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Livro mostra as origens do patrimônio político e financeiro da família Bolsonaro

Livro mostra as origens do patrimônio político e financeiro da família Bolsonaro

Juliana Dal Piva, colunista do UOL, lançará em setembro o livro O Negócio do Jair: A história proibida do clã Bolsonaro (Editora Zahar), que mostrará as origens do patrimônio político e financeiro do presidente Jair Bolsonaro e de sua família.

Fruto de três anos de pesquisa e apuração, a obra parte do escândalo das rachadinhas, exposto pelo caso Queiroz em dezembro de 2018, para contar a história da trajetória de Jair Bolsonaro e de sua família na política e como este “clã”, como diz a autora, teria utilizado esse esquema para construir o patrimônio político e financeiro do atual presidente do Brasil.

“No centro do passado que o clã tenta abafar está um esquema de corrupção conhecido entre os participantes como o ‘Negócio do Jair’”, explica a apresentação do livro. “O arranjo ocorria nos gabinetes funcionais ocupados pela família de Bolsonaro em seus mandatos políticos, seja de vereador, deputado estadual ou federal, e envolvia seus três filhos mais velhos, as duas ex-esposas e a atual, amigos, familiares – muitos deles atuando como funcionários fantasmas –, além de advogados e milicianos”.

O livro foi feito com base em depoimentos exclusivos, cópias sigilosas de autos judiciais, mais de cinquenta entrevistas, mil páginas em documentos, vídeos e gravações de áudio. Mostra como, através de esquemas partidários, a família Bolsonaro acumulou milhões de reais e construiu o projeto político que levou o chefe da família à Presidência da República.

Vale lembrar que Juliana é também apresentadora do podcast A Vida Secreta de Jair, que aborda justamente o esquema das rachadinhas, envolvendo os filhos de Bolsonaro, e o envolvimento do presidente em esquema de desvio de salário de assessores do seu gabinete quando foi deputado federal.

É possível adquirir o livro em pré-venda aqui.

Guia gratuito dá dicas para a cobertura da elevação do nível dos mares

Guia gratuito dá dicas para a cobertura da elevação do nível do mar

A Rede Global de Jornalistas Investigativos (GIJN) lançou nesta semana um guia online e gratuito sobre a cobertura da elevação do nível dos mares e oceanos. Os textos foram escritos por Toby McIntosh, consultor sênior do Centro de Recursos da GIJN, com edição de Nikolia Apostolou, Laura Dixon e Reed Richardson, e checagem de fatos por Miranda Woolen.

Divido em seis capítulos, o guia aborda temas como conceitos básicos, relatórios essenciais que os jornalistas devem ler, consequências adversas, fontes, dicas de práticas e reportagens, jornalismo costeiro, entre outros, com mapas interativos sobre a situação do mar em diferentes partes do mundo, gráficos, indicações de fontes, e registros históricos.

O guia mostra aos jornalistas um panorama sobre os principais tópicos que eles devem ter em mente durante cobertura do tema, como comunidades costeiras ameaçadas, impactos sobre mulheres, crianças e vulneráveis, impactos na agricultura e pesca, nos negócios, nos valores imobiliários, na habitação acessível, estradas e transportes, etc. 

Confira na íntegra (em inglês).

Leia também:

Memórias da Redação: Quarenta e um anos de jornalismo

Memórias da Redação: Quarenta e um anos de jornalismo

Por Jorge Antônio de Barros

Hoje (1º/7/2022) faz 41 anos que comecei no jornalismo. Parece que foi “hontem”. E foi mesmo no século passado, quando a redação do Jornal do Brasil foi desenhada para se parecer com as de grandes jornais americanos, como o The New York Times – quando a redação era tomada pela bruma da fumaça dos cigarros e, ao cair da tarde, o tilintar das máquinas Olivetti Lexicon 80, que virou obra de arte do Moma, expressão máxima do design industrial (Léxico é o conjunto de vocábulos de uma língua, pra quem não ligou o nome à pessoa). Esse barulho das máquinas impregna teu cérebro de uma forma tal que fica impresso nas memórias afetivas de qualquer repórter que o vivenciou.

Quando comecei na escuta do Jornal do Brasil, o telefone e um catálogo de endereços da cidade do Rio de Janeiro eram o suficiente para desvendar locais onde o fato pulsava quente, como acontecia com a notícia no chumbo do linotipo. Havia muito menos áreas cinzas como hoje. Polícia era polícia, bandido era bandido e repórter era repórter.  Nesses 41 anos, vi crimes de todo tipo – e os impunes ainda me indignam –, entrevistei criminosos, policiais, políticos, profissionais liberais, pobres de bens e de espírito, mendigos, homens do povo e das ruas. Testemunhei a eleição, posse e queda de presidentes.

