19 C
Nova Iorque
terça-feira, setembro 23, 2025

Buy now

Início Site Página 1351

Vaivém das redações!

Confira as mudanças que agitaram nos últimos dias as redações de São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná: São Paulo Recentemente, Marcelo Hazan deixou o diário Lance rumo ao GloboEsporte.com, também como setorista de Santos, em substituição a Adilson Barros. Para a vaga de Marcelo, Márcio Porto foi deslocado da cobertura de SPFC, deixando vago seu antigo posto. Essa lacuna e a estrutura geral do organograma do Lance estão em observação e o jornal deve anunciar, em breve, novas mudanças. Além da recente saída de Luiz Ceará e Márcio Gontijo da Band, na mesma leva deixaram o Departamento de Esportes os editores Vinicius Gaido Garcia, Kaká Martins e Paula Ab, o produtor Pedro Nigro e o coordenador de rede Osvaldo Belo. O motivo alegado para a dispensa foi de corte de custos e reestruturação do departamento. Fernando Esselin (11-7202-9520 e fesselin@hotmail.com), que também é fotógrafo, está de volta a São Paulo depois de um ano desenvolvendo projetos em Pirenópolis (GO). Ele teve passagens por Estadão, Dicionário de Profissões do JT, Guia do Estudante da Abril, Guia Quatro Rodas e depois optou por trabalhar como frila, tendo colaborado, entre outros, com Viagem e Turismo, Casa Claudia, Playboy e SOS Mata Atlântica. Está finalizando o livro Fotografia Poética do Peregrino, em que mistura jornalismo, literatura e fotografia. João Varella, que em janeiro deixou o R7, onde cobria Tecnologia, começa em IstoÉ Dinheiro como repórter. Seu contato lá é 11-3618-4912. Rodrigo Mesquita (rod86neiva@gmail.com e 11-9110-9887) encerrou sua colaboração com o Cotidiano da Folha.com. Ex-freelancer de TJ-PE, Rádio Capivari AM e Diário de Pernambuco, ele também é egresso do 52° Trainee da Folha. Na Tribuna Impressa, de Araraquara, Luís Augusto Zakaib foi promovido de chefe de Reportagem a editor-chefe, em substituição a Silvia Pereira, que deixou o jornal. Cláudio Dias, que já havia trabalhado por lá e estava na EPTV, ficará no lugar dele. Silvia (silvianet1@hotmail.com) começou na Tribuna há oito anos e meio, como editora de Cultura, e foi editora-chefe nos três últimos. Antes, esteve na assessora de imprensa na Prefeitura de Mirassol, foi editora de Cidades do Diário da Região (de Rio Preto), repórter e editora no Comércio do Jahu e, em Ribeirão Preto, repórter do caderno local da Folha de S.Paulo, da revista Revide e do Jornal de Ribeirão Preto.   Distrito Federal Regina Alvarez é a nova coordenadora de Economia da sucursal de O Globo, em substituição a Flávia Barbosa, que viajou para Washington como nova correspondente do jornal naquela localidade. Ricardo Brito, ex-coluna Radar de Veja, chegou este mês à editoria de Política da Agência Estado. Ocupa o posto de Andrea Juber, que passou a cuidar do Blog do Bosco.   Rio de Janeiro Antônio Gois deixou a sucursal da Folha de S.Paulo e foi para O Globo. Especializado na cobertura de Educação e Demografia, ainda não tem substituto na Folha. Flávia Campuzano foi confirmada na gerência da Agência O Globo, cargo em que estava como interina desde julho do ano passado. Na Infoglobo, foi também coordenadora de Mídia e Corporativo. Seu próximo trabalho é o livro O Rio em 3D ? Um passeio pelas mais belas fotos do Rio de Janeiro, que é produzido pela agência e será distribuído pelo Extra.   Minas Gerais A Rede Minas promove mudanças na apresentação de alguns de seus programas. Luiz Henrique Batista, coordenador de Jornalismo da emissora, deixa de apresentar o Opinião Minas e passa a ancorar o Rede Mídia. Mayra de Oliveira assume seu lugar, sendo substituída no Emprego e Renda por Sandra Gomes, que integrava o trio de apresentadoras do Jornal Minas. O Opinião Minas passa em março a ser ao vivo.   Paraná A RIC TV, afiliada da Record, contratou Joice Hasselmann, que deixou, no último mês, a apresentação do SBT Paraná. Ela vai ancorar o telejornal Paraná no Ar, que ganhará novo formato em março e será veiculado para todas as praças do grupo no Estado (Londrina, Cascavel, Toledo, Cornélio Procópio, Maringá e Foz do Iguaçu). Joice continua como coordenadora de Jornalismo e âncora da Bandnews FM Curitiba. As informações são do Comunique-se.

