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quinta-feira, julho 10, 2025

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Música domina o consumo de áudio nos EUA

Por Álvaro Bufarah (*)

A música continua sendo a grande protagonista do consumo de áudio nos Estados Unidos, segundo a pesquisa trimestral Share of Ear, realizada pela Edison Research. O estudo revelou que aproximadamente 74% do tempo médio diário dos ouvintes é dedicado à música, reforçando sua relevância no cenário auditivo, apesar do crescimento dos podcasts e outras formas de conteúdo falado.

Os dados da pesquisa indicam que a principal fonte de música para os americanos com 13 anos ou mais ainda é a rádio AM/FM, incluindo destaques tradicionais e streaming, representando 32% do tempo total de escuta musical. Isso demonstra a força e a resiliência do rádio mesmo diante da ascensão dos serviços digitais.

Os serviços de streaming, como Spotify, Apple Music, Amazon Music, Pandora e YouTube Music, aparecem logo em seguida, com 28% do tempo de audição. Já o YouTube, utilizado tanto para ouvir músicas quanto para assistir a videoclipes, representa 18% do consumo musical.

Outras fontes também desempenham papel significativo no consumo de música. A rádio por satélite SiriusXM, por exemplo, representa 9% do tempo de escuta, assim como a música própria – que inclui vinis, CDs e arquivos digitais baixados. Já os canais de música na TV, como Music Choice e Stingray, cobrem a 3% do tempo total de audição.

A pesquisa revela diferenças importantes ao analisar as variações por faixa etária. Para o público entre 13 e 34 anos, os serviços de streaming ultrapassaram a rádio AM/FM como principal fonte de música, com 31% do tempo de audição, contra 30% da rádio. Essa mudança reflete o impacto das novas tecnologias e a preferência dos mais jovens por plataformas digitais, que oferecem acesso sob demanda e maior personalização da experiência musical.

Embora a rádio tradicional tenha perdido parte do público mais jovem, ela ainda se mantém relevante em determinados contextos, especialmente no consumo dentro dos automóveis. Dados da Edison Research mostram que a rádio AM/FM domina a audiência de áudio com suporte publicitário nos carros, representando 86% do tempo total de escuta. Mesmo entre os ouvintes mais jovens (18 a 34 anos), a rádio detém 82% da audiência nos veículos, consolidando sua importância nesse ambiente.

O estudo também destaca o crescimento significativo dos podcasts no cenário do áudio. Desde 2014, a participação desse formato no tempo total de escuta aumentou cinco vezes, alcançando 10% do consumo auditivo geral. Entre os hispânicos de 18 a 34 anos, os podcasts já superam a rádio AM/FM como principal plataforma de áudio com suporte publicitário, o que demonstra uma mudança importante nos hábitos desse público.

Por outro lado, entre os afro-americanos, a rádio AM/FM continua sendo a principal fonte de conteúdo de áudio, com os podcasts tendo uma participação menor em relação à mídia geral. Esse dado sugere que a adoção de novas tecnologias no consumo de áudio pode variar de acordo com fatores culturais e demográficos.

A pesquisa Share of Ear evidencia que, mesmo diante da transformação digital e do crescimento das plataformas de streaming e podcasts, a música segue sendo o conteúdo mais consumido pelos ouvintes americanos. A rádio tradicional, apesar das mudanças, continua desempenhando um papel fundamental, especialmente em momentos específicos, como a escuta no carro.

Com a evolução das tendências do público e da concorrência cada vez maior entre plataformas, entender essas dinâmicas é essencial para profissionais da indústria musical, publicitários e produtores de conteúdo. O futuro do consumo de áudio será moldado pelas novas tecnologias, mas a música – em todas as suas formas de distribuição – continuará sendo o coração da experiência auditiva dos ouvintes.

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.


