A região Nordeste ganhou um portal de notícias direcionado ao Esporte. Lançado nesta 4ª.feira (21/3), o Esporte Nordeste ? com sede em João Pessoa (PB) ? foi criado por Fábio Bandeira de Mello, que acumula a edição do site com a da Revista Administradores, além de produzir reportagens para o Portal Administradores. Carioca que vive há oito anos na região, ele se diz apaixonado por esportes e vem desenvolvendo o projeto desde 2010. Fazem parte da equipe as repórteres Simone Donata e Luiza Bandeira, na capital paraibana, e Flávia Vasconcelos, correspondente no Recife. Fábio diz que a ideia é oferecer um ponto de encontro para o debate ?sadio e apaixonado? dos torcedores do Nordeste: ?O objetivo é dar voz ao esporte local. A cobertura, mesmo em jornais de grande circulação da região, ainda tem um foco muito grande na região Sudeste?. Não só o futebol tem espaço no Esporte Nordeste. ?O handebol da Paraíba, por exemplo, é a base da seleção brasileira e pouca gente sabe disso?, comenta o editor, que destaca o grande número de seções focadas em clubes ou modalidades. Há ainda uma editoria específica para os Jogos Olímpicos de 2012, que traz informações sobre a preparação de atletas, especialmente os nordestinos que estarão no evento. O leitor tem diferentes formas participar do portal. No espaço Fóruns, dividido também em clubes e modalidades, ele pode debater diversas questões sem a necessidade de um cadastro prévio. Em Coluna do Leitor, envia textos que são publicados no portal após análise da equipe. Além desses, há o espaço Fotos da Galera. ?A ideia é que o leitor participe também como construtor da informação?, conclui Fábio.
Vaivém das redações!
Confira o resumo das mudanças que agitaram nos últimos dias as redações de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Bahia: São Paulo A convite de Beth Cataldo, com quem havia trabalhado na Agência Estado, Aline Cury Zampieri deixou o iG, onde era editora de Finanças, e começou no Valor Econômico no posto de editora-assistente, para cobrir Bolsa e participar do novo tempo real do jornal. Ela foi por dois anos da Rádio Eldorado, até ser transferida para a Agência Estado, onde participou do começo do Cias Abertas, que se transformou no Empresas e Setores. Depois de dez anos, deixou a AE em 2009 a convite de Cristiane Barbieri e esteve por dois anos no iG. Os novos contatos de Aline são [email protected] e 11-3614-5299. Gisele Silva, vinda do R7, será a partir de 2/4 coordenadora da rede de correspondentes do Último Segundo (iG), na vaga de Leandro Beguoci, que foi para o Fox Sports. Ainda por lá, Marcel Frota está desde o início do mês na coluna Poder Online, no lugar de Thais Arbex, agora em Veja.com. Registro também para a chegada do estagiário Alexandre Dall?Ara. Gabriela Albuquerque deixou depois de dois anos e meio a edição do UOL Crianças e começou como editora do blog Vista C&A, na Trip Editora. Seus novos contatos são [email protected] e 11-2244-8825, ramal 325. Antes do UOL ela atuou na coordenação de rede do Jornal da Band. A Editora Europa, especializada em publicações nas áreas de tecnologia, meio ambiente, entretenimento e games, promoveu ajustes nas últimas semanas no estafe das revistas Mundo dos Super-Heróis e Natureza. Manoel de Souza, que respondia pela edição das duas publicações, deixa o comando de Natureza e passa a se dedicar integralmente à Mundo dos Super-Heróis. No lugar dele foi efetivada a redatora Gabi Bastos. Com isso, a publicação, sobre cultura pop, que antes tinha periodicidade bimestral, passa a ser mensal. “A editora abraçou o projeto da Mundo assim que o apresentei, há cinco anos. Começamos com algumas edições especiais e depois passamos a bimestral. Já havia essa demanda para que a publicação passasse a ser mensal, mas só agora conseguimos equacionar a operação”, afirma Souza. Lela Gomes, repórter do Muito Mais ? vespertino apresentado