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segunda-feira, julho 7, 2025

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Novo projeto de webtv aborda temas ambientais

Foi lançada no final de julho a EcovoxTV, projeto de Humberto Mesquita e do cineasta Jorge Bodanzky que terá como escopo principal a defesa do meio ambiente. Instalada no bairro do Morumbi, em São Paulo, a sede da nova emissora tem, além de estúdio digital, uma espécie de estúdio natural, já que fica ao lado de uma pequena reserva natural. ?Sempre fiz tevê aberta, tendo passado por quase todas emissoras, mas chegou um ponto em que me cansei da censura imposta por alguns patrões?, explica Mesquita. ?Como já estava a fim de mudar de rumo, montei uma academia de tênis. Mas a vontade de voltar a trabalhar com tevê foi maior e então surgiu a ideia de me juntar com o Jorge e mais um grupo de amigos para criar um projeto voltado para questões ambientais?. Com material em português e inglês, a EcovoxTV publica periodicamente as matérias em seu site e pelo facebook, principal contato com seu público atual, abrindo espaço para denúncias, sugestões e opiniões. ?A Ecovox, antes de qualquer coisa, é um ideal. Depois de trabalhar tanto tempo no jornalismo, queremos agora fazer uma coisa livre e positiva, com a ajuda de nosso público?, informa. Com passagens pelas tevês Excelsior, Bandeirantes, Tupi e SBT, e pelas revistas O Cruzeiro e Realidade, Humberto é autor de Tupi, a greve da Fome e Santa Brígida, e articulista nos sites Vote Brasil, El Theatro e Revista Neomondo. Bodanzky produziu e dirigiu inúmeros documentários, como Tristes Trópicos e A Igreja dos Oprimidos, e os filmes Iracema, uma Transa Amazônica, Os Mucker, Terceiro Milênio e No meio do rio, entre as árvores, entre outros. A equipe atual da EcovoxTV conta com 12 profissionais, entre contratados e colaboradores. Integram o projeto as editoras Cristina De Bonis, Fernanda Sgroglia e Paula Vitória, além do antropólogo Pedro Henrique, que também produz matérias para o canal. Serviço: EcovoxTV Rua João Scaciotti, 275 ? Morumbi ? São Paulo (SP) E-mail: ecovoxtv@gmail.com Site: www.ecovoxtv.com.br Facebook: www.facebook.com/ecovoxwebtv Tel: 11-2338-0627