Memórias da Redação ? Durezas da vida de repórter

A história desta semana é mais uma vez colaboração de Milton Saldanha (milton-saldanha@uol.com.br), que edita o jornal mensal Dance, dedicado à dança de salão, e mantém um blog de crônicas sobre assuntos variados. Durezas da vida de repórter Tudo que é muito fácil não tem graça. O fascínio de ser repórter vem em grande parte disso: vencer desafios. Fazendo uma analogia, é como dançar tango. É difícil pra caramba, a gente leva uns dez anos até pegar o jeito da dança. Se aprendesse em uma semana não teria graça, todo mundo faz. A diferença é que ser repórter é algo que a gente passa a vida aprendendo. E mesmo assim pode quebrar a cara, é normal. Além disso, muitas vezes tem que contar também com a sorte. A simpatia, ou antipatia, que despertar em alguém pode ajudar ou atrapalhar em seu trabalho. Pode mudar tudo. Um simples porteiro, ou guardinha, de repente vira um obstáculo intransponível. Ou uma porta literalmente aberta… Corria o ano de 1977, final de tarde com garoa, a edição do Estadão entrando em fechamento – o horário, fechar cedo, tinha virado uma obsessão no jornal, por causa do novo sistema de impressão recém-implantado e recebendo ajustes –, e eis que acontece um tremendo engavetamento na Via Anchieta, mais de cem carros, no nevoeiro. Avisei a produção da matriz, como a gente chamava a sede, em São Paulo (eu estava na sucursal do ABC), catei meu Fusca e me mandei em alta velocidade para a rodovia. Eram 18h, a ordem era colocar a matéria até 19h30… Dá para imaginar a loucura de trabalhar assim. Quando entro na cabeceira da estrada, já está tudo congestionado. De repente encosta outro Fusca ao meu lado, carrinho branco e preto, da Policia Civil, só o motorista. Pelo jeito ele não tinha nenhuma pressa. Estiquei a cabeça para fora e, quase aos berros, para que me ouvisse, expliquei meu drama. Sua reação foi rápida: “Cola na viatura e me segue!” Ligou a sirene, pisca-pisca, também liguei meu pisca-alerta, e lá fomos nós, abrindo caminho naquele mar de carros, em pleno nevoeiro, o maior perigo. A pressão do trabalho e a adrenalina são de tal forma intensas que você perde a noção dos seus próprios riscos. É tudo pela matéria, uma paranoia. E se levasse alguma multa era o de menos, só cobrar depois do jornal. Assim, com a ajuda do policial, cheguei rápido ao engavetamento. Aí outro problema: onde largar meu carro naquela confusão, para ir colher as informações. Na nossa sucursal não tínhamos motorista, nessas horas era um problema. E nenhum taxista, que era sempre nossa alternativa, iria topar ir para aquele inferno, numa hora daquelas. Muito menos fazendo as loucuras que fiz. Mas eu tinha uma plaqueta de identificação de “Reportagem”, com o logo do jornal, no parabrisas. Graças a ela os rodoviários me deixaram encostar sobre um canteiro. Desci, peguei informações com eles, apurei nomes e situação das vítimas, entrevistei alguns motoristas envolvidos, etc. E passei a matéria de um orelhão, sob garoa, redigindo oralmente, na marra, para os rapazes que o jornal mantinha na sede só para receber matérias por telefone. Óbvio, ainda não existiam esses confortos de hoje, como celulares, internet, computadores, nada disso. Era tudo na velha máquina de escrever. E no telefone convencional. O máximo em tecnologia era uma pequena tralha chamada BIP, que carregávamos num pequeno coldre pendurado à cintura. Tínhamos que ligar numa central, dar o código do destinatário e ditar o recado. Que por sua vez, ao ouvir seu BIP, ligava na mesma central para pegar o recado… Foi assim que acionei nosso fotógrafo, Clóvis Cranchi Sobrinho, antes de sair da nossa minúscula redação em Santo André. Ele foi direto de onde estava para a Anchieta e depois para São Paulo, levando o filme.  Às 19:30, pontualmente, a matéria estava na redação. E manchete do dia seguinte, com foto.

