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quinta-feira, julho 24, 2025

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Tribunais superiores lançam 1º Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário

Os Tribunais Superiores do Brasil uniram-se para criar o 1º Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário, com o objetivo de valorizar o trabalho da imprensa na defesa da democracia e no combate à desinformação. A iniciativa é de Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Superior Tribunal Militar (STM).

No evento de lançamento do prêmio, Rosa Weber, atual presidente do STF, declarou que “o jornalismo independente, livre e profissional é o maior e o melhor aliado no combate à desinformação, ao discurso de ódio e à intolerância”.

O prêmio terá cinco eixos temáticos (STF, TSE, STJ, TST e STM), cada um deles com quatro categorias: Jornalismo impresso ou online, Vídeo, Áudio e Fotojornalismo. É possível inscrever apenas um trabalho por categoria, e em no máximo três eixos temáticos.

As inscrições começam nesta segunda-feira (18/9) e vão até 12 de janeiro de 2024. Podem ser inscritos trabalhos veiculados de 8 de janeiro de 2023 a 8 de janeiro de 2024. A cerimônia de premiação será em 24 de abril de 2024, na sede do STJ, em Brasília. Os primeiros colocados receberão um troféu, e os trabalhos classificados de 2º a 5º lugares receberão certificados assinados pelos presidentes dos tribunais.

A Agência de Notícias Brasil-Árabe completa 20 anos e reformula site

A Agência de Notícias Brasil-Árabe (ANBA), responsável pela cobertura da relação do Brasil com países árabes, completa 20 anos neste domingo (17/9). Criada em 2003 pela Câmara de Comércio Árabe, atualmente é trilíngue e coleciona 11 prêmios de jornalismo.

Nas últimas duas décadas, teve 59 mil notícias publicadas e realizou coberturas em 19 países árabes: Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Palestina, Sudão, Síria e Tunísia.

Este ano, além de promover a reformulação do site, com novo design, pretende ingressar na comercialização do mercado de anúncios e conteúdos patrocinados. No momento, a agência utiliza os espaços apenas em ações estratégicas da Câmara Árabe.

“É um novo papel que se tangibiliza e que as empresas árabes e brasileiras poderão utilizar como estratégia para construção das suas marcas no outro mercado”, afirma Silvana Gomes, diretora de Marketing e Conteúdo da Câmara Árabe.

A ANBA cobre a diplomacia entre os países, entendimentos de governos, ações comerciais de uma região em direção a outra, fatos ligados ao comércio internacional, histórias de empresas brasileiras e árabes, a conexão cultural e imigratória entre as nações e outros temas que permeiam essa relação bilateral.

A agência também lançou um podcast em 2020, o ANBA Cast, atualmente quinzenal e em português. Com 130 episódios, foca em trazer insights de mercado, informações e debates úteis para os exportadores brasileiros.

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Metrópoles e O Globo faturam Prêmio SIP 2023

Brasileiros são finalistas em sete categorias do Prêmio de Excelência Jornalística da SIP

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol) anunciou os vencedores do Prêmio SIP 2023. O Brasil, com o portal Metrópoles e o jornal O Globo, faturou nesta edição duas das 14 categorias do concurso.

Com o especial Ouro Líquido: produção de dendê explora populações negras e indígenas no Brasil, de Rebeca Borges, o Metrópoles venceu em Cobertura de Notícias em Internet. A publicação já havia faturado essa mesma categoria em 2020 e com o troféu deste ano chega ao seu quarto Prêmio SIP. Antes, conquistou os prêmios de Meio Ambiente, em 2019, e Reportagem em Profundidade, no ano passado.

Reportagem especial “Ouro Líquido” faturou o Prêmio SIP na categoria “Cobertura de Notícias em Internet”

Já o jornal O Globo foi o vencedor em Fotografia, com o trabalho Mutilados, de Marcia Laurene Foletto. A série mostra a vida de pessoas amputadas, sobreviventes da violência armada no Rio de Janeiro. Este também foi o quarto troféu de O Globo na premiação e o segundo em Fotografia, que em 2015 havia sido entregue a Sebastião Salgado por uma série de fotos sobre os Yanomâmis. A publicação também ganhou em Jornalismo Investigativo, em 2004, e Cobertura Jornalística, em 2008.

Luis Rodrigo Costa, de 11 anos, teve a mão arrancada pela explosão de uma granada em 2016 — Foto: Márcia Foletto

Neste ano, o concurso registrou 1.286 trabalhos inscritos de profissionais das Américas, Caribe e Europa. Além do Brasil, foram premiados trabalhos de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Cuba, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, França, México, Panamá, Peru, Porto Rico e Venezuela.

