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Preciosidades do acervo Assis Ângelo: O cego na História (29)

Por Assis Ângelo

Não foram duas nem três vezes, mas muito mais, em que o poeta inglês John Milton fez referência à perda da luz de seus olhos.

Num de seus belos escritos poéticos, no soneto 19 (Quando considero como minha luz é gasta) diz o mestre:

 

“Quando considero como minha luz é gasta,

Antes da metade dos meus dias neste mundo escuro e vasto,

E aquele talento que é a morte para esconder 

Alojado comigo inútil, embora minha alma mais curvada

 

Para servir com ele meu Criador e apresentar 

Minha verdadeira conta, para que Ele não repreenda ao retornar;

‘Deus exige trabalho diário, negando-lhe a luz?’

Peço com carinho. Mas paciência, para evitar 

 

Aquele murmúrio logo responde: Deus não precisa 

Seja a obra do homem ou seus próprios dons. Quem melhor

Suportam o seu jugo suave, eles o servem melhor.

 

Seu estado é real: milhares em Sua velocidade de comando,

E postar sobre a terra e o oceano sem descanso;

Também servem àqueles que apenas ficam parados e esperam.”

 

O poema aqui transcrito data da metade do século 17. E foi nele que o autor inglês menos metáforas usou ao abordar a temática cego/cegueira. Antes dele, Shakespeare fazia referência a algo como “o amor é cego”, que instantaneamente caiu na boca do povo. Cravou essa frase porque, segundo ele e nós, dizemos que o amor e a paixão cegam e deixam os amantes bobificados, incapazes de se aterem às tolices que dizem uns aos outros como se anestesiados estivessem.

Noutro momento, na obra Sonho de Uma Noite de Verão, o autor de Rei Lear escreveu: “O amor não vê com os olhos, vê com a mente; por isso é alado, é cego e tão potente”.

Pois bem, muitos outros autores usaram e abusaram de metáforas, no Brasil e em todo canto.

O norte-americano Stephen King adorava dizer e escrever coisas como “ódio cego” e “esperança cega”.

Na extensa obra de King se acham tipos os mais diversos, de crianças a adultos e tal.

No conto Vovó (Gramma), o famoso autor dá voz e forma a uma velha senhora temida pelos netos George e Buddy. Essa velha é descrita como grandona, pesadona, enfim, disforme. Além disso é cega. Fala aos berros, chamando a filha para que lhe leve os netos para abraçá-los. Mas eles tremem só ao ouvi-la gritar, pois têm medo da feiura dela, da boca sem dentes e dos cabelos brancos desgrenhados.

Um dia, a mãe pede para George ficar em casa para atender a eventuais pedidos ou desejos da velhota, por muitos considerada bruxa. Em suma: ela morre e apossa-se do corpo do neto.

A cegueira física pode ser real ou não.

A história conta que vítimas da Inquisição foram maltratadas e torturadas ao extremo em Portugal, na Espanha e noutras partes do mundo. Muita gente foi queimada viva e cegada sem dó nem piedade.

Os regimes ditatoriais praticam a cegueira nos seus inimigos até nos dias de hoje. Um exemplo?

Em 9 de maio de 1979 o mineiro Rubens Pinto Fiuza, nascido em 1940, foi preso e teve os olhos vazados pelos poderosos e violentos canalhas de plantão. Foi solto no mesmo dia, já cego e todo ensanguentado. Há registros na imprensa.

A desgraça com esse brasileiro ocorreu na capital de Mato Grosso, Cuiabá.

Em 1936, o escritor Aldous Huxley escreveu um interessantíssimo romance a que intitulou Sem Olhos em Gaza.

O título desse livro foi extraído de uma peça dramática de John Milton, intitulada Sansão Antagonista.

Essa obra reconta a tragédia de que foi vítima o sempre lembrado Sansão, hebreu traído pela mulher por quem havia se apaixonado: Dalila, que era filisteia.

Foi em Gaza, uma cidadezinha do Oriente Médio, que Sansão foi preso e acorrentado. Sob tortura, os canalhas daquele tempo lhe furaram os olhos.