Flávio Tavares lança 1961: o golpe derrotado

Livro aborda uma possível relação entre os encontros de Brizola e Che Guevara e o movimento Legalidade, que exigia a posse de João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros. Na obra, Flávio Tavares, colunista dominical de ZH, especula que os dois encontros que Leonel Brizola teve com Che Guevara durante conferência da OEA em Punta del Este, no Uruguai ? o primeiro, em 6/8/1961, e o segundo, quatro dias depois, quando conversaram a sós por 20 minutos ?, teriam sido fundamentais para motivar o então governador gaúcho, duas semanas mais tarde, a liderar a resistência, que ficou conhecida como Legalidade, para que o vice-presidente João Goulart assumisse a Presidência da República depois da renúncia de Jânio Quadros. Aos 77 anos, Flávio, que foi um dos presos políticos trocados pelo embaixador dos EUA Charles Elbrick em 1969, é autor de outras duas obras sobre o período da ditadura no Brasil: Memórias do esquecimento, vencedor do Prêmio Jabuti em 2000; e O dia em que Getúlio matou Allende, que recebeu o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte em 2004 e o Jabuti em 2005. O lançamento acontece no próximo dia 7/3, em Porto Alegre, na Livraria Saraiva do Shopping Praia de Belas.   SERVIÇO Lançamento do livro 1961: O golpe derrotado, de Flávio Tavares Local: Livraria Saraiva do Shopping Praia de Belas (av. Praia de Belas, 1.181, 2º piso). Horário: 19 horas.

Juliana Dal Piva lança seu primeiro livro

Editora Multifoco e Juliana Dal Piva, repórter da IstoÉ no Rio de Janeiro, lançam Em luta pela terra sem mal ? A saga guarani contra a escravidão na Bolívia, livro-reportagem desenvolvido entre o fim de 2008 e o início de 2010. Incentivada por um intercâmbio acadêmico em julho de 2008, a então aluna de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) partiu para a Argentina buscando aprimorar seus conhecimentos sobre América Latina, tema no qual pretende se especializar como jornalista: ?Ganhei uma bolsa para estudar na Universidade de Buenos Aires e optei pela disciplina de História Social Latino-americana, na Sociologia, justamente acompanhar mais os temas da América Latina?. O interesse pela Bolívia surgiu quando o país viveu momento histórico, por causa de um massacre entre simpatizantes e opositores de Evo Morales no Departamento (Estado) de Pando, próximo à fronteira com o Peru, no qual morreram 17 camponeses. ?Desde que o presidente Evo Morales assumiu a Presidência, diversas discussões sociais interessantes surgiram na Bolívia, especialmente durante o trabalho da Assembleia Constituinte que culminou na elaboração da Constituição Plurinacional, aprovada em janeiro de 2009?, diz ela. ?Entre os inúmeros temas, estavam a reforma agrária, construção da autonomia dos Departamentos e a autonomia indígena. Escolhi reforma agrária por ser uma inquietação minha e que estava sendo discutida fortemente na Bolívia?. A obra aborda o regime de escravidão na Bolívia ? legalmente abolido em 1891 ?, que persiste dentro de fazendas de criação de gado na região do Chaco, no departamento de Santa Cruz, o mais desenvolvido do país. A situação só começou a ser denunciada publicamente em 1990, e ganhou notoriedade em 2004, quando chegou à Corte Interamericana de Direitos Humanos, em São José da Costa Rica. O interesse de Juliana foi reforçado quando, já no início de 2009, ocorreram as primeiras reversões de terras bolivianas onde havia sido constatado trabalho escravo, ?o que me impressionou muito, porque no Brasil, por exemplo, uma legislação semelhante está parada desde 2004, a PEC do trabalho escravo?. Em julho de 2009, ela partiu para uma expedição de 34 dias a La Paz (onde entrevistou autoridades), Santa Cruz de la Sierra e à região de Camiri, cidade mais próxima das comunidades guaranis. Em Camiri, durante a noite, abrigava-se do rigoroso inverno acampada em um posto de saúde em construção. De dia, contava com o apoio de lideranças indígenas para conviver com pessoas como Juan Flores, que conhecera a liberdade aos 55 anos, mas que ainda vivia em condições subumanas ao lado de sua esposa, filhas e netos.   ?Algumas pessoas lá foram escravas por 50 anos e seus pais tinham sido também antes deles. É preciso muito cuidado e muito respeito para ouvir histórias como as que eu ouvi: de muita dor e luta. A experiência foi maravilhosa e decisiva para a minha carreira como jornalista, mas especialmente para o meu amadurecimento como cidadã?. Juliana colheu os primeiros frutos do trabalho ainda antes de sua publicação: sua adaptação venceu a categoria Reportagem-crônica do XXVII Prêmio Direitos Humanos em Jornalismo, concedido pela OAB/RS e pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos, em 2010.     SERVIÇO Lançamento do livro Em luta pela terra sem mal ? A saga guarani contra a escravidão na Bolívia, de Juliana Dal Piva Número de páginas: 176 Preço: R$ 40 Mais informações: www.emlutapelaterrasemmal.com

