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terça-feira, dezembro 16, 2025

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G1 finca os pés em Roraima

Nesta 6ª.feira (22/3), às 12h, será inaugurado o novo escritório do G1 em Boa Vista, base de trabalho a ser ocupada por profissionais que estavam nas redações de veículos da região. Na tarde da última 2ª.feira (18/3), Ricardo Gonçalves, encarregado de montar a estrutura do G1, que terá a companhia do Globo Esporte, anunciou a conclusão do treinamento da equipe e disse que tudo está pronto para a inauguração. A redação vai funcionar no prédio que abriga a TV Roraima, emissora da Rede Amazônica, afiliada da Rede Globo, e o Amazon Sat, na av. João Pereira de Melo, no centro comercial da cidade. O portal terá Emily Oliveira (ex-Amazon Sat) como coordenadora; Bruno Peres (ex-TV Imperial) e Neidiana Oliveira (ex-FolhaBV Web), editores do G1; Bruno Villemon (ex-Rádio Equatorial) e Ribamar Rocha (ex-FolhaBV), editores do Globo Esporte; e mais os repórteres Camila Dallagnol (ex-TVE), Marcelo Marques (ex-Roraima Hoje), e Vanessa Lima, Tarsira Rodrigues e Rodrigo Letaif, todos ex-FolhaBV. A informação que correu nos bastidores é de que o portal ainda busca jovens jornalistas recém-formados para estágio e possíveis futuras contratações. A preocupação é a de que, com a situação política que vive a Venezuela, o fluxo de informações vindas da fronteira vai demandar muito trabalho da redação. Gérsika Nascimento, considerada a maior revelação do jornalismo local, também foi contatada pelo G1, mas declinou do convite, preferindo continuar na Secretaria Municipal de Comunicação Social da Prefeitura de Boa Vista. Cursando Direito na Faculdade Atual, em Boa Vista, ela é funcionária concursada e acaba de ser nomeada secretária-adjunta. Com a saída de Ionei Martins de Oliveira, vai assessorar a nova secretária, Karla Pinheiro, adjunta efetivada no comando da Comunicação do Município.

Rede Record anuncia saída de Ana Paula Padrão

A Rede Record divulgou dois comunicados-oficiais no final da tarde desta 4ª.feira (20/3), um anunciando a saída de Ana Paula Padrão da apresentação do Jornal da Record, e outro, a sua substituição por Adriana Araújo, que a partir da próxima 3ª.feira (26/3) passará a dividir a bancada do jornal com Celso Freitas. Há sete anos na emissora, Adriana foi correspondente em Nova York e Londres, participou das recentes coberturas jornalísticas e esportivas, e também foi apresentadora do Domingo Espetacular. Confira a íntegra do comunicado sobre a saída de Ana Paula: “A Rede Record informa que Ana Paula Padrão deixa a bancada do Jornal da Record nesta quarta feira, dia 20 de março. A apresentadora passou os últimos quatro anos no JR e também participou da cobertura dos principais eventos jornalísticos e esportivos e ainda produziu séries e reportagens especiais. A Record tem certeza que Ana Paula colaborou de forma efetiva para a consolidação das propostas inovadoras do departamento de Jornalismo.  Ana Paula Padrão pretende agora se dedicar às empresas que lidera e considera que é impossível a conciliação das atividades que desempenha com a rotina do telejornal. Desta forma, as duas partes, em comum acordo, decidiram não renovar o compromisso atual. A Record agradece a parceria com Ana Paula Padrão e deseja ainda mais sucesso em sua trajetória”.

