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sexta-feira, dezembro 12, 2025

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Memórias da Redação – Bom dia, Obama!

A história desta semana é uma colaboração de Patrícia Stifelman ([email protected]) ex-MTV e TV Cultura, hoje residente em Nova York, atravessando um sabático dedicado à maternidade. Esta é uma versão mais detalhada da história que ela já relatara ao blog que a correspondente da Folha Verena Fornetti mantém a partir da cidade. Bom dia, Obama! Depois de trabalhar muitos anos em marketing e vendas em editoras acadêmicas como a Cambridge University Press e International Thomson (atual Reuters), me formei em Jornalismo. Trabalhei na MTV e na TV Cultura e fiz vários frilas para revistas e produtoras de tevê, mas não tinha um emprego fixo. Então vim para Nova York em junho de 2008, para visitar meu irmão e passar um mês de férias. Conheci aqui o economista Nouriel Roubini, que precisava de uma jornalista para um projeto que ele tinha no Brasil. Decidi então ficar na cidade. Fiz um curso de telejornalismo enquanto colaborava com produtoras de cinema, revistas e emissoras no Brasil. Conheci meu marido (no cinema), um investidor americano, e agora tenho dois filhos, um de 15 meses e uma de dois meses, por isso não estou trabalhando e sou mãe em Manhattan. Algumas semanas antes da minha menina nascer, recebemos uma carta do condomínio dizendo que o presidente Obama visitaria o prédio para um evento de captação de recursos. Ele iria à casa de um advogado democrata. Ficamos superempolgados. Não acreditava que Obama viria ao meu prédio. Era sexta-feira, oito da noite, eu de pijama, o zelador veio à minha casa, com três caras imensos e uma mulher, muito bem vestidos, dizendo que aqueles eram agentes do Serviço Secreto que queriam conversar comigo e meu marido. Disseram: ?O presidente vem aqui, ficaremos a semana inteira verificando o prédio e como tem perigo de alguém deixar uma bomba queríamos saber se vocês se incomodam de revistarmos o apartamento e trazermos os cachorros no dia da visita?. Disseram que não éramos obrigados, mas que a verificação seria a opção mais segura para todos. Eu disse que não tinha problema, mas que queria muito ver o Obama, já que meu apartamento fica no primeiro andar, ao lado do elevador. Eles disseram que isso não era algo que eles poderiam decidir, que teriam que falar com a Casa Branca, mas que iriam tentar. Eu fiz uma pressão, já que estava com um barrigão de nove meses. Tentei manipular um pouco, disse que não acreditava que a White House não liberaria o presidente dos Estados Unidos de passar na porta da minha casa, uma mulher grávida de nove meses, praticamente parindo.  Discutimos a questão de estarmos representando tão bem a sociedade americana: meu marido é de Chicago, terra eleitoral do Obama, eu sou brasileira, meus vizinhos são gays e minha empregada é da Guatemala. Como eles haviam pedido que não comentássemos com ninguém, eu não disse nada à minha empregada. Mas ela começou a ver uma movimentação estranha no prédio e se sentiu um pouco perseguida. Quando perguntou o que estava acontecendo, eu respondi que teríamos uma visita importante. Ela disse, brincando: ?Ah, o presidente vem aqui??, como se fosse a coisa mais impossível do mundo. E era ele mesmo. Ela disse que contou ao namorado, que até hoje não acreditou… Vieram agentes no sábado, no domingo, na segunda? Era como nos filmes. Gente falando ao microfone, fotografando, entrando e saindo no prédio em bandos de 15 pessoas… Eu disse ao agente: ?Moço, eu preciso ver o presidente?. Ele respondeu: ?Não garanto nada?. Mas acrescentou: ?Olha, se eu conseguir a permissão para vocês abrirem a porta, não podem tirar fotos?. No dia da tão esperada visita, por volta do meio-dia, dois homens com cachorros mestiços de Labrador com Pastor Alemão entraram no apartamento. Abriram tudo, olharam tudo, perguntaram tudo e saíram. A babá/empregada estava praticamente escondida no armário… Naquela manhã, montaram uma tenda branca em frente ao prédio. Fecharam ao trânsito de carros a minha rua e as vizinhas. Eram uns 200 seguranças, com armas penduradas nas pernas. Colocaram detector de metal na porta do prédio e havia muitas armas circulando. Encontrei de novo o agente que tinha ido à minha casa. Perguntei: ?E aí, moço??. Ele disse que não daria para encontrar o presidente porque queriam todas as portas do prédio fechadas. Eu insisti. ?Estou grávida de nove meses. Que risco eu represento?? Ele me respondeu: ?Veja, eu não posso impedir você de abrir a sua porta?, referindo-se à passagem de Obama pelo lobby do prédio, próximo ao meu apartamento. ?Mas e se eu abro a porta e alguém me dá um tiro??, perguntei. Ele disse: ?Não faça nada de supetão?. Pouco antes de Obama chegar eu ficava espiando a movimentação pela fresta da porta. Escutei o chefe dizendo a um segurança que, nessa hora, um terceiro segurança deveria descer para o subsolo, então fiquei espiando o Serviço Secreto para ouvir a deixa. Meus vizinhos do sexto andar, um casal, desceram e ficamos todos esperando no hall de entrada da casa, porque sabíamos que tudo aconteceria em menos de um minuto. Quando percebi que ele estava chegando, abri a porta do meu apartamento devagar. Meu vizinho decidiu deixar a câmera à mão, mesmo lembrando da instrução que o segurança havia dado dias antes. Estava com meu bebê no colo, meu marido, a babá e um casal de vizinhos. O presidente entrou no prédio e veio na minha direção: ?Oi?, ele disse e sorriu. Fiquei nervosa. Obama perguntou: ?What?s your name??. Eu respondi: ?Patrícia?. Obama, bem-humorado, repetiu: ?What?s YOUR name?? para o bebê, que ficava tentando puxar a gravata dele. Eu fiquei tão nervosa que não percebi que ele estava falando com o bebê, cujo nome eu tinha esquecido? Meu marido teve que responder porque eu fiquei muda, tão nervosa que não conseguia dizer nem a coisa mais obvia. Meu vizinho também ficou muito emocionado. Isso ficou nítido nas várias fotos tremidas que registrou do rápido encontro. Meu marido disse que era de Chicago e amigo de infância do marido de uma jornalista que havia trabalhado com Obama no passado, Laura Washington. Obama disse: “Ah, you know Mike??. Obama deu a mão a todo mundo, pediu desculpas por invadir o prédio e subiu para ir ao evento. Muito simples, direto, simpático e charmoso.

