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segunda-feira, junho 30, 2025

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Luiz Bacci deixa a Record após quase 15 anos

Luiz Bacci deixa a Record após quase 15 anos
Crédito: Reprodução/Cidade Alerta

A Record anunciou na última sexta-feira (17/1) a saída do apresentador Luiz Bacci após 14 anos de casa. Bacci, que comandava o Cidade Alerta desde 2017, será substituído por Reinaldo Gottino. Antes de integrar a emissora, Bacci teve passagens pela extinta Rede Manchete, SBT e Band.

Embora o contrato dele estivesse vigente até março, a emissora informou, em comunicado, que o desligamento foi decidido em comum acordo. O Balanço Geral SP também passou por mudanças, com Eleandro Passaia assumindo a apresentação.

De acordo com a coluna F5, da Folha de S.Paulo, a saída de Bacci foi motivada por questões financeiras. O apresentador tinha um salário elevado para os padrões atuais da empresa e, no ano passado, já havia renovado o contrato com redução de vencimentos.

Morre Léo Batista, voz marcante no esporte

Léo Batista (Crédito: Estevam Avellar)
Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro

Léo Batista morreu neste domingo 19/10, no Rio de Janeiro, aos 92 anos, em decorrência de um câncer no pâncreas. Deixa duas filhas.

Paulista de Cordeirópolis, João Baptista Belinaso Neto, seu nome de batismo, começou como radialista em rádios de Birigui, de Campinas e na Difusora de Piracicaba. Mudou-se para o Rio em 1952, para trabalhar na Rádio Globo como locutor e redator de notícias do programa O Globo no Ar, e passou a fazer parte da equipe esportiva da rádio. Esteve depois na TV Rio, à frente do Telejornal Pirelli por 13 anos. Teve ainda uma passagem rápida pela TV Excelsior.

Chegou à TV Globo em 1969. Na emissora, participou, de alguma forma, da cobertura de quase todas as Copas desde 1974 e dos Jogos Olímpicos desde Los Angeles, em 1984. Fez parte da equipe de quase todos os programas esportivos da Globo. Em 1971, ao lado de Luís Jatobá e Márcia Mendes, foi um dos apresentadores do Jornal Hoje e, por muitos anos, apresentou o Jornal Nacional aos sábados.

Noticiou momentos históricos, como o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, no Palácio do Catete; a morte de John F. Kennedy, em 1963; e o acidente que matou Ayrton Senna, em 1994. “Eu estava de plantão naquele fatídico dia 1º de maio. Na hora do acidente todo o mundo ficou chocado, rezou, torceu, segurando aquele choro engasgado. Eu vestia uma camisa laranja e achei que não cabia entrar no ar com uma cor tão alegre. Lembrei que o Senna havia me dado uma coleção de camisas tipo polo com a grife dele. Quando fui até o armário pegar uma, era justamente a preta que estava lá”, relembrou certa vez, em uma entrevista.

Até 2007, narrou lances decisivos dos campeonatos estaduais e do campeonato brasileiro de futebol no quadro Gols do Fantástico. Em 2011, foi homenageado com a criação do quadro Histórias do Léo, no Globo Esporte, no qual partilhava algumas lembranças de sua carreira, como a estreia de Mané Garrincha na Seleção Brasileira em 1957. Em 2024, o canal SporTV o homenageou com a série documental Léo Batista, a voz marcante, disponível no Globoplay. O documentário mostra parte da sua vida pessoal que poucos conheciam, como cantor, artista plástico, comediante e ator. A última aparição na TV Globo se deu em 26/12 do ano passado, no Globo Esporte, em reportagem sobre a relação do beisebol com os Jogos Olímpicos.

Léo Batista era mais do que uma voz marcante. Seu carisma alcançou durante décadas o público brasileiro. E trabalhou com o que gostava até praticamente os últimos dias de sua vida.

Preciosidades do acervo Assis Ângelo: Licenciosidade na cultura popular (XCIV)

Por Assis Ângelo

Além de Machado de Assis, José de Alencar e outros antes dele e depois fizeram circular nas páginas dos livros grandes mulheres que perderam o marido nas mais diversas circunstâncias. Entre esses autores não custa lembrar que também se acha o curitibano Dalton Trevisan (1925-2024).