Agência Pública: dois anos de jornalismo investigativo e independente

Dois anos se passaram desde que Natália Viana anunciou, enquanto recebia o Troféu Mulher Imprensa de 2011, a chegada ao mercado de uma agência de jornalismo investigativo independente e sem fins lucrativos. Nascia, então, a Pública, propositalmente no feminino, em alusão à sua parceria com Tatiana Merlino e Marina Amaral, com quem havia trabalhado na Caros Amigos. Dois anos, vários prêmios e alguns colaboradores depois, a agência segue investigando e incomodando muita gente. Inclusive quem não deveria incomodar. “Nós não queremos concorrer com grandes jornais, e sim trabalhar com eles”, conta Natália. Baseada numa bucólica vila – construída na década de 1940 por um empresário que mandou reproduzir a vila de sua infância, na Itália – na região central de São Paulo, a Pública está visceralmente ligada à Casa de Cultura Digital, coletivo de organizações e empresas que trabalham com o universo digital. Embora independentes, dividem, além do espaço, a ideia de usar a internet com maior liberdade e como ferramenta de mobilização social. São produtoras culturais, de vídeo, desenvolvedores de sites, grupos de ativismo e, no caso da Pública, jornalistas. O ambiente aprazível – com cozinha compartilhada, lounge de repouso e café sempre fresco – ameniza os assuntos trazidos à tona pela jovem Pública em suas reportagens. São investigações densas, que envolvem, essencialmente, burla aos direitos mais essenciais do ser humano. Natália e Marina receberam a equipe do Portal dos Jornalistas para um bate-papo, e contaram mais sobre o surgimento da agência, seus princípios, os desafios de fazer jornalismo investigativo e a graça da profissão: Portal dos Jornalistas – Como nasceu a agência Pública? Natália Viana – A história é a seguinte: desde o final do ano anterior [2010] nós já estávamos formatando o projeto e pensando em como ele seria, porque é um modelo muito novo no Brasil. Para marcar a data, resolvemos lançar no dia da entrega do Troféu Mulher Imprensa, e naquela semana mesmo nosso site entrou no ar com nossas primeiras reportagens, para mostrar a que viemos. Começamos por iniciativa própria, fazendo o que a gente acredita. Foram oito meses trabalhando por conta própria. Portal dos Jornalistas – E como a Pública se sustenta hoje? Natália – Logo no começo, havíamos conversado com a Ford Foundation, que já vinha desenvolvendo havia dez anos trabalhos com organizações que produzem jornalismo independente e investigativo. Faz parte da estratégia deles de fortalecer a democracia em diferentes países. Existem modelos semelhantes à Pública, que são centros de jornalismo investigativo independentes, sem fins lucrativos, em vários países. Nos últimos cinco anos, diversos começaram a surgir na América Latina, como Chile, Argentina, Peru, Colômbia, México, Nicarágua, Guatemala… Todos seguem mais ou menos o mesmo molde: sem fins lucrativos, baseados na internet, equipes enxutas, com jornalistas veteranos na coordenação e capacidade de fazer reportagens investigativas e profundas. A fundação, então, gostou do nosso projeto, disse que já estava na hora de acontecer algo parecido no Brasil e se tornou nossa financiadora. Logo depois conseguimos o financiamento de outra fundação que também trabalha nesse viés do jornalismo investigativo, a Open Society Foundations, do George Soros. Então, hoje temos esses dois financiamentos: o da Ford Foundation e o da Open Society Foundations, responsáveis por nossa operação básica, que é simples, não é um valor exorbitante. Além disso, fazemos projetos específicos que são apoiados por diferentes organizações. No final do ano passado, por exemplo, fizemos uma série bastante aprofundada sobre investimentos na Amazônia, em que mandamos equipe para ficar por 15 dias em três regiões diferentes – Tapajós, sul do Pará e rio Madeira – e fizemos reportagens extensas e três vídeos, apoiados especificamente pela Climate and Land Use Alliance (CLUA). Nesse projeto, trabalhamos em parceria com oito jornais impressos do Brasil inteiro, incluindo Jornal do Commercio (PE), O Povo (CE), Diário do Tocantins, Diário do Pará, A Crítica (AM) e a Tribuna da Bahia – jornais grandes, com reputação –, além de enviarmos o material para o Lúcio Flávio Pinto, que ficou de usar no seu Jornal Pessoal. Então temos o básico e produzimos outras coisas com outros apoios. Apesar de fundada há dois anos, a Pública tem financiamento há pouco mais de um ano. Desde o ano passado foi que começamos a trabalhar de maneira profissional, com equipe, dinheiro e produção mais fixa. Por isso, dizemos que a Pública ainda está caminhando. É uma organização muito nova, e demorou um tempo para as pessoas entenderem o que realmente somos. Acho que agora está um pouquinho mais claro, mas ainda há muitas questões sobre o que a Pública é. Somos um centro de jornalismo investigativo que produz de maneira absolutamente independente. Nem nossos financiadores nem qualquer grupo ou partido político nem qualquer organização têm o menor poder de influenciar nosso trabalho. Portal dos Jornalistas – Nem os financiadores exercem influência? Natália – No caso dos nossos financiadores, colocamos no contrato de financiamento que eles não têm acesso ao material que está sendo produzido nem o direito de influenciar. Eles vão ver o material depois de publicado, assim como qualquer pessoa do público. A Pública só faz sentido se for completamente independente. Um dos problemas do modelo comercial é que ele fica muito dependente de anúncio e, muitas vezes, o anunciante acaba tendo poder de dizer o que sai e o que não sai. Além disso, nossa produção, por ser independente e financiada como um serviço importante para o Brasil, é toda gratuita. Tudo o que está no nosso site é feito em creative commons, uma licença que permite que qualquer outro veículo nos republique. Hoje temos uma lista de 50 republicadores, entre eles Yahoo Brasil, Via Mundi, CartaCapital. Entre os jornais maiores, a Folha e o Estadão já nos republicaram. Também já fizemos parceria com o Agora e com a TV Record. Portal dos Jornalitas – E esses veículos não podem editar o conteúdo de vocês? Tudo é publicado na íntegra? Natália – Existe um acordo de republicação que diz que eles podem mudar o título, por