Álvaro Bufarah

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

Preciosidades do acervo Assis Ângelo: Licenciosidade na cultura popular (XCIX)

Equipe da Editora 3
* Por Assis Ângelo

 

Foto de  mulher pelada existe desde quando foi inventada a máquina fotográfica. Faz tempo. Coisa de franceses, trazida ao Brasil pelas mãos do imperador Pedro II.

Como o pai, Pedro I, Pedro II era doido por mulher.

São raras as primeiras fotos de mulher pelada publicadas na imprensa. Isso não quer dizer que já no século 19 não existissem publicações dirigidas aos onanistas de plantão.

Escritores que o tempo tornaria famosos enchiam páginas de jornais com histórias picantes assinadas com o próprio nome ou pseudônimos, casos de Coelho Neto e Olavo Bilac.

O jornalista português Joaquim Alfredo Gallis, o Rabelais, também fez muito sucesso na sua terrinha e cá no Brasil. Entre os inúmeros títulos que publicou acham-se O Marido Virgem; Devassidão de Pompeia e As Mártires da Virgindade, entre outros.

Esses autores eram classificados pelos conservadores como canalhas e pornográficos.

O tempo passou, até que, na passagem dos 40 para os 50 do século 20, surgiram Zéfiro e suas revistinhas “para homens”.

O tempo passou e chegou também a ditadura militar, quebrando o silêncio da madrugada perene de 1° de abril de 1964.

Em 1979, começou a abertura política. O governo era do general Geisel.

Foi por ali, por aquele tempo, que a Editora Três bancou uma editoria própria para revistas de conteúdo erótico, com fotos classificadas pelos conservadores de plantão como “ginecológicas”. E entre os cartunistas convidados para ilustrar as tarefas e dar mais vida às revistas se achavam Mariza (Mariza Dias Costa; 1952-2019) e Fausto.

Equipe da Editora 3

Mariza já está lá em cima.

O jornalista Leonel Prata foi chamado pela Três para editar as publicações dirigidas ao público masculino. Com prazer, fui ouvi-lo.

Aqui ele conta tudo e mais um pouco do esforço que fez para pôr nas bancas as revistas.

Não foi fácil a sua “convivência” com a censura. Confira:

 

Assis Ângelo − Você foi um dos editores de revistas eróticas mais badalados do Brasil. Sob a sua batuta foram às bancas Homem, Privé, Chic e várias outras. Pergunto: ainda há espaço para esse tipo de revista?

Leonel Prata − Infelizmente não há mais espaço, nem para revistas de mulher pelada nem para de assuntos gerais, a não ser publicações de grandes reportagens (piauí, por exemplo) ou crônicas.

Assis − Você acha que a internet acabou com as revistas de mulher pelada?

Leonel − Sim, não tenho a menor dúvida. Hoje em dia as mulheres peladas estão a um toque de dedo no celular para qualquer tipo de público – rico, pobre, infantil, juvenil, adulto, velho. E a pessoa ainda escolhe qual mulher quer ver nua.

Assis − Alguma comparação entre sites pornô e revistas masculinas?

Leonel − Não dá pra comparar. Os tempos eram outros, não havia sites.

Com a Homem, fomos os pioneiros em mostrar o sexo feminino em close – isso não existia e pouquíssima gente tinha acesso fácil a uma xereca na cara. A molecada punheteira era o nosso grande público, porque a maioria não via nem conhecia isso ao vivo, assim tão de perto.

Nas nossas revistas fazíamos jornalismo – entrevistas com artistas e personalidades, grandes reportagens, denúncias, seções etc, sempre com o tema voltado para o sexo. Isso também ajudava a vender. Inventamos a fotonovela erótica, que se aproximaria um pouco do site pornô de hoje, só que sem sexo explícito nem órgão genital masculino à mostra – uma das exigências de Brasília quando liberaram o pelo pubiano. Os filmes pornôs eram de difícil acesso. Hoje os sites dão de mil a zero em qualquer setor.

Assis − As revistas de mulher pelada para homem ocorreram no período da abertura política no Brasil, a partir de 1979, governo Geisel. Como você vê aquele período, o período da abertura?