por Adriane Galisteu, Rita Batista e Lysandro Kapila ?, deixou a Band. Filha do diretor de Núcleo da Rede Globo Rogério Gomes (o Papinha) e uma das líderes do Twitter, com mais de 62 mil seguidores, ela é a segunda a deixar o programa, que já perdeu o blogueiro Daniel Carvalho. A Rede TV+ demitiu na última semana 55 funcionários, entre jornalistas, produtores e equipe técnica. Com isso, todos os jornalísticos deixam de fazer parte da grade da emissora, que passa a exibir apenas programas de varejo. Entre os excluídos estão as duas edições de J+, ancoradas por Andrea Mello e Gustavo Baena; Revista Mais, com Izabelle Stein; e Culinária Mais, com Tallyta Cardoso. Segundo o Comunique-se, parte dos apresentadores foi ?convidada? a produzir de maneira independente para a emissora, que colaboraria apenas com o espaço. Rio de Janeiro A sucursal do Valor Econômico acaba de fazer duas contratações, seguindo a política da sede em São Paulo de implantar o noticiário em tempo real: os repórteres Rodrigo Polito, vindo da revista Brasil Energia, e Alessandra Saraiva, que estava na sucursal do Estadão. Alexandre Rodrigues também deixa o Estadão, depois de oito anos, três dos quais na Economia. Ele começa em abril na sucursal da revista Exame, na vaga aberta desde a saída de Samantha Lima, em dezembro. Distrito Federal Gustavo Gantois despediu-se do R7 na semana passada, onde era editor, para assumir nesta 4ª.feira (21/3) a editoria-executiva da sucursal do Terra. ?Foram quase dois anos de muito trabalho e fico feliz de poder, agora, encarar o desafio da concepção dessa nova estrutura que o portal está criando em Brasília, similar à já implantada no Rio, com o Marcus Vinícius Pinto à frente?, disse. O repórter Nivaldo Souza está desde a semana passada na sucursal do iG, na vaga de Danilo Fariello, cobrindo Economia. Na próxima 2ª.feira (26/3), começa por lá o repórter Wilson Lima, que atuava como correspondente do portal no Maranhão. Substitui a Severino Motta, que foi para Veja.com. Bahia Laís Vita, repórter do Mais, deixou o Correio e o Brasil para morar no Chile. A fotógrafa Andréa Farias foi para o Ministério de Desenvolvimento Agrário. E chegam o repórter Fábio Araújo, para uma vaga em Cidade, e Vitor Longo, que deixou o portal Bahia 247 para assumir um posto em Economia.
Diário de S.Paulo tem mudanças nos cadernos Viva e VivaDez
Soraia Gama, que era editora da Diário Dez, revista dominical do Diário de S.Paulo, assumiu a editoria do Viva no lugar de Marcos Bezzi, que foi para o R7. Fátima Cardeal ([email protected] e 11-3235-7989), que vinha frilando nos últimos tempos, a convite de Soraia assumiu o lugar dela como editora do VivaDez ? a revista foi incorporada ao Viva e sai aos domingos em formato de suplemento. Também acabam de chegar ao Viva o editor-assistente Márcio Cruz, ex-Época São Paulo, como responsável pelos suplementos Viajar, Talento e Guia S; e Aline Nunes, ex-Jornal da Tarde, que assumiu a coluna Diário da Fama no lugar de Gabriela Pestana. O Viva cobre variedades, cultura, comportamento, saúde e tecnologia.
Ivan Padilla assume Chefia de Redação da GQ
Ivan Padilla deixou a Trip, onde estava como diretor do Núcleo de Revistas Customizadas, e começou na última 2ª.feira (19/3) como redator-chefe na GQ, título da Edições Globo Condé-Nast que está completando um ano.
Padilla ([email protected]) foi repórter especial de Época, editor da extinta Revista da Semana, editor-executivo de Época Negócios e na Trip respondia pelas revistas Mais (do Pão de Açúcar), Serasa Experian e de bordo da Gol.
Cortes na Rede TV atingem 15 no Jornalismo
A Rede TV realizou nos últimos dias o corte de pessoal que já havia anunciado para ajustar seus custos ao atual orçamento, que sofreu duras baixas com a saída da grade de programação de atrações como Pânico na TV e as transmissões de MMA, que respondiam por grande parte de seu faturamento.