exemplo, para se adequar ao formato do veículo. Mas o mais importante é que o conteúdo não pode ser severamente editado, e, principalmente, não podem mudar o contexto. Eles têm sido muito legais. É muito bacana ver o nosso material, que está sempre no site, publicado em veículos impressos. E a gente vai cada vez mais trabalhar assim: em parceria com veículos impressos. Portal dos Jornalistas – Vem alguém da equipe desses parceiros trabalhar em conjunto com vocês? Natália – Nós estamos abertos a trabalhar em conjunto. Nesse caso da Amazônia, não aconteceu. O que fizemos foi oferecer o produto. No final do ano passado, fizemos algo semelhante com as entrevistas do Julian Assange. Ele entrevistou 12 líderes mundiais e a Pública, que tem uma parceria histórica com o Wikileaks, traduziu a série e buscamos republicadores online que quisessem passar essa série. Foi aí que entraram Estadão, Tribuna de Minas… tudo dessa mesma forma. Queremos também desenvolver outro tipo de parceria, de custos compartidos com parceria editorial mesmo. Isso depende bastante dos veículos interessados no nosso trabalho virem buscar. Temos conversado com alguns veículos e estamos superabertos. O objetivo da Pública é fortalecer o jornalismo investigativo, que temos certeza ser importante para os grandes veículos também, mas que eles têm um pouco de dificuldade de manter porque é caro e exige mão-de-obra específica, além de muita paciência e determinação. Por exemplo, estamos com  um projeto para o qual mais de 30 mil documentos precisam ser analisados. Como os jornais cobrem a coisa do diário, é difícil para eles manterem isso, embora recentemente tenha mudado bastante no Brasil. Dentro da própria redação existem grupos de repórteres especiais, investigativos, que trabalham com a lei de acesso à informação. Está crescendo, mas pensamos que sempre vai haver espaço para uma organização como a nossa. Portal dos Jornalistas – Nesses dois anos de trabalho, sofreram algum tipo de ameaça ou represália por causa do que produzem? Natália – Já sofremos muitas críticas, o que é natural, inclusive porque as pessoas custam a entender o que é o nosso trabalho. No meio jornalístico, insistem em nos ver como concorrência, coisa que não somos. Na verdade, viemos aqui para incentivar o jornalismo e produzir de uma forma diferente do modelo de grande empresa jornalística, que tem vantagens e desvantagens. Quanto às ameaças, recebemos, sim, veladas. Alguns de nossos repórteres foram ameaçados. Quando isso acontece, destacamos na própria reportagem. Certa vez um entrevistado falou a uma de nossas repórteres que não queria vê-la acordar esticadinha no chão atravessando a rua… Ameaça nunca é daquele jeito, colocando um revólver na sua cara e dizendo que se você publicar, vai morrer. É uma coisa velada. Mas nada que nos obrigasse a tomar uma postura… Portal dos Jornalistas – Refletir, parar…. Natália – Não! Parar não! Mas tomar medidas de segurança. Parar não vamos. Isso é básico. Sabemos que temos o privilégio de fazer jornalismo exatamente com a independência que queremos. Muitos acham que é loucura, que estamos fazendo jornalismo de guerrilha… Mas o que temos são a coragem e a possibilidade de denunciar o que acontece com bastante liberdade. E não vamos parar. Já recebemos ameaças de processos, mas nenhum concretizado. E temos muito cuidado com o que publicamos, checamos documentos. Uma coisa que aprendemos com o Wikileaks foi a deixar disponível todo o material que serviu de fonte durante a reportagem. Um dos princípios do Wikileaks é que os veículos devem permitir acesso aos documentos para que o público decida se aquilo é verdade ou não. E isso serve para duas coisas: primeiro, para embasar nosso texto, para mostrar que nosso trabalho é sério; e, segundo, para que o público questione. E questionam! Isso eu acho muito legal! Por sermos baseados na internet, o público se sente muito à vontade, se sente íntimo e fala “ei, Pública, vocês erraram nisso aqui!“. Temos uma política de que o nosso repórter deve estar disponível para esse bate-papo depois. Portal dos Jornalistas – E sobre a equipe ser formada majoritariamente por mulheres, isso é proposital? Natália – Não foi de propósito. Quando decidimos criar a Pública, por acaso éramos três mulheres que estavam dispostas a encarar esse desafio. Então, pensamos no nome, que cogitamos Público, veio o Pública, no feminino. A equipe foi naturalmente se formando por mulheres, que chegavam e batiam na nossa porta dizendo que se identificavam com o projeto. As mulheres estão mais dispostas a apostar em coisas novas. Não estão buscando a estabilidade, ascensão. Estão querendo apostar nos seus sonhos. Mas nós não temos política sobre isso, não é uma discriminação. Portal dos Jornalistas – O que um repórter precisa ter para ser um bom repórter investigativo? Natália – Um bom repórter investigativo, para mim, é uma pessoa que é curiosa desde berço. A imagem que tenho de um bom repórter investigativo é a de um gato quando vê uma gaveta aberta: ele não consegue deixar de entrar ali. Ele não consegue! E é engraçado quando você vai aos congressos da Abraji e conhece jornalistas investigativos; é todo mundo igual. São pessoas obcecadas, que querem entender o que está acontecendo. Eu não concordo quando dizem que todo jornalismo é investigativo e que, se não for investigativo, não é jornalismo. Não concordo mesmo. Acho que o jornalismo de notícias é importantíssimo, o de celebridades também é importante… Acho horrível quando falam que só um tipo de jornalismo é válido. O jornalismo investigativo é um tipo específico. Outro dia estava conversando com o editor de um portal e disse que queria trabalhar em parceria conosco, porque não podia deixar um repórter dois dias numa pauta. Se alguém me der dois dias para uma pauta, acho que morro! Eu não consigo. Se alguém me der uma matéria para fazer hoje, não vou conseguir. Vai ficar péssima. E admiro muito quem consegue fazer isso. Eu não consigo. Faço outro tipo de trabalho. Por exemplo, a Marina uma vez passou seis meses entrevistando um cara do DOPS, e tudo o que ele falava ela queria checar, porque não sabia se ele estava mentindo ou não. Até o ponto de ela passar um fim de semana inteiro lendo todos os Diários Oficiais de São Paulo para descobrir se