Trevisan falou de todas as relações possíveis que há entre o homem e a mulher, seja novo, seja velha.

Falar de Dalton Trevisan é o mesmo que falar de feijão com arroz. No caso, amor e putaria.

A estreia de Loyola Brandão ocorreu em 1965, quando lançou à praça um livro de contos intitulado Depois do Sol. Entre os contos se acha O Homem do Furo na Mão. Muito bom, ótimo.

O personagem, um professor de história, volta às páginas do escritor em 1981. Nesse ano é publicado o romance Não Verás País Nenhum. Distópico. Há momentos hilariantes.

O buraco na mão do sujeito provoca grande preocupação da mulher, Adelaide. Mas ele mesmo não liga, passa a se preocupar mesmo quando é aposentado compulsoriamente. A mulher o abandona e ele, que perde tudo e até a vontade de viver, acaba preso depois de conhecer uma jovem e com ela transar. Curioso é o fim.

De Brandão é também bacana o romance Bebel que a Cidade Comeu. É de fundo político, como quase tudo que Brandão escreve. A história passa-se em São Paulo, como em São Paulo se passam também as histórias narradas no livro Cadeiras Proibidas (1976).

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Tudo ou quase tudo que ele se dispõe a contar nos seus livros parece banal, mas o fato é que o leitor quase sempre tem uma surpresinha no final.

Ao contrário de Machado, Loyola nunca até aqui pôs em suas páginas de ficção uma viúva.

Dá até para comparar os escritos de Brandão com os escritos de Lima Barreto, que nos seus 41 anos de vida escreveu provocativos, críticos e engraçados contos. Nessa mesma linha, o jornalista João do Rio também escreveu bonitos e sangrentos textos em jornais da sua época.

O curioso em João do Rio é que seus textos tinham origem na vida real. Até os personagens aparentemente fictícios eram reais.

Num dia qualquer do começo do século 20, João esteve numa cadeia pública do Rio e lá ouviu alguns presidiários. Depois, contou. Um trecho:

João do Rio

− Pois vá ver esses criminosos. O assassino por amor é o único delinquente que confessa o crime.

Alguns chegam mesmo a reviver detalhes insignificantes. Ao passo que os gatunos, os incendiários e os homicidas vulgares, mesmo tendo a cumprir sentenças longas, negam sempre o crime; essas vítimas da paixão não se cansam de contar a sua história, cada vez com maior número de minúcias e mais abundâncias de memória.

“− Ora, nós brigamos. Eu gostava dele. Nós brigamos. Um dia ele me disse uma porção de nomes. Eu fiquei calada, mas quando o vi deitado, com o pescoço à mostra, roncando, parece que o diabo me tentou. E fui então com a faca…”

Aproximei-me, bem perto, quase murmurando as palavras:

− Diga: era capaz de fazer o mesmo outra vez, de abrir o pescoço do pobre rapaz, de acender as velas, de cantar? diga: era?

Ela riu como uma fera boceja, e disse num arranco de todo o ser:

“− Eu era, sim, senhor…”

 

Uma das primeiras revistas em que o autor de A Alma Encantadora das Ruas publicou textos foi O Diabo.

O Diabo, aliás, é personagem presente em tudo quanto é romance mundo afora.

Quem não se lembra do incrível texto Doutor Fausto, de Tolstói?

Nessa obra, o autor cria um personagem que quer ter o conhecimento de tudo que há no mundo. É um sabichão. Mas quer mais e aí ele, o doutor, faz um pacto com o demônio. O final é fantástico.

E Machado de Assis, hein?

Machado tem um conto intitulado A Igreja do Diabo.

Tem também Olavo Bilac, que foi jornalista, poeta e tal. É dele o conto envolvendo uma jovem e um padre. Título: O Diabo:

Tinham metido tantas caraminholas na cabeça da pobre Luizinha, que a coitada, quando, às dez horas, apagava a luz, metida na cama, vendo-se no escuro, tinha tanto medo, que começava a bater os dentes… Pobre Luizinha! Que medo, que medo ela tinha do diabo!