Programa de tevê da Folha de S.Paulo estreia em 11/3

Com entrevistas e reportagens, participação de colunistas, humor e música, a Folha de S.Paulo estreia em 11/3, às 20h, na grade da TV Cultura, o programa semanal TV Folha, que vai refletir na televisão parte do conteúdo das suas edições de domingo e 2ª.feira.

Conforme Jornalistas&Cia adiantou na edição 831, as conversas entre o jornal e a emissora remontam ao início do segundo semestre de 2011 e se deram simultaneamente a outras com Grupo Estado (Estadão) e Editora Abril (Veja), também convidados a levar para a tela da Cultura projetos editoriais de sua própria produção.

O objetivo da emissora é fazer do domingo um dia rico em jornalismo. TV Folha terá duração de 30 minutos e conteúdo editorial de responsabilidade exclusiva do jornal, com edição de Fernando Canzian.

Mário Sabino revê decisão de integrar equipe da CDN

O ex-redator-chefe de Veja Mário Sabino, que havia aceitado convite da CDN para integrar seu corpo diretivo como vice-presidente associado, comunicou à agência, nesta 5ª.feira (1º/3), que reviu sua decisão e que se dedicará a outro projeto profissional, de um dos convites que havia recebido simultaneamente quando decidiu deixar a revista. Em função disso, já se desligou da agência e trilhará outro caminho, conforme informou João Rodarte, presidente da CDN, a este Portal.

Ugo Braga é o novo porta-voz do Governo do DF

Ugo Braga aceitou convite de Agnelo Queiroz e assumiu há cerca de duas semanas o cargo de porta-voz do Governo do Distrito Federal, com status de secretário de Estado. Segundo ele, o governador, preocupado com a imagem do Governo, quer reforçar a comunicação, dando mais clareza, simplicidade e transparência ao trabalho.

Braga atuava na assessoria do senador Gim Argello (PTB-DF) por meio de sua empresa, a UB.Com, agora desativada. Com a rescisão do contrato, o senador contratou Thiago Vasconcelos para sua assessoria de imprensa. No GDF, Braga divide o trabalho com a secretária de Comunicação Samanta Sallum, que passa a se dedicar à Comunicação Institucional. Além de porta-voz, ele também atua no atendimento à imprensa.

Aos 38 anos, Braga foi repórter do Jornal do Commercio (PE) e passou por Jornal do Brasil, Estado de Minas e Correio Braziliense, revistas Época e IstoÉ, além de ter sido comentarista de economia nas tevês Alterosa e Brasília. Foi chefe da assessoria de imprensa da Liderança do Governo Lula na Câmara e trabalhou na assessoria da Presidência do Senado. Ele atende pelo 61-3425-4730.