Leonel − No começo, a censura ficava em cima, não podíamos mostrar pelo pubiano. Mandávamos as provas de fotolito para Brasília para aprovação da dona Solange Hernandes (1938-2013). Quando escapava um pelinho qualquer, colocavam tarja preta. E nos devolviam todo o material. Foram abrindo as pernas aos poucos.

Os editores de revistas masculinas foram chamados a Brasília para conversar com a censura – finalmente iam liberar o pelo pubiano nas nossas publicações. Essa reunião de Brasília não durou meia hora. O dr. Madeira, chefão da censura, entrou na sala todo perfumado e falou: a partir de agora está liberado o pelo pubiano nas revistas de vocês, só não pode órgão sexual masculino, cenas de sexo explícito, lesbianismo… E nos dispensou.

Fazíamos 28 títulos por mês, quase um por dia. Fizemos uma edição especial da Homem com uma bunda na capa e no miolo só mulheres com os pelos à mostra e a genitália escancarada. Vendeu 300 mil exemplares em um dia.

Apesar dessa “abertura”, sofremos vários processos por causa das nossas revistas. Minhas digitais estão em várias delegacias de polícia de São Paulo. Vivia “tocando piano”. Chegamos a prestar depoimento na Polícia Federal por causa de uma edição da revista Privé. Nesse dia, a chamada imprensa escrita, falada e televisada, curiosa, nos esperava na porta da sede da PF. Saímos pelos fundos.

Assis − Tudo ou quase tudo é comércio. O sexo também. Você vê hipocrisia na comercialização do sexo, da prostituição?

Leonel − A hipocrisia está em todos os lugares desde sempre na história da humanidade. Não seria diferente no sexo. Ainda mais que sexo vende muito.

Assis − O tema é abordado e discutido desde sempre. Tema sexo. Desde a antiguidade. Está na Bíblia e em todo canto. Você vê alguma normalidade na busca pelo sexo?

Leonel − Todo mundo tá sempre buscando sexo na vida, ou porque ainda não sabe como é na prática, apesar de ver no celular e no cinema, ou porque quer sempre mais – ver ou fazer. Sexo é matéria que não se esgota nunca, nem sai de moda.

Assis − O que você estaria publicando hoje nas revistas de putaria?

Leonel − Se ainda fosse vender nas bancas, evidentemente. Bancas de revistas agora vendem poucas revistas e jornais impressos (outro produto em desuso), brinquedos, cigarro, isqueiro, bonecas…

Mas se fosse pra fazer, publicaria o que sempre publicamos: fotos de mulheres lindíssimas, mais reportagens, entrevistas, curiosidades etc, de acordo com os dias de hoje. Sexo dá assunto e vende sempre.

Assis − O puritanismo invadiu todas as classes sociais, incluindo jovens. Que diabo é isso? Puritanismo tem cura?

Leonel − Puritanismo não tem cura. É foda. Aliás, é tudo foda.

Reproduções de Flor Maria e Anna da Hora

Contatos pelos assisangelo@uol.com.br, http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-98549-0333

 

Marcelo Rubens Paiva sofre agressão durante desfile de pré-Carnaval em São Paulo

Marcelo Rubens Paiva sofre agressão durante desfile de pré-Carnaval em São Paulo
Crédito: Reprodução/Instagram

O escritor e jornalista Marcelo Rubens Paiva foi vítima de agressão no último domingo (23/2), em São Paulo. Autor do livro Ainda Estou Aqui, que inspirou o filme concorrente ao Oscar, teve um desfile em sua homenagem promovido pelo bloco Acadêmicos do Baixo Augusta. Durante o evento, ele usava uma máscara de Fernanda Torres, atriz que interpreta sua mãe no filme; contudo, pouco antes de desfilar, um homem lançou uma lata de cerveja em sua direção e em seguida arremessou uma mochila que acertou seu rosto.