De papo pro ar – O poderoso chefão

Há uns anos o trompetista dinamarquês Jens Winter, considerado o maior do seu país, fez um concerto matinal no Teatro Municipal de São Paulo, tendo na plateia Geraldo Vandré, que gostou do que viu e ouviu e os dois combinaram um almoço em seguida. Winter subiu ao camarim para se trocar. De onde estava, na parte superior do teatro, ele viu Vandré esperando. Pegou o trompete e sapecou Speak softly love, trilha do filme O poderoso chefão. Ao ouvir a música, o autor de Pra não dizer que não falei de flores perfilou-se como soldado diante de um general. Admiração recíproca. Depois disso, Winter manifestou o desejo de gravar um disco só com músicas de Vandré, que autorizou. Mas não deu tempo. Winter morreu antes. N. da R.: A íntegra da entrevista que Vandré deu a Assis para o extinto suplemento Folhetim, da Folha de S.Paulo, de 17/9/1978, está na edição nº 2 de Jornalistas&Cia ? Memória da Cultura Popular, que pode ser conferida no www.jornalistasecia.com.br. Assis aproveita para informar que a música Caminhando com Vandré, que ele fez com Téo Azevedo em homenagem a Vandré e que não foi citada nessa edição do Cultura Popular, pode ser ouvida na voz de Emídio Santana.