ele tinha sido empregado onde dizia. Esse é o jornalista investigativo. Curiosidade, método e obsessão são as palavras. Método é importante. Marina – Em primeiro lugar, é preciso ter uma meta. O jornalista precisa saber o que está procurando. Se juntar uma quantidade gigantesca de material, precisa ter a dimensão de que aquilo será publicado. Quando tiver o lide, precisa parar de pesquisar. Depois, pode até continuar uma outra vez. Isso de não termos uma pressão tão grande de prazo pode ser um problema para esse tipo de matéria. O repórter pode acabar se aprofundando demais, principalmente por conta do acesso a documentos online que temos hoje. Tem que ter essa noção de buscar o lide. Repórter não é pesquisador, faz notícia. Portal dos Jornalistas – Quanto tempo leva para produzir um reportagem como as da Pública? Natália – Varia muito. No momento, estamos fazendo reportagens que consideramos de médio prazo. Existe um tipo de reportagem, onde a gente quer chegar, que levam um ano para serem feitas, mas ainda não temos estrutura para isso. Na Pública, em geral, fazemos matérias de dois, três meses. Nunca menos de um mês. As exceções são as da Copa. Portal dos Jornalistas – Quais são os critérios para que uma pauta se torne reportagem da agência? Natália – O critério principal é que envolva Direitos Humanos e transparência. Também escrevemos sobre meio ambiente. Mas a ideologia da Pública é abordar direitos humanos e justiça social. Atualmente, temos três linhas que são foco de nossa estratégia, três temas que a gente acha que nos próximos anos serão cruciais para o fortalecimento da democracia no Brasil: tortura no passado e no presente, Copa do Mundo e Amazônia. Portal dos Jornalistas – Natália, por que escolheu o jornalismo como profissão? Natália – Costumo brincar que entrei no jornalismo pelos motivos errados: eu era muito curiosa e gostava de escrever. O primeiro emprego que arrumei foi em um portal de internet, em que eu escrevia sobre a vida cultural de São Paulo. Ficava num prédio na Berrini. Eu trabalhava dez horas por dia, recebendo releases e mentindo, dizendo que a peça tal era ótima sem nem ter visto. Fiquei nesse trabalho por um mês e todos os dias chorava no banheiro. Ligava para minha amiga dizendo “não é possível que seja isso!“. Eu estava indignada, porque, veja, se eu fui fazer jornalismo porque era curiosa e gostava de escrever, não estava nem conseguindo saciar minha curiosidade, nem podendo escrever. Depois conheci o Sérgio de Souza, da Caros Amigos, e pedi para aprender a fazer jornalismo com eles. Disse que largava tudo para ser estagiária lá. E assim fizemos. Uma vez você tendo aprendido a fazer jornalismo, não larga mais. Mesmo os jornalistas mais experientes, quando dizem que estão cansados e que vão parar, se cair um boa pauta no colo, vão fazer. Não conseguem não fazer. Uma vantagem da nossa geração e da geração mais nova é ter essa possibilidade de fazer independente,emte de estarem ou não em um veículo grande. Algumas coisas baratearam muito, a começar pelo equipamento técnico. Outra coisa é a possibilidade de divulgação, a comunicação com a maior parte do mundo. A Pública, por exemplo, tem 30 sites parceiros com quem temos diálogos diretos, com quem a gente consegue conversar sem gastar um tostão. Então, é próprio da nossa geração e das outras que virão que o jornalismo seja mais possível de fazer de maneira independente. Para mim, sempre foi uma opção de vida muito mais válida do que entrar numa empresa para fazer matérias com as quais não concordo, que pouco acrescentariam no meu dia a dia, até chegar o dia de ter a possibilidade de fazer alguma coisa. Eu nunca trabalhei numa grande redação. Portal dos Jornalistas – Marina, o que a motivou, já sendo profissional experiente, a investir na Pública? Marina – Eu trabalhei por dez anos na grande imprensa e por outros dez na imprensa alternativa. Fui diretora da Editora Casa Amarela, que publica a Caros Amigos, onde também fui editora-executiva e repórter. Ali era um terreno que eu conhecia tanto do ponto de vista empresarial, porque era uma das donas, como do lado jornalístico, viajando como repórter. O que a gente vê é que publicações em suporte papel têm uma grande dificuldade de permanecer independentes, porque o custo gráfico é muito grande. E na grande imprensa você tem pouca liberdade para trabalhar. A falta de recursos compromete a sua independência, porque se você está devendo, como pessoa física ou jurídica, torna-se mais vulnerável. Acho que uma coisa que se discute muito pouco é que o jornalista não tem liberdade de fato. A liberdade é dos patrões. Começa porque já se está fazendo um pauta pré-determinada. Precisa ser alguém de grande liberdade moral para sair com uma pauta e voltar com outra coisa. Depois, ainda tem a edição, que pode distorcer o texto… Eu fiquei pensando que o jornalismo continua sendo uma coisa importante como meio de comunicação social, como forma de contribuir em discussões da sociedade etc.. E como se vai contribuir para o jornalismo num quadro como esse, em que há concentração enorme de mídia, com pouquíssimos veículos que fazem jornalismo realmente – concorde-se ou não com opções ideológicas – e, por outro lado, se tem a imprensa alternativa que não sobrevive? Essa minha inquietação encontrou com a inquietação da Natália, que tinha experiências diferentes das minhas, e juntas chegamos a essa fórmula de construirmos um centro de jornalismo que se torna um exemplo de como se pode fazer na prática, em vez de ficar só na discussão. E é essa aposta que eu faço com a Pública. Portal dos Jornalistas – Há planos de o conteúdo da Pública não ficar só na internet? Natália – Sim. Temos planos de livros e documentários. Além de querermos desenvolver mais parcerias como a do projeto na Amazônia, com vários jornais, e sermos publicados em impresso. Nosso texto tem muito a pegada do impresso, somos jornalistas com base no impresso. Além do mais, pensamos no nosso site como uma prateleira de reportagens, em que os veículos podem pegar o conteúdo e publicar em seus sites, para daí, sim, atrair leitores. A Pública não é exatamente um veículo, é uma agência que distribui o seu conteúdo. O leitor é leitor dos veículos. É uma parceria muito próxima, que faz parte do DNA da Pública.