Sansão era, segundo os escritos bíblicos, cidadão israelita e juiz durante anos do lugar hoje chamado Israel.

A violência física e moral, que ainda hoje grassa mundo afora, deixa pessoas de todo tipo vitimadas.

Até maio de 2025, ficou-se sabendo que pelo menos 1.500 pessoas haviam ficado cegas em Gaza em decorrência do último conflito entre o grupo terrorista Hamas e Israel, iniciado em outubro de 2023.


Contatos pelos [email protected] e http://assisangelo.blogspot.com.

Veículos & Velocidade, de Celso Ferlauto, reforça time editorial

Há 43 anos sendo exibido nas televisões do Rio Grande do Sul, o Veículos & Velocidade, de Celso Ferlauto, ganhou nas últimas semanas dois novos reforços: o jornalista Rodrigo Viegas, fundador do Canal Auto Certo, e a influenciadora e piloto de racha Priscila Rocha.

“A Priscila vem atender a uma tendência do mercado, já que, nas decisões de compra de carros, em mais de 60% há a influência feminina; e o Viegas vem compartilhar e somar comigo as experiências no setor”, explica Ferlauto, que publicou recentemente um vídeo apresentando os dois novos reforços.

Ana Claudia Pais começa na UNICA

Ana Claudia Pais, que por sete anos atuou como head de Comunicação da Yara, assumiu em setembro a Diretoria de Comunicação e Relações Institucional da UNICA — União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia.

“Uma oportunidade incrível visando o posicionamento de um setor extremamente relevante para o desenvolvimento do nosso país e com uma agenda comprometida com a transição energética baseada em inovação e sustentabilidade”, destacou a executiva em publicação nas redes sociais.

Antes da Yara, Ana Claudia passou por Sicredi, Johnson & Johnson, Holcim Brasil, Kraft Foods e White Martins.

Especial J&Cia: 50 anos depois de seu assassinato, VLADO VIVE!

Entidades realizam ações e atos em memória dos 50 anos do assassinato de Vladimir Herzog
Vladimir Herzog (Crédito: Wilson Ribeiro/Instituto Vladimir Herzog)

Jornalistas&Cia lançou nesta sexta-feira (24/10) um especial que se soma às múltiplas homenagens e iniciativas em memória de Vladimir Herzog, pela passagem dos 50 anos de seu brutal assassinato no DOI-CODI, em São Paulo, dentro do que se convencionou chamar de “os porões da ditadura”. O especial busca reconstruir parte do clima e dos acontecimentos que chacoalharam e enlutaram o País naquele fatídico 25 de outubro e que, afortunadamente, transformaram-se na centelha que viria a incendiar boa parte da sociedade brasileira na luta pela redemocratização.

Convidamos para esta “homenagem jornalística” o jornalista Carlos Carvalho, que tem em sua biografia jornadas relevantes em conexão com vários movimentos sociais, quase todos impactados positivamente pelos desdobramentos históricos daquele ignóbil período vivido sob a égide da ditadura militar.

Carlos Carvalho é ex-presidente executivo da Abracom (Associação Brasileira das Agências de Comunicação). Em jornadas anteriores, integrou a equipe de comunicação da Prefeitura de São Paulo na gestão da prefeita Luiza Erundina (1989-1992), e produziu vídeos e documentários sobre os movimentos sociais da periferia da zona Leste de São Paulo nos anos 1980, além de ser coautor do blog Lombada Quadrada, dedicado à literatura.

Confira o especial na íntegra aqui.

Trio se une e celebra os 40 anos da redemocratização resgatando textos históricos publicados pela Folha

Naief, Flavia e Rodrigo (Crédito: Adriano Vizoni/Folhapress)

Foi lançado A Palavra e o Poder – Uma Travessia Crítica por 40 Anos de Democracia Brasileira (Civilização Brasileira), livro que propõe uma discussão aprofundada sobre a democracia no Brasil a partir de textos publicados pela Folha de S.Paulo ao longo destas quatro décadas e selecionados entre mais de 150 mil artigos.