“Os trabalhos vencedores reafirmam a força, a relevância, a diversidade e a modernidade do jornalismo comprometido com os direitos dos cidadãos, a qualidade de vida e as liberdades”, afirmou a presidenta da Comissão de Prêmios Leonor Mulero. “Com estes prêmios, a SIP reitera sua firme defesa da liberdade de expressão e do direito à informação através do exercício do jornalismo independente”.

A cerimônia de premiação será em 11 de novembro, durante a Assembleia Anual da SIP, que neste ano acontecerá na Cidade do México. Os vencedores receberão, além de diploma, um prêmio de U$ 2 mil.

Confira a relação completa de premiados no site da SIP.

Mexicana Carmen Aristegui recebe GP de Liberdade de imprensa

Carmen Aristegui

Além das reportagens premiadas nas 14 categorias regulares do concurso, a Sociedade Interamericana de Imprensa concedeu à jornalista mexicana Carmen Aristegui o Grande Prêmio de Liberdade de Imprensa 2023, a mais alta distinção concedida pela organização.

Segundo os comitês Executivo e de Prêmios da entidade, “Aristegui se destaca por seu compromisso e coragem ao longo de sua carreira jornalística e que, no ano passado, apesar das adversidades, elevou os padrões da liberdade de expressão no México”.

Terraviva anuncia novidades em sua programação

O canal Terraviva trouxe nesta semana duas novidades em sua programação. A principal foi a estreia do Jornal Terraviva Primeira Edição, que ocupará o horário das 9h às 10h, de segunda a sexta-feira.

Com apresentação de Fabio Salema – que, em período de férias nos próximos 15 dias, será substituído por Naiane Carvalho −, o novo programa trará as principais notícias da manhã, análises de especialistas, entrevistas exclusivas com líderes e profissionais do agronegócio brasileiro, além de informações essenciais para o dia a dia dos produtores rurais.

A outra novidade envolve o já tradicional Jornal Agromanhã, que passou a ser apresentado por Filipy Barcelos diretamente de Brasília. Ambas as atrações são transmitidas diretamente dos estúdios do canal AgroMais na Capital Federal.

“Estamos confiantes em trazer essas mudanças à nossa programação”, diz Cristina Bertelli, diretora executiva do canal Terraviva. “Acreditamos que essas alterações proporcionarão aos nossos telespectadores uma cobertura mais completa e aprofundada do agronegócio brasileiro, enquanto continuamos a oferecer informações precisas e relevantes”.

Renata Binotto é a nova sócia-diretora da Fato Relevante

FATO RELEVANTE - 29/08/2023 - Recepção. Renata. Sao Paulo. Foto: Leonardo Rodrigues

Renata Binotto despediu-se na última semana da JeffreyGroup, agência em que atuou por quase seis anos liderando um time com cerca de 50 pessoas − e contas como GE, Salesforce, Johnson&Johson, Medtech e BMW −, e nesta semana ingressou na Fato Relevante, a convite do sócio-fundador Alcides Ferreira, como sócia e diretora da empresa. 

Chega com uma bagagem de 25 anos na área, Renata Binotto passou por empresas como TecBan, HSBC, em que esteve por 12 anos, e FSB, agência líder do mercado, onde atuou por quatro anos gerenciando contas de clientes como BTG Pactual, Recovery, FGC, Fundação Dom Cabral, Fox, MetLife, GPA, Cielo, entre outras.

Nos tempos de HSBC liderou, em parceria com Jornalistas&Cia, o Prêmio HSBC/Jornalistas&Cia de Imprensa e Sustentabilidade, que durante quatro anos foi uma importante referência para os jornalistas e veículos dedicados à causa da Sustentabilidade no País.

TJ-SP condena Jovem Pan a indenizar Cristiano Zanin

A 2ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de SP condenou a Jovem Pan a indenizar o ministro Cristiano Zanin, do STF, em R$ 25 mil por danos morais por veicular um comentário de Cristina Reis Graeml, que chamou o então advogado de “bandido”. 

A ex-comentarista da rádio também foi condenada, de forma solidária. Em transmissão no YouTube, no ano passado, ela afirmou que Zanin seria “tão bandido quanto os clientes que defende” e que teria agido de maneira coordenada com “comparsas” no Judiciário. Em outubro, a 28ª Vara Cível do Foro Central de SP já havia determinado a exclusão do vídeo do canal da Jovem Pan.