Um dia, não pôde mais! E, no confessionário, ajoelhada diante de padre João, abriu-lhe a alma, e contou-lhe os seus sustos, e disse-lhe o medo que tinha de ver uma bela noite o diabo em pessoa entrar no seu quarto, para a atormentar…

Padre João, acariciando o belo queixo escanhoado, refletiu um momento. Depois, olhando, com piedade a pobre pequena ajoelhada, disse gravemente:

− Minha filha! Basta ver que está assim preocupada com essa ideia, para reconhecer que realmente o Diabo anda a persegui-la… Para o tinhoso amaldiçoado assim é que começa…

− Ai, senhor padre! Que há-de ser de mim?! Tenho a certeza de que, se ele me aparecesse, eu nem forças teria para gritar…

− Bem. filha, bem… Vejamos! Costuma deixar a porta do quarto aberta?

− Deus me livre, santo padre!

− Pois, tem feito mal, filha, tem feito mal… Para que serve fechar a porta se o Amaldiçoado é capaz de entrar pela fechadura? Ouça o meu conselho… Precisamos saber se é realmente Ele que quer atormentá-la… Esta noite, deite-se, e reze, deixe a porta aberta… Tenha coragem … Às vezes, é o Anjo da Guarda que inventa essas coisas, para experimentar a fé das pessoas. Deixe a porta aberta esta noite. E, amanhã, venha dizer-me o que se tiver passado…

− Ai! Senhor padre! Eu terei coragem?…

− É preciso que a tenha… é preciso que a tenha… vá… e, sobretudo, não diga nada a ninguém… não diga nada a ninguém…

E, deitando a benção à rapariga, mandou-a embora. E ficou sozinho, sozinho, e acariciando o belo queixo escanhoado.

E, no dia seguinte, logo de manhã cedo, já estava o padre João no confessionário, quando viu chegar a bela Luizinha. Vinha pálida e confusa, atrapalhada e medrosa. E, muito trêmula, gaguejando, começou a contar o que se passara….

− Ah! Meu padre! Apaguei a vela, cobri-me toda muito bem coberta, e fiquei com um medo… com um medo… De repente, senti que alguém entrava no quarto… Meu Deus! Não sei como não morri… Quem quer que fosse, veio andando devagarinho, devagarinho, devagarinho, e parou perto da cama… não sei… perdi os sentidos… e…

− Vamos, filha, vamos…

− … depois quando acordei… não sei, senhor padre, não sei… era uma cousa…

− Vamos, filha… era o Diabo?

− Ai, senhor padre… pelo calor, parecia mesmo que eram as chamas do inferno… mas…

− Mas o que, filha? Vamos!…

− Ai, senhor padre… mas era tão bom que até parecia mesmo a graça divina…

 

Luisinha é também um personagem que enriquece o texto do livro O Cabeleira, de Franklin Távora (1842-1888). Nessa história o leitor fica sabendo que Cabeleira é filho de Joana e Joaquim Gomes. Esse Joaquim é uma figura totalmente temerária, violenta, assassina. É história terrível, de cangaço, de morte e tudo mais.

Luisinha é uma menina do passado de Cabeleira. Ela o amava.

É uma história de muito sangue essa história de O Cabeleira. Mas nessa história tem também momentos de divertimento em cabarés e mulheres da vida. Tem dança, tem viola, tem cantiga…


Foto e ilustrações de Flor Maria e Anna da Hora

100 Anos de Rádio no Brasil: Como atrair ouvintes em um mundo de conteúdos infinitos?

Por Álvaro Bufarah (*)

O mercado de podcasts continua a crescer de forma exponencial, mas os desafios da descoberta de novos conteúdos são cada vez mais complexos. Uma nova pesquisa revela dados fundamentais sobre como os ouvintes estão encontrando novos programas, apontando para tendências significativas que impactam tanto criadores de conteúdo quanto as plataformas de distribuição. O estudo, realizado pela The Podcast Host em 2024, oferece um panorama detalhado das práticas de descoberta e do comportamento da audiência, revelando insights cruciais para as emissoras e produtoras de áudio digital no Brasil e no mundo.

