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segunda-feira, julho 7, 2025

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Angela Ruiz despede-se da Climatempo

Angela Ruiz durante a premiação dos +Admirados da Imprensa do Agro 2025

Uma semana depois de figurar entre os TOP 10 +Admirados Jornalistas do Agronegócio, Angela Ruiz anunciou sua saída da Climatempo. Ela estava há 25 anos na plataforma, onde era responsável pela produção de conteúdo relacionado ao Agronegócio.

Em depoimento publicado no LinkedIn, destacou a importância da conquista do troféu na semana passada, que também serviu como um impulso para o que vem pela frente: “Sigo agora construindo novas histórias no jornalismo do Agronegócio, com a mesma paixão, ética e compromisso de sempre. Encerro um importante ciclo para começar outro ainda mais promissor. Ciclos se encerram. Outros se abrem. E eu estou pronta para viver tudo o que esse novo momento reserva”.

Angela Ruiz durante a premiação dos +Admirados da Imprensa do Agro 2025

Jamil Chade estreia coluna e podcast na CartaCapital

Jamil Chade lança newsletter com cartas para personalidades

Jamil Chade, que há duas décadas atua como correspondente na Europa para diversas publicações brasileiras e estrangeiras, estreia na próxima semana como colunista da CartaCapital.

No espaço, ele abordará temas como geopolítica e autoritarismo. Além disso, em breve comandará, também pela publicação, um podcast chamado De Cabeça para Baixo, sobre as profundas mudanças nas relações internacionais.

Record define novas duplas do Fala Brasil e Jornal da Record

A Record TV anunciou novidades em dois de seus principais jornalísticos. A partir da próxima segunda-feira (7/7) o Fala Brasil passará a ser ancorado por Paloma Poeta e Luiz Fara Monteiro, que deixa Brasília, onde atuava na cobertura política, para assumir o comando do telejornal.

Com isso, o Jornal da Record também ganha uma nova dupla de apresentadores, agora com Mariana Godoy que, depois de quatro anos no Fala Brasil, mais uma vez se junta a Eduardo Ribeiro no comando da atração.

Mariana Godoy e Eduardo Ribeiro voltam a dividir a bancada do Jornal da Record

Christina Lemos permanecerá no telejornal, mas ancorando as notícias da editoria de política, área em que acumula uma experiência de mais de 30 anos, grande parte em Brasília. A apresentadora também passará a comandar edição da meia-noite do JR, que será reformulada em breve.

Preciosidades do acervo Assis Ângelo: O cego na História (12)

Guimarães Rosa

Por Assis Ângelo

 

Guimarães Rosa foi realmente uma figura importantíssima para a literatura brasileira.

Ele. Rosa, estreou pra lascar no ano da graça de 1946. Seu livro de estreia foi Sagarana.

Em Sagarana acha-se o conto São Marcos.

No conto São Marcos nos deparamos com o Brasil real de todos os tempos e até aqui.

São Marcos começa com um médico recém-formado chegando a um vilarejo de nome Calango-Frito, localizado no fim do mundo de Minas.

O médico tem por nome João José. É figurinha antipática e metida a besta, movida a preconceito e tudo o mais que não presta. A cor da sua pele é branca.

O branco médico passa na frente de um local onde mora o preto curandeiro Mangolô. Não resistindo, o médico recém-saído dos cueiros vai chegando e já dizendo: “Todo negro é cachaceiro. Todo negro é vagabundo. Todo negro é feiticeiro”.

Mangolô até então ouvindo com paciência o que dizia o doutorzinho, cuspiu de lado e bateu a porta furioso.

Encurtando conversa: o doutor, montado no seu cavalinho, seguiu trilhas até um bosque. Na verdade, uma mata cheia de plantas e bichos, cuja beleza ia além da imaginação. De repente, o doutor João José ficou cego e desesperado sem saber o que fazer. Apurou o ouvido e ouvido apurado conseguiu chegar à casa do curandeiro Mangolô. E mais não digo.