ABI vai dividida para eleições em abril

As eleições para a Associação Brasileira de Imprensa, programadas para 26 de abril, estão mexendo com um significativo grupo de profissionais. De um lado, o atual presidente Maurício Azêdo, que assumiu a ABI em 2004, busca uma nova reeleição, com a parte do grupo que o apoia; de outro, um grupo de diretores e conselheiros, liderados por Domingos Meirelles e Carlos Chagas, quer derrotá-lo nas urnas para pôr fim ao que consideram uma administração caótica e desastrada, tanto financeira quanto administrativamente. As acusações são da maior gravidade: insolvente, a instituição estaria com sua sede – o histórico prédio localizado na esquina das ruas Araújo Porto Alegre e México, no Centro do Rio – sofrendo 27 ações de penhora, mais de uma por andar; e há anos a Associação estaria sendo administrada de fato, mas não de direito, por uma pessoa estranha aos seus quadros eletivos e que nem jornalista é, Maria Ilka Azêdo, mulher do próprio presidente, com poderes informais para demitir, contratar, pagar, receber extratos bancários e outras ações do dia a dia da instituição. Azêdo disse a Jornalistas&Cia que não falaria sobre eleições. Mas garantiu que a chapa que montou para concorrer à reeleição já estava devidamente registrada – como, aliás, pode-se conferir no site da instituição. O nome é Chapa Prudente de Morais, o mesmo adotado nas eleições de 2004. Além de Azêdo, conta na executiva com Tarcísio Holanda (vice-presidente), Ilma Martins da Silva, Fichel Davit Chargel, Sérgio Caldieri, Henrique Miranda Sá Neto e Alcyr Cavalcanti. Outros nomes que a integram são Ancelmo Gois, Aziz Ahmed, Chico Caruso, Miro Teixeira, Nilson Lage e Villas-Bôas Corrêa. A chapa de oposição, denominada Chapa Vladimir Herzog – Uma ABI para todos, não conseguiu efetivar o registro nesta 2ª.feira (18/3), apesar do comparecimento de Milton Coelho da Graça e Paulo Jerônimo, o Pajê, à instituição com essa finalidade. O presidente da Comissão Eleitoral Continentino Porto, secundado por Azêdo e sua mulher Maria Ilka, após conferir a situação dos candidatos da oposição, informou que há vários deles em situação irregular, seja por inadimplência, ausência de ficha financeira ou mesmo por cancelamento das matrículas e que desse modo a chapa não poderia ser registrada. Concedeu 48 horas para a chapa regularizar as candidaturas, sem o que não poderá concorrer. Milton afirmou que o grupo entraria na Justiça contra Azêdo e o presidente da Comissão Eleitoral. O objetivo, segundo apurou este J&Cia, seria adiar as eleições, para que os associados da ABI possam tomar conhecimento do que está acontecendo com a entidade e definir os próximos passos. Ao lado de Domingos Meirelles e Carlos Chagas estão, entre outros, Alberto Dines, Audálio Dantas, Flávio Tavares, Jesus Chediak, Josetti Marques, Juca Kfouri, Paulo Caruso, Ziraldo e Zuenir Ventura. Uma terceira chapa, Herbert Moses, liderada pelo atual diretor administrativo Orpheu Santos Salles, também não obteve sucesso na solicitação de que a ABI entregasse a relação de sócios em dia com as obrigações estatutárias e a dos sócios que se encontram inadimplentes. A petição foi indeferida pelo presidente da Comissão, sob o fundamento de que a relação solicitada só pode ser entregue após o registro da chapa. A crise e a penhora do histórico prédio Nesses quase dez anos de comando de Maurício Azêdo na ABI não foram poucos os conflitos e dissenções na própria diretoria, com diversas renúncias de diretores e conselheiros que se agastaram com os métodos do presidente de conduzir a entidade. Em 2007, numa das reuniões de diretoria da ABI, de tão exaltado e contrariado com situações da instituição o diretor Arthur Cantalice enfartou e veio a óbito. Além desse episódio, outro de grande repercussão foi a renúncia, em 2008, de todos os integrantes da representação em São Paulo, em solidariedade a Audálio Dantas, que entregou os dois cargos que então mantinha na entidade, de vice-presidente da ABI Nacional e presidente da Representação São Paulo, denunciando um contínuo boicote e interferências no trabalho que vinha sendo feito na capital paulista, além da ausência de democracia e de transparência nos procedimentos na sede da Associação, no Rio. A atual crise tem como pano de fundo, de um lado, a grave situação financeira da entidade, que hoje sofre 27 processos de penhora de seu prédio, localizado no Centro do Rio, na esquina das ruas Araújo Porto Alegre e México; e de outro, a atuação informal, mas decisiva, de Maria Ilka Azêdo, mulher de Maurício, como administradora da ABI sem poderes constituídos para isso. Matéria que Carlos Newton publicou em 13/3 na Tribuna da Imprensa relata que “os problemas financeiros (da ABI) vêm desde a gestão de Barbosa Lima Sobrinho. Acreditava-se que a ABI pudesse se recuperar, ao passar a ser conduzida por Mauricio Azêdo. Mas isso não aconteceu. Azedo está com problemas de saúde, e a Associação passou a ser gerida irregularmente pela esposa dele, que não pertence à Diretoria nem a nenhum dos Conselhos. E a situação acabou se complicando”. O grupo de profissionais que está agora formalmente na oposição fez a J&Cia outra grave acusação: “Além de se imiscuir em todos os setores da Casa, com a anuência do marido, Maria Ilka criou um sistema clandestino de informação dentro da entidade. Os funcionários foram orientados a seguir os passos de todos os diretores, a fim de mantê-la permanentemente informada sobre o que faziam no prédio. Vários funcionários que se recusaram a participar do ‘SNI’ particular montado pelo casal foram demitidos, sem indenização, e obrigados a reclamar seus direitos na Justiça do Trabalho”. É fato que há nos dois grupos nomes de grande relevância no jornalismo. E todos eles estão avalizando os respectivos projetos e pessoas, colocando as respectivas reputações em cena. Certamente terão de se certificar e cobrar de ambos os candidatos lisura, transparência e postura ética, e fazer o mesmo em relação aos eleitores. Parece certo que o clima continuará quente para os lados da ABI nas próximas semanas. A conferir!

