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quarta-feira, julho 9, 2025

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Veruska Donato processa a Globo por assédio moral e pressão estética

Veruska Donato processa a Globo por assédio moral e pressão estética

Veruska Donato, ex-repórter da Globo, está processando a emissora supostas dívidas trabalhistas e assédios morais, que incluiriam cobranças relacionadas a padrões estéticos. Segundo informações da Folha de S.Paulo, esses episódios teriam feito a jornalista desenvolver um quadro de burnout, e de esgotamento físico e mental.

A reportagem da Folha teve acesso a um atestado médico de Veruska, de 2021, para uma licença de 60 dias para tratar transtornos emocionais ligados “às pressões do ambiente de trabalho”. Uma dessas pressões era justamente sobre a aparência dos repórteres, diz o processo.

Em e-mail de 2017, também anexado, a chefia do jornalismo da Globo pede que repórteres evitem tecidos apertados, pois “representam um perigo em potencial para o figurino.” O e-mail diz que malhas apertadas poderiam evidenciar detalhes como “um estômago mais avantajado, barriguinhas persistentes, especialmente nos tons mais claros”.

No processo, Veruska declarou que a pressão estética piorou conforme ela se aproximava dos 50 anos, e acusou a emissora de etarismo (discriminação em decorrência da idade). Segundo a jornalista, “qualquer flacidez, ruga ou gordura considerada ‘fora do lugar’ era alvo de críticas pelos chefes e no setor de figurino da emissora”.

“Portanto, a reclamante (Veruska) trabalhou nos últimos tempos em estado de grande tensão emocional e estresse crônico com a sensação de esgotamento físico e emocional”, diz o processo.

Ela está processando a Globo em R$ 13 milhões, que incluem os supostos assédios morais e dívidas trabalhistas. Veruska trabalhou de 2002 a 2019 como pessoa jurídica, mas tinha rotina semelhante a de uma profissional em regime de CLT. Por isso, pede que a emissora pague verbas trabalhistas, como 13º e FGTS, referentes aos 17 anos em que atuou como PJ. Além disso, em novembro de 2021 foi informada de sua demissão, o que não poderia ocorrer pois estava de licença médica.

Procurada pela reportagem da Folha, a Globo declarou que “não comenta ações judiciais em curso. O que pode assegurar é que não existe nenhuma orientação nesse sentido para nossos profissionais”. Os advogados da emissora não quiseram se pronunciar.

Milton Jung lança livro sobre como se comunicar de forma efetiva

Milton Jung, âncora na rádio CBN, lança na quinta-feira (9/2), às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Iguatemi, na capital paulista, Escute, Expresse e Fale, livro que visa a ajudar os leitores a se comunicarem de forma mais efetiva. Ele é coautor da obra, ao lado de António Sacavém, doutor em Gestão e especializado em comunicação não verbal; Leny Kyrillos, fonoaudióloga da TV Globo de São Paulo, da rádio CBN e pesquisadora da voz; e Thomas Brieu, prático em escutatória, comunicação verbal e padrões de linguagem colaborativos.

O livro aborda conceitos como vocabulário, escuta, abertura para o outro, identificação de emoções e o uso da voz. Segundo Jung, o objetivo é “ajudar as pessoas a terem uma comunicação poderosa nas relações pessoais e profissionais”. De acordo com ele, os quatro autores são unidos pelo “sonho de fazer da habilidade a competência que nos capacite a sermos humanos evoluídos em um mundo melhor”.

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Entidades entregam ao governo dossiê sobre violência contra jornalistas

Entidades defensoras do jornalismo e da liberdade de imprensa, nacionais e internacionais, produziram um dossiê sobre a crescente violência contra a imprensa no Brasil, acirrada pelos movimentos golpistas das últimas semanas. O documento será entregue ao Governo Federal nesta quarta-feira (8/2).

De 8 de janeiro, dia do atentado golpista em Brasília, até 11 de janeiro, as organizações registraram 45 casos de agressão física, ameaças, confisco de material de trabalho, roubos e ofensas contra a imprensa. Levantamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) apontou mais de 100 casos de ataques a jornalistas desde o fim das eleições do ano passado.

O dossiê traz detalhes dos 45 mais recentes, pedindo providências por parte do Governo Federal, que incluem a garantia da segurança de jornalistas e de veículos de imprensa na cobertura de qualquer manifestação pública, espaços seguros para que profissionais vítimas de agressões possam prestar depoimento, investigações céleres e a responsabilização dos agressores, que autoridades públicas se abstenham de proferir discursos ofensivos ou estigmatizantes contra a imprensa, entre outros.

O documento será encaminhado à Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Assinam o dossiê Artigo 19, Abraji, Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), Fenaj, Instituto Palavra Aberta, Instituto Vladimir Herzog, Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, Repórteres Sem Fronteiras e Tornavoz.

Centro Knight abre inscrições para simpósio internacional de jornalismo online

Centro Knight abre inscrições para simpósio internacional de jornalismo online

O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas abriu inscrições para a 24ª edição do Simpósio Internacional de Jornalismo Online (ISOJ), a ser realizado em 14 e 15 de abril, na Universidade do Texas, em Austin (EUA).