Do primeiro emprego guardo a mania de colecionar crachás (quem não tem?). Afinal, o que é o crachá além do que a nossa vã tentativa de desvendar a própria identidade. O mundo corporativo impõe o crachá como única possibilidade de identidade. Ao longo da vida, muitos de nós buscam romper com o crachá em busca do próprio empreendimento. Em tese, o proprietário não precisa de crachá para dizer ao mundo quem é. Pois, aos 40 anos de jornalismo, livre das corporações, fiz questão de fazer o próprio crachá, como fundador e editor do Quarentena News, uma nova forma de produzir informação por meio das redes sociais. Quatro décadas depois, permanece acesa a chama de ser o foca, que fuça e mantém a bola equilibrada na ponta do nariz. E que assim Deus me ajude. #jornalismodigital #carreira #aniversariodeprofissao #quarentenanews

Uma semana na maior favela da América Latina

Em 17 de agosto de 1987, moradores da Rocinha fecharam a autoestrada Lagoa-Barra, em protesto contra a prisão do traficante Dênis. Eu cobri esse episódio pelo extinto Jornal do Brasil. Naquele mesmo ano, cobri também o assassinato da líder comunitária Maria Helena, na favela, em plena luz do dia. Todo dia estava na favela e na Delegacia de Homicídios, então no Centro do Rio, acompanhando os desdobramentos daquele crime.

Certo dia, durante almoço com a equipe de reportagem, perguntei: “Se estamos vindo todo dia na favela, por que não poderíamos morar aqui por um tempo?”. Os colegas riram, como se dissessem que seria uma missão quase impossível. Apresentei a sugestão de pauta ao então editor de cidade, Manoel Francisco Brito, o Kiko, que a aprovou imediatamente. Ele designou a então subeditora Beth Carvalho a me dar orientações para a melhor execução da pauta.

O passo seguinte foi pedir apoio do líder comunitário Jorge Mamão, um PM reformado do 2° BPM (Botafogo), que me abriu as portas para alugar um quartinho, com banheiro coletivo, na Estrada da Gávea, a principal via que atravessa a favela. Logo no início deixei claro que não me disfarçaria de morador. Eu pressenti que a “infiltração” poderia resultar num risco para a segurança da equipe. Foi apenas uma intuição minha, já que naquela época os bandidos de modo geral não tratavam repórteres como adversários. Muitas vezes eram vistos como aliados, sobretudo nas denúncias de violações de direitos humanos por parte dos agentes públicos, os policiais.

Talvez por isso mesmo a operação de cobertura não teve qualquer preocupação com a segurança da equipe. Numa época em que não existia telefone celular, um esquema mínimo poderia ser combinarmos para que eu ligasse de um orelhão todo dia em determinada hora. Mas confesso que não me ocorreu e nem à redação, afinal era uma experiência inédita na imprensa carioca. Até então apenas uma jornalista havia coberto o dia a dia de uma favela – Lilian Newlands, na Nova Holanda, no Complexo da Maré. Mas ela não havia se mudado para a favela.

Decidimos então – eu, o repórter fotográfico Alcyr Cavalcanti e o motorista Osmar Sombra – viver por uma semana na favela, experiência que resultou na reportagem Rocinha Sociedade Anônima – Como se vive e como se morre na maior favela da América Latina, publicada em fevereiro de 1988 no Caderno B Especial do Jornal do Brasil. Foram sete páginas. No Pasquim, Jaguar escreveu que Zózimo (colunista) ficou cercado de Rocinha por todos os lados. O cartunista me elogiou, dizendo que eu desci o morro com um Prêmio Esso, ao estilo de Octavio Ribeiro, o grande repórter de polícia conhecido como Pena Branca.

Na favela, convivi com os moradores, no dia a dia, de várias classes sociais. Já naqueles anos 1980 a favela era muito estratificada socialmente. Conheci pessoas incríveis, excelentes personagens. Um deles foi o chefe do tráfico, Sérgio Bolado, que me deu uma entrevista pingue-pongue de página inteira, na qual se dizia uma vítima, por ser “obrigado” a viver isolado na favela. “Não posso nem pegar uma praia ali em São Conrado”, lamentava o traficante, que havia sido funcionário de uma farmácia local até optar pela venda de droga ilegal. O título da entrevista: “Nascido para drogar”.