Organizada por Rodrigo Tavares, Flavia Lima e Naief Haddad, a obra foi concebida para trazer um diálogo entre tempos e gerações em que pares de textos compõem um panorama para quem quer compreender os desafios brasileiros.

No total, são 81 artigos, sendo 40 originais assinados por figuras centrais da vida política, cultural e intelectual brasileira nas últimas quatro décadas, como Alexandre de Moraes, Caetano Veloso, Darcy Ribeiro, Demétrio Magnoli, Drauzio Varella, Fernanda Torres, Oscar Niemeyer e Sueli Carneiro, além dos oito presidentes que o País teve nesse período; outros 40 textos inéditos, que dialogam com os artigos do passado, produzidos por nomes relevantes da atualidade, entre eles Djamila Ribeiro, Elena Landau, Luiza Trajano, Thiago Amparo e Txai Suruí; e um texto hors concours de Ulysses Guimarães, publicado em 1984.

Em cada dupla de textos de A Palavra e o Poder há uma introdução que explica o contexto de produção do artigo original e propõe caminhos de leitura para o diálogo que se segue.

Globo define cobertura da COP30 em Belém

Parque da Cidade, em Belém, onde será realizada a COP30 (Crédito: Raphael Luz / Ag. Pará)

Diretamente de Belém, sede da Conferência das Nações Unidas, a Globo cobre a COP30. De 6/11, início da Cúpula dos Líderes, até o encerramento do evento, 40 jornalistas estarão voltados para acompanhar as discussões sobre meio ambiente e emergência climática. O encontro, que reunirá líderes mundiais, cientistas, ONGs, empresas e representantes da sociedade civil, vai provocar ainda grande alteração no ritmo da cidade. Tudo isso está programado para aparecer nos telejornais e programas da TV Globo e GloboNews, além do g1.

TV Globo tem séries sobre os temas centrais

Logo no início de novembro, o Hora 1 veiculará reportagens sobre novas tecnologias desenvolvidas em universidades brasileiras e internacionais para combater a poluição, o aquecimento global e o descarte de resíduos. Thaís Luquesi, apresentadora da seção Mapa Tempo, usará recursos de realidade aumentada para detalhar temas debatidos, como os países que mais poluem e os que mais investem em energia limpa.

Mais próximo ao evento, Hélter Duarte apresentará uma série especial sobre a gestão da água no Bom dia, Brasil, discutindo como equilibrar escassez e abundância, apresentando desafios e soluções. O Jornal Hoje terá, no início de novembro, uma série de reportagens em cinco episódios, sobre iniciativas empresariais voltadas à sustentabilidade, como restauração florestal, transição energética e adaptação no campo. Jacqueline Brazil, nos primeiros dias da conferência, vai comandar o Mapa Tempo COP30, com imagens no telão do jornal para explicar o papel do Brasil na luta contra o aquecimento global.

No Jornal Nacional, já na próxima segunda-feira (27/10), Pedro Bassan iniciará uma série especial com reportagens sobre iniciativas de recuperação dos biomas brasileiros. Em 3/11, o correspondente Felipe Santana trará outra série, de cinco episódios, que percorrerá diferentes países e contextos sobre decisões políticas, interesses econômicos e avanços tecnológicos que estão moldando o futuro do planeta. No início de outubro, o JN exibiu uma série especial com o repórter Tiago Eltz sobre os impactos das mudanças climáticas no agronegócio brasileiro e como o setor tem se adaptado a esse novo cenário.

O Jornal da Globo, a partir do início de novembro, terá uma sequência de reportagens sobre os temas mais urgentes da crise climática e soluções inovadoras, como a redução das emissões de metano com uma nova ração para o gado, tema central da COP30, entre outros.

Nos programas semanais, Sonia Bridi estreou no Fantástico de 12/10 a série Terra: ainda temos tempo, programada para seis domingos. Com o repórter cinematográfico Paulo Zero, Bridi volta aos lugares do mundo em que estiveram 15 anos atrás para comparar os efeitos da aceleração do aquecimento global. O Globo Repórter começa nesta semana (24/10) a apresentar, com a repórter Lilia Teles, quatro episódios sobre os principais temas da COP30.