A descoberta de novos podcasts tornou-se um dos maiores desafios para ouvintes e criadores. A pesquisa indica que 47% dos ouvintes ouvem podcasts recomendados por amigos, familiares ou colegas, e 45% dependem das redes sociais para encontrar novos conteúdos. No entanto, a quantidade de programas disponíveis, combinada com o aumento da saturação no mercado, torna o processo de descoberta um campo competitivo e, muitas vezes, saturado. As plataformas de distribuição enfrentam o desafio de facilitar a descoberta em meio a esse mar de conteúdos. Isso se deve, em parte, à crescente diversificação das fontes de recomendação, como redes sociais e aplicativos dedicados à curadoria de programas.

O estudo também revela o impacto da curadoria das plataformas de áudio na descoberta de podcasts. A Apple Podcasts e o Spotify, as duas plataformas de streaming de áudio mais populares, desempenham um papel central na forma como os ouvintes encontram novos podcasts. Ambas as plataformas utilizam algoritmos para recomendar programas, mas, conforme observado no estudo, a descoberta por meio de recomendação algorítmica tem suas limitações. Muitos ouvintes preferem programas indicados por fontes humanas, como amigos e influenciadores, o que sinaliza uma oportunidade para criadores de conteúdo focarem em um marketing mais pessoal e orientado para o engajamento direto com suas audiências.

Outro dado significativo aponta que cerca de 40% dos ouvintes afirmam confiar mais nas recomendações de marcas do que nas sugestões feitas por plataformas de streaming. Isso sugere que a construção de parcerias estratégicas e campanhas de marketing de influenciadores pode ser uma maneira eficaz de aumentar a visibilidade de podcasts em um mercado saturado. Para emissores e produtores de podcasts, isso destaca a importância de uma abordagem de marketing que não se limite à distribuição em plataformas de áudio, mas que também se estenda ao uso de campanhas em redes sociais e colaboração com influenciadores.

A influência das redes sociais, especialmente plataformas como Instagram, Twitter e TikTok, no mercado de podcasts tem crescido de maneira expressiva. Em 2024, mais de 50% dos ouvintes afirmaram ter descoberto novos podcasts através dessas redes, com destaque para o TikTok, que se tornou uma plataforma essencial para a promoção de conteúdos em formato de áudio. A natureza viral e altamente compartilhável do TikTok permite que podcasts alcancem novos públicos rapidamente, especialmente aqueles focados em nichos específicos. Isso representa uma grande oportunidade para criadores de podcasts que querem aumentar sua base de ouvintes e engajar com audiências mais jovens.

Com a crescente popularidade dos podcasts, a saturação do mercado tornou-se um ponto de preocupação. Estima-se que mais de 5 milhões de podcasts estejam disponíveis nas principais plataformas de distribuição, tornando difícil para novos shows se destacarem. Nesse cenário, a personalização torna-se um diferencial importante. Os dados da pesquisa indicam que 48% dos ouvintes estão mais dispostos a descobrir novos podcasts se as recomendações forem mais personalizadas de acordo com seus gostos e comportamentos de consumo. Criadores de conteúdo e plataformas precisam investir em algoritmos mais precisos que ofereçam recomendações baseadas em preferências individuais, o que melhora a experiência do usuário e pode aumentar o tempo de escuta.

À medida que o mercado de podcasts continua a crescer, as estratégias de descoberta e engajamento precisam se adaptar. O futuro do podcasting está intimamente ligado à evolução das tecnologias de recomendação, à integração de novos formatos de conteúdo e ao uso das redes sociais como ferramentas centrais para marketing e divulgação. Criadores de conteúdo precisam estar atentos não apenas à qualidade do áudio, mas também à construção de uma identidade digital sólida e engajante. O uso de dados e personalização será fundamental para captar a atenção de um público cada vez mais exigente, e a colaboração com influenciadores pode ser uma forma eficaz de superar a saturação do mercado e gerar novos ouvintes.