A defesa da jornalista alega que as declarações se amparam na liberdade de expressão e que ela discutiu, de forma crítica, as especulações acerca da composição do STF, caso o presidente Lula fosse eleito. A emissora recorreu da decisão, porém a 2ª Câmara de Direito Privado manteve a condenação, embora tenha reduzido o valor da indenização de R$ 50 mil para R$ 25 mil, observados os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

+Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças começa nesta quinta (14/9)

Conheça os finalistas dos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças

Começa nesta quinta-feira o primeiro turno de votação da oitava edição do Prêmio Os +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças. Nesta primeira etapa, que vai até 28/9, os TOP 5 nas oito categorias de veículos e os TOP 50 Jornalistas são de livre indicação.

As categorias de veículos são Agência de Notícias, Canal Digital, Jornal, Podcast, Programa de TV, Programa de Rádio, Site e Revista. O segundo turno começa em 5 de outubro e vai até 19 de outubro. 

Na cerimônia de premiação, marcada para 27 de novembro, no Hotel Renaissance, em São Paulo, serão anunciados os TOP 10 +Admirados Jornalistas de Economia, Negócios e Finanças do Brasil, além do veículo vencedor de cada uma das categorias. 

O Prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças tem patrocínio de Vivo, BTG Pactual, Gerdau, Deloitte e Grupo Nexcom, apoio do Portal dos Jornalistas e da Press Manager, e apoio institucional do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI).

Vote aqui.

Justiça arquiva inquérito da Igreja Universal contra o Intercept Brasil

Igreja Universal processa o Intercept por reportagem sobre lavagem de dinheiro

A Justiça de São Paulo arquivou uma ação movida pela Igreja Universal, do bispo Edir Macedo, contra o Intercept Brasil. O inquérito ocorreu após uma reportagem publicada pelo veículo sobre uma investigação de um suposto esquema de lavagem de dinheiro da igreja.

Na ação movida contra o Intercept, a Igreja solicitou abertura de uma investigação policial por “divulgação sem justa causa” e “quebra de sigilo dos documentos revelados”. Porém, o Ministério Público de São Paulo entendeu que as informações da reportagem são de interesse público, reforçando o “direito constitucional de jornalistas de publicar tais informações sem censura e sem a obrigação de revelar suas fontes”.

Na newsletter do Intercept Brasil, Andrew Fishman, presidente e cofundador da empresa, comemorou a decisão da Justiça: “Esta é uma vitória que não apenas fortalece nosso compromisso com a verdade, mas é também uma reafirmação rara e inequívoca da importância do jornalismo independente em nossa sociedade”.

Fishman destacou também que essa não é a primeira vez que Edir Macedo entra na justiça contra jornalistas que trazem à tona detalhes internos de suas organizações: “A Igreja Universal é conhecida por sua postura agressiva contra jornalismo que expõem o que eles desejam ocultar. Acreditamos que a transparência é fundamental e continuaremos a combater cada desafio com determinação”. O cofundador do Intercept Brasil agradeceu os apoiadores do veículo, que ajudaram financeiramente e na divulgação do caso.

A reportagem em questão, publicada em julho de 2022, revelou um levantamento sigiloso do MPSP que mostra que a Igreja Universal recebeu, entre 2011 e 2015, cerca de R$ 33 bilhões apenas em depósitos bancários, “que nem de longe são a principal fonte de captação da Universal”, destaca o Intercept. Entre os depósitos estão transações sob suspeita. O Intercept analisou centenas de documentos e detectou que o maior beneficiado dessas operações foi o círculo mais próximo de Edir Macedo.

Primeiro turno dos +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa termina nesta quinta (14/9)

Começa nesta quinta-feira a votação do Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira

Termina nesta quinta-feira (14/9) a votação para o primeiro turno do prêmio Os +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira, iniciativa deste J&Cia em parceria com Neo Mondo, 1 Papo Reto e Rede JP de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação. Até o fechamento desta edição já haviam sido indicados 250 jornalistas e 150 veículos de comunicação de todo o País.

O objetivo da premiação é, de um lado, reconhecer os profissionais e os veículos que se destacam na atividade jornalística e na luta antirracista, e, de outro, contribuir para fomentar maior diversidade nas redações e, em consequência, nas pautas e fontes presentes no dia a dia da atividade editorial.

Os profissionais e veículos que receberem as maiores votações seguirão para o segundo turno, que definirá os vencedores das seguintes categorias: TOP 50 Profissionais Brasil, TOP 5 Profissionais de Imagem/Foto e Vídeo, e TOP 5 Veículos de Comunicação.

Na última etapa, a da cerimônia de premiação, serão conhecidos também os TOP 10 Profissionais Brasil; o TOP Campeão Profissional de Imagem/Foto e Vídeo; os TOP Campeões Regionais de Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul; e o TOP Campeão Veículo de Comunicação. Haverá ainda três homenagens especiais: Decano do Jornalismo – Troféu Luiz Gama, Revelação do Ano – Troféu Tim Lopes e Personalidade do Ano – Troféu Glória Maria.