Parque da Cidade, em Belém, onde será realizada a COP30 (Crédito: Raphael Luz / Ag. Pará)

GloboNews aposta na ancoragem local

Para a GloboNews, André Trigueiro, Míriam Leitão, Fernando Gabeira, Andreia Sadi, Julia Duailibi, Marcelo Cosme e Aline Midlej farão ancoragens e análises diretamente da capital paraense. A programação especial incluirá edições ao vivo dos programas Cidades e Soluções, GloboNews Miriam Leitão e o GloboNews Internacional. Dia 5/11, estreia a série Amazônidas, em que a produção retorna à região para revisitar, em dez episódios, dilemas registrados em 2019.

g1 cobrirá o encontro e os impactos no cotidiano da cidade

O g1 terá duas repórteres acompanhando de perto as negociações internacionais e as transformações no cotidiano da cidade. Cem dias antes da conferência, o portal começou a publicar diariamente, até o início do evento, uma série de vídeos curtos com explicações sobre os principais temas em debate. Esse conteúdo pode ser acessado.

Elon Musk postou quase três vezes por dia contra a imprensa em um ano, revela RSF

Elon Musk (Crédito: X/Twitter)

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

O bilionário Elon Musk, que há três anos comprou o Twitter e tem 227 milhões de seguidores na plataforma que rebatizou de X, fez 1.017 ataques contra a imprensa em sua conta entre setembro de 2024 e setembro de 2025 — a média de quase três por dia.

A contagem foi feita pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) em uma análise sobre as narrativas de Musk para desacreditar o jornalismo, alinhadas ao discurso do presidente dos EUA, Donald Trump.

Segundo a RSF, seja em suas próprias postagens, comentários, reportagens ou republicação de citações de terceiros, Elon Musk acusa repetidamente a imprensa de propagar  “desinformação” ou de ser vítima de um “virus woke”, ou ainda de ser “a ala de propaganda do Partido Democrata”.

Mais de um terço das postagens analisadas pela RSF sugerem que a mídia desinforma o público. Em resposta, o empresário apresenta X, sua própria rede social, como um “antídoto”, salienta a RSF.

O levantamento da RSF destaca exemplos da retórica de Elon Musk, como “O New York Times é pura propaganda”,  ou “a sigla AP (da agência de notícias Associated Press) quer dizer ‘Propaganda Associada'”.

“Os ataques de Elon Musk muitas vezes assumem a forma de slogans que facilmente ficam na mente das pessoas,  viralizam e equivalem a campanhas de difamação”, aponta a organização.

“Esses bordões curtos, constantemente repetidos e apresentados como verdades universais, servem como lemas, reforçando a ideia de que a mídia tradicional é fundamentalmente desonesta ou atende a interesses.”

Leia a matéria completa em MediaTalks.


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Ativista extremista é preso em Portugal após ameaças de morte a jornalista brasileira

Ativista extremista é preso em Portugal após ameaças de morte a jornalista brasileira Stefani Costa

O ativista extremista Bruno Silva foi detido no começo da semana em Vila Nova, na região Metropolitana de Porto, no norte de Portugal, após direcionar ameaças de morte à jornalista brasileira Stefani Costa, correspondente do Opera Mundi no País. Após passar pela primeira audiência, o criminoso, que é um cidadão luso-brasileiro, teve sua prisão preventiva decretada nesta quinta-feira (23/10).

Stefani comemorou a decisão em suas redes sociais. A jornalista explicou que é a primeira vez na história de Portugal que alguém indiciado por ameaças e discurso de ódio recebe essa medida de prisão preventiva. Desde 2023 como correspondente do Opera Mundi em Portugal, Stefani trabalhou também em reportagens especiais no Líbano, na Ucrânia e no México. Cobriu eventos importantes como as cúpulas do BRICS de 2024 e 2025. Trabalhou também como correspondente em outras publicações como revista O Sabiá, Brasil Já e Jacobin Magazine. No Brasil, atuou na Bandeirantes e no Brasil de Fato.