De um total estimado de 450 demissões, conforme a mídia noticiou, 15 são do Jornalismo, aí incluídos esporte e portal, segundo noticiou Jornalistas&Cia em sua última edição. O processo também resultou na descontinuidade do programa Aconteceu. Entre os que deixaram a emissora estão Anelise de Oliveira ([email protected]), apresentadora do Good News; Nicolas Tamasauskas, coordenador de Redação do portal; e Lia Gomes, repórter de Entretenimento, também do portal; registro ainda para a chegada, na mesma editoria, de Marcia Ribeiro.
No remanejamento da grade, alguns dos jornalísticos ganharam mais espaço, casos de Good News, sobre sustentabilidade e meio ambiente, que passa a ter 30 minutos e a ser exibido duas vezes por semana (às 5as e sábados, às 22h30); Tema Quente, de debates, que será semanal; e Rede TV Esportes (todos os dias, às 18h), que ganha mais 15 minutos e passa a ter um total de 45 minutos. Revista Exame – Se a crise, em si, já é uma boa dor de cabeça para a Rede TV e seu presidente Amilcare Dallevo, ela ganhou contornos mais nítidos na edição da revista Exame que chegou às bancas no último final de semana. Nela, sob o título A mansão sobe, a casa cai, a repórter Naiana Oscar traz detalhes da mansão que o executivo da Rede TV está construindo em Alphaville, contrapondo-a à crise da emissora.
Entre amigos, Roda Viva homenageia ?aniversários? de Dines
Merecidas, continuam as comemorações pelos 60 anos de Jornalismo e 80 de vida de Alberto Dines, completados em 19 de fevereiro. Além das festas em 5/3 e 10/3, reportagens e entrevistas também têm destacado a carreira do “pai” do Observatório da Imprensa. Foi o caso do programa Roda Viva (TV Cultura) desta 2ª.feira (19/3), acompanhado, em seus bastidores. Dines chegou por volta das 20h50 ao restaurante executivo da emissora, onde o aguardavam o âncora Mario Sergio Conti e a editora-chefe Paula Azzar. Bem disposto, falou de sua mudança para o Rio de Janeiro, após anos de residência em São Paulo. Minutos depois chegou Manuel Alceu Affonso Ferreira e Dines passou a destilar diversos elogios ao avô dele, Alceu Amoroso Lima, como fez questão de repetir no ar, posteriormente. Ainda antes do início do programa, concedeu entrevista à repórter Luiza Moraes para os bastidores do C+, portal de conteúdo da emissora, assim como fizeram os componentes da bancada, conforme chegavam: Laura Capriglione (Folha de S.Paulo), Maria Cristina Fernandes (Valor Econômico), Tereza Cruvinel (ex- EBC), Eugênio Bucci (USP, ESPM e Época, da qual é colunista), além do próprio Manuel Alceu. Enquanto isso, os tuiteiros do Roda Viva começavam a agitar os comentários nas redes sociais. Às 21h30 foi feito um link ao vivo com o Jornal da Cultura, de Maria Cristina Poli, que também parabenizou Dines.O clima descontraído prevaleceu; afinal, quase todos eram conhecidos ou amigos de Dines. Bucci e Tereza, por exemplo, já haviam prestigiado o aniversariante dias antes, respectivamente em São Paulo e Rio de Janeiro. Durante o programa, Dines lembrou-se de quando trabalhou para Assis Chateaubriand no Diário da Noite, criticou a falta de veículos verdadeiramente nacionais na imprensa brasileira e admitiu sua vontade de dirigir um novo jornal com essa característica. Lamentou o voto de Gilmar Mendes sobre o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício profissional. Falou sobre suas idas e vindas na Folha de S.Paulo, contando que numa delas foi demitido por telefone por “Boris Casoy, porque eu acusei Paulo Maluf de ser o responsável pela repressão na grande greve do ABC”. Destacou que deveria haver sindicatos diferentes para assessores de imprensa e jornalistas, sem entrar no mérito de quem é melhor ou pior. Contou, orgulhoso, sobre a vez em que dispensou do Jornal do Brasil o correspondente em São Luís (MA) José Sarney porque “só escrevia sobre ele próprio”, ao que Bucci rapidamente replicou: “Nunca te passou pela cabeça que se você tivesse deixado ele lá talvez não fosse procurar outra coisa para fazer?”