André Azenha lança Meu namoro com o cinema

André Azenha (13-3307-2838 e zencomunicacao@gmail.com) lança o terceiro livro de sua carreira, Meu namoro com o cinema, reunindo ?textos passionais sobre filmes igualmente intensos? que publicou no site CineZen, do qual é editor. Além do CineZen, André edita o site CulturalMente Santista ? que aborda a vida cultural da cidade de Santos e traz entrevistas com grandes nomes da cultura local ? e é repórter de Veja Litoral Paulista. É também assessor de imprensa do CineRoxy e da editora e livraria Realejo, além de atuar como freelancer. Em entrevista ao Portal dos Jornalistas, ele fala sobre o interesse pelo cinema e o trabalho de crítico de arte no Brasil: Portal dos Jornalistas ? Como começou a se interessar por cinema? André Azenha ? Desde pequeno adoro filmes. Minha primeira ida sozinho ao cinema, de que me lembro claramente ? antes havia visto filmes acompanhado por pais, avós, mas pouco me recordo ?, foi Karatê Kid. Sempre adorei ver filmes. Sessões da Tarde, Corujão, no cinema, depois com o advento das tevês a cabo (não tive videocassete, não tínhamos dinheiro na época para comprar um). Mas sempre foi um gosto pessoal. Portal ? E qual foi sua primeira experiência profissional escrevendo sobre o assunto? Azenha ? Em 2005, comecei a escrever sobre música para alguns sites. No entanto, apesar de amar a música, vi que acompanhava muito mais os lançamentos nas telonas do que os CDs e shows. Daí foi um pulo perceber que minha vocação era a sétima arte. Música ficou como paixão. Cinema, que sempre foi amor, virou trabalho. Assim, escrevi meus primeiros textos para blogs e sites, na base da colaboração. Depois, em 2008, após enviar vários e-mails no intuito de mostrar meus textos, fui chamado pelo Rubens Ewald Filho ? também santista ?, de quem fui assistente, revisor e editor por quase dois anos. Depois, vieram o CineZen, textos em revistas, outros sites e, então, oficinas de crítica, mediação de encontros cinematográficos etc.. Portal ? O que o motivou a criar o site CineZen? Azenha ? Colaborava com vários sites de forma gratuita. Até que, em 2006, chegou o ponto em que decidi criar um blog, o Zen Cultural, para reunir todos os textos espalhados por aí. O Zen pode ter a ver com o Azenha, meu sobrenome, e o fato da boa relação cultivada com colegas de profissão; mais o fato de considerar que a crítica não necessita ser meramente destrutiva, como pensam alguns. O blog ficou obsoleto. Em 2008, veio a ideia de criar um site para poder definir seções, categorias, temas, colocar destaques, organizar e distribuir melhor os textos. Em março, foi para a rede o CineZen Cultural ? embora Cultural já não seja mencionado sempre e tenha até saído da logomarca oficial. Vale ressaltar que o CineZen não tem verba ou anunciantes. Tem parceiros: sites, blogs, colaboradores. Importante no processo foi e é o webmaster recifense Wagner Beethoven, que entende de plataforma WordPress. Tornamo-nos grandes amigos e ele ajudou também na concepção do CulturalMente Santista (www.santoscultural.net), site que edito com foco no segmento cultural da Baixada Santista. O CineZen cresceu, pessoas o procuraram para escrever e atualmente contamos com colunistas de 2ª a 6ª.feira, que falam de cinema clássico, cult, estreias, literatura, cultura pop, mercado cultural, política, quadrinhos. E colaboradores que enviam textos eventualmente. São quase 20 colaboradores, que escrevem para o site por prazer, mas com um profissionalismo incrível e muita competência. Lógico que, podendo, gostaríamos de ter apoio comercial. Mas falta tempo para prospectar. Portal dos Jornalistas ? Quem admira como crítico de cinema? Azenha ? Independente de concordar ou não com as opiniões, admiro alguns nomes pela postura e conhecimento no ramo. O Rubens, que tem um conhecimento enciclopédico, sabe muito da parte técnica e acompanhou muitos clássicos na época de seus lançamentos. Com ele, aprendi que é preciso saber desde o figurinista, quem fez a trilha sonora (e por que aquela trilha se encaixa ou não na história), a parte de pesquisa, tudo. E, principalmente, [saber] que escrevemos para o público, e não ? somente ? para cineastas ou críticos. Gosto bastante do texto do Luiz Carlos Merten, do Estadão, a forma apaixonada de se colocar, especialmente em seu blog. Acompanho a Ana Maria Bahiana, no UOL, e o Rogert Ebert, crítico norte-americano, além de alguns sites e blogs estrangeiros. Admiro o texto do Edmar Pereira, crítico já falecido e que escreveu durante muitos anos para o Jornal da Tarde. Há um livro da Coleção Aplauso, Razão e Sensibilidade, organizado pelo Merten, sob coordenação do Rubens, que reúne vários textos dele. Fora do cinema, o Lester Bangs, considerado frequentemente o maior crítico musical norte-americano. A lição dele para todo crítico iniciante: ?Seja honesto e impiedoso?. Principalmente a primeira parte do conselho, deve ser seguida à risca. Portal dos Jornalistas ? No texto de apresentação de seu livro você cita Lester Bangs quando fala da necessidade de escrever sobre cinema com paixão. Acha que o contrário é possível? Que se pode fazer crítica de cinema sem ser passional? Isso distancia o crítico do jornalista? Azenha ? Não apenas escrever sobre cinema demanda paixão. Tudo na vida, se feito de maneira apaixonada, intensa, pode resultar em algo melhor. O ?escrever com paixão?, na verdade, é você defender suas ideias e opiniões da melhor maneira, honesta, eticamente. Se o filme tem coisas que funcionam, defender isso com unhas e dentes. A crítica boa é aquela que gera reflexão no leitor. Se o cara já viu o filme e, por determinado motivo, não gostou, mas ao ler sua crítica percebe algo que não tinha sacado e decide rever o filme ou muda o ponto de vista, bingo! A crítica valeu a pena. O mesmo vale para quando o filme tem coisas que não funcionam. Vai muito além de dizer somente se uma obra artística é boa ou ruim. E a crítica, além do conhecimento de causa, leva muito da experiência de vida de cada um, a contextualização da história no mundo de hoje ou, para um filme antigo, por exemplo, contextualizá-lo na época em que foi lançado. O texto, o desenvolvimento do raciocínio, os argumentos, devem ser objetivos, claros. Mas coloque paixão ao digitar cada letra, cada palavra e a chance de sair com um texto envolvente é maior. Claro que o talento nessas horas é primordial para o resultado final do texto. Por esse ponto de vista, por que não escrever uma reportagem com paixão? Jornalistas apaixonados pela profissão são aqueles que conseguem os furos, as melhores matérias. A paixão, aqui, não deve tirar o foco do fato, mas tornar o texto mais prazeroso, envolvente, gostoso e profundo. Portal ? Como analisa a crítica de arte no Brasil? Azenha ? Atualmente há muitas e muitas pessoas que escrevem sobre arte, ainda mais após o advento da internet: são incontáveis os números de sites e blogs com opiniões sobre filmes, discos, livros etc.. Essa democratização dos meios é positiva no que se refere à oportunidade de mais pessoas encontrarem/criarem espaço para expor seus textos. Mas também há uma certa banalização. Para escrever sobre algo, é preciso estudar a área em questão. No caso do cinema, é necessário, antes de tudo, ver o maior número de filmes, ter alguma experiência em filmagem, produção ou, pelo menos, acompanhar a realização de um filme. Conhecer a teoria, a história do cinema, dos cineastas, atores etc.. E são poucos os que fazem isso. Por isso, os mais lidos, exceto casos raros (a exemplo dos sites Omelete e Cinema em Cena), ainda são aqueles críticos mais experientes, que iniciaram décadas atrás. O surgimento constante de gente escrevendo sobre arte também faz com que os mais antigos se atualizem, não se acomodem. E cabe ao público separar o joio do trigo. Em relação à crítica em si, há um bom tempo existe a discussão do papel da crítica de arte na sociedade, e no Brasil não é diferente. A velocidade cada vez maior das informações intensifica esse questionamento. Afinal, muitas pessoas, quando leem uma crítica, ainda só querem saber se vale ou não a pena ver o filme. Aí vão direto na nota ou no número de estrelas dados ao longa analisado, sem sequer passar pela crítica. Como evitar isso? Difícil, mas é preciso apostar em bons textos, na fidelização do leitor. Portal ? Também tem vontade de produzir cinema? Azenha ? Estudei roteiro, em São Paulo, para conhecer um pouco mais da concepção, e acompanhei várias filmagens. Em experiência com audiovisual, apenas os videocasts do CineZen e trabalhos na televisão, apresentando um quadro com as novidades da semana no cinema. Acredito que se alguém deseja ser crítico não deveria produzir, dirigir, escrever filmes. No Brasil talvez não se leve isso muito a sério. O Rubens, por exemplo, faz teatro. Uma situação hipotética: até que ponto uma crítica escrita por um diretor, sobre o filme de um colega, será realmente isenta? No meu caso, gosto de escrever, ver os filmes. Ainda não tive vontade de tentar fazer um. Há ideias, só, que provavelmente deixaria nas mãos de quem trabalha diretamente na realização cinematográfica. Portal dos Jornalistas ? Seu primeiro livro foi Poesia a Quatro mãos, escrito em parceria com sua mãe, certo? Qual é a diferença entre escrever poesia e crítica de arte? Azenha ? Minha experiência com poesia não é muito extensa. Foi meu único livro [de poesia. Além deste e de Meu namoro com o cinema, André também organizou Coletânea CINEZEN | Vol. 1 (Costelas Felinas), que reúne parte do material publicado ao longo de 2011 no site CineZen] e, no meu caso, foi uma forma de externar sentimentos, situações, que dificilmente conseguiria em um texto jornalístico. É arte, uma obra. A crítica, mesmo escrita com paixão, é uma colocação sobre uma obra de arte, um produto de entretenimento. É análise e uma visão que o leitor pode utilizar ou não para se identificar ou não com aquele filme. Pode lê-la tanto antes, como depois, se quiser buscar referências ou visões diferentes daquela que teve ao ver o filme. Ambas são prazerosas. Poesia, porém, para mim, é um desabafo, algo feito apenas para realização. A crítica é trabalho, demanda mais tempo e obrigação. Porém, podemos dizer que a poesia pode ter crítica e ? por que não? ? a crítica pode ser poética.   A sessão de autógrafos será durante o 10º Curta Santos, em 20/9, a partir das 19h, no café do Cine Roxy 5 (av. Ana Costa, 465 ? Santos). 