Fernando Gabeira retoma de vez o jornalismo

Depois de assinar contrato com o Diário do Comércio de São Paulo, do qual passou a ser repórter, e de ter fechado com a Bandnews TV para ancorar o programa semanal de entrevistas Capital Natural, Fernando Gabeira retoma de vez seus afazeres de jornalista, agora na Band Rio. Há duas semanas, estreou na tevê, no RJ Acontece, jornal diário da manhã, comentando assuntos do dia. Na BandNews FM, participa desde esta 2ª.feira (27/2) do noticiário da manhã, ancorado por Ricardo Boechat. Também esta semana passa a assinar, no gratuito Metro Rio, uma coluna semanal sobre variedades, fatos da cidade, manobras da política mundial e preservação ambiental.

Brasil Econômico anuncia mudanças em seu staff editorial

Março se inicia com algumas mudanças relevantes na redação do Brasil Econômico. Duas peças-chaves para a montagem da equipe e lançamento do jornal em 2009, Costábile Nicoletta, diretor-adjunto de Redação, e Thais Costa, editora-executiva, despediram-se oficialmente da empresa nesta 4ª.feira (29/2). Ambos haviam sido também contemporâneos de Gazeta Mercantil, jornal em que Thais (thcosta@gmail.com) por muitos anos cobriu o setor de TI/Telecomunicações. Costábile (costabile.nicoletta@gmail.com) esteve também em veículos como Estadão, Valor Econômico e Meio & Mensagem. Junto com eles, sai o colunista Paulo Vieira Lima (paulo_vieira_lima@yahoo.com.br), titular da Poder de Compra, que, publicada desde o início, foi agora descontinuada. Não foram cortes de vagas, embora a questão financeira tenha pesado na decisão, conforme lhes foi informado. Ao contrário, o jornal, segundo informou Jornalistas&Cia na edição desta semana (835), não só está substituindo os que saíram ou vão sair como criou três novas vagas. Entre os que chegam está Adriana Teixeira, que foi 14 anos do Diário Popular/Diário de S.Paulo e que vinha nos últimos meses dedicando-se à área de Comunicação Corporativa. Será editora-executiva, mesmo cargo que ocupou nos últimos anos de Diário. Além dela, foram contratados Rachel Cardoso, como sub de Empresas; Gabriel Ferreira (ex-Exame PME e revista Distribuição) e Gabriel Navarro (vindo de Época Negócios Online e que foi anteriormente de Grupo Estado e Meio & Mensagem), repórteres de Empresas; Chrystiane Silva (de saída da Você S/A e com passagem por Veja), repórter de Brasil; Marília Almeida (ex-DCI e que estava no Jornal da Tarde), repórter de Finanças; e Alexandre Rezende (ex-Folha e que também atuou como frila de Veja, Bravo, Arquitetura e Construção e Casa Claudia), repórter fotográfico. 

Revista aborda negócios no Brasil para canadenses

Lançada no Canadá em 2010, a revista Discover Brazil é a “menina dos olhos” da carioca Leila Monteiro Lins, que acumula 25 anos de carreira em Comunicação, sendo 12 deles no país norte-americano.

Com tiragem de 10 mil exemplares circulando em Toronto, Montreal, Calgary e Vancouver – além da versão online ? a revista apresenta aos canadenses oportunidades de negócios, turismo e curiosidades sobre a cultura brasileira. Em entrevista ao Portal dos Jornalistas, Leila fala sobre a experiência de escrever sobre o Brasil para estrangeiros, carreira e sua decisão de mudar-se para a América do Norte.

Portal dos Jornalistas – Como surgiu a ideia de uma revista sobre o Brasil para o público canadense?

Leila Monteiro Lins – Em 2010, lancei a Discover Brazil com o objetivo de criar um elo entre os dois países. Após mais de 25 anos trabalhando como jornalista em diferentes veículos de comunicação tanto no Brasil como no Canadá, identifiquei a falta de conhecimento e, ao mesmo tempo, a curiosidade da sociedade multicultural canadense sobre o Brasil. Para atender a esta carência de informação nasceu a Discover Brazil.