Para chegar a Bolado foi difícil. Nenhum dos meus contatos concordava em me apresentar ao traficante e nem explicavam o porquê. Logo entendi que eles temiam que a matéria prejudicasse o tráfico, eu iria embora e eles ficariam na favela para prestar contas ao dono do morro. Sendo assim, eu e o fotógrafo fomos até a boca de fumo na Rua Dois. Calmamente me apresentei aos rapazes da “contenção”, a segurança da boca, que foram surpreendidos pela iniciativa e sequer nos revistaram.

Mas só fui chegar ao chefe do tráfico depois que nosso carro foi metralhado pelos bandidos, no meio da guerra com o jogo do bicho. Sobrevivemos por um milagre e, como retratação, cobrei a entrevista gravada. Bolado concordou desde que fosse fotografado sem portar a sua mini Uzi israelense, uma arma de guerra.

Memórias da Redação: Quarenta e um anos de jornalismo
Brasileirinho, traficante aos 13 anos

Ali no QG do tráfico conheci Brasileirinho (na foto), um menino traficante de 13 anos, com quem joguei pingue-pongue até que ele se cansasse. Com disparo de pistola para o chão, nos expulsou apenas porque eu jogava melhor que ele. Brasileirinho foi morto pela polícia meses depois. No final daquele ano, a matéria me rendeu meu primeiro Prêmio Esso, em 1988.

Em 2011, cobri, já como editor adjunto do Globo, a operação de retomada do território da Rocinha. Circulei livremente pelas ruas da favela, como um “estrangeiro” já não podia fazer desde os anos 1990.


Memórias da Redação: Quarenta e um anos de jornalismo
Jorge Antônio Barros

A história desta semana é de Jorge Antônio de Barros, que atuou em Jornal do Brasil, O Dia e O Globo. Ganhou três prêmios Esso, dois deles sozinho (1988 e 1994) e outro em equipe (1986). Ex-diretor de comunicação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, ganhou o Dom Quixote, da Justiça, e foi por duas vezes homenageado pelo Disque-Denúncia. É membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e um dos fundadores da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. Especializado na cobertura de segurança pública com viés em defesa de direitos humanos, criou o blog Repórter de Crime, um dos mais lidos do site do Globo até 2012. Hoje edita o Quarentena News.

Nosso estoque do Memórias da Redação continua baixo. Se você tem alguma história de redação interessante para contar mande para [email protected].

Primeiro episódio do videocast #diversifica vai ao ar em 27 de julho

Jornalismo para profissionais trans é destaque na estreia do #diversifica

O #diversifica, hub de conteúdo multimídia para Diversidade, Equidade & Inclusão (DEI) da Jornalistas Editora, lançará em 27 de julho o primeiro episódio de seu videocast. A atração faz parte do especial Subjetividades, que além da série de seis entrevistas em vídeo (YouTube) e áudio (podcast) contará com conteúdos para redes sociais e uma edição especial veiculada por este Jornalistas&Cia e pelo Portal dos Jornalistas. O objetivo é discutir a diversidade sob a ótica de vida e experiência de profissionais que se identifiquem com cada tema proposto por episódio: Negritude, Indígenas, LGBTQIAP+, Pessoas com Deficiência, Neurodivergências e Territórios.

“O especial partirá da compreensão de que as narrativas jornalísticas, ainda que busquem se encaixar num paradigma de objetividade, carregam as percepções de mundo e os valores morais, sociais e culturais daqueles que as constroem”, explica Luana Ibelli ([email protected]), coordenadora editorial do projeto e apresentadora dos episódios. “Através desta ótica, mostraremos que a produção jornalística, bem como seu alcance, se enriquece quando construída por pessoas de diferentes classes, raças e vivências”.

No episódio de estreia, que vai ao ar em 27 de julho, Caê Vasconcelos, editor do programa SportsCenter, da ESPN Brasil, e colaborador da Agência Mural e Ponte Jornalismo, abordará a temática da diversidade no jornalismo para profissionais LGBTQIAP+. Em pouco mais de uma hora de conversa, ele abordará questões sensíveis ao jornalismo, como a falta de preparo da imprensa para abordar assuntos envolvendo este público, e falará sobre seu processo de transição, ocorrido já enquanto jornalista profissional, além do atual momento de sua carreira.