A cerimônia dos +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira será realizada em 13 novembro, de 18h às 21h30, na Unibes Cultural, que está apoiando institucionalmente a iniciativa, ao lado de Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Comissão Nacional dos Jornalistas pela Igualdade Racial da Federação Nacional dos Jornalistas (Conajira/Fenaj), e da ONG Redemar Brasil.

Confira o regulamento e vote aqui.

Onde os internautas mais se informam sobre política? Erra quem aposta nos sites de jornalismo

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

O resultado de uma nova pesquisa sobre acesso a conteúdo político na internet contradiz a lógica de que as fontes mais prováveis para esse tipo de informação sejam os sites de jornalismo.

Um estudo assinado pela professora Madalena Wojcieszak, do Departamento de Comunicação da Califórnia, publicado na revista Political Communications, investigou as atividades online de um público raramente estudado: pessoas politicamente desinteressadas.

O trabalho concluiu que, em termos absolutos, há mais pessoas encontrando conteúdo político em sites não noticiosos do que em canais dedicados ao jornalismo, como os de fofocas, compras ou entretenimento − categoria que inclui, por exemplo, programas talk-show.

Os pesquisadores acompanharam durante sete meses os hábitos de navegação de 7.266 internautas de EUA, Holanda e Polônia, países com regimes de governo diversos e contextos sociais diferentes. E aplicaram questionários regulares para medir as atitudes deles.

A fim de identificar notícias políticas em sites não dedicados ao tema foi criado um “classificador multilíngue”.

A definição de conteúdo político incluiu referências a figuras políticas, políticas públicas, eleições, clima, imigração, saúde pública, controle de armas, agressão sexual, questões raciais e de gênero, minorias sexuais, étnicas e religiosas, regulamentação de Big Techs e crimes envolvendo armas.

A lista dos EUA continha 5,4 mil títulos (2.041 dos quais visitados pelos participantes). A lista holandesa continha 294 veículos, com 256 visitados. Na Polônia, foram listadas 298 organizações de mídia, 291 das quais foram visitadas.

O resultado não é animador para o jornalismo. Apenas 3,4% da navegação dos participantes − uma gota no oceano, segundo o estudo − foi para sites de notícias. A esmagadora maioria de visitas foi para sites sobre outros assuntos − em que temas políticos poderiam aparecer, mas não eram o objetivo do acesso.

E de cada dez exposições a conteúdo político, 3,4 aconteceram em sites de notícias e 6,6 em sites não jornalísticos.

Cliques em notícias sobre assuntos políticos representaram menos de 1% de todas as visitas e 25% de todas as visitas a sites de notícias. Muitas das visitas a eles eram para conferir esportes ou encontrar uma receita.

O estudo não examinou diretamente o consumo de conteúdo nos feeds de redes sociais dos participantes. Mas observou se eles acessaram contas de veículos de mídia nas redes sociais. Apenas 0,5% dos acessos foram a canais de jornalismo, das quais 34% em busca de conteúdo político.

É uma perspectiva interessante sobre a fadiga de notícias. Mesmo cansado do noticiário, o público é exposto a conteúdo político de forma sutil, “contrabandeado” no meio de outros assuntos − e sem os mesmos filtros aplicados ao jornalismo, como a cobrança por precisão ou imparcialidade.

Os pesquisadores examinaram ainda a relação entre exposição a conteúdos políticos fora dos domínios jornalísticos e comportamentos democráticos. Nos três países verificou-se um aumento das intenções de participação social, como assinar uma petição ou ir um protesto − mais do que no jornalismo tradicional.

Por outro lado, na Holanda, os que acessaram conteúdo político em fontes não jornalísticas tenderam ao extremismo. Esse impacto não foi observado nos EUA nem na Polônia.

Foi avaliada ainda o que os pesquisadores chamaram de “polarização afetiva”, definida como a hostilidade a pessoas com crenças políticas opostas. Nos EUA e Polônia, os que acessam conteúdo político fora do jornalismo tenderam à intolerância. Na Holanda ocorreu o contrário.

A conclusão é de que muitos estudos sobre efeitos das redes em atitudes políticas, desinformação e polarização a partir do conteúdo jornalístico podem estar desconsiderando a vida real de um contingente enorme de pessoas que consome conteúdo online.

E não levando em conta a influência que os que se expressam por canais não jornalísticos têm sobre o público em temas tão relevantes para a sociedade e para a democracia.


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