O mercado de podcasts encontra-se em uma fase crítica de seu desenvolvimento, onde a descoberta de novos conteúdos torna-se cada vez mais difícil devido à saturação. Contudo, as oportunidades de crescimento são abundantes, desde que as estratégias de marketing se adaptem às novas formas de consumo de mídia. Criadores de conteúdo, plataformas de distribuição e emissores de rádio precisam abraçar a personalização, a colaboração e a inovação para garantir que seus podcasts se destaquem em um mercado cada vez mais competitivo. O futuro do podcasting depende da capacidade de superar os desafios de descoberta e de aproveitar as novas ferramentas tecnológicas para conectar produtores e ouvintes de forma mais direta e personalizada.


Álvaro Bufarah

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

Times Brasil CNBC Brasil começa a ser transmitido no YouTube na próxima segunda (20/1)

Times Brasil CNBC Brasil começa a ser transmitido no YouTube na próxima segunda (20/1)
Crédito: Divulgação/Times Brasil

O canal Times Brasil (licenciado exclusivo CNBC) começará a ser transmitido ao vivo no YouTube na próxima segunda-feira (20/1). A parceria com o Google tem como objetivo ampliar o alcance da audiência, que já chegou aos 14,2 milhões de pessoas nos primeiros 30 dias, segundo dados de Google Analytics, Meta, TikTok, Kantar Ibope Media e Dailymotion. O sinal ao vivo estreará no mesmo dia da posse do presidente Donald Trump e do início do Fórum Econômico de Davos.

O acordo com o Google foi anunciado após o canal completar 60 dias no ar. Referência em notícias de negócios, a emissora já está presente ao vivo em Pay TV, FAST Channel, no digital e outros serviços de streaming. A programação no YouTube será idêntica à das outras plataformas, com um modelo de comercialização diferenciado.

André Ramos, vice-presidente de Conteúdo do canal, destacou a importância da expansão: “Estar ao vivo no YouTube é um novo passo importante para que mais pessoas acessem nosso conteúdo, que é inovador e apresenta a relevância que os negócios têm na vida de todos os brasileiros”.

Conheça os vencedores do 3º Prêmio Águas de Manaus de Jornalismo Ambiental

Conheça os vencedores do 3º Prêmio Águas de Manaus de Jornalismo Ambiental
Crédito: Reprodução/Águas de Manaus

Foram anunciados os vencedores do 3º Prêmio Águas de Manaus de Jornalismo Ambiental. A cerimônia de premiação, em 14/1, na capital do Amazonas, reconheceu trabalhos jornalísticos relacionados ao saneamento básico.

O primeiro colocado de cada categoria recebeu um troféu e R$ 5 mil, os segundos lugares receberam R$ 3,5 mil e os terceiros, R$ 2 mil, com exceção da categoria Universitária, na qual apenas o vencedor foi premiado com um notebook. A reportagem vencedora do Grande Prêmio recebeu o valor de R$ 7 mil.

Confira os vencedores:

Fotojornalismo

Seca no Brasil pode aumentar inflação e piorar dinâmica da dívida – Raphael Alves (European Pressphoto Agency)

Webjornalismo

Contaminação silenciosa afeta o solo e a saúde da população em ManausSimone Lima (D24 AM)

Áudio/Radio

Especial Saneamento: o presente e o futuro das periferias de ManausMaurício Max (Rádio BandNews Difusora)

Impresso

Tubulação Suspensa coleta esgoto de comunidades de palafitas de ManausMonica Prestes (Folha de São Paulo)

Repórter Cinematográfico

Saneamento: água para o futuroLuzimar Bessa (TV Diário Record News Manaus)

Telejornalismo

Expedição Mismi: O caminho à nascente do Rio Amazonas – Daniela Branches (Rede Amazônica)

Trata Bem Manaus

Programa Trata Bem Manaus: Concessionária amplia rede de esgoto e leva dignidade a áreas vulnerabilizadasLuiz Henrique Almeida (TV A Crítica)

Grande Reportagem

Expedição Mismi: O caminho à nascente do Rio AmazonasDaniela Branches e equipe (Rede Amazônica)

Universitário

Água em foco – Saneamento básico: o que é e como funciona o tratamento da água – Bruna Pinheiro, Camila Vieira, Adrielle Menezes e Emanuelly Silva (Centro Universitário Fametro)

Confira a lista completa de premiados aqui.