Os episódios irão ao ar semanalmente, sempre às quartas-feiras, pelo canal do Portal dos Jornalistas no YouTube, e nos principais tocadores de podcast. Além de Caê, estão confirmadas as participações de Jairo Marques, da Folha de S.Paulo, que abordará a realidade de Pessoas com Deficiência; Luciana Barreto, da CNN Brasil, sobre Negritude; Nayara Felizardo, do The Intercept Brasil, abordando Territórios; Luciene Kaxinawá, da Amazônia Real, sobre a questão Indígena; e Erick Mota, do Regra dos Terços, sobre Neurodivergência.

Vale lembrar que o #diversifica é um dos 15 projetos brasileiros selecionados pelo Programa Acelerando a Transformação Digital, financiado pelo Meta Journalism Project, com o apoio da Associação de Jornalismo Digital (Ajor) e Internacional Center for Journalists (ICFJ). Apoiam a iniciativa Rádio Guarda-Chuva, Imagem Corporativa, Énois Conteúdo e Oboré Projetos Especiais. O episódio de estreia sobre a temática LGBTQIAP+ tem patrocínio do Itaú. Empresas interessadas em associar sua marca podem obter mais detalhes com Fernando Soares ([email protected]) ou Vinicius Ribeiro ([email protected]).

Pesquisa anual do Gallup revela o tamanho do descrédito nas instituições nos EUA

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

A nova edição da pesquisa anual do Gallup medindo a percepção do público sobre as principais instituições dos EUA, que saiu esta semana, reconfirmou uma tendência que outros estudos vêm apontando há tempos: a confiança caiu na maioria delas, mantendo-se estável em apenas uma.

A notícia pode não ser nova, mas merece atenção a extensão do descrédito do público da chamada maior democracia do planeta, onde operam as mais importantes corporações de vários segmentos de negócio. É um desafio para comunicadores, líderes e jornalistas.

Esse não é um problema americano apenas. A desconfiança da população, adubada por um conjunto de fatores, como polarização política, fake news e fadiga de notícias, reduzindo o nível de informação para fazer julgamentos acertados, é um mal planetário.

A tabela do Gallup assusta. Nenhuma das 16 instituições pesquisadas apresentou evolução positiva em relação a 2021. E houve declínio significativo em 11 delas.

Organizações sindicais foram as únicas que não se moveram, o que diante do desastre das demais pode ser considerado uma vitória.

É surpreendente que no primeiro ano de Joe Biden, um presidente mais cordato do que seu antecessor inflamado, a Presidência da República tenha sido a instituição com maior queda no país. Despencou 15 pontos percentuais.

O resultado é consistente com um declínio na popularidade do atual presidente mostrado por diversas pesquisas. E talvez seja influenciado pela polarização politica que se acentuou como legado de Donald Trump.

A polarização pode explicar também o fato de o Congresso permanecer na lanterna entre as 16 instituições pesquisadas. Em 2021, contava com a confiança de apenas 12% da população. Este ano a taxa recuou ainda mais, para 7%.

A segunda instituição que mais perdeu credibilidade na visão dos americanos é o Poder Judiciário. Aqui não há muita surpresa.

Tanto tribunais estaduais como federais ocupados por magistrados de pensamento conservador têm sido responsáveis pela aprovação de leis contrárias aos movimentos mais progressistas da sociedade.

As entrevistas do Gallup foram realizadas em junho, quando o debate em torno da lei do aborto fervia.

Nessa batalha cheia de mortos e feridos, a imprensa até que não se saiu tão mal. TVs e jornais perderam “apenas” 5% de credibilidade em um ano. E continuam mais confiáveis aos olhos dos democratas do que dos republicanos, boa parte deles alvo das campanhas que buscam desqualificar a imprensa tradicional.

Outro estudo sobre a imagem das instituições, o Edelman Trust Barometer, publicado em fevereiro, também registrou queda − de um ponto percentual em um ano e seis em relação a 2020 − para a confiança na mídia.

E o mais recente, o Digital News Report do Instituto Reuters, que saiu em junho, constatou que a confiança nas notícias caiu em quase metade dos 46 países pesquisados e aumentou em apenas sete.

Os três estudos não são diretamente comparáveis, pois formulam as questões de forma diversa. O Edelman trata da mídia de forma consolidada. O Gallup separa TV e jornais. E o Reuters indaga os entrevistados sobre a confiança nas notícias que recebem, e não na instituição.