ABCR abre inscrições para seu Prêmio de Jornalismo

Estão abertas as inscrições para o 7º Prêmio ABCR de Jornalismo, que reconhece os melhores trabalhos jornalísticos sobre a participação da iniciativa privada na operação e administração da infraestrutura rodoviária. Nesta edição serão distribuídos R$ 60 mil, sendo R$ 10 mil para cada vencedor nas categorias Jornalismo Impresso, Telejornalismo, Radiojornalismo e Internet, e R$ 20 mil para o vencedor do Grande Prêmio ABCR. A inscrição dos trabalhos foi bastante simplificada, podendo, na maioria dos casos, ser feita exclusivamente pela internet. Podem concorrer trabalhos publicados entre 2/8/2011 e 31/5/2013, prazo final para a inscrição. Mais informações no www.abcr.com.br, [email protected] ou 21-3208-3833.

O crime da bola

O Globoesporte.com publicou nestas 3ª e 4ª.feiras (19 e 20/3) reportagem especial em que reconstitui, em duas partes, o caso de Valério Luiz, jornalista esportivo de Rádio Jornal 820 e PUC TV, de Goiânia, assassinado em 5/7/2012 a mando, segundo a polícia, de Maurício Borges Sampaio, até dias antes vice-presidente do Atlético-GO. Informa o portal sobre o caso: “Passados mais de oito meses, indiciamento da Polícia Civil e denúncia do Ministério Público colocam a bola como elemento da morte. Segundo o inquérito policial, Valério Luiz foi assassinado por causa do futebol, em crime encomendado por um dirigente de futebol, em função de críticas feitas a um clube de futebol, o Atlético-GO. Maldade do destino: era justamente o time do coração dele. (…) A história é única: pela primeira vez, o Brasil teve um cronista esportivo executado, de acordo com a polícia, por causa daquilo que falava sobre um esporte, sobre um jogo de bola”. As reportagens podem ser conferidas em http://glo.bo/YQGR2t e http://glo.bo/ZZYDQ0.