O homem estava do lado de fora das grades que cercavam o trio elétrico, enquanto Marcelo permanecia dentro da área isolada. Após os ataques, ele ainda fez um gesto obsceno com o dedo do meio. Diante da provocação, Paiva avançou com sua cadeira de rodas em direção ao autor da agressão para questioná-lo. Outros integrantes do bloco também tentaram confrontá-lo, mas a intervenção dos seguranças impediu que a situação se agravasse.

Em entrevista ao UOL, Paiva afirmou não compreender o motivo da agressão: “Apesar do susto, está tudo bem, não machucou. O cara jogou cerveja na cara. Eu não entendi por que fui atacado. Jogar uma mochila na cara de um porta-bandeira, cadeirante, que quer se divertir”.

 

 

Morreu Márcio Ehrlich, a voz da publicidade no jornalismo

* Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro

Márcio Ehrlich morreu na manhã desta segunda-feira (24/2), aos 74 anos, de choque séptico e falência de múltiplos órgãos. Deixa dois filhos e um neto, e viúva a também jornalista Renata Suter.

Carioca, médico psiquiatra de formação pela UFRJ, começou no jornalismo como desenhista, em 1969, publicando tiras e cartuns na Tribuna da Imprensa. Passou a escrever também, e assinava a coluna semanal Janela Publicitária na Tribuna. De 1977 em diante, especializou-se no noticiário de publicidade. Foi colaborador ativo da Editora Referência, onde dirigiu a sucursal Rio do site Propmark até o início dos anos 1990, quando se dedicou definitivamente ao seu próprio site Janela Publicitária, que manteve até agora.

Escreveu também sobre histórias em quadrinhos e vídeo games, na coluna Vídeo Guia do jornal O Globo. Na televisão, falou sobre publicidade no programa Intervalo da TVE, Programa de Domingo na TVS, Propaganda & Mercado na Bandeirantes. No rádio, teve o programa Marketing e Publicidade na Panorama FM e na Jornal do Brasil AM.

Era profissional multifunção. Filho de uma professora de música, teve uma banda na juventude. Fez cursos de teatro e participou de cerca de 30 novelas, começando com Pantanal na TV Manchete, seguida por dezenas na Globo. Na publicidade, na década de 80, foi atendimento e gerente de comunicação da V&S, e diretor de planejamento da Dinâmica Promoções, especializada em marketing promocional.

Participou ativamente do setor da publicidade como diretor das associações Brasileira de Propaganda (ABP) e de Marketing (ABM), e presidente da Apro-Rio, de marketing promocional. Foi um dos fundadores do GAP (Grupo de Atendimento e Planejamento). Por último, era vice-presidente da Abracomp, dos Colunistas de Marketing e Propaganda, e coordenador nacional do Prêmio Colunistas.

Prêmio iBest anuncia vencedores; confira nomes da comunicação

Prêmio iBest anuncia vencedores; confira nomes da comunicação
Crédito: Reprodução/Divulgação

Foram anunciados os vencedores do Prêmio iBest, que reconhece os destaques da internet brasileira. Entre os ganhadores, estão alguns nomes da comunicação: ICL Notícias (Voto popular) e g1 (Academia) venceram a categoria Notícias e Jornalismo; e Kim Paim (Voto popular) e Reinaldo Azevedo (Academia) foram os ganhadores em Jornalista Influenciador.

Também estão entre os vencedores Autoesporte (Voto popular) e Quatro Rodas (Academia) na categoria Canal Automotivo e de Transportes; Cazé TV em Canal de Esportes; Brasil 247 (Voto popular) e O Antagonista (Academia) na categoria Canal de Política; Canaltech em Canal de Tecnologia; Fernando de Borthole (Voto popular) na categoria Influenciador Automotivo/Transportes; Casimiro Miguel (Academia) nas categorias Influenciador de Esportes, Influenciador de Opinião e Streamer Influenciador; Nathalia Arcuri (Academia) em Influenciador de Investimentos; Andreia Sadi (Academia) na categoria Influenciador de Política; Tadeu Schmidt em Influenciador Rio Grande do Norte; e André Trigueiro (Academia) em Meio Ambiente e Sustentabilidade.

Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação termina em 10/3

Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação termina em 10/3
Crédito: Reprodução/Mega Brasil Comunicação

Em função da proximidade do Carnaval, o prazo final para participar da Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação está sendo estendido de 3 para 10 de março. Podem participar agências de todo o País que tenham em seu escopo de atuação, ainda que de forma minoritária, serviços de relações públicas e comunicação corporativa.

A Pesquisa gera os indicadores setoriais que, consolidados, são publicados na edição do Anuário da Comunicação Corporativa, que neste 2025 circulará em sua 16ª edição.

Também o Ranking por Faturamento e Colaboradores, publicado pelo Anuário, é extraído das informações geradas pela Pesquisa, que conta com 32 perguntas e anualmente tem sido respondida, em média, por 220 agências de todos os portes e regiões.

Entre os indicadores pesquisados estão investimentos, composição e perfil das equipes, índices de otimismo e pessimismo dos empresários do setor em relação à economia do País e ao seu próprio negócio, principais produtos e serviços comprados pelo mercado, pontos positivos e negativos que influenciaram o desempenho da empresa em 2024, inovações, redes sociais mais utilizadas etc.

A coordenação da Pesquisa é feita pelo Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas, com direção de Maurício Bandeira.

Para iniciar a Pesquisa, basta clicar neste link.

Repórter do SBT é agredido no Rio de Janeiro durante protesto após prisão de cantor Oruam

Repórter do SBT é agredido no Rio de Janeiro durante protesto após prisão de cantor Oruam
Crédito: Reprodução/Redes Sociais

O repórter Bruno Assunção, do SBT, foi agredido nessa quinta-feira (20/2) enquanto cobria a prisão do cantor Oruam na 16ª Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Quando transmitia informações sobre o caso, ele foi cercado por manifestantes que pediam a soltura do cantor, sofreu intimidações e levou dois tapas na cabeça. Em um pronunciamento no Instagram, Bruno relatou que profissionais de outras emissoras também foram alvo de agressões no local.

No vídeo publicado na rede social, o jornalista classificou o episódio como “absurdo e inadmissível” e desabafou: “O que a imprensa passou aqui na delegacia da Barra da Tijuca é algo que nenhum jornalista deveria enfrentar. Como todos sabem, eu vim de comunidade, lutei muito para chegar onde estou […] e ser agredido por criminosos que se infiltraram nessa manifestação é revoltante”. Ele afirmou ainda que pretende tomar medidas legais contra os agressores.

Após ser solto mediante pagamento de fiança, Oruam comentou o ocorrido no X: “Peço desculpas pra ele por isso. Não compactuo com isso, fiquei chateado de verdade”.

Entidades enviam carta à Secom solicitando medidas para o fortalecimento da EBC

Entidades enviam carta à Secom solicitando medidas para o fortalecimento da EBC
Crédito: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Em carta enviada ao ministro Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação Social (Secom), 68 entidades da sociedade civil solicitaram medidas para o fortalecimento da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O texto destaca o papel da empresa e a necessidade de mídias públicas para equilibrar a influência comercial e garantir informação confiável, combatendo a desinformação e o discurso de ódio.

A reivindicação principal é a instituição do Comitê de Participação Social, Diversidade e Inclusão (Cipadi) e do Comitê Editorial e de Programação (Comep), que já tiveram seus processos eleitorais concluídos, mas ainda não foram instalados. Entre suas funções está a garantia da participação da sociedade civil e da pluralidade de ideias na emissora.

A carta também pede a recomposição do quadro funcional da EBC, que já perdeu 30% de seus empregados desde 2018, e a reestruturação da carreira dos trabalhadores por meio de um novo Plano de Cargos e Remuneração (PCR). Além disso, as entidades manifestaram apoio à produção de conteúdos próprios pelas emissoras da EBC e ao restabelecimento do alcance da empresa em diferentes áreas do Brasil, garantindo diversidade. Leia o conteúdo completo aqui.