Jornal do Carro comemora 30 anos com edições especiais

O Jornal do Carro (JT) completa 30 anos de circulação neste mês e apresenta novidades ao leitor. Em 1º/8, além de editorial com a história do caderno, passou a incluir veículos 2012 na pesquisa de usados.

Na edição de 8/8, estreou uma seção sobre saúde e bem-estar a bordo e destacou um comparativo entre as seis picapes médias mais vendidas do País: Chevrolet S10, Ford Ranger, Mitsubishi L200, Nissan Frontier, Toyota Hilux e VW Amarok.

O editor Tião Oliveira adianta que a comemoração ainda deve trazer o resultado da eleição anual dos melhores carros do Brasil em 14 categorias e o Carro do JC, escolhido pela redação. O caderno circula às 4as.feiras.

Sindicato discute criação de Museu do Jornalismo no RJ

O Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro discutiu a criação do Museu do Jornalismo, nos moldes do Newseum de Washington, nos Estados Unidos. Na Biblioteca Nacional, durante o seminário Jornalismo e Memória, no dia 26/7, que reuniu museólogos, pesquisadores, professores e jornalistas, Magaly Cabral, diretora do Museu da República, lembrou que ?a preservação da memória da imprensa melhora o próprio jornalismo?. Sérgio Cabral, Ruy Castro e Maurício Azêdo foram alguns dos palestrantes, em mesa que contou com mediação de Marcelo Beraba. Esteve presente também Lucio Pimentel, gerente de Imprensa da Petrobras, empresa que patrocina o Centro de Cultura e Memória do Jornalismo criado pelo Sindicato. O Museu será um desdobramento do Centro e, no seminário, discutiu-se como criar uma instituição que seja sustentável. Sobre a conveniência de o Rio sediar essa iniciativa, disse Aziz Filho: ?Claro que qualquer cidade poderia fazer um Museu da Imprensa, mas no Rio temos facilidades para conseguir peças para o museu. Aqui funcionaram a TV Tupi, o Correio da Manhã, o Jornal do Brasil impresso, e temos a cidade mais fotografada do hemisfério sul?.

Luís Augusto lança Telejornalismo na Amazônia

Luís Augusto, editor-geral de Jornalismo da Rede Amazônica, afiliada da Rede Globo, está lançando Telejornalismo na Amazônia (Valer Editora), obra que traça um retrato histórico da imprensa na região, desde o telégrafo até as inovações trazidas pela internet. ?O trabalho é resultado de uma dissertação de mestrado feita entre os anos de 2008 e 2010 no curso de Comunicação da Universidade Federal do Amazonas. Na época, o trabalho era sobre a dificuldade logística da comunicação na Amazônia, mas aos poucos o foco do trabalho foi mudando para uma pesquisa sobre os correspondentes do interior da Rede Amazônica que geram conteúdo via internet”, afirma Augusto.