Vargas Llosa abre Fronteiras do Pensamento em São Paulo

O jornalista e escritor peruano Mario Vargas Llosa abre no próximo dia 17/4 na cidade de São Paulo a série de encontros de 2013 do Fronteiras do Pensamento (www.fronteirasdopensamento.com.br), projeto cultural múltiplo que promove debates sobre a identidade do século XXI, apresentados por pensadores, cientistas e líderes de diversas áreas de pesquisa e pensamento, como Perry Anderson, Daniel Dennet, Michael Shermer e Christopher Hitchens. Criado em Porto Alegre há sete anos pela Telos Empreendimentos Culturais, na capital gaúcha a palestra inaugura do projetol está marcada para 6/5, tendo como convidada a escritora britânica Karen Armstrong. As conferências geram conteúdo para diferentes formatos, como filmes, publicações e para o canal de vídeos Fronteiras.com (patrocinado pela Braskem) que pretende democratizar o acesso ao conhecimento e revelar um acervo inédito de ideias expressas no palco do Fronteiras nesses seus sete anos de existência. Em entrevista ao Portal dos Jornalistas, o idealizador do projeto Fernando Schüler conta como surgiu a iniciativa, suas expectativas, dificuldades enfrentadas no desenvolvimento do projeto, quais critérios são utilizados na escolha dos palestrantes, entre outros assuntos. Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com ênfase em Filosofia Política, Schüler é professor universitário, articulista, consultor de empresas e organizações civis nas áreas de cultura, ciências políticas, gestão e terceiro setor, além de exercer a função de diretor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, no Rio de Janeiro. Portal dos Jornalistas – Como nasceu o projeto? Quem o idealizou? Quais as expectativas para os próximos anos? Fernando Schüler – O projeto nasceu em Porto Alegre, a partir dae uma iniciativa minha, combinada com a visão de empreendedorismo cultural do dr. Luiz Fernando Cirne Lima, na época presidente da Copesul. Porto Alegre é uma cidade com densidade acadêmica e cultural bastante interessante. É difícil imaginar uma cidade de porte médio em que debates sobre filosofia reúnam públicos de mil pessoas, ou até mais, e Porto Alegre tem esta característica. A ida do FP para São Paulo foi quase um processo natural. O mercado, as instituições e a mídia cultural de impacto nacional estão na capital paulista. O projeto atende a uma demanda pela compreensão das grandes tendências do mundo contemporâneo e, ao mesmo tempo, preserva a sua autonomia, tem critérios próprios de qualidade para a escolha de cada convidado, dos quais não abre mão.  Portal – Qual era o principal objetivo e o que queriam alcançar? Fernando – O Fronteiras não se orienta por um fim pragmático de gerar novas ideias, ou sugerir soluções para este ou aquele problema. Acreditamos que ideias inspiram as pessoas, e por isso podem transformar o mundo. Em Porto Alegre, mais de 15 mil jovens já participaram diretamente do Fronteiras Educação. E, no total, o projeto já realizou mais de 130 debates e conferências internacionais. É difícil você não ser impactado quando escuta Peter Singer [N.R.: filósofo e professor australiano] falar de seu livro A life you can save, ou ver Karen Armstrong [N.R.: escritora, também australiana, especialista em religião] apresentar sua Charter for Compassion. É impossível não pensar de modo diferente sobre a educação e mesmo sobre o futuro do Brasil quando se escuta o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis. Cada pessoa reage de um modo. Assim, o primeiro elemento é estético: se passamos a valorizar a ideia de refletir sobre a vida, colocamos em marcha um processo de aprendizagem e mudança pessoal. De minha parte, se pudesse escolher algum objetivo para o País, em dez ou 20 anos, no qual o Fronteiras poderia ajudar de alguma maneira, eu diria que é a eliminação da pobreza absoluta no Brasil e o fortalecimento de uma cultura de direitos humanos. Temos convidado líderes capazes de inspirar novas ideias nesta direção, como Cameron Sinclair, e vamos continuar a fazê-lo.  Portal – Desde o princípio, o que mudou no projeto? Fernando – Nos primeiros anos havia um número bem maior de conferencistas (cerca de 30). Aos poucos, fomos encontrando o formato ideal. Optamos por um número menor de conferencistas (de oito a dez por ano), com uma palestra por mês. Portal – Imaginavam que o projeto teria a proporção e o alcance de hoje? Fernando – Sim. Embora não haja uma grande oferta de eventos com pensadores internacionais no Brasil, São Paulo é a capital cultural da América e nos pareceu lógico que fazendo esta equação funcionar o resultado seria este que estamos vivendo atualmente. Portal – Hoje o projeto já foi estendido para outras cidades. Em que momento e por que decidiram ampliar o Fronteiras? Há planos de inclusão de outras cidades? Fernando – O FP nasceu há sete anos em Porto Alegre. Há três veio para São Paulo. Também temos uma versão reduzida (não em formato de temporada anual), que já foi realizada em Salvador e Florianópolis, e este ano deverá se repetir nestas duas capitais. Outros convites estão sendo avaliados. Portal – Quais são os critérios para a escolha dos palestrantes? Fernando – O Fronteiras segue um conjunto de critérios bastante específicos, e cada convite é resultado de, no mínimo, um ou dois anos de avaliações e discussões internas. O ponto central é o foco em um debate sobre a contemporaneidade. Nós até já tivemos historiadores que estudam o período moderno, como Robert Darton e Carlo Ginzburg, mas eles trataram dos dilemas do nosso tempo. Outro aspecto relevante para a seleção é o pluralismo. Este ano teremos Mario Vargas Llosa em São Paulo, mas teremos Perry Anderson em Porto Alegre. Já tivemos Daniel Dennet, Michael Shermer e Christopher Hitchens, e este ano virá também Karen Armstrong, com posições opostas sobre a religiosidade. Há uma ampla divergência, mas todos são relevantes.  Portal – Que tipo de retorno viram no decorrer desses sete anos?  Fernando – Desde o início, em Porto Alegre, o projeto foi muito bem aceito pela população da cidade. Também tivemos, desde o começo, bons patrocinadores, que acreditaram e apoiaram a ideia do ciclo de palestras com pensadores internacionais. Quando chegou a São Paulo, há três anos, já era um projeto consolidado, o que só fez aumentar o interesse de novos parceiros e patrocinadores.  Portal – Quais as principais dificuldades enfrentadas no desenvolvimento do projeto? Fernando – A primeira e maior dificuldade de qualquer projeto, em seu início, é convencer pessoas muito ocupadas e importantes em suas áreas de atuação a virem para um país distante para proferir palestras. Hoje já criamos uma rede de parceiros internacionais (o próprio boca a boca dos autores que já estiveram conosco) que facilita um pouco os convites. A agenda dos palestrantes e a concorrência das agendas internacionais são os grandes desafios com que lidamos.