Pois é, a vida é cheia de mistérios.

Mistérios há em todo canto desde sempre.


Contatos pelos assisangelo@uol.com.br, http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-98549-0333

100 anos de rádio no Brasil: A cidade e os sons que nunca desaparecem

Por Álvaro Bufarah (*)

Por vezes, o som de uma cidade não está apenas no burburinho do trânsito ou no apito do ônibus que parte no fim da tarde. Brasília, com seu concreto modernista e horizonte horizontal, também se faz ouvir por ondas que atravessam as paredes de apartamentos e ganham vida no dial 100.9 FM: a Rádio Cultura FM. Agora, essa voz ganha um novo capítulo de reflexão e celebração com o 1º Seminário Rádio Cultura Memória e Horizontes, de 1º a 4 de julho, no campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília.

Fruto de uma parceria entre a Faculdade de Comunicação da UnB (FAC/UnB) e a própria Rádio Cultura FM, o evento carrega mais do que debates acadêmicos: carrega o compromisso de registrar, discutir e projetar o futuro da comunicação pública no Distrito Federal. Sob a condução dos professores Fernando Paulino, Elton Bruno Pinheiro e Liziane Guazina, e com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF), o seminário reúne vozes que ecoam há décadas no rádio brasiliense e outras que buscam reinventar o meio através da produção de podcasts, inteligência artificial e economia criativa.

A Rádio Cultura FM entrou no ar em 21 de abril de 1988, data emblemática que homenageia o aniversário da capital. Desde então, tem sido palco de experimentações sonoras, educação musical e jornalismo de profundidade. A iniciativa do seminário, como destaca a professora Liziane Guazina, é mais do que celebração: é um ato de preservação e projeção. “Queremos trazer à tona um pouco da história da nossa cidade contada por meio da Rádio Cultura FM”, afirma.

Ao todo, serão cinco painéis temáticos, com representantes de emissoras públicas como a Rádio Senado e a Rádio Nacional, além de especialistas das universidades Unicamp, UFRJ e do Minho (Portugal). Os debates incluirão desde a Economia Criativa e seus limites para o rádio público, até A cultura do podcasting como forma de expansão das narrativas radiofônicas.

Além disso, o evento conta com uma oficina sobre estratégias de gestão e reposicionamento do rádio público, refletindo os desafios contemporâneos da radiodifusão, como os impactos da plataformização, o uso da IA na automação de programas e a luta por financiamento sustentável nas emissoras não-comerciais.

Um dos destaques do seminário é a participação do projeto UnBCast, uma iniciativa da Faculdade de Comunicação que promove a produção de podcasts universitários voltados à divulgação científica, cultural e artística. Em um tempo em que o rádio expande seus formatos, o UnBCast mostra como a linguagem sonora está viva, diversa e reinventada.

No encerramento do seminário, será entregue uma carta de intenções construída de forma colaborativa ao longo dos debates. O documento trará propostas concretas sobre preservação da memória, inovação tecnológica e o fortalecimento institucional da Rádio Cultura FM − símbolo de uma comunicação pública que resiste e se reinventa.

A programação inclui ainda apresentações culturais com artistas do DF e a premiação de podcasts produzidos por estudantes, revelando o talento de uma nova geração de comunicadores que já pensa o som como linguagem múltipla.

Iniciativas como essa mostram que o rádio público não é uma lembrança, mas um projeto vivo e necessário, que precisa ser constantemente debatido, protegido e financiado. Em um país que vê a cultura e a ciência muitas vezes à margem do orçamento público, espaços como esse seminário tornam-se trincheiras de resistência e reinvenção.

Enquanto nos preocupamos com algoritmos e inteligência artificial, é preciso também cuidar do que já nos conecta há tanto tempo: a voz, a música, o debate, o som que chega antes da imagem. A Rádio Cultura FM, ao promover esse encontro, reafirma seu papel como espelho e farol da sociedade brasiliense.

