitam seu alcance para levar seguidores a um novo território livre e sem controle.

Os números ainda são pequenos se comparados aos de Twitter e Facebook. Mas, segundo o Washington Post, após as eleições americanas ela chegou a alcançar a liderança em downloads na Apple Store. E já ultrapassa 10 milhões de usuários.

Vem aí mais gelo para enxugar.


  • Leia em MediaTalks: o que é a Parler, rede social que cresce abrigando discursos de ódio e preconceitos banidos de Facebook e Twitter.

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ANJ concede Prêmio de Liberdade de Imprensa para o Jornalismo em geral

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) concedeu para o Jornalismo em geral o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa de 2020. Diferentemente das edições anteriores, atribuídas a pessoas ou instituições, a premiação homenageou neste ano a própria atividade jornalística como um todo. Criado em 2008, o prêmio homenageia pessoas ou entidades que se destacaram na defesa da liberdade de imprensa.

Para a entidade, o jornalismo tornou-se ainda mais necessário e essencial durante a pandemia de Covid-19, com diversas fake news, desinformação e ataques ao trabalho da imprensa. Marcelo Rech, presidente da ANJ, declarou que “as condições adversas da pandemia atingiram em cheio o exercício diário do jornalismo, assim como atingiram tantas outras atividades. Mesmo trabalhando em casa, longe do ambiente rico das redações, editores e repórteres prosseguiram cumprindo sua missão. Todo o restante da indústria também se adaptou e levou as informações à sociedade, no impresso e no digital”.

Universa (UOL) lança manual para cobertura de violência contra a mulher

A plataformaUniversa, do UOL, lançou em 25/11, Dia internacional do combate à violência contra a mulher, o Manual Universa para Jornalistas: Boas Práticas na Cobertura da Violência Contra a Mulher, com objetivo de ajudar profissionais de imprensa que trabalham com o tema.

O texto visa a tirar dúvidas sobre como abordar as vítimas e familiares, como tratar da violência sem fazer com que a mulher reviva o fato, como evitar estereótipos machistas, e ainda apresentar normas e leis que podem contribuir para uma cobertura mais justa e com empatia. A obra é dividida em três grandes temas: a conduta do jornalista e o cuidado com a pauta; dados e informações sobre os principais crimes cometidos contra mulheres; e uma compilação de leis, fontes sobre violência contra a mulher, além de formas de denunciar os crimes.

Baixe o manual gratuitamente aqui.

Cid Moreira lança rádio online

Sérgio, Cid e Cyro (Crédito: César Abreu)

Cid Moreira, cuja voz é tão conhecida, volta ao rádio, onde começou a carreira, aos 17 anos. Agora, aos 93, a veiculação é online. Desde 1º/12 está no ar a Rádio Conhecer, com programação 24 horas, 7 dias na semana. A emissora tem sua base nos estúdios da Radioficina, em São Paulo.

A pauta é eclética: história, arte, música, literatura, ciência, tecnologia e empreendedorismo. Um tema em que Moreira se destacou nos últimos anos, em gravações, como as reflexões sobre a vida e os mistérios do mundo, terão seu espaço. O slogan é Inspirando pessoas a transformar atitudes. Além de diretor-geral da rádio, Moreira estará à frente dos programas Crônicas e poemas imortais e Mensagens da Bíblia em áudio.

Com ele, nessa empreitada, estão os comunicadores Sérgio Azevedo, diretor comercial,e Cyro César, na direção artística. Azevedo também vai apresentar os programas: Empreender com sucesso e Momento da engenharia. César vai comandar Programa de entrevistas – Conversa com famosos, Mídia training e A era do rádio.

A mulher de Cid, Fátima Moreira – que o conheceu durante uma entrevista para a revista Caras –, fará a coordenação das mídias sociais, com apoio de Thay Manfredini. César Abreu está na produção de vídeos e Dulcinéa Abreu,na produção de conteúdo. Completam a equipe a produtora musical Glauci Melo flash back nacional e internacional, com espaço para o gospel­,o locutor Anderson Nilo, a sonoplasta Vivian Lanza e, na administração, Bianca Souza. Um grupo de colaboradores especializados em diferentes temas terá participação eventual.

Globo faz cortes e mudanças na direção de Jornalismo em São Paulo

Silvia Sayão e Luís Fernando Silva Pinto estão entre os que deixaram a emissora (Crédito: Reprodução/TV Globo)

O Grupo Globo anunciou nesta terça-feira (1º/12) a demissão de Cristina Piasentini, que há 12 anos era diretora de Jornalismo da emissora em São Paulo. Ana Escalada assumirá o cargo. No Globo Repórter, saem a experiente Silvia Sayão, a chefe de Redação Meg Cunha, e Maria Thereza Pinheiro e Teresa Cavalleiro, que comandavam a área de Projetos Especiais

Também deixaram a emissora Luís Fernando Silva Pinto, correspondente da Globo em Washington desde 1986, e Marco Antonio Rodrigues, que era coordenador das afiliadas de rede e participava de programas como Bem, Amigos.

Segundo o Notícias da TV (UOL), as saídas são consequência da aposentadoria de Silvia Faria, número dois da hierarquia do Jornalismo da Globo, que deixará a emissora no final do ano. Ricardo Villela, atualmente diretor-executivo de Jornalismo, será seu substituto.

Relatório produzido para o governo traz lista de “jornalistas detratores”

Rubens Valente, colunista do UOL, publicou na manhã desta terça-feira (1º/12) artigo em que denuncia que uma empresa de comunicação contratada pelo governo federal estaria orientando como o órgão deveria lidar com um grupo de 81 jornalistas e formadores de opinião considerados influenciadores em redes sociais.

Feito em Excel, o relatório separa os 81 profissionais em três grupos: os “detratores” do governo Bolsonaro, do Ministério da Economia e/ou do ministro Paulo Guedes, os “neutros informativos” e os “favoráveis”. Do total, os “detratores” formam o maior grupo, com 51 nomes. Entre os citados, 44 são jornalistas.

A agência propõe que o governo reaja de acordo com o monitorado e o conteúdo, podendo ser com monitoramento preventivo, envio de esclarecimentos ou proposição de parceria para divulgar ações da pasta.

Entre os supostos jornalistas detratores estão Vera Magalhães, Guga Chacra, Xico Sá, Hildegard Angel, Cynara Menezes, Carol Pires, Claudio Dantas, Luis Nassif, Brunno Melo, Igor Natusch, George Marques, Palmério Dória, Flávio V. M. Costa, Márcia Denser, Rachel Sheherazade, Luís Augusto Simon (Menon) e o próprio Rubens Valente, autor da coluna.

Laurentino Gomes vence novamente o Prêmio Jabuti

Laurentino Gomes, ex-Editora Abril, venceu a categoria Biografia, Documentário e Reportagem do Prêmio Jabuti de Literatura 2020, com seu livro Escravidão. Dividida em três volumes, a obra conta a história do período escravagista no Brasil.

O primeiro volume, que foi premiado, aborda os acontecimentos desde o primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares. O livro é fruto de seis anos de pesquisas, que incluem viagens por 12 países.

Esta é a quarta vez que Laurentino ganha o Jabuti. Ele já havia unificado as categorias Livro-Reportagem e Livro do Ano Não Ficção com a trilogia 1808 (lançada em 2008), 1822 (2011) e 1889 (2014).

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