Klester Cavalcanti conta a agonia vivida em prisão na Síria

Klester Cavalcanti, da IstoÉ, retornou ao Brasil em 31/5 após ter permanecido por mais de uma semana sob custódia do governo sírio, tendo sido inclusive torturado por autoridades locais. O relato agudo do repórter foi enviado à redação da Editora Três, em São Paulo, ainda de Beirute, no vizinho Líbano, pouco tempo após sua libertação, no domingo, dia 27 de maio. Ao informativo Jornalistas&Cia, Cavalcanti explicou que a ideia da pauta original não era fazer uma cobertura de guerra, mas descrever a vida em Homs, uma das cidades sírias que costumava ser das mais pulsantes antes do conflito, com comércio dinâmico, boas universidades e animada vida noturna, entre outras ?benesses? do progresso. ?Segui todas as documentações de visto e preenchi todos os relatórios que eles pediram. Meus equipamentos estavam todos identificados?, conta, admitindo que ?a única coisa que não fiz ? até porque constava como recomendação, e não obrigação ? foi me apresentar no Ministério da Informação, em Damasco, assim que chegasse. Eu queria independência, e não um funcionário do governo na minha cola, como aconteceria se eu tivesse seguido a sugestão?. Klester chegou a ter contato com o conflito em si, mas passou a maior parte do tempo na mão de policiais e agentes carcerários. Foi fichado, coagido a assinar um documento em árabe que não compreendia e queimado no rosto com uma brasa de cigarro. ?Apontaram a arma para a minha cabeça várias vezes?, lembra. ?Tive medo de morrer, claro. Mas sabia dos riscos antes de viajar. Teoricamente, eu estava preparado para morrer, mas para ficar preso não. Isso era o mais angustiante?. Num presídio próximo a Homs, confinado numa cela escura, lotada e de péssimas condições, conheceu um comerciante que falava inglês e, por meio daquele senhor, entendeu parte da história dos outros 20 presos, parte da história que inicialmente planejava apurar. Até que os colegas de IstoÉ ficaram preocupados quando o repórter não fez contato no dia combinado. Acionaram o Itamaraty, que foi ágil na localização do jornalista. Bruno Carrilho, funcionário da diplomacia brasileira na Síria, pegou Cavalcanti num hotel em Damasco, onde ainda era monitorado por agentes oficiais, e o levou, numa BMW preta, até o hotel em Beirute, onde encerraria seu infortúnio árabe. ?Fui o primeiro jornalista brasileiro a ir para Homs desde que começou o conflito, ainda no ano passado?. Diferente da capital, onde o governo tem conseguido evitar o caos, viu em Homs o quadro completo de guerra civil. Seu relato completo pode ser lido aqui.