Milton Leite assina com o UOL para o Campeonato Paulista

Milton Leite assina com o UOL para transmissão do Campeonato Paulista
Milton Leite (Crédito: Instagram)

O narrador Milton Leite assinou com o UOL para a transmissão do Campeonato Paulista de futebol. A estreia será na próxima segunda-feira (20/1), às 20h, no UOL Play, plataforma de streaming do UOL, no jogo entre Botafogo de Ribeirão Preto e São Paulo, ao lado dos comentaristas André Hernan e José Trajano.

Milton, que já narrou diversas edições do Paulistão na carreira, comentou sobre a novidade: “Eu transmito o Campeonato Paulista desde 1990 e voltar agora em um projeto bacana e nesse novo mercado, com a pulverização dos direitos que facilita que muita gente trabalhe, é muito interessante. Estou feliz porque vou fazer o que gosto e já percebi que será com gente muito legal”.

O UOL Play, streaming do UOL, vai transmitir sete dos oito jogos de cada rodada da competição. E o canal UOL, na TV e na internet, terá um jogo por rodada.

Milton Leite deixou o Grupo Globo no final de agosto do ano passado, após 19 anos de casa. O último trabalho na Globo foi a cobertura das Olimpíadas de Paris. Com bordões marcantes como “Que beleza!” e “Que fase!”, tornou-se um dos grandes nomes da narração esportiva nos últimos anos. Narrou diversos eventos esportivos importantes ao longo da carreira, como cinco Copas do Mundo e oito Olimpíadas. No SporTV, apresentou os programas SporTV RepórterArena SporTV e O Grande Círculo.

Instituto Reuters revela paradoxos e tendências para o jornalismo em 2025

Crédito: Freddy Kearney/Unsplash

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

O relatório Journalism, media, and technology trends and predictions 2025 do Instituto Reuters, lançado na semana passada, revela um paradoxo: enquanto a confiança no futuro da mídia diminuiu, a maioria dos líderes mostra-se otimista em relação aos seus próprios veículos. Essa dicotomia ilustra as dificuldades e as oportunidades que o setor enfrenta.

Foram ouvidos 326 ocupantes de cargos de liderança em empresas de mídia com presença digital. Apenas 41% deles se disseram confiantes no futuro do jornalismo, uma queda de 19 pontos percentuais em relação a 2022.

Ataques de políticos, legislações restritivas e a ascensão de mídias alternativas, amplificadas por influenciadores, foram apontados como fatores que minam a confiança na imprensa tradicional. O Brasil é destacado como exemplo de consumo de notícias geradas por personalidades.

No entanto, 56% dos líderes mostram-se otimistas com seus próprios veículos. Esse otimismo baseia-se na expectativa de aumento no tráfego online devido à turbulência política, no crescimento das assinaturas digitais e na crença de que a proliferação de conteúdo impreciso gerado por inteligência artificial pode levar o público de volta à mídia confiável.

Os temas que moldarão o futuro do jornalismo

  • Jornalismo ameaçado, mas resiliente: A pesquisa destaca a necessidade de defender a liberdade de imprensa diante de ataques e legislações restritivas.
  • Disrupção na busca online: A IA generativa, utilizada por plataformas como Google e OpenAI para gerar respostas diretas às buscas, ameaça reduzir o tráfego para sites de notí A remuneração por conteúdo também é uma preocupação.
  • Incertezas sobre plataformas: Editores buscam alternativas como WhatsApp, LinkedIn e Bluesky, enquanto negociam acordos com plataformas de IA.
  • Impulsionando o crescimento: A diversificação de receitas, com foco em assinaturas, financiamento de plataformas, filantropia e crowdfunding, é Novos produtos em áudio e vídeo, jogos e educação visam novas audiências.
  • “Creatorização” do jornalismo: A influência de personalidades e influenciadores exige colaborações estratégicas entre mídia tradicional e criadores de conteúdo, equilibrando alcance e confiabilidade.
  • Gerenciamento de talentos: A competição por jornalistas, cientistas de dados e outros especialistas demanda novas estratégias de recrutamento e retençã
  • Combate à fadiga de notícias: Formatos inovadores, histórias humanizadas e jornalismo positivo são essenciais para engajar o público sem aliená-lo diante da cobertura de eventos negativos.
  • IA generativa na redação: Ferramentas de IA já auxiliam em tarefas como edição, verificação de fatos e pesquisa, com potencial para personalização de conteúdo e formatos, chatbots e interfaces de conversaçã
  • Agentes inteligentes e interfaces de conversação: A interação por voz e texto abre novas possibilidades, mas levanta preocupações sobre o impacto na interação humana e na atribuição de crédito a criadores de conteú

O relatório enfatiza a necessidade de adaptação e inovação para enfrentar desafios como a desinformação, a competição por atenção do público e o impacto da IA.