Mas tudo caminha para o mesmo lugar. Há uma crise de confiança generalizada na sociedade, que não poupou nem o jornalismo, nem o setor público nem o privado. Empresas, bancos polícia, religião, todos perderam.

No mundo empresarial, alguns setores saíram-se melhor do que outros. Bancos perderam mais em confiança (-6 pontos) do que as grandes corporações (-4 pontos).

E os pequenos negócios perderam menos, apenas 2 pontos percentuais. Eles continuam liderando como a instituição mais confiável para os americanos.

Já para as empresas de tecnologia, tão criticadas nos EUA a partir da divulgação de documentos internos pela ex-funcionária Frances Haugen, a queda foi pequena quando comparada a outros setores, de 3 pontos percentuais. Elas estão 9º lugar entre as mais confiáveis − acima de jornais e TVs.

Os resultados completos podem ser vistos em MediaTalks.


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Tony Lagos é afastado da TVCI após comentários machistas

Tony Lagos foi afastado da TVCI na segunda-feira (11/7) após afirmar que mulheres abrem brecha para o machismo.
Tony Lagos foi afastado da TVCI na segunda-feira (11/7) após afirmar que mulheres abrem brecha para o machismo.

Tony Lagos, apresentador do Voz do Litoral, da TVCI (PR), foi afastado da emissora na segunda-feira (11/7) após afirmar que mulheres abrem brecha para o machismo. O comentário foi feito durante a exibição de um caso em que um homem matou o amigo por ter assediado sua parceira.

Tony afirmou que para um homem “chegar ao ponto de mexer com uma mulher, cantar, passar mão na mulher, é porque ela também deu uma certa liberdade”.

Em nota publicada no site, a TVCI diz não compactuar com a opinião do apresentador e que repudia qualquer forma de violência ou qualquer ato contra as mulheres.

Morre Gilberto Amaral, aos 87 anos, em Brasília

Morre Gilberto Amaral, aos 87 anos, em Brasília

Morreu nesta terça-feira (12/7) Gilberto Amaral, aos 87 anos, em Brasília. Ele estava internado desde a semana passada na UTI do Hospital DFStar, na Asa Sul, após sofrer uma queda em casa. Segundo amigos, convivia com um enfisema pulmonar e teve complicações após o ocorrido. Deixa a esposa, Mara Amaral, três filhos, seis netos e um bisneto.

Gilberto era amigo pessoal do ex-presidente Juscelino Kubitschek, que foi inclusive padrinho do casamento do jornalista. Destacou-se na cobertura dos bastidores da Política em Brasília, e sempre teve grande proximidade com muitos presidentes da República ao longo da história, como José Sarney e Fernando Collor de Mello.

Nascido em 1934, em São Sebastião do Paraíso (MG), desde pequeno Gilberto brincava com os microfones da rádio do pai, José Soares Amaral, em sua cidade natal. Em Belo Horizonte, tornou-se cronista conhecido, passando por veículos locais. Após ir morar em Brasília, trabalhou no Correio Braziliense, de 1975 a 2001, onde assinou uma coluna diária. Integrou também a equipe da TV Brasília, do grupo Diários Associados. Trabalhou também em Vogue, TV Bandeirantes e TV Globo. Em 1968, foi um dos repórteres que conheceu a rainha Elizabeth, da Inglaterra, em visita a Brasília. Ultimamente, era colunista social do Jornal de Brasília.

Congresso Mega Brasil voltará a ser presencial, em agosto, em São Paulo

Aberta a votação do TOP Mega Brasil

Um dos mais emblemáticos espaços culturais de São Paulo e do Brasil, a Unibes Cultural, na capital paulista, será pela primeira vez palco do Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas, que chega neste 2022 à 25ª edição e volta a ser presencial. O encontro será nos dias 17, 18 e 19 de agosto, com o tema central Diversidade, Conectividade, Credibilidade – A Era da Comunicação Transformadora.

A abertura, na noite de 17 de agosto, será dedicada ao prêmio TOP Mega Brasil, que, em sua sétima edição, voltará a homenagear – também presencialmente – as feras da comunicação corporativa brasileira, nos segmentos agências de comunicação e executivos de comunicação corporativa, com os certificados e troféus da onça pintada. O segundo turno de votação, aliás, está em curso e para votar basta clicar aqui.

Nesse retorno ao ambiente presencial, e seguindo com rigor todos os protocolos sanitários definidos pelas autoridades brasileiras, o evento contará com um número limitado de participantes e um único ambiente de discussão – o auditório principal da Unibes.