Aziz Filho regressa a O Dia, agora como editor-executivo

Aziz Filho começou no último dia 30/5, a convite do novo diretor Ramiro Alves, como editor-executivo de O Dia, onde anteriormente havia atuado na editoria de Economia. Aziz era gerente de Jornalismo da TV Brasil, o responsável no Rio por essa área da emissora, que tem sede em Brasília. Ele chega para o lugar de Ana Miguez, que deixou a casa. ?Queremos fazer um jornal cada dia melhor, o que é objetivo de todo jornal. E continuar o bom trabalho do Freeland [Alexandre] e da Miguez, pois a gestão deles foi muito boa, na minha avaliação?, diz. Outra avaliação, a do IVC, citada pelo Meio&Mensagem, aponta O Dia como tendo tido um crescimento de 25,43% na circulação durante o primeiro quadrimestre de 2012, em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o melhor desempenho entre os 20 maiores títulos brasileiros. Sobre a fusão do iG com as mídias do grupo O Dia, anunciada em 18/4, sabe-se que a fase é de migração de contratos e gestão compartilhada até o closing ? o passo final da transação ?, esperado para a semana que vem. Aí começa a integração de conteúdo. Essa notícia circulou durante o 15o Congresso Mega Brasil de Comunicação, em São Paulo, de 29 a 31 de maio. Aziz comenta pouco: ?Não tenho informações, mas expectativas. A perspectiva é de colaboração, como era de se esperar, e sem previsão de se reformular a equipe?. Aziz Filho começou a carreira fazendo estágio nos Jornais de Bairro de O Globo. Ao se formar, foi repórter de Política e, como tal, esteve no Jornal do Brasil e na Folha de S.Paulo. Teve passagem pela Economia de O Dia; foi editor de Internacional da Rádio Manchete AM, e na revista Cadernos do Terceiro Mundo. Voltou para a Política de O Globo e ali recebeu um Esso por equipe, entre outros prêmios. Saiu para a revista IstoÉ, onde passou sete anos, os cinco últimos como chefe da sucursal Rio. Apresentou dois programas diários no canal GNT, Cidadania Brasil e Movimento urbano, e a série Brasil urgente na então TVE. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio por três anos. Deixou IstoÉ em 2008 para ser gerente de Jornalismo da TV Brasil no Rio. Pós-graduado em Políticas Públicas e Governo na UFRJ, é autor, com Francisco Alves Filho, do livro Paraíso armado ? Interpretações da violência no Rio de Janeiro. Foi o orador da delegação brasileira à Conferência sobre Controle da Polícia e a Qualidade do Monitoramento, em 2005, em Haia. Seu novo e-mail é [email protected]. Na TV Brasil, Regina Lopes assumiu interinamente, até ser definido o substituto de Aziz. Está animada e divulga o desafio que ela e equipe têm pela frente, com a cobertura da Rio+20. A partir da próxima 2ª feira (11/6), o telejornal Repórter Rio, com veiculação regional às 12h, passa a se chamar Repórter Rio+20 e a ser transmitido em rede nacional.

Dines e Lúcio Flávio Pinto são indicados ao Herzog Especial

A Comissão Organizadora do Prêmio Vladimir Herzog decidiu indicar, excepcionalmente neste ano, dois nomes para a premiação da categoria Especial: Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, e Lúcio Flávio Pinto, do Jornal Pessoal, de Belém. Em correspondência que enviou a ambos, Ana Luisa Zaniboni Gomes, curadora da 34ª edição do prêmio, informou que a escolha foi unânime entre os componentes da Comissão Organizadora. A Dines, ela afirmou que, mais que um ícone da profissão, seu nome é ?uma linha reta de integridade, competência e compromisso com a verdade. A sua biografia é uma escola. Com ela aprendemos o que significam a liberdade de expressão e o direito à informação. Aprendemos o que é coragem diante das ameaças do poder. Homenagear a sua história, a sua carreira de 60 anos, é reverenciar os valores fundamentais do nosso ofício, sem nenhuma ponta de exagero?. Para Lúcio, disse que ?sua trajetória corajosa e trabalho exemplar à frente do Jornal Pessoal são motivo de orgulho para todos os jornalistas brasileiros. As entidades representadas na Comissão Organizadora acompanham com preocupação as pressões que se opõem ao seu trabalho jornalístico. Causa consternação que, 24 anos depois de promulgada a Constituição Federal de 1988, esse tipo de cerceamento ainda medre no País. Sabemos que seu trabalho à frente do Jornal Pessoal combate justamente esse Brasil atrasado e autoritário. É exemplar o seu esforço para manter uma publicação independente que contraria interesses hegemônicos?. A cerimônia de premiação será em 23/10, no Teatro da Universidade Católica de São Paulo.