. Extrovertido, Bucci provocou risos mais de uma vez, principalmente fora das câmeras. Durante um intervalo, comentou: “Este cenário está me desfavorecendo, pois fica parecendo na tela que eu sou careca!”. Dines, alheio à ironia do amigo, por causa de seu ângulo de visão (de baixo para cima), disse: – Mas eu SOU careca! – Mas eu, não! Estou parecendo o José Serra! – respondeu Bucci. – Paulo, me trata bem aí, hein? – pediu Dines, na sequência, para o “cartunista oficial” Paulo Caruso. – Pode deixar que eu estou fazendo um implante – devolveu o cartunista. Um dos ápices da entrevista ocorreu quando Dines teceu comentários sobre uma série de veículos listada por Conti. Folha de S.Paulo: um jornal “muito criativo”, mas que não adianta ficar se redesenhando se não investir em profundidade. O Estado de S. Paulo: por causa das dificuldades que enfrenta, o diário procura se “autolimitar, mas ele tem uma postura provecta, sábia”. O Globo: é um ótimo vespertino, que dificilmente vai se tornar nacional, mas que reflete a alma do Rio de Janeiro. Veja: após um longo suspiro, Dines diz que a revista “é uma sombra do que foi”, sem atribuir isso, necessariamente, à ideologia política. Época: “ela não podia ser a segunda Veja, mas se acomodou”, embora o time de jornalistas seja “muito bom”. IstoÉ: “não leio”. Jornal Nacional: “não vejo há muito tempo”. Caros Amigos: abandonou o projeto original, uma revista de grandes cartas, e tornou-se muito partidarista. CartaCapital: “faz um jornalismo político-ideológico, mas tem matérias que se lê com prazer”. piauí: “excelente, é a prova de que inteligência vende”. Valor Econômico: “belíssimo jornal, muito bem feito”, mas “um pouquinho fleumático demais”. Assiste a algum telejornal? “BBC e o Jornal das Dez, da Globo News”, que “está se tornando uma tevê com vida própria”. Ao final do Roda Viva, Caruso presenteou o entrevistado com uma das ilustrações feitas ao vivo. Sorrisos e abraços cordiais continuaram. Talvez essa atmosfera tenha inibido o questionamento sobre o programa TV Folha na grade da emissora, iniciativa que o próprio Dines criticou mais de uma vez em seu Observatório. Antes de alguns irem para a casa e outros para o bar, convidados e equipe comemoraram o terceiro lugar do assunto “Alberto Dines” no trending topics do Brasil, conquistado ainda no começo do programa e mantido até o fim (até o início da madrugada, o nome do mestre ainda figurava no top 10). Dines felicitou o âncora pelo feito. “É por causa da sua juventude”, respondeu Conti. E foi mesmo. A íntegra do programa você confere aqui.
Tuta, da Jovem Pan, é a Personalidade da Comunicação de 2012
O jornalista, radialista e empresário Antônio Augusto Amaral de Carvalho, o seu Tuta da Jovem Pan, como todos o conhecem, subirá ao palco na noite de 29 de maio, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, para receber o Prêmio Personalidade da Comunicação, concedido pelos organizadores do Congresso Mega Brasil de Comunicação, com o apoio do Grupo Telefônica-Vivo.
Às vésperas de completar 81 anos de vida e de celebrar os 70 anos de sua Jovem Pan (a outorga é de 1942, embora ela só tenha entrado no ar em 1944), Tuta é um dos mais respeitados e influentes dirigentes brasileiros da indústria da comunicação, com atuação que transcende o rádio e que fez da Pan uma das marcas mais carismáticas do País.