PROGRAME-SE:

1º Seminário Rádio Cultura “Memória e Horizontes”

De 1º a 4 de julho de 2025

Auditório Pompeu de Sousa – FAC/UnB (ICC Norte – Campus Darcy Ribeiro)

Manhã (8h30), Tarde (14h), Noite (19h)

Entrada gratuita, com emissão de certificado.

Programação completa e inscrições: https://sites.google.com/view/seminarioradiocultura

 

Fontes utilizadas:

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequência, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.


Álvaro Bufarah

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

Caso de polícia: briga entre repórteres da Band e Record termina na delegacia

Lucas Martins, da Band, e Grace Abdou, da Record

Terminou na delegacia uma discussão envolvendo os repórteres Lucas Martins, do Brasil Urgente (TV Bandeirantes), e Grace Abdou, do Cidade Alerta (Record TV). Eles apuravam na tarde desta terça-feira (1º/7) o desaparecimento de duas adolescentes em Alumínio, no interior de São Paulo, quando a confusão teve início.

Lucas, que estava ao vivo no momento, conversava com um familiar das jovens e seguiu na direção de outras duas parentes que mostravam as fotos das garotas no celular para Grace. Ao chegar no grupo, ele pediu que lhe mostrassem a foto e ao ouvir um “peraí” da profissional da emissora rival, a puxou com força e irritado falou: “Ah, não. Dá licença, Grace. Tá louca?”.

Lucas Martins, da Band, e Grace Abdou, da Record

Depois de alguns instantes a repórter da Record entrou na transmissão e questionou: “você tá ao vivo, Lucas?”. Após ele confirmar, e chama-la ironicamente de “querida”, ela questionou por que ele havia a empurrado e ele então retrucou: “porque você tá entrando na minha frente propositalmente e não foi a primeira vez que isso acontece”.

Após o incidente, Grace Abdou registrou um boletim de ocorrência contra Lucas Martins.

“Não há motivo que justifique”

Mais tarde, ainda durante o Brasil Urgente comandado por Joel Datena, Lucas Martins voltou ao vivo e se pronunciou sobre o caso:

“Na disputa por espaço eu tive uma atitude inaceitável. Eu empurrei a repórter da Record, a Grace Abdou, colega de muitos anos. Nós já dividimos muitas e muitas pautas e eu repito: eu acho que cabem poucas explicações sobre o porquê, por que não há motivo que justifique isso. Estava ao vivo, estava buscando espaço, e naquele momento eu empurrei a Grace. Vou repetir, isso é inaceitável. A gente fala bastante sobre isso, então eu venho aqui a público, pedir passagem aqui Joel para pedir desculpa à Grace Abdou, colega de tantos anos, por esse episódio lamentável”.

Record condena agressão e confirma B.O.

Em nota divulgada no início da noite desta terça-feira, a Record TV condenou a agressão sofrida por sua repórter e garantiu que medidas judiciais serão tomadas:

“A RECORD condena veementemente a agressão praticada pelo repórter da Band, Lucas Martins, ocorrida na tarde desta terça-feira, 01 de julho, contra nossa repórter Grace Abdou. O boletim de ocorrência foi registrado e medidas judiciais cabíveis serão tomadas”.

Band destaca trajetória de Lucas, mas confirma advertência

Também em nota oficial, a TV Bandeirantes lamentou o episódio e se colocou à disposição de Grace e da Record para que situações semelhantes não se repitam no futuro:

“A Band vem a público reafirmar seu compromisso, ao longo de seus 58 anos de história, com o respeito mútuo entre os profissionais da imprensa. A emissora sempre valorizou e respeitou a atuação das mulheres, que ocupam espaços de destaque nas redações e demais setores.