Blog reúne promessas de candidatos à Prefeitura de Joinville

As mais de 150 promessas feitas pelos cinco candidatos à Prefeitura de Joinville desde que começou a campanha eleitoral estão reunidas no blog Promessômetro Joinville, que entrou no site do jornal A Notícia na última semana. O conteúdo do blog será alimentado a partir de entrevistas, debates, planos de governo e, depois de 21/8, com o que for veiculado também em programas de rádio e tevê do horário eleitoral gratuito. A ferramenta será atualizada constantemente para permitir que o eleitor acompanhe as obras, projetos e políticas públicas que os candidatos estão propondo para a cidade e cobre sua execução pelo eleito.

Vaivém das redações!

São Paulo: O Jornal da Tarde deu prosseguimento à sua reestruturação, em que já cortou cerca de 50 pessoas da redação em pouco mais de um ano e meio. Saíram dois repórteres de Cidades, ambos ex-Diário de S.Paulo: Fabiano Nunes e Luíza Alcalde. Com passagens por Diário do Grande ABC e assessorias, a editora de Internet Juliana Gattone também deixou o jornal nesta 2ª.feira (6/8). Essas vagas não devem ser preenchidas e a produção e edição de conteúdo digital deve ser passada à própria redação do impresso.No Estadão, Débora Bergamasco deixou a coluna Direto da Fonte, de Sonia Racy, transferida que foi para a sucursal do jornal em Brasília, na editoria Nacional. Ela estava na coluna desde janeiro de 2010, onde em maio de 2009 teve rápida passagem cobrindo férias, após um ano e meio na equipe de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo. Depois, foi fazer um curso na Universidade de Nova York. Para o lugar chega à coluna Mirella D?Elia (mirella.delia@grupoestado.com.br e 11-3856-2537), que estava havia mais de dois anos como repórter e editora de Política na Veja Online. Antes, teve passagens por Correio Braziliense, G1 e CBN em Brasília e antes ainda foi de CBN RJ e Rádio Tupi, também no Rio.Ainda por lá, após quatro anos atuando como tradutor de Redação no Estadão, Augusto Calil está de mudança para a Califórnia. Ele embarca em 21/8 e permanecerá até julho de 2013. Estará disponível para frilas pelo gnicalilis@gmail.com ou skype: augusto.calil. Distrito Federal: Ivan Nunes passa a coordenar Política no Correio Braziliense Troca de cadeiras no Correio Braziliense. O sub Ivan Nunes é agora um dos coordenadores de Política do jornal. Ele assumiu o posto nesta 2ª.feira (6/8), no lugar de Paulo Silva Pinto, que se transferiu para Economia. Para a vaga de Ivan chegou Vinícius Dorea. Minas Gerais: Ana Arsênio, que atuou por longo tempo no Hoje em Dia, começou como repórter em O Tempo. Paraná: Roberta Canetti é a nova âncora do BandNews FM Curitiba, Edição da Manhã, ao lado de Emanuel Pierin. Em televisão, Roberta continua na RIC, onde produz o RIC Notícias para a Record local e é apresentadora da Record News. Jordana Martinez continua na BandNews, mas agora também é repórter da Rede Massa, afiliada do SBT no Paraná. Quem deixa a BandNews é Toni Casagrande, que também teve passagens pela afiliada curitibana da tevê e pela Rádio Clube Curitiba FM.Karin Sampaio, que era gerente de marketing da Band Curitiba, foi promovida a chefe de Redação em julho.   Pernambuco: O vaivém nas campanhas políticas Muitos profissionais estão deixando as redações para se dedicar às campanhas políticas. Entre eles, Carlos Eduardo Santos, que era editor de Cidades no Jornal do Commercio, agora está na campanha de Humberto Costa (PT), bem como o repórter Alexandre Morais, do mesmo jornal. Outra que também passou a integrar a equipe de comunicação do candidato petista é Joana Pires.Rivânia Queiroz está em João Pessoa, na equipe de comunicação do candidato Zé Maranhão (PMDB), trabalho coordenado pela agência recifense Makplan, do marqueteiro José Nivaldo.Fernanda Sales, da TV Jornal, em Caruaru, agora está em Juazeiro (BA), também em campanha política. Na cidade vizinha, Petrolina (PE), estão Mônica Carvalho e Thayza Contagem, que também eram da TV Jornal, e Rafael Guerra, ex-JC. E mais… João Carvalho deixou a Produção da TV Globo e na semana que vem começa como repórter de Cidades no Jornal do Commercio. Para a mesma editoria retorna na próxima 2ª.feira (13/8) Cláudia Vasconcelos, que volta ao Brasil após seis meses na Espanha.Flávio Barra agora integra o projeto Caravana da Copa na TV Jornal.Amanda Ferreira deixa a redação do Diário de Pernambuco, onde escrevia para o caderno Gastrô, e passa a integrar a equipe da agência Parlato. Ceará: Após 35 anos de jornalismo, Lêda Maria aposentou-se e deixou de escrever sua coluna social no Diário do Nordeste.Kamila Fernandes deixou o jornal O Povo e começou na TV União.Com a licença de João Ferreira, assume interinamente a presidência da Associação Cearense de Jornalistas do Interior o 1º vice Alfredo Costa.