O evento reunirá jornalistas, executivos de mídia, professores e estudantes de jornalismo para discutir o presente e o futuro do jornalismo online. Interessados em participar presencialmente devem pagar US$ 250 pela admissão geral, ou US$ 150 para professores e funcionários da UT, e US$ 75 para estudantes. Também será possível a participação de forma virtual, pagando US$ 25, que inclui acesso à transmissão ao vivo das sessões e links para as gravações dos debates.

Entre os palestrantes estão os brasileiros Manuela Andreoni, repórter de clima do The New York Times, e Sérgio Dávila, diretor de Redação da Folha de S.Paulo. O evento terá também a presença de palestrantes internacionais como Joseph Kahn, editor executivo do The New York Times; Janelle Rodriguez, vice-presidente executiva da NBC News; Jon Kelly, cofundador e editor-chefe da Puck; e Sumaiya Omar e Yusuf Omar, fundadores e líderes da Seen.tv.

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Elaíze Farias recebe prêmio internacional de Direitos Humanos

Elaíze Farias, da Amazônia Real, recebeu em 1º/2 o Prêmio Anual Global de Defensora dos Direitos Humanos, pelo Departamento dos EUA.
Elaíze Farias, da Amazônia Real, recebeu em 1º/2 o Prêmio Anual Global de Defensora dos Direitos Humanos, pelo Departamento dos EUA.

Elaíze Farias, da Amazônia Real, recebeu em 1º/2 o Prêmio Anual Global de Defensora dos Direitos Humanos, pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos. Em cerimônia realizada em Washington, o evento faz parte das comemorações de 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e do 25º aniversário da Declaração das Nações Unidas sobre os Defensores dos Direitos Humanos.

Elaíze foi a representante brasileira na premiação, que também reconheceu defensoras e defensores de direitos humanos de África, Ásia, América Central e Europa. Ela foi indicada pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil em meados do ano passado. Seu nome foi anunciado como um dos dez premiados em dezembro de 2022.

Para o Departamento de Estado norte-americano, os premiados são pessoas de todo o mundo que demonstraram liderança e coragem enquanto promoção e defesa dos direitos humanos e liberdades fundamentais.

Eudes Junior deixa a Globo

Eudes Junior, repórter esportivo da Globo, pediu demissão após dez anos de casa. Ele estava descontente com decisões internas.
Eudes Junior, repórter esportivo da Globo, pediu demissão após dez anos de casa. Ele estava descontente com decisões internas.

Eudes Junior, repórter esportivo da Globo no Rio de Janeiro, pediu demissão após dez anos de casa. De acordo com o Notícias da TV, Eudes estava descontente com decisões internas.

“Não é fácil pedir demissão do lugar que foi sua casa por dez anos”, disse ele à coluna. “Foi um prazer, e uma responsabilidade enorme, fazer reportagens para todos os telejornais da Globo. Cobrir a Seleção Brasileira durante cinco anos, e cobri os Jogos Olímpicos do Rio-2016. Realizações inesquecíveis. Participei, muitas dezenas de vezes no estúdio e milhares de vezes na rua, de todos os programas do SporTV”.

Essa foi a segunda passagem de Eudes Junior pela Globo. Entre 2003 e 2007, ele foi repórter de Geral na Globo em Minas Gerais. Depois, teve passagens por TV Brasil, Canal Futura e Band, onde começou a com a cobertura esportiva.

SBT promove demissões na equipe de Esportes

SBT promove demissões na equipe de Esportes

O SBT fez demissões na sua equipe de Esportes nos últimos dias, que envolveram repórteres, produtores e editores. Segundo Flávio Ricco, do R7, a emissora precisou fazer uma reformulação no setor, devido à “necessidade de redefinir o quadro de funcionários e reduzir drasticamente os seus custos”.

O diretor de Esportes Luciano Callegari Filho foi um dos que saíram. Outros foram a apresentadora Domitila Becker, a repórter Fernanda Arantes, o chefe de Reportagem Rogério Olmo e o editor Zeca Maranton. Segundo Ricco, outros funcionários ainda podem ser atingidos, e não há uma definição sobre quem assumirá a direção do setor.

Os cortes ocorrem após o SBT perder para a Globo os direitos de transmissão em TV aberta da Libertadores. A emissora mantém a exibição da Sul-Americana até 2026, e da Champions League até pelo menos o meio de 2024, mas teve que fazer cortes no orçamento.

O adeus ao “Décio, da Maxpress”

* Texto publicado originalmente em 6/2 pela Mega Brasil Comunicação
Faleceu às 17h30 desta segunda-feira, 6/2, aos 71 anos de idade, em São Paulo, o Presidente do Conselho de Administração do Grupo Boxnet, Décio Paes Manso. Na tarde de sábado, o executivo, fundador da Maxpress e Boxnet, sofreu uma parada cardiorrespiratória.