A empresa não compactua com o episódio envolvendo o repórter Lucas Martins e a jornalista Grace Abdou, da Record TV. Ressaltamos que Lucas possui uma longa trajetória profissional na Band, sem registros de condutas semelhantes. Ele foi advertido e já se retratou publicamente em relação ao ocorrido.

A Band se coloca à disposição da jornalista e da Record TV com o sincero desejo de que o episódio seja superado e situações como essa não se repitam”.

Morre, aos 68 anos, o cartunista Jorge Braga

Cartunista Jorge Braga — Foto: Fábio Lima/O Popular

Morreu na manhã desta terça-feira (1º/7), em Goiânia, aos 68 anos, o cartunista Jorge dos Reis Braga. Natural de Patos de Minas, foi em Goiás que Jorge Braga, como era conhecido, se consolidou como uma das maiores personalidades culturais da história do Estado, especialmente pelo seu trabalho de mais de cinco décadas no jornal O Popular.

Pelo seu trabalho, que eternizou personagens do imaginário goiano, entre eles o Super Badião, vendedor de pequi da Praça do Bandeirante, o Romãozinho, alter-ego de sua infância, e o Perebão, herói tipicamente brasileiro que luta contra o crime e contra o sistema, Braga foi homenageado em 1994 quando emprestou seu nome à recém-lançada Gibiteca Jorge Braga.

Cartunista Jorge Braga — Foto: Fábio Lima/O Popular

Ele estava em tratamento contra um câncer de pulmão diagnosticado há oito meses, mas antes já vinha lutando contra um quadro de enfisema pulmonar. Sua morte foi lamentada em nota por diversas autoridades, entre elas o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

Grupo AMTD anuncia o fim da revista L’Officiel Brasil

O Grupo AMTD, dono desde 2022 da marca L’Officiel, anunciou pelas redes sociais o fim das versões brasileiras das revistas L’Officiel e L’Officiel Hommes.

Tradicional revista francesa de moda, fundada em 1921, a publicação está presente no Brasil desde 2006, quando foi lançada a partir de um acordo com a Duetto Editorial. Desde então, passou por alguns períodos de interrupção e trocas no comando, como em 2012, quando retornou às bancas a partir de uma joint venture entre a editora francesa Jalou, então detentora da marca, e a brasileira Escala, dando origem às Edições Escala-Jalou.

A postagem no Instagram não informa se o fim das versões impressas das duas publicações acarretará também no encerramento de suas plataformas digitais. Vale lembrar que a L’Officiel Brasil circulava atualmente com periodicidade mensal, enquanto a versão Hommes, era trimestral.

Até o momento também não foi informado sobre o futuro dos profissionais que faziam parte de sua redação, atualmente comandada pelo Publisher Ricardo Kowarick.

Entre equipe fixa e de colaboradores freelancers, segundo apurou este Portal dos Jornalistas, integravam o expediente das publicações a diretora de Redação Patrícia Favalle, a editora-chefe Silvana Holzmeister, o editor sênior de Moda Eduardo Viveiros, o colunista de Cultura e Entretenimento Igor Bonfim, a editora online Anna Paula Ali e os repórteres/redatores Ana Lívia Segatti, Cynthia Garcia, Douglas Ramalho, Ester Jacopetti, Guilherme Rodrigues, Isabella Ungaro, Ivan Reis, Ivna Barreto, Janaina Pereira, Mariana Amorim, Ná Viana, Nathália Amorim, Patricia Brandão, Raphael Alves, Raphael Forquezatto e Victoria Theonila.

Abraji: número de ataques a jornalistas cai em 2024, mas intensidade preocupa

A Abraji divulgou os resultados da edição 2024 do Monitoramento de ataques a jornalistas no Brasil. A pesquisa, que anualmente coleta, analisa e apresenta informações relacionadas às liberdades de expressão e de imprensa, mostrou que, embora o número total de casos registrados no ano passado tenham diminuído em 36,4% em relação ao ano anterior, em quase 41% dos episódios eles envolveram agressões físicas, ameaças ou destruição de equipamentos, um aumento de 38,2% quando comparado a 2023.