Lançamento do EcoSport aquece debate sobre divulgação a sites

Uma reportagem do UOL Carros sobre o novo EcoSport veiculada em 3/8, um dia antes do lançamento oficial em Natal, motivou um debate entre profissionais de internet e a Comunicação da Ford sobre as condições de acesso à informação de lançamentos. Apesar de a matéria de Claudio Luis de Souza ter iniciado o caso, o alerta fazia menção a uma suposta distinção de tratamento se comparado ao reservado aos impressos. ?É uma reivindicação antiga, não só junto à Ford, mas a todas as fábricas?, explica Lucas Bessel, editor do R7 Carros. ?Houve uma reunião informal entre alguns dos portais e a Comunicação da Ford, após a apresentação do carro, para pedir condições igualitárias de cobertura dos lançamentos?, completou, reforçando que o diálogo foi tranquilo, sem desentendimentos. O próprio Cláudio já havia colocado um post no Blog da Redação, no qual questionava a primazia às revistas. A Ford diz que só realiza prévias sob embargo, mas que no futuro pretende ampliar esse sistema aos principais sites. ?No caso do EcoSport, não houve privilégio a ninguém?, afirma Célio Galvão, gerente de Imprensa da fábrica. ?Quanto mais sites puderem nos divulgar, melhor?. Segundo ele, Cláudio teve o mérito e a sorte de ligar e perguntar se poderia antecipar algumas informações justamente quando havia, de fato, algo para ser adiantado. Presença ? O EcoSport já vinha sendo ?pré-lançado? havia alguns meses. Mas o evento oficial na capital potiguar reuniu 140 jornalistas do Brasil (20 deles não-especializados), 50 profissionais da Argentina, dez do México e cinco do Chile. Receberam os jornalistas Steven Armstrong, presidente da Ford Brasil; e Matt O?Leary, diretor de Desenvolvimento de Produto da Ford na América do Sul.