Estadão promove primeiro Curso Estado de Jornalismo Esportivo

O Grupo Estado promove, em parceria com o Itaú, a primeira edição do Curso de Jornalismo Esportivo para estudantes de graduação. O Grupo – que fomenta o já tradicional Curso de Focas e o de Jornalismo Econômico para profissionais recém-graduados e estudantes – escolherá 24 alunos do último ano de Jornalismo que estudem em um dos seis Estados que abrigarão as cidades-sedes da Copa das Confederações de Futebol, em junho e julho próximos. O programa, intensivo e gratuito, ocorrerá de 14 a 21/5 com palestras, entrevistas coletivas e atividades na redação do Estadão, em São Paulo. Os selecionados de fora de São Paulo receberão passagens aéreas até a capital paulista, além de alimentação na sede do Grupo Estado.    Os mais bem avaliados integrarão a Seleção Universitária Estadão, responsável pela cobertura colaborativa da Copa das Confederações para o portal do Estadão. A remuneração será de acordo com valores pagos pelo Grupo Estado a universitários. Para participar, o aluno deve inscrever-se a partir deste sábado (23/3) até 21/4 pelo www.estadao.com.br/focas. Em seguida, fará provas online de conhecimentos esportivos, português e inglês, e escreverá um texto de 1,5 mil caracteres sobre uma partida de futebol a que tenha assistido recentemente. A empresa informa que a seleção de estudantes é um programa isolado e não gera qualquer vínculo empregatício.

Época SP e Catraca Livre firmam parceria de conteúdo

A Época SP e o site Catraca Livre, de Gilberto Dimenstein, anunciaram nesta 3ª.feira (19/3) parceria para compartilhamento de pautas e notícias em seções especiais disponibilizadas em suas homepages. Na página da Época será criada uma seção chamada Programação Época São Paulo Catraca Livre, que replica o conteúdo do site parceiro, e em contrapartida, o Catraca Livre divulgará teasers de notícias publicadas no site da publicação da Editora Globo em sua homepage e nas redes sociais. “Esperamos não só aumentar a nossa audiência, mas também ter o benefício da associação da marca Época a um site de grande prestígio e com grande visibilidade na cidade”, explica Celso Masson, diretor de redação de Época SP.

Rádio Estadão estreia Reclame no Rádio

Na Rádio Estadão, estreou recentemente o Reclame no Rádio, programa que – aos moldes do que é apresentado no canal a cabo Multishow – aborda mercado publicitário, marketing e comunicação. João Faria comanda a atração, que vai ao ar semanalmente aos sábados, das 18h às 19h, com reapresentação aos domingos, no mesmo horário. Também estão na equipe Beth Furtado, com o quadro Inspiração, e Vinicius Alvares, com Pop!Up. O programa tem ainda os colunistas Abel Reis, Carlos Ferreirinha, Fernanda Romano, João Ciaco, Marcelo Tripoli, Marcello Queiroz, Mentor Muniz Neto, Sergio Campanelli, que falarão sobre as diversas nuances do universo criativo, com informações, críticas, dicas e orientações. Além da participação no programa de sábado, os profissionais farão entradas na programação às 2as, 4as e 6as.feiras. Outra novidade da rádio foi a fixação do Adega Musical aos sábados, das 21h às 22h, reapresentando no mesmo horário aos domingos, com ancoragem do enólogo Manoel Beato. Para completar a nova programação do fim de semana, o Panelinha do Rádio, de Rita Lobo – que estreou em 2/3 –, traz receitas e sugestões sobre preparo de alimentos, utensílios e drinques a partir do meio-dia de domingo. Todos os programas também podem ser ouvidos pelo www.radio.estadao.com.br.

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