TV Globo adianta estreia de Encontro com Fátima Bernardes

A data prevista de lançamento do programa de Fátima Bernardes era, inicialmente, 9 de julho. Mas com pilotos acelerados, negociações comerciais avançadas e equipe praticamente definida, a estreia foi adiantada para 25 de junho. Batizado Encontro com Fátima Bernardes, a TV Globo deve fazer uma coletiva na próxima semana para apresentar oficialmente o projeto. Entre as novas aquisições, estão Gabriela Lian, em São Paulo, jornalista revelada pelo Profissão Repórter; a repórter especial, Lilia Teles no Rio de Janeiro; e Lair Rennó, que era apresentador na GloboNews e, antes disso, no MGTV. Chiara Luzzati, Maurício Farias, Fabricio Mamberti, Ana Paula Brasil e Carlos Jardim são outros nomes da equipe que já haviam sido prospectados. Repórteres das afiliadas Globo também devem colaborar, assim como humoristas, como Marcos Veras, Március Melhem e Gregório Duvivier. Os quadros pretendem misturar jornalismo e entretenimento: em um deles, Fátima modera um bate-papo entre celebridades da emissora sobre as principais notícias do período. O programa deve ir ao ar às 10h30, no lugar da TV Globinho.

Abertas inscrições para o Curso de Focas do Estadão

O 23ª Curso Estado de Jornalismo, também chamado de Curso de Focas do Estadão, já está com inscrições abertas. Ele oferece a jovens talentos a oportunidade de complementar a formação jornalística acompanhando o trabalho das redações do Grupo Estado, com diploma de curso de extensão conferido pela Universidade de Navarra, da Espanha. Cerca de 700 jornalistas de várias regiões do País já passaram pelo curso e muitos foram contratados pelo próprio grupo. Desde 1990 era coordenado por Chico Ornellas, recentemente substituído por Carla Miranda. A seleção passa por aprovação online e entrevista presencial. As aulas vão de 3/9 a 14 de dezembro. Os interessados devem estar no último ano ou terem se formado em jornalismo em 2010 ou 2011. Mais detalhes em www.estadao.com.br/talentos. 