PJ – Como é a receptividade dos canadenses em relação ao Brasil?

LML – Lembro que quando cheguei a Toronto pouco se falava sobre o Brasil. Após quase 12 anos por aqui, posso dizer tranquilamente que o quadro está mudando. Um exemplo concreto é a grande participação dos canadenses em eventos brasileiros como Brazilfest, Brazilian Day, workshops sobre as oportunidades de negócios e festivais de cinema brasileiro, que acontecem anualmente. E eles ainda caem na folia durante o carnaval!

PJ – A equipe da Discover Brazil é formada exclusivamente por brasileiros que moram no Canadá?

LML – A equipe é global, composta por brasileiros e canadenses. Temos jornalistas brasileiros morando no Canadá, nas cidades de Toronto, Montreal, Vancouver e Ottawa, assim como colegas morando no Brasil, em diferentes Estados, como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Contamos ainda com a colaboração de canadenses, que nos ajudam na revisão final das reportagens. Eu me sinto muito motivada a continuar nesta empreitada pelo fato de o grupo estar bem empolgado com a proposta da revista.

PJ – Além da revista e de sua empresa de Comunicação, você também é comentarista da Radio Canada International. Tem predileção por alguma dessas atividades?

LML – Na mesma época em que abri a filial da minha empresa no Canadá, recebi o convite para ser correspondente em Toronto. Fiquei muito empolgada com a chance de trabalhar numa rádio de informação e cultura que aborda a vida no Canadá e as relações entre brasileiros e canadenses. Por meio da rádio tive a oportunidade de desenvolver um número enorme de contatos, que me possibilitaram abrir a LML, realizar eventos importantes, como o festival Viva Cinema Brasil, além de lançar a Discover Brazil. As atividades de Jornalismo, Relações Públicas e Marketing que desenvolvo se complementam, seja na produção da revista, realização de eventos ou mesmo na minha atuação como correspondente da Rádio Canadá.  Tenho um prazer enorme em realizar cada uma dessas atividades, mas preciso confessar que a revista é o meu “baby”.

PJ – De onde vem seu interesse pelo Jornalismo?

LML – Desde pequena eu demonstrava uma grande habilidade pela escrita. Venci o meu primeiro concurso no Colégio Stella Maris com o poema Subindo Tudo Consegui. Já na adolescência, participei de dois concursos promovidos pela Comissão Nacional de Energia Nuclear. O primeiro ganhei junto com um colega. No ano seguinte decidi participar do mesmo concurso e para minha surpresa ganhei novamente, desta vez sozinha. A partir dessas experiências entendi que a área de Comunicação Social me daria a realização que tanto procurava. Sou formada pela PUC do Rio de Janeiro em Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade, e pós-graduada em Marketing pela PUC-IEC, em Minas Gerais. Trabalhei como jornalista e relações públicas, em assessoria de imprensa, planejamento e organização de eventos, produção e edição de jornais e revistas, e desenvolvimento de estratégias de comunicação. Em 1996 abri a LML Comunicação e Marketing, em Belo Horizonte. Quatro anos depois decidi realizar o meu sonho de morar no exterior desenvolvendo projetos na minha área.

PJ – Por que você decidiu sair do Brasil para morar no Canadá? Como tem sido essa experiência?

LML – A minha decisão de mudar para o Canadá aconteceu devido a uma busca constante por desafios, que sempre me impulsiona em direção ao desenvolvimento de novos projetos. O Canadá surgiu na época como uma boa oportunidade para a realização de ideias que eu há muito tempo tinha em mente. Mudei-me em fevereiro de 2000 e durante os primeiros anos atuei como repórter especial de jornais brasileiros e portugueses, produção e locução para rádio multicultural e consultoria para lançamento de novos produtos. Em 2004 decidi abrir uma filial da LML em Toronto. Foi então que passei a atuar em assessoria de imprensa e organização de eventos.

Todas as edições de Discover Brazil estão disponíveis em www.discoverbrazil.ca.

Últimas notícias

pt_BRPortuguese