O relatório apontou ainda uma mudança importante no perfil dos agressores: pela primeira vez desde o início do monitoramento da Abraji, os principais responsáveis pelos ataques foram indivíduos sem vínculo com o Estado, que representaram 39% dos casos registrados, superando os agentes estatais.

A retórica antimídia, amplificada por figuras públicas e reproduzida em massa por cidadãos comuns, além de autoridades e figuras públicas, contribuiu para um ambiente de desconfiança e hostilidade contra jornalistas.

Embora a participação de agentes estatais nos ataques tenha diminuído, o cenário político continua alarmante para a atuação jornalística. Outubro, por ter sido o mês das eleições municipais, concentrou 56 casos — 2,8 vezes mais que julho, o segundo período do ano com mais ataques. O dado reforça um padrão já denunciado pela Abraji de que a cobertura política tende a gerar mais agressões a jornalistas.

Outro dado preocupante é o crescimento da violência de gênero, que passou a representar 31% dos casos monitorados em 2024. As jornalistas Daniela Lima e Natuza Nery, da GloboNews, foram as mais atacadas no ano, evidenciando como o machismo e a misoginia seguem sendo utilizados como instrumentos de descredibilização do trabalho de mulheres jornalistas.

Natuza, por exemplo, foi alvo de um ataque do então pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, após desmentir uma alegação falsa sobre o bloqueio de caminhões com doações para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul — informação verificada e desmentida por agências de checagem. Em resposta, Marçal reagiu de forma hostil e misógina nas redes sociais, chamando a jornalista de “incompetente”, “menininha” e “patricinha”.

O uso crescente do Judiciário como ferramenta de intimidação também foi retratado. Em 2024, os processos civis e penais contra jornalistas representaram 9% dos alertas, consolidando o assédio judicial como um dos principais riscos à liberdade de imprensa.

Ao final do documento, a Abraji propôs recomendações a governos, plataformas digitais, veículos de comunicação e à sociedade civil para enfrentar a escalada da violência e proteger o jornalismo. O documento também reúne dicas de segurança para profissionais da imprensa.

O adeus ao “Professor” Ruy Carlos Ostermann

Ruy Carlos Ostermann

O jornalismo esportivo do Rio Grande do Sul perdeu uma de suas grande referências. Morreu em 27/6, aos 90 anos, Ruy Carlos Ostermann. O “Professor”, como era conhecido, estava internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, desde maio após contrair dengue e sofrer complicações causadas pela doença.

Natural de São Leopoldo, Ruy nasceu em 26 de setembro de 1934. Foi comentarista reconhecido com passagens pela Rádio Gaúcha e Rádio Guaíba. Começou a carreira como cronista na Folha da Manhã e Folha da Tarde, na Companhia Jornalística Caldas Júnior, em 1962. Em 1978, foi para a Gaúcha para chefiar o departamento de esportes da emissora.

Ostermann foi participante e depois âncora do Sala de Redação, tradicional programa de debate da Rádio Gaúcha, por 33 anos. O Professor também foi um escritor marcante e autor do livro Felipão, a Alma do Penta, sobre o técnico da conquista da Copa do Mundo de 2002. Esteve na cobertura de 13 Copas do Mundo, entre 1966 e 2014.

Formado em Filosofia, também teve uma carreira na licenciatura e chegou a lecionar em escolas e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foi deputado estadual por dois mandatos (em 1982 e 1986), além de secretário de Ciência e Tecnologia e de Educação, no governo Pedro Simon. Em 2022, foi eleito patrono da Feira do Livro de Porto Alegre. Teve uma biografia publicada em 2024, escrita pelo jornalista Carlos Guimarães.

(* Com informações do GE RS)

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