Leia mais sobre o documento e veja a íntegra em MediaTalks.


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Editora Três recorre a frilas para furar greve e produzir revistas

Parece não ter fim a grave crise vivida pela Editora Três, responsável pelas revistas IstoÉ, Dinheiro e Motorshow. Em seu segundo processo de recuperação judicial, iniciado em 2020 – o primeiro havia ocorrido entre 2008 e 2016 –, o grupo vem sofrendo para quitar salários e acordos com seus funcionários, que desde 6 de janeiro estão em greve, a sexta em menos de um ano.

Segundo o Sindicato dos Jornalistas de SP, nem o presidente da editora, Caco Alzugaray, nem os responsáveis pelos setores financeiro e jurídico têm dado qualquer informação sobre prazos para os pagamentos. A entidade afirma ainda que, para seguir publicando as edições semanais da IstoÉ e Dinheiro e a mensal da Motorshow, a editora vem recorrendo a matérias de gaveta e frilas para furar a paralisação.

Além de dois salários atrasados, os profissionais cobram a quitação de um acordo estabelecido em julho do ano passado, não honrado, assim como o 13º salário de 2024 e metade da mesma gratificação de 2023. Diante de promessas não cumpridas, a Editora Três foi denunciada pelo SJSP à Justiça do Trabalho e à Vara de Falência. A entidade, porém, tem evitado pedir a falência da empresa, para que não ocorram novos fechamentos de postos de trabalho para jornalistas.

“Os trabalhadores estão sofrendo todo tipo de humilhação com a falta de compromisso da editora: muitos convivem com o risco de despejo por falta de pagamento dos aluguéis, há quem sofra com o corte de energia e a maioria está com atrasos em boletos”, denuncia Thiago Tanji, presidente do SJSP. “Os funcionários vivem uma situação de total miserabilidade, dependentes do cheque especial, empréstimos bancários ou pessoais para saldar as contas mensais. Sem dinheiro, esses trabalhadores passaram um Natal à mingua. Mais grave ainda é que essa crise atinge a saúde mental dos jornalistas. Ninguém consegue viver tranquilo numa situação dessas”.

Capa desta semana da Dinheiro com matéria sobre os melhores empregadores

“Tem funcionário até se escondendo da polícia por conta de pensão não paga”, acrescenta um jornalista da casa que preferiu não se identificar. “O mais surpreendente e inacreditável: a revista Dinheiro desta semana sairá na capa com as melhores empresas para se trabalhar”.

Procurado, Caco Alzugaray não respondeu ao contato da nossa reportagem. Caso o faça, publicaremos aqui a posição da Editora Três sobre o caso.

5º Prêmio Inac de Integridade recebe inscrições até 15 de fevereiro

5º Prêmio Inac de Integridade recebe inscrições até 15 de fevereiro
Crédito: Logo Prêmio Inac

Foram abertas as inscrições para o 5º Prêmio Inac de Integridade, que reconhece e valoriza trabalhos que promovem o combate à corrupção e a construção de uma sociedade mais íntegra. O prazo para inscrições vai até 15 de fevereiro.

Podem participar jornalistas, universitários, pesquisadores, gestores públicos e privados, profissionais e empreendedores com projetos relacionados à temática. As categorias incluem Academia, Tecnologia e Inovação, Boas Práticas de Governança, Jornalismo Investigativo, Comunicadores Locais e, como novidade deste ano, Integridade no Esporte.

Um dos projetos será eleito para o Grande Prêmio, e a cerimônia de premiação está prevista para o final de maio, no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo. O vencedor de cada categoria receberá troféu e certificado.

Mais informações aqui.

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