Estadão lança projeto multimídia com reportagens e debates sobre o futuro

Estadão completa 150 anos e anuncia novidades

Em comemoração a seus 150 anos de existência, o Estadão lança a Coleção Especial 150 Anos do Estadão, projeto multimídia com reportagens exclusivas, debates e conteúdos interativos sobre o futuro, abordando o que deve acontecer no Brasil e no mundo nos próximos dez anos.

A Coleção Especial, com o tema As transformações que definem o futuro, terá seis suplementos temáticos, cada um com um foco específico, que serão publicados a partir de março até o final de 2025.

Os suplementos são: República em transformação (9 de março), sobre os rumos políticos do Brasil nos próximos anos; Economia em transformação (27 de abril), que aborda as mudanças e transformações da economia brasileira e mundial na próxima década; Tecnologia em transformação (15 de junho), sobre os impactos da Inteligência Artificial no presente e no futuro; Terra em transformação (17 de agosto), que aborda temas como transição energética, economia verde e emergência climática global; São Paulo em transformação (05 de outubro), focado em São Paulo, analisando questões urbanas, culturais e educacionais da cidade; e Viver em transformação (08 de dezembro), sobre saúde, bem-estar e qualidade de vida para o futuro.

Cada publicação de suplemento terá ainda uma Reportagem Especial com políticos e acadêmicos que discutirão temas essenciais para o futuro; o espaço 10 Desafios para a Política, que debaterá questões centrais que o Brasil enfrentará na próxima década; Entrevistas Especiais com três vozes influentes sobre o futuro; e Nomes do Futuro… No Presente, que trará perfis de líderes que devem se destacar na política nacional na próxima década.

Foi dada a largada para eleição dos +Admirados da Imprensa Automotiva 2025

Com vocês os +Admirados da Imprensa Automotiva 2023

A série +Admirados da Imprensa Brasileira, promovida desde 2014 por este Jornalistas&Cia, estreia em 2025 com a eleição dos +Admirados da Imprensa Automotiva 2025. Em sua sétima edição, a iniciativa reconhecerá os profissionais e veículos preferidos na avaliação dos demais jornalistas e profissionais de Comunicação.

Assim como nas edições anteriores, serão dois turnos de votação. Neste primeiro, de livre indicação, os eleitores podem escolher até cinco candidatos por categoria. Os nomes mais indicados serão classificados para o segundo turno, de votação dirigida, em que os eleitores selecionarão seus favoritos ranqueando-os do 1º ao 5º colocado.

Neste ano, além dos TOP 25 +Admirados Jornalistas, a eleição reconhecerá os profissionais mais votados nas categorias Jornalista Especializado em Duas Rodas, Jornalista Especializado em Veículos Comerciais e Colunista. Já para os veículos de comunicação, serão quatro categorias: Áudio, Periódico Especializado, Site e Vídeo.

Para participar, basta acessar até 6 de março o link de votação, preencher um rápido cadastro e informar até cinco profissionais ou veículos por categoria. Não é necessário preencher todos os campos para validar os votos.

Volkswagen, Scania e Abraciclo confirmam participação

A eleição dos +Admirados da Imprensa Automotiva 2025 ganhou na última semana os reforços da Volkswagen, Scania e Abraciclo entre as marcas que incentivam a iniciativa. Com isso, a sétima edição da premiação tem até o momento os patrocínios de Bosch, Ford, Honda e VWCO, apoios de BYD, Volkswagen, Portal dos Jornalistas e Press Manager, colaboração de Renault e Scania e apoio institucional da Abraciclo. Empresas interessadas em associarem suas marcas à premiação podem obter mais informações com Vinicius Ribeiro (vinicius@jornalistasecia.com.br).

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