Memórias da Redação – Mercadante, o William Holden da imprensa

Sandro Villar (sandro.villar@hotmail.com), correspondente do Estadão em Presidente Prudente, envia esta homenagem a Luiz Fernando Mercadante, falecido em 31/7. Mercadante, o William Holden da imprensa Depois de saber da morte do jornalista Luiz Fernando Mercadante, na apresentação de praxe feita por Eduardo Ribeiro e na nota interna deste Jornalistas&Cia, reagi falando baixinho:?Meu Deus!?. Não convivi diretamente com ele nem fiz parte de seu círculo de amizades. Apenas duas vezes conversei com Mercadante. Lembro-me que a primeira foi há mais de 20 anos, na TV Cultura, onde trabalhávamos. A segunda e última vez faz uns 15 anos. Foi na portaria do Estadão, onde eu tinha ido visitar amigos e, para ser sincero, tive vontade de pedir autógrafo a alguns deles. Nesse derradeiro encontro, eu estava acompanhado pela minha filha, Cíntia Carol, que dava os primeiros passos na carreira de atriz e modelo. Mercadante achou-a linda (já fui bom de fôrma). Ele quis arrumar emprego para ela na TAM, onde seria aeromoça ou comissária de bordo, como se diz hoje em dia e até hoje em noite. Pelo que deu a entender, Mercadante estava por cima da carne seca e até da carne molhada na TAM. Ele era o braço direito ? ou os dois braços ? do lendário comandante Rolim, a quem chamava de comandante Rolinha. Não posso, no entanto, assegurar que a brincadeira acontecia também na intimidade. Mas posso assegurar que Rolim ao contrário é Milor, como o próprio Millôr brincava. E quem manja um bocado desse negócio de falar de trás pra frente são os moradores de Sabino (SP). Eles falam sabinês, um dialeto que começou não se sabe como e virou tradição na cidade. Mas do que é que eu falava mesmo? Confesso que estou mais perdido do que os réus do Mensalão com o julgamento no Supremo. Já me lembrei. O ínclito cidadão aqui falava do caro e prezado Luiz Fernando Mercadante, que foi embora deste insensato mundo e vai fazer uma falta danada aos parentes, amigos e ao Jornalismo. No caso da citada companhia de aviação, Mercadante deixou claro que bastava procurar algum diretor que a minha filha seria contratada. E que falasse em nome dele para conseguir o emprego. Ela preferiu seguir a carreira de atriz e modelo. De qualquer forma, louvo publicamente o gesto dele, procurando ajudar pessoas fora de seu círculo de amigos. No meu caso, falei com ele sobre as minhas crônicas, que queria publicá-las e coisa e tal. ?Preciso tirar esse material da gaveta?, disse a ele. ?Procure o [Fernando] Mitre no Jornal da Tarde, fala em meu nome?, sugeriu. Outro gesto bacana dele. Procurei o Fernando Mitre, mas, àquela altura do campeonato da vida, ele estava deixando o JT para se dedicar integralmente ao Jornalismo da Band. Mitre quis saber como estava Mercadante. Respondi que aparentemente estava bem. Alto e com cara de galã de cinema, Mercadante lembrava fisicamente o ator americano William Holden e, para valorizar o produto nacional, diria que o ator era quase um sósia do jornalista que brilhou na profissão, principalmente nas revistas Realidade e Veja. Um dos melhores trabalhos de Mercadante foi a entrevista que ele fez com Nelson Rodrigues. Veja o enviou ao Rio de Janeiro para entrevistar o cronista e teatrólogo. Mercadante levou um gravador e, presumo, uma máquina de escrever portátil. Afinal, o entrevistado não era um qualquer e, salvo engano, entrevistador e entrevistado se encontraram em um bar. O jornalista ligou o gravador e Nelson começou o depoimento. Eles conversaram um tempão. Entrevista encerrada, Mercadante desligou o gravador. Nelson lhe fez um pedido. Ele queria ler o texto antes da publicação, explicando que não se tratava de censura ou controle. Era apenas para conferir se não tinha falado alguma besteira ou coisa parecida. O jornalista concordou e foi para o hotel. Ligou o gravador e cadê a gravação? Não tinha gravado coisa alguma, a máquina falhou. Mercadante telefonou para o editor e explicou o que tinha acontecido. O editor o tranquilizou: ?Você está com a entrevista na cabeça, lembra do que o Nelson falou e anota tudo no papel?. Foi o que ele fez. Antes de voltar para São Paulo, Mercadante, certamente preocupado, mostrou o texto a Nelson. Ele adorou: ?Essas maquininhas são maravilhosas, elas gravam tudo?, disse, concordando que tudo estava como ele havia falado na entrevista.

Os 75 anos de Matías Molina

Os 75 anos de Matías Molina Matías Molina, um dos mais respeitados jornalistas de Economia do País, com passagens pelo grupo de revistas técnicas da Abril e, depois, por muitos anos pela Gazeta Mercantil, onde foi editor-chefe, fez 75 anos no final de julho e para homenageá-lo seu filho caçula e também jornalista Maurício Martínez fez as vezes de editor e convidou diversos profissionais que com ele conviveram a serem coautores da obra Matías M. ? O ofício da informação, homenagem que só foi revelada a Matías em 29 de julho.