Socorrido, foi levado para o Hospital São Camilo, no Ipiranga, onde passou por cirurgia para a desobstrução de um cateter que havia recebido anos atrás. Vinha em um quadro de recuperação quando, na tarde desta segunda-feira teve uma forte queda de pressão e não resistiu, vindo a falecer.

Décio deixa esposa, três filhos e três netos. Deixa, também, uma parceria de 50 anos com Thales Tófoli, que conheceu no início dos anos 1970 quando juntos trabalharam no Grupo Matarazzo, em São Paulo.

Trabalhavam em áreas anexas, Thales como programador e Décio como Coordenador de O&M (Organização & Métodos). Ao final daquela década se separaram, para se reencontrarem em 1984 quando fundaram a Dolt Informática e, posteriormente a PBI Microinformática.

Em 1986 criaram a Maxtrom, conhecida pelo nome fantasia de Maxpress, que fez história na comunicação empresarial do Brasil, trazendo para o mercado um serviço de mailing, até então inexistente, e que facilitava a relação das marcas com os profissionais de imprensa.

A empresa cresceu e se consolidou e em 2002 a dupla fundou a Boxnet, outra iniciativa pioneira de monitoramento de marcas, cobrindo, em tempo real, todo o que era publicado na imprensa e que tinha relação com os seus clientes. Mais do que isso, trazia para o cenário corporativo a inédita leitura de dados, traduzindo em números, estatísticas e mapas de calor a relação de marcas com a imprensa e com a sociedade.

Em 2016, mais uma vez ao lado de Thales Tófoli, uniu-se à Mega Brasil Comunicação, de Eduardo Ribeiro e Marco Rossi, à Business News, de Hélio Garcia, para juntos formarem o Gecom – Grupo Empresarial de Comunicação, responsável pela criação e gestão do Prêmio Latino Americano de Excelência e Inovação em PR, o Troféu Jatobá PR.

A despedida a Décio Paes Manso acontecerá nesta terça-feira, 7/2, das 7 às 15 horas. O velório acontece no Funeral Home, Rua São Carlos do Pinhal, 376, (paralela à Avenida Paulista), em São Paulo. A cremação será no Crematório da Vila Alpina (Avenida Francisco Falconi, 437).

ICFJ lança a segunda edição do programa Jogo Limpo, contra a desinformação

ICFJ lança a segunda edição do programa Jogo Limpo, contra a desinformação

O Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ) lançou a segunda edição do programa Jogo Limpo, que apoiará e financiará projetos com foco no combate à desinformação. A iniciativa, que tem financiamento do YouTube Brasil, está com inscrições abertas até 12 de março.

Podem ser inscritas propostas de jornalistas, fact-checkers e até de profissionais fora da comunicação, mas que trabalharam contra a desinformação em qualquer área do conhecimento nos últimos seis meses.

Os selecionados receberão cinco meses de mentoria com especialistas, um financiamento de até 13.750 dólares por projeto e a oportunidade de divulga-lo com apoio do ICFJ e do YouTube Brasil.

As propostas devem se encaixar em uma das três categorias da iniciativa:

Produção de conteúdo (novos formatos para checagem de dados, novos produtos/serviços relacionados à checagem de dados, mapeamento da desinformação, entre outros);

Desenvolvimento tecnológico (chatbots novos ou atualizados, bancos de dados novos ou atualizados, ferramentas de monitoramento da disseminação de desinformação, entre outros);

Alfabetização midiática (workshops, webinars ou outros treinamentos, apoiar autoridades e organizações na compreensão e combate à desinformação, entre outros).

Mais informações e inscrições aqui sobre o Jogo Limpo aqui.

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Isabela Scalabrini deixa a Globo após 44 anos

Isabela Scalabrini deixa a Globo após 44 anos

Isabela Scalabrini deixou o Grupo Globo na semana passada, após 44 anos de casa. Em e-mail interno, o diretor de Jornalismo Ali Kamel contou que ela o procurou em 2020 para encerrar a colaboração com a emissora, mas os planos foram adiados para janeiro deste ano.

Isabela iniciou a trajetória na Globo em 1979, como estagiária, passando por todos os setores do Jornalismo. Um ano depois, assinou contrato com a emissora. Trabalhou na editoria Rio, conversando com bombeiros e policiais em rondas pelo telefone.

Posteriormente, trabalhou na equipe de Esportes. Kamel destacou que Isabela sofreu diversos ataques machistas e preconceituosos, “mas nunca deixou de noticiar algum fato e nem foi desrespeitada por jogadores ou treinadores. Nunca deixou de fazer reportagem esportiva por ser mulher”.

Na Copa do Mundo do México, em 1986, foi a ela que Maradona deu uma entrevista, que começou exclusiva, e depois virou coletiva, “a correria dos repórteres tentando alcançá-la”, destacou Kamel. Cobriu também as Olimpíadas de Los Angeles e de Seul, além de tragédias como a chacina da Candelária e o assassinato de Daniella Perez.

Em 1998, mudou-se para Belo Horizonte, onde ficou por 25 anos. Apresentou o MG TV de 1998 a 2019.

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