Estado de Minas ganha categoria principal do CNI de Jornalismo

O jornal Estado de Minas ficou com a principal categoria do Prêmio CNI de Jornalismo, cujos vencedores foram anunciados na noite de 30/5, em cerimônia na sede da Confederação Nacional da Indústria, em Brasília. Paulo Henrique Lobato e Luiz Ribeiro, com Sertão Grande, ganharam o Grande Prêmio José Alencar e cheque de R$ 40 mil. Foram ao todo 323 reportagens inscritas, sendo 32 destacadas como finalistas em 13 diferentes categorias. O prêmio especial pela melhor reportagem de Inovação ficou com O Estado de S. Paulo, que venceu com a matéria O Brasil que inova, de Renato Cruz. O outro prêmio especial, sobre Educação, foi entregue à TV Globo pela reportagem do Fantástico intitulada Quem cedo madruga, de autoria de Felipe Tomaz Santana, André Modenesi, Flavia Varella, Júlio Aguiar, José de Arimatéa e Flávio Lordello. Os prêmios especiais distribuíram R$ 25 mil a cada um. Na categoria Jornal o vencedor foi o Correio Braziliense, com a série Profissão perigo, de Ana d?Angelo. Em Revista a vencedora foi Época, com a reportagem Estado Ltda, de José Fucs, Marcos Coronato e Marco Vergotti. Em Telejornalismo o primeiro lugar ficou com o Jornal da Globo, que levou ao ar a reportagem Trabalho 2.0, de Fabio Turci de Camargo, Cíntia Borsato, Rodrigo Cerutti, Clarissa Cavalcanti, Kacy Lin, Marcos Politi, Hélio Gonçalves, Fernando Ferro, Raphael Toth e Tatiana Cardoso. Em Radiojornalismo venceu a Rádio Bandeirantes, de São Paulo, com a série A indústria equilibrista, de Chico Prado. E em internet, o Portal NE-10/JC Online, de Recife, venceu com a reportagem Energia ? A hora de renovar, de Inês Calado, Gustavo Belarmino e Juliana de Melo. Todos os ganhadores levaram R$ 20 mil cada. A Rádio O Liberal CBN, de Belém, venceu o Regional Norte com Joias da Amazônia, de Celso Luis Barbosa Freire e José Luis Silva. A TV Jornal-SBT, de Recife, venceu o Regional Nordeste com Indústria e inovação, de Antônio Martins e Mônica Carvalho. No Regional Centro-Oeste, a TV Centro América, de Cuiabá, venceu com a série Força econômica, de Renato Cyrino Rosa, Francisca Medeiros, Belmiro Dias, Rodrigo Gonçalves e Tássia Maciel. O Regional Sudeste foi vencido pelo Comércio da Franca, de Franca (SP), com Paraguai despeja ilegalmente no Brasil 5 milhões de calçados chineses, de Priscilla Sales da Silva. O Regional Sul teve como vencedor o Diário Catarinense, de Florianópolis, com Indústria não tem garantia de energia ou gás para projetos futuros, de Alessandra Ogeda. As reportagens regionais vencedoras receberam R$ 10 mil cada uma. No total, o Prêmio CNI de Jornalismo distribuiu R$ 240 mil brutos. O júri foi integrado por Beth Cataldo (Valor Econômico), João Borges (GloboNews), Pedro Dória (O Globo), José Paulo Kupfer (O Estado de S.Paulo), David Renault (UnB) e Edson Campagnolo (Federação das Indústrias do Estado do Paraná ? FIEP) e Marco Polo Lopes (Instituto Aço Brasil). CNI subirá premiação em 2013 a R$ 310 mil Em entrevista a Jornalistas&Cia, o diretor de Comunicação da CNI Carlos Alberto Barreiros faz um balanço da primeira edição do Prêmio CNI de Jornalismo e anuncia que o evento aumentará a premiação em R$ 70 mil: Jornalistas&Cia ? O Prêmio CNI de Jornalismo, realizado em sua primeira edição, é o maior do País em valor e isso num cenário em que existem mais de cem prêmios de várias naturezas, alguns com mais de 50 anos de vida. Foram mais de 300 inscrições. Segundo a análise feita pelo corpo de jurados e pela organização, qual foi a categoria mais competitiva e a menos competitiva? Carlos Alberto Barreiros ? A modalidade impresso jornal foi a mais competitiva, tanto pelo volume de inscrições ? a maior, com um total de 109 ? como pela qualidade editorial. Já em radiojornalismo tivemos o menor número de inscritos, 21 trabalhos, e uma competitividade boa, mas não tão forte quanto no jornal. Houve também grande disputa nas categorias de TV e revistas. J&Cia ? E por região, quais as que se apresentaram com trabalhos de melhor qualidade? Barreiros ? No geral, o nível das matérias estava realmente muito bom, mas a Região Sudeste apresentou os trabalhos de melhor qualidade. A surpresa positiva foram as matérias da Região Nordeste, que tiveram qualidade similar as da Região Sul, que tem mais tradição em prêmios. Uma prova disso foi o fato de um portal do Nordeste ter levado o prêmio de uma categoria nacional, o de Internet. J&Cia ? Houve algum veículo de destaque, pela quantidade e qualidade dos trabalhos inscritos? Barreiros ? É claro que alguns veículos inscreveram mais matérias que outros, que determinadas matérias se sobressaíram, mas esse não é o ponto. O Prêmio CNI de Jornalismo registrou 323 inscrições de 23 unidades da Federação. Concorreu Um total de 246 profissionais. Ou seja, esses números indicam que o projeto alcançou seus objetivos nesta primeira edição. É, reconhecidamente, um concurso nacional. J&Cia ? Seria possível arriscar um prognóstico sobre a influência que o Prêmio teve na produção de novos conteúdos jornalísticos sobre o tema proposto? Barreiros ? Não acredito que o lançamento de um prêmio, por mais credibilidade e abrangência que ele ou a entidade patrocinadora tenham, impulsione a produção jornalística. Obviamente, a competição anima o mercado e os profissionais, mas o avanço de notícias relacionadas à economia e ao setor produtivo no Brasil está claramente associado ao momento pelo qual passam o País e a indústria. O bom volume e a qualidade de inscrições do prêmio deixam isso claro. J&Cia ? A próxima edição já está sendo planejada? Alguma novidade que possa ser antecipada? Barreiros ? Estamos atualizando o regulamento, detalhando melhor algumas orientações. Em breve, lançaremos a próxima edição e iniciaremos a campanha de divulgação e promoção. Assim como fizemos na primeira versão, pretendemos visitar muitas redações pelo País. A principal novidade, anunciada pelo presidente da CNI, Robson Andrade, é o aumento dos valores em dinheiro distribuídos entre os ganhadores. O total bruto passará de R$ 240 mil para R$ 310 mil.