A seguir, Nora Gonzalez, uma das 28 autoras, dá detalhes sobre o livro; e a repórter Mariana Ribeiro fala com o aniversariante sobre a idade, o jornalismo e a homenagem.

Livro homenageia Matías Molina por seus 75 anos Por Nora Gonzalez (noragonzalez@fico.com) Matías Molina, o eterno e polêmico editor-chefe da Gazeta Mercantil, fez 75 anos no final de julho. Para homenageá-lo, seu filho caçula e também jornalista Maurício Martínez fez as vezes de editor e convidou no ano passado diversos profissionais que conviveram com Matías em algum momento de sua vida a escrever um capítulo cada um sobre como era o ?chêfe? ? no sotaque do próprio. Não havia mínimo nem máximo de caracteres, apenas um pedido de imparcialidade, que em raros momentos algum dos autores conseguiu cumprir.

No total, 28 pessoas participaram do projeto que culminou no livro Matías M. ? O ofício da informação, um perfil com vários autores apresentado ao homenageado no domingo 29 de julho, num lançamento informal e surpresa para ele numa pizzaria de São Paulo. Alguns profissionais declinaram do pedido ? segundo o editor, parte por falta da insistência dele, parte ainda por receio dos mordazes comentários que o texto poderia merecer do sempre crítico e detalhista Molina.

Lá estão histórias saborosas e, apesar da diversidade de autores, alguns pontos permeiam todas as narrativas: as dificuldades em entender o sotaque ibérico do sempre acelerado Molina, a insistência na precisão das informações, o detalhismo que tanto exasperava os cansados repórteres que já estavam trabalhando pra lá do Deus-me-livre, a generosidade pessoal e poucas vezes conhecida, além de frases que todos ouviram em algum momento, como ?pediu para o Centro de Informações as matérias sobre essa empresa antes de ir para a entrevista??, ou ?que livro você está lendo??, quando entrevistava um candidato, mesmo que ao cargo de trainée.

O livro não está à venda em livrarias, mas pode ser adquirido contatando diretamente Maurício (mauricio@ideakraft.com). Nele, os que trabalharam sob a batuta de Molina reconhecerão diversas histórias e passagens daquele que, embora tímido e avesso totalmente aos holofotes, é um dos mais cultuados jornalistas de duas gerações de profissionais.   A idade, o jornalismo, a homenagem Por Mariana Ribeiro O sotaque permanece mesmo após 58 anos de Brasil.

Nascido na Espanha, Matías Molina chegou ao País aos 17 anos, acompanhado da mãe, e decidiu ficar mesmo depois que ela foi embora: ?Criei raízes aqui?. Ao refletir sobre os recém-chegados 75 anos de idade e 50 de jornalismo, afirma convicto: ?Claro que a chegada da idade nos faz parar para olhar para trás. Mas a ideia é seguir sempre trabalhando?. Sobre as mudanças no jornalismo nos últimos 50 anos, ele destaca a perda do predomínio do jornal impresso para a televisão, especialmente pelo alcance desta: ?

O jornal continua contribuindo fundamentalmente para ditar a agenda, para levar uma informação mais aprofundada?. E prossegue: ?Todos os meios de comunicação também sofreram modificações com a internet (rádio, tevê, impresso). Ela tem o poder de alcançar um número maior de pessoas, mas a informação tende a ser mais superficial. A internet é um meio. Depende de como é utilizada. Se essas mudanças são boas ou ruins? São mudanças. Ponto?. Molina aponta cultura, curiosidade, vontade de aprender e princípios sólidos como características básicas para que um jornalista se destaque como bom profissional: ?E isso não mudou desde quando eu comecei, até agora. É a base?. Sobre o livro de memórias em sua homenagem que os amigos escreveram, afirmou: ?Foi uma grande surpresa. Fiquei muito emocionado mesmo?.

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