Em suas redes sociais, Bruno Silva fazia postagens de apologia ao nazismo e à xenofobia. Em um dos posts, ele escreveu que forneceria um apartamento no centro de Lisboa para quem matasse pelo menos 100 brasileiros em Portugal, além de um adicional de 100 mil euros para quem matasse Stefani Costa. O ativista vai responder por discurso de ódio e incitamento à violência.

Vale lembrar que, em maio do ano passado, Bruno já havia sido denunciado por Amanda Lima, outra jornalista brasileira que trabalha em Portugal, no jornal Diário de Notícias, justamente por postagens de ódio contra ela, incluindo ameaças de morte e comentários xenófobos e racistas. O ativista chegou a retratar Amanda como macaca em mais de uma postagem, escrevendo coisas como “volta para a tua terra” e “as tuas raízes no Brasil não se apagam”.

Levantamento feito pela Casa do Brasil de Lisboa, divulgado recentemente pela agência de notícias Deutsche Welle, mostrou que o discurso de ódio contra brasileiros vem crescendo em Portugal. A Comissão Europeia pediu que o país adote medidas mais firmes contra o discurso de ódio e violência online.

Fundador do Expresso e da SIC, Francisco Pinto Balsemão morre em Portugal

Fundador do Expresso e da SIC, Francisco Pinto Balsemão morre em Portugal
Francisco Pinto Balsemão

O empresário e ex-primeiro-ministro de Portugal Francisco Pinto Balsemão morreu em Lisboa em 21/10, aos 88 anos, devido a um câncer.

Nascido em Lisboa, começou a trabalhar desde cedo na imprensa, assumindo o cargo de secretário de redação do Diário Popular em 1963. Dez anos depois, em 1973, fundou o semanário Expresso, um dos principais jornais da mídia de Portugal, que ganhou destaque durante a redemocratização do país. Ele também criou o canal SIC, o primeiro privado do país.

Após a Revolução dos Cravos, em 1974, fundou o Partido Popular Democrata, atual Partido Social Democrata (PSD). Tornou-se primeiro-ministro em 1981, preparando o país para ingressar na Comunidade Europeia e foi sucedido por Mário Soares. Em 1992, de volta à iniciativa privada, fundou a SIC (Sociedade Independente de Comunicação). Seu canal jornalístico, SIC Notícias, começou a operar em 2001.

O presidente de Portugal Marcelo Rebelo de Sousa decretou luto oficial de dois dias.

(*) Colaboração de Lena Miessva, jornalista e profissional de comunicação, de Portugal

Roberto Dias despede-se da Folha de S.Paulo e vai para a FSB

Roberto Dias (Crédito: LinkedIn)

A Folha de S.Paulo informou que Lívia Marra, editora-adjunta de Home, assumiu interinamente em 21/10 o cargo de secretária de Redação da publicação. Ela entra na vaga de Roberto Dias, que pediu desligamento do jornal, onde estava desde 1997, tendo nesse período exercido diversas funções. “Como integrante do comando da Redação, com rigor e ânimo incansável, ajudou o jornal a fazer sua transição digital. A Folha deseja boa sorte a ele em sua nova etapa profissional”, destacou o comunicado assinado pelo diretor de Redação Sérgio Dávila.

Roberto Dias (Crédito: LinkedIn)

Em um novo momento de sua carreira, Roberto deixa o dia-a-dia das redações e segue para a área corporativa, onde a partir da próxima segunda-feira (27/10) passará a atuar como diretor executivo da FSB em São Paulo, reportando-se ao diretor-geral Marcelo Montenegro.

Lívia Marra (Crédito: LinkedIn)

“A chegada do Roberto reforça o compromisso da FSB Holding em combinar talentos internos e novas experiências — uma mistura essencial para sustentar o crescimento acelerado da empresa”, destacou Alexandre Loures, sócio-controlador e líder da área privada na FSB Holding. “Trazer profissionais com vivências diversas amplia nosso olhar, gera aprendizado para todos e fortalece ainda mais a nossa capacidade de inovar”.

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