Povos originais participam pela primeira vez do evento

Com curadoria de Eduardo Ribeiro e Marco Rossi, diretores da Mega Brasil e organizadores do encontro, o Congresso terá 11 painéis que debaterão temas estratégicos da comunicação e outros que transcendem o segmento, pelo impacto geral na sociedade.

“Essa é uma preocupação que trazemos conosco desde a primeira edição, em 1998”, – diz Marco Rossi – “pois entendemos que a Comunicação Corporativa não pode ficar restrita ao seu limite técnico ou operacional. Cada vez mais o setor se diversifica e é demandado, a régua sobe a cada dia e, por causa disso, o profissional da área tem de ampliar sua visão e o entendimento do mundo ao seu redor, estar antenado com os grandes temas contemporâneos, compartilhados pela sociedade em geral. Não é por outra razão que um dos destaques da presente edição, que nos deixa muito esperançosos, é o painel que reunirá comunicadores ativistas dos povos originários para falar dos desafios de quem vive essa realidade na Amazônia”.

O painel, cujo título é Comunicação – A nova arma dos povos originais da Amazônia, já tem confirmadas as presenças de Cassuça Benevides, jornalista que trabalha há mais de dez anos em projetos de comunicação ligados à mídia na Amazônia e que desde fevereiro de 2022 coordena a comunicação do Instituto Kabu, dos Kayapó Mekrãgnotí, do sudoeste do Pará; Eric Marky Terena, jornalista, DJ, especialista em etnomídias e um dos fundadores da Mídia Índia; Samela Sataré Mawé, ativista ambiental no Fridays for Future Brasil, jovem comunicadora na Apib − Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, na ANMIGA − Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade, e apresentadora no Canal Reload; e Juliana Radler, idealizadora da Rede Wayuri, do ISA – Instituto Socioambiental do Rio Negro. Painel, aliás, que será moderado por Leão Serva, diretor de Jornalismo da TV Cultura e que tem uma trajetória profissional de intenso envolvimento na cobertura da questão indigenista no Brasil.

Arena da Inovação quer ir além do Metaverso

Tema que vem despertando cada vez mais interesse e que começa a impactar de forma relevante a comunicação corporativa, o Metaverso terá espaço na Arena da Inovação, mas, como sempre acontece, este evento satélite do Congresso quer ir além da abordagem que vem sendo dada ao tema e trará outros ingredientes ao debate, que ampliam o universo de entendimento sobre para onde caminhamos: Neurociência e Web3 aplicados à Comunicação.

“Sempre buscamos estar up to date com os temas de grande impacto para a comunicação corporativa e este ano o Metaverso é de fato a bola da vez”, comenta Edu Ribeiro. “Mas queremos debatê-lo não só sobre a perspectiva do presente, mas do que se pode projetar a partir dos conhecimentos atuais para o futuro próximo, sobretudo levando-se em conta a experiência nada exitosa do Second Life, de anos atrás, que surgiu com a aparência de que iria revolucionar os costumes corporativos e sociais e foi um grande fiasco. E agora, como será com o Metaverso? Tem consistência? Merece que se invista nele? Qual o grau de preocupação que devemos ter em aderir ou não aos seus encantos?”.

Vale registrar que a Arena da Inovação abrirá oficialmente o Congresso, logo após a apresentação do Radar Abracom, que mostrará em primeira mão os resultados de uma pesquisa feita pela entidade – que reúne as agências de comunicação – junto aos clientes. O título da Arena é A Neurociência e a Web3 aplicada à Comunicação e a Revolução esperada com o Metaverso. Dela participarão Regina Monge, fundadora e dirigente do Neurobranding Lab; e Gil Giardelli, professor, escritor e inovador na @5Era; com moderação de Ricardo Cesar, fundador e CEO do Grupo Ideal e presidente & CEO da H+K Latin America.

Os apoios ao Congresso

q Apoiam o Congresso Mega Brasil as seguintes organizações: GM, Gerdau, XP Inc., SAP, Samsung, Energisa, Hotmart, Iguá, MRV, Philip Morris Brasil, McDonald’s, OEC, Trama Reputale, EMS, Boxnet, Unibes Cultural, ABRP, ABRJ-SP, Abracom, Conferp, Latam Airlines e Janssen.

Inscrições abertas

As inscrições para o Congresso Mega Brasil estão abertas e podem ser feitas clicando aqui. Até esta sexta-feira (15/7) custam R$ 1.130; após essa data, subirão para R$ 1.600.

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