Ele tinha 13 anos quando seu pai, Paulo Machado de Carvalho, fundou a então Rádio Panamericana, que em 1965 ganharia seu atual nome. Ali começou cedo, tendo passado por várias funções, de estagiário a diretor geral, saindo apenas para participar de uma das mais consagradas eras da televisão brasileira, nos anos 60, na Record.
Mas seu retorno à Pan foi inevitável e em 1973 ele adquiriu as ações de seus irmãos Paulo Machado de Carvalho Filho e Alfredo de Carvalho, tornando-se seu único proprietário.
Antes dele foram homenageados com o Prêmio Personalidade da Comunicação José Hamilton Ribeiro (1999), Vera Giagrande (2000), Miguel Jorge (2001), Alberto Dines e Paulo Nassar (2002), Mino Carta e Gaudêncio Torquato (2003), Ruy Mesquita (2004), Roberto Civita (2005), Octavio Frias de Oliveira (2006), Johnny Saad (2007), Audálio Dantas e Maurício Azêdo (2008), Nelson Sirotsky (2009), J. Hawilla (2010) e José Marques de Melo (2011).
Diário do Comércio de SP é pioneiro no uso de fonte ecológica
O Diário do Comércio de São Paulo publicou em sua edição desta 3ª.feira (20/3) uma experiência que vinha conduzindo em segredo desde novembro sem que leitores ou a própria gráfica percebessem. Todo o texto do jornal, exceto títulos e olhos, na capa e páginas internas, foi passado para Ecofont Sans, fonte criada pela empresa holandesa Ecofont, premiada por software que economiza toner e cartucho em impressoras.
Segundo o diretor de Redação Moisés Rabinovici, “Nós a procuramos para saber se podíamos usar seus tipos furadinhos numa rotativa. Topado o desafio, em 2011, recebemos um piloto de fonte, agora finalizado. A Ecofont calcula que poderemos economizar até 30% em tinta. E hoje, junto com a primeira edição em Ecofont Sans, ela está distribuindo um press-release na Europa anunciando a nossa experiência, que poderá lhe render os jornais europeus, tão ciosos dos “três p em inglês ” pessoas, planeta e profit (lucro). A ideia de buscar a Ecofont partiu do próprio Rabinovici. “Num dia de setembro de 2011 encontrei na web, navegando, uma referência à Ecofont. Fui à origem, no site holandês, e escrevi lá a pergunta: “O princípio da economia na printer se aplicaria para a impressão de um jornal”. A resposta veio dois dias depois. Um dos criadores do programa, Rick van den Bos, respondeu que não sabiam, talvez sim, e que poderíamos testar.
Estabelecemos o diálogo, ele foi me dando o caminho das pedras e uma fonte para teste”, conta o diretor. Ele comenta também que a Ecofont Sans não altera o trabalho de diagramação do jornal: – Não muda, porque imprimimos um mesmo texto em várias fontes, descobrindo, assim, que a Ecofont é mais espaçosa, como a Verdana. Na verdade, numa coluna em Arial sobram três linhas em Ecofont. Daí para a frente, sem problema. É bom lembrar que, se fosse detentor do copyright da Times [New Roman], por exemplo, o Diário do Comércio poderia usá-la furada.
A Ecofont Sans foi feita especialmente para nosso uso, depois que a Arial considerou que os jornais são um mercado diferente das impressoras em corporações, bancos, departamentos de governo, onde ela é uma das disponíveis no pacote da Ecofont. Entendi nas conversas com a Ecofont que as fontes usadas pelos jornais, se compradas, não terão problemas de copyright para se tornarem, furadas, mais econômicas.
A Century Gothic, a fonte naturalmente mais econômica que existe, ficou ainda mais econômica depois de passada pelo processo da Ecofont”, Rabinovici explica que a utilização da nova fonte foi feita aos poucos e que não houve qualquer manifestação dos leitores comentando que haviam notado modificações, muito menos reclamando. “Rodamos primeiro um box, com medo de que poderia sair branco. Passamos depois para uma matéria inteira. Depois, páginas. E por meses testamos páginas sem que leitores e a própria gráfica percebessem. Quando disse ao publisher do jornal, Rogério Amato, que estávamos usando uma fonte furadinha, ele reagiu: – “Tá brincando!?”. Aí forneci-lhe uma lupa e ele ficou ali olhando e repetindo:- Impressionante! .