Balaio do Kotscho chega ao milésimo texto e sai de folga

O marcador do Word Press informou a Ricardo Kotscho na manhã de 1º/6 que o seu Balaio do Kotscho passara de 1.000 textos publicados. Segundo ele próprio postou no blog, ?para ser mais exato, foram 1.004 matérias, com 120.362 comentários (li todos antes de editar), desde que o blog foi ao ar pela primeira vez no portal iG, no dia 11 de setembro de 2008. Isso dá uns dois Morumbis ou Maracanãs lotados de leitores comentaristas…?. Ricardo, que levou todo esse arquivo para o R7, onde está há um ano, afirma ter tratado de todo tipo de assunto no espaço, exatamente como fazia quando trabalhou durante mais de quatro décadas nas principais redações do País, ?com exceção da revista Veja. Para mim, pouco importa o meio ou a plataforma, como se diz hoje em dia. Meu ofício é contar o que está acontecendo e descobrir histórias inéditas, lugares e personagens que não costumam sair na mídia. Jornal, revista, televisão e, agora, internet, passando por 20 livros publicados, qualquer espaço é bom quando a gente tem uma história para contar?. Ele está de folga esta semana, comemorando seus 40 anos de casamento com Mara, e volta a atualizar o Balaio em 11 de junho.

Nelson Sirotsky anuncia Duda Melzer na Presidência Executiva da RBS

O Grupo RBS anunciou na semana passada que a partir de 3/7 Nelson Pacheco Sirotsky passará o comando do Grupo ao sobrinho Eduardo Sirotsky Melzer, o Duda, atual vice-presidente executivo, conforme antecipado no final de 2011. Em mensagem a todos os colaboradores da empresa, Nelson, que também preside o Conselho de Administração, informou que o nome de Eduardo foi ratificado em reunião do Conselho, realizada em São Paulo, concluindo o processo de sucessão iniciado há dois anos. Atualmente com 59 anos e há 41 na RBS, Nelson preside a empresa desde 1991 e acumula o comando do Conselho de Administração desde 2008. A partir de julho, passará a se dedicar integralmente a este, além de continuar na Presidência do Comitê Editorial, responsável pelas diretrizes editoriais de todos os veículos do Grupo. Duda, que é neto do fundador Maurício Sirotsky Sobrinho, atua na RBS há oito anos, tendo ingressado em 2004 como diretor-geral para o Mercado Nacional, atuando em São Paulo. Em 2008 assumiu a Vice-presidência de Mercado e Desenvolvimento de negócios e foi responsável por ampliar nacionalmente o Grupo RBS. Desde 2010 é vice-presidente executivo. Nesse período, desenvolveu operações nas áreas de comunicação e expandiu os mercados nos segmentos digital e de educação executiva. O Grupo RBS opera 18 emissoras de tevê aberta, afiliadas à Rede Globo, duas tevês locais, um canal segmentado, 24 emissoras de rádio e oito jornais no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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