A ideia é daquelas tão simples que qualquer pessoa poderia ter tido, só que quem a teve primeiro e a patentearam foram os holandeses da Spranq, depois batizada, para o novo produto, de Ecofont, conclui. Rick van den Bos, proprietário e fundador da Ecofont, escreveu estar muito satisfeito que Rabinovici , tenha consciência de que os jornais também devem diminuir o impacto ambiental em sua rotina e muito feliz que tenha comprovado que a Ecofont é um efeito sustentável para o jornal”.
Alexander Kraaij, cofundador e criador da Ecofont, afirmou concordar, embora ressalvando que é claro que uma empresa holandesa preferiria que um jornal holandês fosse o primeiro a adotar o software, mas em contato com empresas brasileiras observamos que elas são empreendedoras e decididas. Por isso, estamos ansiosos para entrar no mercado brasileiro e muito orgulhosos por ter um jornal brasileiro como o primeiro no mundo a ser editado com Ecofont.
O programa oferece um software autossuficiente e completo para ser usado em impressões com fontes como Arial, Calibri, Verdana, Trebuchet e Times New Roman, criando furos nas letras sem afetar a legibilidade. No Brasil, a Ecofont também foi testada e aprovada pela Advocacia-Geral da União (AGU). Em 2009, a Comissão da Agenda Ambiental da AGU, em Brasília, liberou a Ecofont durante um mês para seus funcionários e comprovou que se todos usassem o software a economia giraria em torno de R$ 500 mil anuais. Para usuários domésticos, a Ecofont está disponível em www.ecofont.com.
Mudanças atingem estafe editorial da Agência Estado
Deixaram a Agência Estado na última 6ª.feira (16/3) a editora-executiva Neusa Ramos, as editoras Marisa Castellani (AE News) e Sueli Campo e a repórter e apresentadora Joana Matushita. Com passagens por TV Record, Folha de S.Paulo, DCI, Veja SP e Gazeta Mercantil, Neusa ([email protected] e 11-9123-3248) chegou ao Grupo Estado em 2000, como repórter de Finanças do Estadão. No ano seguinte foi transferida para a Agência Estado, onde permaneceu como editora até julho de 2007, quando assumiu o cargo de editora-executiva da agência. Marisa estava no Grupo Estado desde 1986, em que chegou após período de quatro anos em O Globo, no Rio, com passagens por diversas editorias. No Grupo Estado, trabalhou na sucursal do Rio e, a partir de 1992, na redação do Estadão e na Agência Estado, em São Paulo. Desde 2006 era editora do AE News. Havia quatro anos na AE, Joana ([email protected]) além de repórter apresentava boletins de vídeo para o portal de Economia e Negócios do Estadão. Antes passou pela RedeTV, onde foi repórter e apresentadora, e pela Band, na apresentação do programa Olhar Oriental.
Grupo Folha lança selo Três Estrelas
Com História da imprensa paulista ? Jornalismo e poder de D. Pedro I a Dilma, de Oscar Pilagallo, e A perfeição não existe, coletânea de textos do ex-jogador Tostão, o Grupo Folha chega ao mercado com seu novo selo, o Três Estrelas, que vai se dedicar a jornalismo e ensaios polêmicos. Segundo o diretor Editorial da Folha Otavio Frias Filho, ?o objetivo é oferecer ao público livros de qualidade e ao mesmo tempo de leitura atraente, que abordem temas da atualidade sob um prisma original e esclarecedor?. Alcino Leite Neto, editor do selo, diz que a prioridade ?são os livros jornalísticos que reúnam os métodos investigativos da imprensa e a melhor tradição da escrita literária?. A meta é publicar dois títulos por mês, sempre de não-ficção. Entre os próximos estão uma coletânea de textos de Paulo Francis, um ensaio histórico sobre Zumbi dos Palmares e a história de Marco Archer Cardoso Moreira, brasileiro que está preso na Indonésia condenado à morte por tráfico de drogas. O Grupo Folha também é proprietário de outra editora, a Publifolha.






